19/08
Boa tarde ouvintes, boa tarde padre Celso. um imenso prazer e honra estar
participando do programa Verdade do Tempo, fico muito feliz em poder repartir
meu conhecimento com o pblico que nos ouve e nos assiste!
1) Como se d o luto?
Deste modo, o luto pode ser vivenciado por meio de perdas que
perpassam pela dimenso fsica e psquica, como os elos significativos com
aspectos pessoais, profissionais, sociais e familiares do indivduo. O que
eu quero dizer que o luto, no somente com a perda de um ente querido, o
luto se d atravs da perda do objeto amado, como a perda de uma trabalho,
uma separao, at mesmo o simples ato de crescer, como no caso de uma
criana que se torna adolescente, vem com uma dolorosa abdicao do corpo
infantil e suas significaes, igualmente, o declnio das funes orgnicas
advindo com o envelhecimento.
No texto, Luto e Melancolia, Freud (1915) destaca o luto como uma reao
perda, no necessariamente de um ente querido, mas tambm, algo que tome
as mesmas propores, portanto um fenmeno mental natural e constante
durante o desenvolvimento humano. Para o autor, no luto, nada existe de
inconsciente a respeito da perda, ou seja, o enlutado sabe exatamente o que
perdeu. Alm disso, o luto um processo natural instalado para a elaborao
da perda, que pode ser superado aps algum tempo. O luto um processo lento
e doloroso, que tem como caractersticas uma tristeza profunda, afastamento de
toda e qualquer atividade que no esteja ligada a pensamentos sobre o objeto
perdido, a perda de interesse no mundo externo e a incapacidade de substituio
com a adoo de um novo objeto de amor (FREUD, 1915)
1. NEGAO: Seria uma defesa psquica que faz com que o indivduo acaba negando
o problema, tenta encontrar algum jeito de no entrar em contato com a
realidade seja da morte de um ente querido ou da perda de emprego.
comum a pessoa tambm no querer falar sobre o assunto.