As campanhas de imunizao que aconteceram no incio do sculo XX, no
nenhuma novidade para o povo brasileiro. Nos idos de 1904, o mdico
sanitarista Oswaldo Cruz, a servio do governo federal, comeou a vacinar a populao para combater a varola que assolava o Brasil. Os cidados se rebelaram contra uma lei federal que obrigava as pessoas a se vacinarem, principalmente, porque as vacinas eram aplicadas em partes do corpo, que, para a poca iria contra a moral, tais como, os braos e as coxas. As pessoas tambm no sabiam que tipo de substncia estava sendo injetada em seus corpos que por falta de conhecimento, acreditavam que o governo pretendia esterilizar as pessoas para o controle de natalidade. (THENRIO ,2010)
Na atualidade a populao inicialmente no aceitou a vacinao da H1N1
devidos a boatos irresponsveis nas redes sociais que apontavam consequncias como, morte, paralisia, m formao de bebs e outros.
Outro fato importante que podemos comparar, foi o racismo que os mdicos cubanos sofreram ao chegar ao Brasil pela elite branca, explicado neste trecho:
No protesto os cubanos foram chamados de escravos pelos mdicos
brasileiros, que tambm pediam a exigncia de prova para revalidao de seus diplomas. (TALENTO,2013)
O trecho acima relata um protesto que os mdicos brasileiros promoveram na
chegada dos mdicos cubanos em 2013, um ato de xenofobia, preconceito e racismo. Finalmente podemos afirmar que desde a revolta da vacina, a elite branca, ainda detm o poder de alienar a sociedade pobre, com suas ideias, cultura e valores, menosprezando totalmente o negro, criando de forma velada uma conscincia racista e preconceituosa na mente da populao; levando-a acreditar que mdico bom branco, e no negro.