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ARMENIO VIEIRA POEMAS 1971-1979 POESIA UM + A MUSA BREVE DE SILVENIUS A NOITE EA LIRA POEMAS ESTRANGEIROS * POESIA DOIS Lisboa — 1004 82/9658, cepa de ator Manns Persia © Amino Vie, rls - Cabo Verde « Aées tor, Lda, sie, 1801 BQaltlss ‘A GUISA DE PREFAGIO (OU TALYEZ DE ADVERTENGIA) ‘Apée_ aquilo que foi mesmo uma lute ingente © com 0 Deménio acabel por socobrar a tontacdo. E tim’ conjunto ‘de pyomas’ que eu torla nermalmente prefs. Fido reservar a limbo {mele ou menos digcroto) do slgumas revistes o jomsls se fez agora pubico, sob a forma de liv. No entanto, & bom que se fique j# advertiao de. que 0 live resultou cm large medida da recalha de textos entorior ‘manta dlvulgedos, s© bem qua corea de um terco oy um poueo mals) do seu metoral soja constitldo por Inéditos, Eu proprio mo dou conta do duas das suas limitacoes mais evidentes! por de mels breve —se ropararmas que um tsparo do qlase uns déeada sopara.o pooma male antiga do male roconto —o, anda, 0 facto de ele ter sido organ 42ado 8 base da toxtos, eu trego de unido (a falta do tarmo Slequedo) go sore fll dascebrir, poser do culdado que Se dovotou a sua arrumaeto, Coniudo, a diiculdsde tera Sido parciamente contornad a0 ee ter optado pela sua div: Sho’ om séries datadas male ou mence correspondentes 4 uns tentos livros ou cadernos, néo importa se completos fu nao. Sela qual for a critica que vier a surgir a propésito da solectines presente, creiam que durante algum tempo me Sent nol como numa aka em arf, € Ar ola tn tativa do-a arumar pera que 0 leltor (Independentemente do factor linguagem Inerente & poesia —o que 6 18 um ‘outro problema) no ficasse com a senaacio do se haver eral num Isbirinto Em virude des circunstancias ja apontadas, preferi io stributr nenhum tulo especial & reeolhs,optando antes por lum ‘cua utlizaggo 6 ja ‘um lugar-somum em ‘casas deste ‘género. Alguns titulos (sem cantar com os que. anclmam | ‘cada um dos textos) sordo encontrados no interior. A Noite a Lirac A Musa Brove de Sllvenivs 250 exemplos disso ‘No qu so refere aos trée poomes que, em anexo. Tig am na eolectines (com 0 sou qub de inssito), nao fol sem ‘lguma hesitardo que decid! Inalutoe. € 20 0 fiz na expec {ativa da que, a despeito de torem sido escrito em Idioms festrangeiros, dos mals acessivets, 6 cert, a0 leitor ingtul- to, possarm, assim mesmo, end ‘sem grande esforco ho Gonjunto—rendendo, cutrosslm, uma pequena © devids hhomenagem a certos ostas,siguns deles pertencentes aos nd 08 linguisticoiteraries que aGo 0 francés, o In- iguns escitor 7 oe inguas qe se situam Tora da {ua ‘rbita regional au nacional nd inecitae nem em Cabo Verde constitu! excepeso, Algune, como Osvaldo Alcsntar, entre os mais antigos, @ Mario Fonseca, ‘¢80. mals nove, lustram bem. 0 caso, Saullo que seh ida do volume) eo 8 ‘de prefacio ou de mera advertincla se oferace 90 Isler {ormina aq Prat (Coto Verde). stone de 179 ARTE poETCA, intRoouz mernica Nos TeOnEMAS. AZ DA GEOMETRA UM LAO DE FoEMAS. FOR FIM—COM A TINTA VERMELIA 00 PULsO— INSEREVE NA ABERTURA DO TEU CANTO: sf PLA METAFORIZAGKO 00 DISCURSO POESIA UM so7t-s974 {sto € QUE FAZEM DE Nos Isto! E porguntam-es: —s0is homens? espondemos: animals do capoeira Dizemnos: —bom dia Pensamos: fora Isto 6 que fezom do nds ‘quand nos ingulrm: —eatale vives? E em nds a galinhas respondem: —dormiens. Isr0 € ue rAzeM DE NOS oti Cadabias, some ecto para tm ‘oe maga Estes verso io 0 tou epittio; dais eles anes ae fark dt No ent de To om padre.nem gente fa cempa do Tot tiem Hor de tinedo Na campaburace ‘corpo mirrado [ierse da lane bem antes do cove oti Cadabra do vida macabra Ja ores cadaver bom antes da morte Bem antes da morte J eras cadaver Tost Cadanrs do vida sinitra © grogue © 2 fome Sto reese ato bichos ji-orae da lowe bom antes da cova No enterra de Toth, fem padre nem gente nna campa de Toti inom flor de finado Numa lamela de sol ‘uma larva de fome hha fome da hora Uma hora de’ Bicho (homem ou larva bicho ou gente?) Na fome da hora uma Tawa estremece fa hora de bicho ‘Um verme spredroce, Lussoa—ser1 1 Ovido Manns Ozrldo Oxo Em verdade Lisboa no estava ali para nos sauder. Eisnos onfim transidos @ quase perdidos fo melo de guardas @ avides da Portela Em verdade éramos 0 gado mals pobre Africa trazido aquele lugar © come folhas varridas pela vassoura do vento ‘hossos paramentas de presuncto © do casta, quando mals tarde surpreendemos 0 eepento ‘da mulher que vondia maces fe quoria saber donde. 20 que vinhamos ‘deseobrimes © logro circular no coreeao do Img Porém 0 desencanto, quo desce ao peito ftrepa a montanha, hecessita da levedura que o tempo fornece. E num camifo, por entre calsotes © resquicios da véspera fomos seguindo nosso destino ‘naquola mans friorenta © molheda por chuviscos dinverno. ‘THe sour Carros sirenes cigartos tropel de fardas gritos epitos louros toiras Investom —ardento. © sem flor ‘@ metratha ‘crepita no eslor da noite No asfalto somente ¢s reldgios palpitam e sangrem fem pulsos cortades rente de balas Fam-tomtam! Ram-tam-tam! Ramtanetam! Saingusm dorme alt & belrs {os pradios enormes {Na sua tore de metal 6 vigiia ‘ole 6 tal a serponte biface ‘euspindo acide no vaso do sono) Remtamsam!—o tilintar do Rand am-tam-tam!—0 matraquear da ronda Ram-tam-tam! —o rolinchar de eavalos boers Irénicos, assitimos 20 filme dos homens-sombras © arrasiar das lagartae de ferro femora a marcha de carretas mortuérias (hesta hora de

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