SIGNOS
Charles Sanders Peirce
Bibliografia essencial da sesso
Esta apresentao segue o seguinte texto
de Peirce:
Diviso dos signos (1897) in Semitica,
editora Perspectiva, pp. 45-61.
1.Qualisigno icnico remtico
(1.1;2.1;3.1)
Um som em si mesmo; uma cor em si mesma; Um
timbre; uma sensao (maciez, rugosidade, etc.)
cone porque a qualidade (a sensao de...) s se
apresenta se o prprio Representamen a provocar. Ora
s o pode fazer se possuir uma caracterstica qualquer
semelhante a essa sensao ou qualidade. O objecto
deste signo a prpria qualidade em si mesma.
rema porque sendo o qualisigno uma mera
possibilidade lgica que remete para si prprio
enquanto qualidade, o seu interpretante vai l-lo como
signo de essncia. Ora essa a caracterstica dos
remas.
As palavras de Peirce a propsito desta
classe (1.1;2.1; 3.1):
Um qualisigno (e.g. Uma sensao de vermelho)
uma qualidade qualquer na medida em que for um
signo. Dado que uma qualidade s pode denotar um
objecto por meio de algum ingrediente ou similaridade
comum, de tal forma que um qualisigno
necessariamente um cone. Alm do mais, dado que
uma qualidade uma mera possibilidade lgica, ela s
pode ser interpretada como um signo de essncia,
isto , como um Rema
(Peirce, in Semitica, Ed. Perspectiva, p. 55)
2. Sinsigno icnico remtico
(1.2;2.1;3.1)
Ex: Diagrama (de um caso particular)
O quadro La Gioconda de Da Vinci
Qualquer imagem particular em si mesma.
Ou seja:
quando no d origem a um conceito geral, mas a um conceito
indeterminado (s especificado no uso) no um smbolo. Os pronomes no
so smbolos. Mas, claro, como todos os signos lingusticos, so legisignos.
Da Peirce referir de tipo especial, j que o nome no afectado realmente
pela coisa, mas o seu interpretante v-o como apontando para um objecto
particular da experincia de que a palavra o conceito geral (trata-se do
uso).
9. Smbolo Dicente
(1.3;2.3;3.2)
- Uma proposio comum (a maior parte das nossas
afirmaes sobre o mundo).