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Templo do Conhecimento - Onde o Antigo Imaginário Humano Tem Seu Refúgio

Branwen, A Filha de Llyr


Categoria : Lendas do Mabinogion Galês
Publicado por Luiz_Fernando em 22/12/2006

Traduzido e adaptado por Luiz Fernando Isique a partir da tradução para o inglês de Lady Charlotte
Guest
BRANWEN, A FILHA DE LLYR, AQUI ESTÁ A SEGUNDA PARTE DO MABINOGI

Bendigeid Vran, o filho de Llyr, foi coroado rei dessa ilha, e foi exaltado pela coroa de Londres. E
uma noite ele estava em Harlech no Ardudwy, em sua corte, e sentou sobre a rocha de Harlech,
olhando para o mar. E com ele estava seu irmão Manawyddan filho de Llyr, e seus irmãos por parte
de mãe, Nissyen e Evnissyen, a vários nobres igualmente, e estava no assento para se ver um rei.
Seus dois irmão por parte de mãe eram filhos de Eurosswydd, por sua mãe , Penardun, filha de Beli,
filho de Manogan. E um desses jovens era bom e de natureza gentil, e iria fazer a paz entre seus
parentes , e fazer sua família ser amiga quando sua fúria estivesse no auge; e esse era Nissyen;
mas o outro causaria a discórdia entre seus dois irmãos quando eles estivessem em grande paz.
E enquanto eles sentavam dessa maneira, eles contemplaram trinta navios do sul da Irlanda,
vindo em sua direção, e eles vinham num movimento rápido, o vento em suas costas, e se
aproximaram velozmente. "Vejo navios a distância", disse o rei. "vindo velozes na direção de nossa
terra. Mande os homens da corte de equiparem, e vão conhecer suas intenções." Então os homens
se equiparam e foram em sua direção. E quando viram os navios próximos, certo eles ficaram de
que nunca haviam visto navios melhor equipados. Belas bandeiras de cetim estavam em sua frente.
E contemplaram um navio se mover mais depressa que os outros, e viram um escudo levantado no
lado do navio, e a ponta do escudo estava para cima, em sinal de paz. E eles saudaram o rei, que
agora podia ouvi-los do lugar em que estava, sobre as rochas acima de suas cabeças. "Que o Céu
lhes traga prosperidade", ele disse, "e bem vindos sejam. A quem estes navios pertencem, e quem é
o chefe entre vocês ? " "Senhor," ele disse, "Matholwch, rei da Irlanda, está aqui, e estes navios a
ele pertencem." "E por que razão ele vem? " perguntou o rei, "e ele virá a terra ?" "Ele vem com uma
demanda a ti, senhor," eles disseram, "e ele não virá em terra até ter seu obséquio." "E o que seria
este?" indagou o rei. "Ele deseja se aliar ao senhor" eles disseram, "e ele vem pedir Branwen a filha
de Llyr, para que se parecer bem ao senhor, a Ilha da Força, seja confederada aliada à Irlanda, e
ambas se tornem mais poderosas." E esta resposta foi trazida a Matholwch. "Estou de acordo," ele
disse. Então ele desembarcou, e foi recebido com alegria; e grande foi o tropel no palácio naquela
noite, entre os convidados e os da corte; e no dia seguinte eles se consultaram, e resolveram
conceder Branwen a Matholwch. Agora ela era uma das damas-chefes dessa ilha, e era a mais
encantadora donzela do mundo. Fixaram Aberffraw como o lugar onde ela se tornaria sua noiva.
Rumara então, e em direção a Aberffraw os anfitriões foram; Matholwch e seus anfitriões em seus
navios; Bendigeid Vran e seus anfitriões por terra, até chegarem a Abeffraw.
Em Abberffraw começaram um banquete e sentaram-se. E sentaram-se o Rei da Ilha da Força e
Manawyddan o filho de LLyr, em um lado, e Matholwch no outro, e Branwen filha de Llyr ao seu
lado. E eles não estavam dentro duma casa, mas sob tendas. Nenhuma casa jamais poderia conter
Bendigeid Vran, devido ao seu tamanho. E eles começaram o banquete e beberam e discursaram. E
quando ficou mais agradável a eles dormir que beber, foram descansar, e naquela noite Branwen
tornou-se noiva de Mathowlch. No dia seguinte eles levantaram, e toda a corte, e os oficiais
começaram a equipar e levar os cavalos e os criados, e os levaram tão longe quanto o mar. E um

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dia, Evnissyen o homem briguento ao qual se fala acima, veio por acaso no lugar onde os cavalos
de Matholwch estavam, e perguntou a quem eles pertenciam. "Estes são cavalos de Matholwch rei
da Irlanda, que está casado com Branwen, tua irmã, cavalos dele estes são." "E deste modo ele fez
com uma donzela como ela, e além disso minha irmã, tomando-a sem meu consentimento ? Eles
não poderiam oferecer maior insulto a mim que este," ele disse. E após isso ele correu sob os
cavalos e cortou seus lábios no dente, e suas orelhas perto de suas cabeças, e seus rabos perto de
seus traseiros, e quando ele podia apertar suas pálpebras, ele as cortava até o osso, assim
desfigurou os cavalos e os devolveu inúteis. Foram trazidas tais novidades a Matholwch, dizendo
que os cavalos haviam sido desfigurados, e machucados tanto, que nenhum jamais poderia ser de
utilidade outra vez. "Em verdade, senhor" disse um, "foi um insulto a ti, e tal foi o propósito." "Em
verdade, é de estranheza a mim, que se eles desejam me insultar, terem me dado uma donzela de
tão alto escalão e tão amada entre seus parentes, como fizeram." "Senhor," disse outro, "Tu vês que
dessa maneira é, e que não há nada para ti exceto ir para teus navios." E após isso rumo a seus
navios ele foi.
Notícias vieram a Bendigeid Vran que Matholwch estava partindo da corte sem pedir permissão
para tal, e mensageiros foram mandados a ele para perguntar a razão de tal. E os mensageiros que
foram, eram Iddic o filho de Anarawd, e Heveydd Hir, E estes o alcançaram e perguntaram o que ele
planejava fazer, e por tal razão ele foi enfrente. "Em verdade," ele disse, "se eu soubesse não teria
vindo a este lado. Fui inteiramente insultado, ninguém jamais teve pior tratamento que cá tive eu.
Mas uma coisa me surpreende sobre tudo." "O que é?" eles indagaram. "Que Branwen a filha de
Llyr, uma das damas-chefes dessa ilha, e filha filha do Rei da Ilha da Força, foi dada a mim como
noiva, e que após isso fui insultado; e eu estranho que o insulto não foi feito a mim antes de terem
me entregado uma dama tão exaltada como ela." "Verdadeiramente, senhor, não foi de vontade de
ninguém da corte," eles disseram "nem de ninguém do conselho. Que tu recebestes este insulto
como tu hás recebido, a desonra é maior a Bendigeid Vran que a ti." "Realmente," ele disse, "Penso
que sim. Todavia ele não pode revogar o insulto." Estes homens retornaram com tal resposta ao
lugar que Bendigeid Vran se encontrava, e o contaram a resposta que Matholwch os havia dado.
"Realmente," ele disse, "não há maneiras de impedirmos que ele vá embora com animosidade a
nós, mas isso não aceitaremos." "Bem, senhor," eles disseram, "mande atrás dele outra
mensagem." "Farei tal," ele disse. "Levante, Manawyddan filho de Llyr, e Heveyd Hirrm Unic Glew
Ysgwyd, a vão atrás dele, e digam-lhe que ele terá um sadio cavalo por cada um que lhe foi
machucado. E além disso, como compensação pelo insulto, ele terá um cajado de prata, tão grande
e alto como ele, e uma armadura de ouro com a largura de sua face. E mostre-o quem fez isto a ele,
e que foi feito contra minha vontade; mas que quem fez isso é meu irmão, por parte de mãe, e que
por tal razão seria duro para mim colocá-lo à morte. E deixe-o vir encontrar-me," ele disse, "e
faremos paz da maneira que ele desejar." A embaixada foi atrás de Matholwch e lhe disse todo o
depoimento de maneira amistosa, e ele ouviu. "Homens", disse ele, "Tomarei conselho." Então ao
conselho ele foi. E no conselho e consideraram que se eles recusassem isto, eles provavelmente
teriam mais vergonha do que ao obter a compensação. Eles resolveram então aceitar tal, e
retornaram à corte em paz. Então os pavilhões e as tendas foram montadas em ordem ao feitio dum
salão; eles foram se encontrar, e como sentaram no início do banquete, lá eles se sentaram.
Matholwch e Bendigeid Vran começaram a discutir; e pareceu a Bendigeid Vran, enquanto
conversavam, que Matholwch não parecia tão alegre como ele esteve antes. E ele pensou que o
líder poderia estar triste, devido à pequena recompensa que ele havia oferecido, frente ao erro que
lhe haviam cometido. "Oh, homem," disse Bendigeid Vran, "Tu não discutes alegre esta noite, como
antes fazia. E se isso se deve ao pequeno tamanho da recompensa, tu deves adicionar o que for
que tu escolheste, e amanha pagarei a ti os cavalos." "Senhor," ele disse, "Que o céu o
recompense." "E eu irei aumentar a indenização," disse Bendigeid Vran, "pois irei dar a ti um
caldeirão cuja propriedade é que se um homem teu for assassinado hoje, e for jogado dentro dele,

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amanha ele estará tão bem, quanto já esteve em sua melhor forma, exceto que ele não ganhará
devolta sua retórica." E após isso ele lhe deu grandes agradecimentos, e muito feliz ele ficou por tal
motivo.
E na manhã seguinte eles pagaram os cavalos a Matholwch, os últimos cavalos treinados
restantes. E então eles foram a outro lugar, onde ele lhe pagou com potros até que tudo havia sido
pago, e tal lugar foi chamado Talebolion. E numa segunda noite eles sentaram juntos. "Meu senhor,
" disse Matholwch, "de onde vieste o caldeirão que tu me hás presenteado? " "Eu o ganhei dum
homem que esteve em tua terra," ele disse, "e eu não o daria exceto à uma pessoa de lá." "quem
era ele ?" Matholwch perguntou. "Llassar Llaesgyvnewid; ele veio aqui da Irlanda com Kymideu
Kymeivoll, sua esposa, que escapou da Casa de Ferro na Irlanda, quando se tornou quente
vermelho ao seu redor, e fugiram para cá. E é de minha estranheza que tu não conheces nada
sobre o fato." "Algo eu sei," ele disse. "e o que eu sei irei lhe contar. Um dia estava eu caçando na
Irlanda, quando cheguei à uma colina na cabeça dum lago, que é chamado Lago do Caldeirão. E eu
contemplei um enorme homem de cabelos amarelos vindo do lago com um caldeirão em suas
costas. Ele era um homem de vasto tamanho, e aspecto horrível, e uma mulher o seguia. E se o
homem era alto, duas vezes alta como ele era a mulher, eles vieram ao meu encontro e me
saudaram. "Realmente", perguntei, "para onde estão viajando ?" "Contemple isto," ele disse à mim,
"é a razão para que viajamos. No fim dum mês e uma quinzena esta mulher terá um filho; e a
criança que nascerá no fim do mês e uma quinzena será um guerreiro inteiramente armado" Então
os levei comigo e os mantive. E eles ficaram comigo por um ano. E aquele ano os tive comigo sem
má vontade. Mas desde então houve um murmúrio, por eles estarem comigo. Pois, no começo do
quarto mês eles começaram a se tornar odiados e ilegais nas terras; cometendo ultrajes e
incomodando os nobres e damas; então meu povo se levantou e implorou que os deixassem, e eles
me ofereceram escolher entre eles e meus domínios. E eu consultei o conselho de meu país para
saber o que deveria ser feito em relação à eles ; pois de sua própria liberdade eles não iriam, nem
poderiam ser eles compelidos contra suas vontades, através de luta. E [as pessoas do país] estando
nesse dilema, fizeram um cômodo de ferro. E quando o cômodo ficou pronto, lá veio todos ferreiros
da Irlanda, e todos que possuíam tenazes e martelos. E colocaram carvões empilhados no topo do
cômodo. E eles tinham o homem, e a mulher, e as crianças, servidos de bastante carne e bebidas;
mas quando percebeu-se que eles estavam bêbados; começaram a colocar fogo nos carvões do
cômodo, e eles assopraram com foles embaixo, até que a casa ficasse vermelha e quente ao seu
redor. Então ouve um conselho realizado no centro do piso do cômodo. E o homem queimado até
que as placas de ferro ficassem brancas com o calor; e então, por razão do grande calor, o homem
se chocou contra as placas com seus ombros e as derrubou, e sua mulher o seguiu; mas exceto ele
e sua esposa, ninguém mais escapou dali. E então eu suponho, senhor," disse Matholwch a
Bendiged Vran , "que ele veio então até o senhor." "Sem dúvida ele veio até aqui," ele disse, "e me
deu o caldeirão." "E de que forma o senhor os recebeu ?" "Eu os dispersei através de toda parte dos
meus domínios, e eles se tornaram numerosos, e prosperam em qualquer lugar, e eles fortificam os
lugares onde estão com homens e armas, dos melhores que já foram vistos."
Aquela noite eles continuaram a discutir o quanto puderam, e tiveram menestréis e farra, e
quando era mais agradável a eles dormir que sentar mais tempo, foram descansar. E assim o
banquete continuou com alegria, e quando terminou, Matholwch viajou em direção à Irlanda, e
Branwen com ele, e eles se foram de Aber Menei com treze navios, e chegaram à Irlanda. E na
Irlanda houve grande alegria com sua chegada. E não apenas um grande homem ou nobre visitou
Branwen a quem ela não deu nem uma fivela, ou anel, ou jóia real para guardar, como era
honorável de se ver repartir. E nessas coisas, ela passou aquele ano em grande reconhecimento, e
passou seu tempo agradavelmente apreciando honra e amizade. E enquanto isso aconteceu que ela
ficou grávida, e no devido tempo um filho nascia, e o nome que lhe deram foi Gwern o filho de
Matholwch , e eles puseram o garoto para ser cuidado, num lugar onde estavam os melhores

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homens da Irlanda. E no segundo ano, um tumulto cresceu na Irlanda, devido ao insulto que
Matholwch recebeu em Cambria e o pagamento feito por seus cavalos. E seus irmão de criação,
que estavam perto dele, o culparam abertamente por este problema. E ele não teria paz devido ao
tumulto até se vingarem dele pela desgraça. E a vingança que tomaram, foi afastar Branwen do
mesmo cômodo que ele, e fazer ela cozinhar para a corte; e fizeram o açougueiro , após ter cortado
toda a carne do dia, ir dar um golpe em sua orelha, e assim fizeram a ela a punição. "Muito bem,
senhor," dissera seus homens a Matholwch, "proíba agora os navios, as balsas e os barcos de
pesca, de irem à Cambria, e os que vierem de Cambria à este lado, prendam-nos para que tal coisa
não seja conhecida lá." E assim ele fez; e foi assim por não menos que três anos.
Branwen criou um estorninho na cobertura da amassadeira, e lhe ensinou a falar, e contou ao
pássaro que tipo de homem seu irmão era. E ela escreveu uma carta sobre suas angústias, e como
ela havia sido tratada, e ela prendeu a carta na base da asa do pássaro, e o mandou à Bretanha. E
o pássaro veia à essa terra, e um dia encontrou Bendigeid Vran em Caer Seiont em Arvon,
conferenciando lá, e ele pousou em seus ombros e agitou suas penas, para que a carta fosse vista,
e eles viram que o pássaro havia sido criado de maneira doméstica. Então Bendigeid Vran tomou a
carta e a olhou. E quando a leu molestou-se excessivamente com as notícias das angústias de
Branwen. E imediatamente ele começou a mandar cartas para conclamar a ilha unida. E sete pontos
e quatro países vieram a ele, e ele os contou da aflição que sua irmã passava. Então eles tomaram
conselho. E no conselho decidiram ir à Irlanda, e deixar sete homens como príncipes aqui, e
Caradawc o filho de Bran, como seu chefe e seus sete cavaleiros. Em Edeyrnion sobraram estes
homens. E por essa razão foram os sete cavaleiros postos na cidade. Agora os nomes dos sete
eram, Caradawc o filho de Bran, Heveydd Hirr, Unic Glew Ysgwyd, Iddic o filho de Anarawc
Gwalltgrwn, Fodor o filho de Ervyll, Gwlch Minascwrn, Llassar o filho de Llaesar Llaesgygwyd e
Pendaram Dyved como jovem escudeiro. E estes permaneceram como sete ministros para tomar
comando da ilha; e Caradawc o filho de Bran era o chefe entre eles.
Bendigeid Vran, como anfitrião de quem falamos, navegou rumo à Irlanda, e não era longe através
do mar, e chegou em águas rasas. Eram dois rios; o Lli e o Archan eram chamados; e as nações
cobriram o mar. Então ele procedeu com as provisões que tinha em suas costas, e se aproximou da
costa da Irlanda. Agora os guardadores de porcos de Matholwch estavam no mar, e vieram a
Matholwch. "Senhor", eles disseram. "saudações a ti." "Céus o protejam," têm vocês alguma
notícia?" "Senhor," eles disseram, "temos admiráveis notícias, uma madeira vimos no mar, num
lugar onde nunca havíamos visto uma árvore." "Isso é realmente admirável," ele disse; "algo mais
avistaram?" "Nós vimos, senhor," eles disseram, "uma vasta montanha ao lado da madeira, que se
movia, e havia um alto cimo no topo da montanha, e um lago em cada lado do cimo. E a madeira, a
montanha, e todos essas coisas se moviam." "Muito bem," ele disse, "não existe ninguém que saiba
qualquer coisa sobre isso, exceto Branwen." Mensageiros foram até Branwen. "Senhora", eles
disseram que achas tu que isso seja ? "Os homens da Ilha da Força, que vieram até aqui ao ouvir o
mal trato de minhas aflições." "O que é a floresta vista no mar ? " eles perguntaram. "As jardas e os
mastros do navio," ela respondeu. "Ai de nós!" eles disseram, "e o que é a montanha vista no lado
do navios ? " "Bendigeid Vran, meu irmão," ela replicou, "vindo à água rasa; não há navio que possa
o conter nele." "O que é o alto cimo com o lago nos lados daquilo ? "Olhando em direção desta ilha
ele está irado, e seus dois olhos, em cada lado do nariz, são dois lagos ao lado do cimo." Os
guerreiros e o chefe da Irlanda foram reunidos com pressa, e tomaram conselho. "Senhor," disseram
os nobres a Matholwch, "Não há outro conselho que não seja recuar até Linon (um rio que fica na
Irlanda), e deixar o rio entre tu e ele, e quebrar a ponte que cruza o rio, pois há uma magnetita no
fundo do rio que nenhum navio ou barco pode passar por cima. Então eles recuaram ao outro lado
do rio, e destruíram a ponte. Bendigeid Vran veio à terra, e a frota com ele no banco do rio.
"Senhor," dissera, seus maiorais, "sabes tu a natureza deste rio, que nada pode atravessá-lo, e que
há nenhuma ponte ? "O que," eles disseram , "é teu conselho sobre uma ponte ?" "Não há nenhum,"

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ele disse, "exceto que ele que for o chefe, seja a ponte. Eu serei," disse ele. E então tal dito foi
proferido, e é ainda usado como provérbio. E quando ele jazia sobre o rio, barreiras foram colocadas
sobre ele, e o anfitrião passou por meio disso. E quando se levantou, contemplou os mensageiros
de Matholwch vindo a ele, e o saudaram, e lhe deram boas vindas em nome de Matholwch, seu
parente, e mostraram como por sua boa vontade ele havia merecido o bem. "Pois Matholwch deu o
reino da Irlanda a Gwern seu filho, teu sobrinho e filho de tua irmã. E isto ele coloca frente a ti, pela
compensação do errado, e a despeito do que fez a Branwen. E Matholwch será mantido aonde quer
que tu desejares, ou aqui ou na Ilha da Força. " disse então Bendigeid Vran: "Não devo eu ter o
reino ? Então por acaso eu tomarei conselho sobre tua mensagem, pois a partir de agora até então
nenhuma outra resposta terás de mim." "Muito bem," eles disseram, "a melhor mensagem que
recebamos, vamos conduzir a ele, e tu esperes a mensagem dele." "Esperarei," ele respondeu, "e
vocês retornem rápido." Os mensageiros foram em frente e vieram a Matholwch. ‘Senhor," eles
disseram," prepare uma melhor mensagem a Bendigeid Vran. Ele não ouviria a nenhuma
mensagem que levássemos a ele." "Meus amigos," disse Matholwch, "qual é teu conselho ?"
"Senhor," eles disseram, "não há nenhum conselho além deste sozinho. Ele nunca foi conhecido em
estar dentro duma casa, faça então uma casa que conterá ele e os homens da Ilha da Força em um
lado, e tu e e teu anfitrião no outro; e dê teu reino à vontade dele, e lhe faça homenagem. Então por
razão de honra tu faças ele fazer a casa, considerando que ele nunca teve uma casa, ele fará paz
contigo." Então os mensageiros voltaram a Bendigeid Vran, portando a mensagem. Ele tomou
conselho, e no conselho resolveu-se aceitar tal proposta, e isso tudo foi feito sob conselho de
Branwen, para que o país não fosse destruído. E tal paz foi feita, e a casa foi construída vasta e
forte. Mas os irlandeses planejaram astucioso mecanismo, e o plano era colocar prateleiras em cada
lado dos cem pilares da casa, e colocar uma bolsa de couro em cada prateleira, e um homem
armado e todas elas.
Então Evnissyen veio até a tropa da Ilha da Força, e olhou a casa com ferozes e selvagens
olhares, espreitou os sacos de couro que estavam em volta dos pilares. "O que são estes sacos?"
perguntou ele a um irlandês. "Comida, boa alma," ele disse. E ele sentiu tal até que veio a cabeça
do homem, e a apertou até sentir seus dedos se encontrarem no cérebro através do osso. E ele
deixou aquele e pôs a mão em outro, e perguntou o que havia lá dentro. "Comida," disse o irlandês.
E tal ele fez com todos eles, até que não tivesse deixado nenhum vivo, de todos os duzentos
homens, exceto um; e quando ele chegou perto, perguntou o que havia lá dentro. "Comida, boa
alma, " disse o irlandês. E ele tateou tal até sentir a cabeça, e apertou aquela cabeça como havia
feito com as outras. E, embora descobrindo que a cabeça desse estava protegida ele não o soltou
até tê-lo matado. E então ele cantou a Englyn: "Há nesses sacos um diferente tipo de comida, o
combatente pronto, quando o ataque é feito por seus companheiros guerreiros, preparados para
batalha." Após isso chegaram os bandos à casa. Os homens da Ilha da Irlanda entraram na casa
por um dos lados, e os homens da Ilha da Força por outro. E logo que se sentaram houve concórdia
entre eles; e a soberania foi conferida ao garoto. Quando a paz foi concluída, Bendigeid Vran
chamou o garoto a si, e de Bendigeid Vran o garoto foi a Manawyddan, e ele foi amado por todos
que o contemplaram. E de Manawyddan o garoto foi chamado por Nissyen o filho de Eurosswydd, e
o garoto foi até ele afetuoso. "Por que razão," disse Evnissyen "não vem a mim meu sobrinho, filho
de minha irmã ? Mesmo ele não sendo o rei da Irlanda, ainda assim espontaneamente acariciaria o
garoto." "Alegremente deixe-o ir a ti," disse Bendigeid Vran, e o garoto foi a ele com alegria, "Por
minha confissão ao Céu" disse Evnissyen em seu coração, "impensado pelo morador da casa é a
matança que nesse instante irei cometer." Então ele levantou o garoto pelos pés, e antes que
qualquer um da casa pudesse controlá-lo, ele jogou impetuoso o garoto no fogo ardente. E quando
Branwen viu seu filho queimando no fogo, esforçou-se a pular no fogo também, do lugar em que
sentava entre seus dois irmãos. Mas Bendigeid Vran a segurou com uma mão, e o escudo na outra.
Então todos correram para a casa, nunca lá houve tão grande tumulto por um bando em uma casa

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como houve por eles, enquanto todos homens se armavam. Então disse Morddwydtlyllyon, "As
pessoas enfadonhas das vacas de Morddwydtlyon!" E enquanto todos eles procuravam suas armas,
Bendigeid Vran amparou Branwen entre seus ombros e seu escudo. Então os irlandeses acenderam
um fogo sob o caldeirão da renovação, e jogaram os corpos mortos no caldeirão até este ficar cheio,
e no dia seguinte vieram homens lutadores tão bons quanto antes, exceto que eles não podiam
falar. Então Evnissyen não viu os corpos dos homens da Ilha da Força ressuscitados, e disse em
seu coração, "Ai de mim! Angústia eu sou, por dever ser a causa a ter trazido os homens da Ilha da
Força em tamanho apuro. O mal ocorrerá se não trouxer libertação a partir de então." E ele se
lançou em meio aos corpos mortos dos Irlandeses, e dois homens descalços vieram a ele, e o
levaram para ser um dos irlandeses, o arremessaram no caldeirão. E torceu-se dentro do caldeirão,
até rachá-lo em quatro partes, e estourar seus próprios olhos.
Em conseqüência de tal ato, os homens da Ilha da Força obteram tanto sucesso quanto tinham;
mas eles não foram vitoriosos, pois apenas sete homens deles escaparam, e Bendigeid Vran foi
ferido no pé por um dardo envenenado. Agora os sete homens que escaparam eram Pryderi,
Manawyddan, Gluneu Eil Taran, Taliesin, Ynawc, Grudyen o filho de Muryel, e Heilyn o filho de
Gwynn Hen. E Bendigeid Vran mandou eles cortarem sua cabeça. "Levem vocês minha cabeça," ele
disse, "e carreguem-na até a Colina Branca, em Londres, e enterrem-na lá, com a face virada rumo
a França. E por longo tempo estarão vocês na estrada. Em Harlech estarão banqueteando sete
anos, os pássaros de Rhiannon cantando a vocês nesse tempo. E por todo este tempo a cabeça
será para vós, companhia tão agradável quanto quando estava no meu corpo. E em Gwales no
Penvro vocês serão contados quatro anos, e devem vocês permanecer lá, e a cabeça estará com
vós incorruptível. Até abrirem a porta que olha rumo a Aber Henvelen, e rumo a Cornwall. E após
terem aperto tal porta, lá não deverão mais permanecer, vão rumo à Londres para enterrar a
cabeça, e sigam em frente." Então eles cortaram a cabeça, e estes sete foram em frente então. E
Branwen era a oitava entre eles, e eles chegaram a terra de Aber Alaw, em Talebolyon, e sentaram
para descansar. E Branwen olhou rumo à Irlanda e rumo à Ilha da Força, para ver se podia
avistá-las; e quando foram lá contemplar encontraram uma multidão de homens e mulheres. "Tens
vós alguma novidade?" perguntou Manawyddan. "Não temos nenhuma," eles disseram, "exceto que
Caswallawn o filho de de Beli, conquistou a Ilha da Froça, e foi coroado rei de em Londres." "O quê
aconteceu," eles perguntaram, "a Caradawc o filho de Bran, e os sete homens que foram deixados
com ele nesta ilha?" "Caswallan veio até eles, e escravizou seis dos homens, e o coração de
Caradawc se partiu de tristeza daí; pois ele podia ver a espada que matou os homens, mas não
sabia quem a portava. Caswallawn colocou sobre si o Véu da Ilusão para que ninguém pudesse
vê-lo matar os homens, mas sua espada apenas podia ser vista. E não o agradou matar Caradawc,
porque ele era seu sobrinho, o filho de seu primo. E agora ele era o terceiro cujo coração se partiu
por tristeza. Pendaran Dyved, que havia permanecido como uma jovem página entre esses homens,
escapou para a floresta," eles disseram.
Então eles foram a Harlech, e lá pararm para descansar, e providenciaram carne e bebida, e
sentaram-se para comer e beber. E então vieram três pássaros, e começaram a cantar para eles
uma certa melodia, e todas as canções que eles já tinham ouvido pareceram desagradáveis
comparadas à essa, e os pássaros pareciam a eles estarem a uma grande distância, sobre o o mar,
e ainda assim eles pareciam distintos como se estivessem perto, e nessa refeição eles continuaram
por sete anos. E perto do sétimo ano eles foram rumo a a Gwales em Penvro. E lá eles acharam um
ponto justo e digno de realeza com vista para o mar; e um espaçoso saguão existia naquele lugar. E
eles foram ao saguão, e duas de suas portas estavam abertas, mas a terceira estava fechada,
aquela que olhava rumo a Cornwall. "Veja além," disse Manawyddan, "é aporta que não devemos
abrir." E naquele noite eles banquetearam e ficaram alegres. E todos eles haviam visto comida posta
em sua frente, e todos eles haviam ouvido sobre tal, mas não lembraram; nem disso, nem de
qualquer mágoa que tiveram até então. E lá eles permaneceram por quatro anos inconscientes de já

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terem alguma vez passado um tempo tão alegre e jovial. E eles não estavam mais cansados como
estavam ao chegarem , e nenhum deles sabia quanto tempo haviam ficado lá. E não era mais
enfadonho ter a cabeça ali do que quando Bendigeid Vran estava propriamente com eles. E devido
a estes quatro anos, foi chamado o divertimento da nobre cabeça. O divertimento de Branwen e
Matholwch foi no tempo que foram à Irlanda, Um dia disse Heilyn o filho de Gwynn, "O mal aconteça
a mim, se eu não abrir a porta para saber se é verdade o que é dito sobre tal." Então ele abriu a
porta e olhou rumo a Cornwall e Aber Henvelen. E quando eles olharam, eles tomaram
conhecimento de todos os males que eles já haviam suportado, e de todos os companheiros e
amigos que haviam perdido, e de toda a penúria que havia caído sobre eles, como se tudo tivesse
acontecido naquele mesmo lugar; e especialmente do destino de seu senhor, E por sua perturbação
eles não puderam descansar, mas viajaram em frente com a cabeça rumo à Londres. E eles
enterraram a cabeça na Colina Branca, e quando ela estava enterrada, este foi o terceiro agradável
segredo; e foi o terceiro mal-destinado descobrimento quando foi desenterrada, visto que nenhuma
invasão vinda do mar veio à esta ilha enquanto a cabeça estava em segredo. E dessa forma é a
estória relatada por aqueles que viajaram vindo da Irlanda. Na Irlanda ninguém foi deixado vivo,
exceto cinco mulheres grávidas numa caverna no ermo da Irlanda; e dessas cinco mulheres
nasceram na mesma noite cinco filhos, a quem elas cuidaram até se tornarem jovens crescidos. E
eles pensaram em esposas e eles ao mesmo tempo desejaram possuí-las, e cada um tomou como
esposa a mãe de seus companheiros, e eles governaram o país e o povoaram. E estes cinco a
dividiram entre si, e por razão de tal partição há as cinco divisões da Irlanda ainda em termos. E eles
examinaram as terras onde as batalhas haviam ocorrido, e eles acharam ouro e prata até se
tornarem ricos.
E assim termina esta porção do Mabinogi, sob o golpe dado à Branwen, que foi o terceiro golpe
infeliz desta ilha; a respeito do divertimento de Bran, quando os anfitriões dos sete países, e dez
foram à Irlanda para vingar o golpe dado à Branwen; e a respeito dos sete anos de banquete em
Harlech, e os pássaros cantores de Rhiannon, a e da jornada da cabeça pelo espaço de quatro
anos.

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