1
ESCOPO
1. CRESCIMENTO DE TRINCA SOB CARREGAMENTOS CÍCLICOS DE
AMPLITUDE CONSTANTE
Curva da/dN vs DK
Leis do crescimento de trinca por fadiga
Outros fatores
2. APLICAÇÕES.
Bibliografia:
Norma ASTM 647 – 06
Norma ASTM 399 – 00
Fracture Mechanics – Fundamentals and Aplications, T. L. Anderson, 1994
Fracture Mechanics – R.J.H. Wanhill et al. 2ª Ed. 2004.
Fatigue and Durability of Structural Materials. S.S. Mason e GR Halford, 2006
Introdução à Mecânica da Integridade Estrutural, V. Pastoukhove H. J.C.
Voorwald, 1995
Structural Life Assessment Methods, A. F. Liu, 1999.
Fundamentals of Metals Fatigue Analysis – J.A. Bannantine et. al., 1990
Metal Fatigue in Engineering, R.I. Stephens et. Al. (Rev. 2000)
Mechanical behavior of Materials. N. E. Dowling, 1993.
2
CRESCIMENTO DE TRINCA SOB CARREGAMENTOS CÍCLICOS DE
AMPLITUDE CONSTANTE
a
ac
ad = ? (END, IND)
ac = ? (MFEL)
Limite de detecção pela IND
Np Np = ? (a x N)
ad
a0
Número de ciclos, N
3
Taxa de Crescimento de Trinca Vs. Tensão
a c 2
Comprimento de trinca, a
max 2
a c 3 max 3
da da
dN2 da
dN3
dN1
a0
N f 3
N f 2
N f 1
Conclusão:
a=D/2
m D 2a
min
R K min
Kmin
K max
5
Tempo
SIMILARIDADE EM FADIGA
P1max, P1min
Kmax DK
Kmin
da/dN
Fator de intensidade Kmin e Kmax
de tensão, K
da/dN = f(DK, R)
P2max, P2min 6
Trinca crítica
ac
Comprimento de trinca, a
DK i = D a i Yi
ai
da
dN
Trinca Inicial
a0 No de Ciclos para
falhar
0 No de Ciclos (N)
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CURVA DE CRESCIMENTO DE TRINCA POR
FADIGA
Log(da/dN), mm/ciclo
Al : 3 – 7 MPa m1/2
Aço : 6 – 17 MPa m1/2 8
LEIS DOS CRESCIMENTO DE TRINCAS POR
FADIGA
dN
onde C e m são constantes do material e determinados
experimentalmente, para metais: 2 < m < 7.
Limitações:
Vantagens:
Os valores previstos concordam bem com os dados
experimentais.
Simples de ser usada e incorporada a programa de
cálculo da vida em propagação em serviço.
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C
Material m
da/dN (m/cycle) da/dN (in/cycle)
DK in MPam DK in ksiin
Ferritic-Pearlitic Steels 6.910-12 3.610-10 3.0
10
Um grande número de pesquisadores (mais do que 50)
desenvolveram expressões, que pudessem modelar parte ou
toda a curva log da/dN x log DK.
Regiões II e III
Curva Completa
da ( DK - DK 0 )
C DK m
Forman modificada
dN (1 - R)K IC - DK
m
da DK - DK 0
C Priddle (1976)
dN K C Kmax
da DK
C DK - DK 0 1 McEvily, (1988)
2
dN K C - Kmax
11
Estimativa da Vida – Amplitudes Constantes
Para muitas configurações a função Y pode variar excessivamente entre os
valores iniciais e finais da trinca, ou ainda a expressão de da/dN pode ser
mais complexa. Nestes casos, precisamos integrar numericamente.
N af
da
N = dN =
0 ai
f ( DK , R )
dN 1 1 a dN
N f da
da da dN f DK , R if
ai da
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Esta equação sugere o uso de uma solução gráfica da correlação dN/da x a. A
vida Nif é simplesmente a área sob a curva.
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Solução Aproximada
da da
= f( D K, R) dN =
dN f DK, R
Integrando entre o tamanho inicial e final utilizando-se eq. PARIS teremos:
N af
da
N = dN = Complexidade de f(DK, R)
0 a0
f ( DK , R ) Y = f(a/W): Ex. Y=1,0 (placa infinita)
af
da
af
a -m/2 da 1
af
CD CD da
- m/2
N= a
m/2 C D m/2
m m m
a0 a a0 a0
2a
N=
1
a 1-(m/2)
a 1i-(m/2)
m f
CD 1
m m/2
af = ac 2
14
Integração da Lei de Paris - Exemplo
N
0,375 0 ,125
0,125 0 ,125
6,6 10 9 30 1,125 1 1,125
2 , 25
N 26.418 ciclos 15
Integração da Lei de Paris - Exemplo
0,7162 0 ,125
0,125 0 ,125
6,6 10 9
30 2 , 25
0,125
N 40.361 ciclos 16
Integração da Lei de Paris
Exemplo: Melhoria da Vida
Do exemplo anterior nós temos N = 40.361 ciclos
para D = 30 ksi, a0 = 0,125 pol,KIC = 60 ksi pol
a) Decrescendo a0: tente a0 = 0,05 pol
N = 65.345 ciclos 62%
Exemplo:
K = Y a ,
D K = Y D a
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A forma mais prática de proceder é escolher um certo número de comprimento de
trincas entre ai e af.
Para cada um destes comprimentos e considerando o material, geometria e o
carregamento de interesse, calcula-se DK e então da/dN, invertendo para a
obtenção de dN/da. Assim, coloca-se em gráfico dN/da x a e encontramos a área
sobre a curva entre ai e af.
dN 1 1
da C D K J
m
C F J
DS a J
m
y 4 y
a j2
Da
yda
3 j j 1
y j2
aj
19
Entretanto, para o presente caso é mais interessante que os espaçamentos
não sejam uniformes, mas ao invés disto que sejam diferentes por um fator r,
tal que r =1,1
a j2
a r 2
1
yda r (2 r ) ( r 1) 2 ( 2 r 1)
j
6r
y j
y j 1
y j2
aj
20
Dado: da/dN = 6,610-9 (DK)2,25, da/dN em pol/ciclo, DK em
ksipol, max = 40 ksi, min = 0 ksi, KIC= 60 ksipol, a0 = 0,10” e
b=2¨.
Solução:
1
acr K IC Y max
2
a
Caso Y=1,0 encontre o tamanho crítico
b
a cr 0,45 pol
k k
Da
N = DN =
CDK
m
1 1
21
Use ∆a = ai+1 - ai = 0,05 pol (incremento)
∆K é calculado pela média do comprimento de trinca,
∆K = Y ∆ √amed
amed= (ai+ ai+1)/2
Y 1,12 0,231 amed /b 10,55 amed /b 2
- 21,72amed /b 30,39amed /b
3 4
0,05
DN =
6,6x10 9
DK
2 , 25
23
Y 1,12 0,231amed /b 10,55amed /b 0,05
2
DN =
- 21,72amed /b 30,39amed /b
3 4
6,6x10 9
DK 2, 2
∆K = Y ∆ √amed
Atingiu KIC
25
EXEMPLO (1) SOBRE O FIT LIMITE
DK D a th DK th
2a
2 2
DK th 5,312
a th
D 50
0,00359 m = 3,59 mm
26
EXEMPLO (2) SOBRE O FIT LIMITE
b) Se 2a =10 mm, Calcule a variação de tensão
limite ∆th abaixo da qual não ocorrerá o
crescimento de trinca.
2a
DK D th a DK th
DK th 5,312
D th 42,38 MPa
a 0,005
27
ENSAIO PARA DETERMINAÇÃO DA TAXA DE
CRESCIMENTO DA TRINCA POR FADIGA
28
CORPOS DE PROVA
29
TÉCNICAS MAIS ULTILIZADAS PARA
DETERMINAÇÃO DE a
ompliance
Réplica de acetato
Queda de Potencial
30
P
K Y
C(T) B W
a
2 a
2 3 4
a W a a a
Y f 0,886 4,64 13,32 14,72 5,6
W
3
a 2 W W W W
1
W
SEN(B)
S a
3 a a
2
a W W a a
Y f 1,99 1 2,15 3,93 2,7
W
3
W W W W
a a 2
2 1 2 1
W W 31
Influência da Razão de Carga, R
da/dN, mm/ciclo
2
max
2
DK K max (1 R )
Combinando as equações:
DK
DK 1
(1 R)
Considere que C0 é para o caso de R=0
da
C0 D K m
R0
dN
Considerando que DK = DK para o caso de R=0, podemos substituir o
valor de DK na equação anterior:
m
da DK
C0
1 R
dN 1
Esta equação representa uma família de retas (log-log), que são
paralelas e com inclinação m.
da C DK m
C C 0
1 R
0
D m2 D m2
C2 C2
da K K
dN (1 - R)K C - DK (1 - R) (K C - K max )
Considerando que Q seja:
Q
da
(1 - R)K C - DK
dN
TEMPERATURA
Baixa Temperatura
40
CFC
CCC
23 38
TEMPERATURA
Temperatura Elevada
Metals Handbook, V9
39
MEIO
O termo corrosão fadiga é
muitas vezes utilizado
KICST
quando o crescimento de
trinca acontece em meio
corrosivo, sendo que,
normalmente a taxa de
crescimento de trinca é
aumentada.
40
Aplicação: Metodologia de Tolerância ao
Dano
K D ac Y a c
D
IC
Próximas inspeções
44
PASSO 2. Determinação do fator de intensidade de tensão.
Uma vez definida a geometria da trinca, é possível determinar o fator de
intensidade de tensão, a partir dos fatores de correção quanto à forma da trinca,
bem como do carregamento nominal que atue. Com a máxima carga esperada em
serviço calcula-se KImáx .
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PASSO 5. Propagação por corrosão sob tensão.
Se ocorrer que a combinação material - meio ambiente propicie a corrosão sob
tensão, então podemos ter uma propagação do defeito mesmo sob a ação de
uma carga estática. Se o defeito for interno ao material, o meio ambiente não
vai atacar o material das bordas do defeito.
Para KImáx > KISCC ocorre a propagação por corrosão sob tensão, onde KISCC
é o limite de sensibilidade para que ocorra o ataque do meio ambiente ao
material, (Stress Corrosion Cracking). O seu valor depende especificamente
da combinação material - meio ambiente. Em geral, quando existe a
possibilidade de corrosão sob tensão, não se admite a existência de trincas
superficiais, em contacto com o meio.
46
PASSO 7. Nível de sensibilidade.
Para o meio ambiente, material e coeficiente de simetria do ciclo, determinar o
nível de sensibilidade para propagação por fadiga, ΔK0.
47
PASSO 10. Determinação da vida.
Se no passo 8 não ficou definida a estacionaricidade da trinca, para todas as
flutuações de tensão, ocorrerá a propagação por fadiga. A vida de propagação é
obtida pela integração da taxa de propagação entre os tamanhos a1 (indicação do
defeito) e a2 (tamanho crítico oufração deste). Colocando a taxa de propagação na
forma:
da/dN = C (ΔK)m
Vem
48
Se Y variar, a integração deve ser feita de modo discreto, numericamente. Isto é
feito arbitrando acréscimos Δa no tamanho da trinca.
Se Δσ for variável em blocos, com duração N (Δσi) para o nível de tensão Δσi, o
processo é como esquematizado,
49
PASSO 11. Critério de segurança.
O passo final é avaliar, a partir dos resultados obtidos anteriormente, se os defeitos
detectados comprometem ou não a estrutura.
A decisão é muitas vezes extremamente difícil, pois na maioria dos casos não estão
disponíveis todas as informações e dados que são necessários, na forma desejada. Assim,
nestas situações são feitas aproximações ou estimativas com casos semelhantes
disponíveis na literatura ou de experiências anteriores.
As cargas que agem na estrutura podem também ser diversas das usadas na análise.
Assim, o critério para aceitar ou não o componente estrutural com uma indicação de
defeito deve ponderar todos os aspectos acima citados, bem como mais alguns eventuais,
aplicáveis ao caso em particular. maiores.
50