A Banda da Minha Terra
Poema: Gonalo Pratas se h algum que desafina,
Na minha terra h uma banda
Que anima bailes e festas;
Todas as terras do mundo
Sonham ter uma banda destas!
Soltam-se mil gargalhadas,
A pardia no tem fim
Brincadeiras e amizades,
C na banda mesmo assim.
Juntam-se novos e velhos
sexta-feira ao sero,
Ensaiam as rapsdias
E as marchas para a procisso
Se os mais novos no estudam, Na famlia dos Valrios
Tocam av, pai e neto.
Arrepiam-se os cabelos! Bartono, alto e tenor,
O maestro desatina Fica o naipe completo.
Se no estudam o repertrio, O Gonalo nunca estuda,
Se lhes falta a embocadura, S sabe tocar de ouvido
Instala-se a confuso: Nunca quis tocar trompete,
Desmancha-se a formatura. Mas j estava decidido.
O Joo sopra com fora As mes tratam-nos das fardas
No sai som do bombardino! Para estar tudo sem um vinco
Sai de l uma laranja; Todos vm ver a banda,
Foi obra do Vitorino! Passa e brilha: est um brinco!
Soltam-se mil gargalhadas, H concerto no corto,
A pardia no tem fim At se ouve o som na serra!
Brincadeiras e amizades, A melhor banda do mundo
C na banda mesmo assim. a banda da minha terra!