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ESTIMATIVA DE GASTO ENERGÉTICO

PARA METABOLISMO DE REPOUSO


ROTEIRO DA AULA
E ATIVIDADE FÍSICA
1. Atividade física, alimentação e saúde;
ALEX ANTONIO FLORINDO
Profissional de Educação Física 2. Componentes do gasto energético;
Doutor em Saúde Pública
Pós-Doutorando 3. Estimativa da taxa metabólica de repouso;

DEPARTAMENTO DE 4. Estimativa do gasto energético em atividade física;


NUTRIÇÃO DA FSP-USP 5. Orientações para aplicação de alguns métodos.
NUPENS-USP

ATIVIDADE FÍSICA, ALIMENTAÇÃO E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA, ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

PROGRAMAS DE SAÚDE PÚBLICA REALIZADOS EM CONJUNTO

Orientações de atividade física como parte


CONSUMO E GASTO ENERGÉTICO de programas de educação nutricional
• 30 minutos de atividade física 5 ou mais vezes
por semana;
• Gasto energético em atividades físicas de
NUTRIÇÃO EDUCAÇÃO
1000 kcal/semana (~150 kcal/dia)
FÍSICA
• Prevenção de hipertensão arterial, diabetes tipo II,
doença da artéria coronária e obesidade.
U.S. Department of Health And Human Services 1996;

CONSUMO GASTO • Ideal 2000 kcal/semana (~286 kcal/dia)


ENERGÉTICO ENERGÉTICO • Mais eficaz para prevenção de hipertensão arterial,
diabetes tipo II, doença da artéria coronária e
obesidade. Lee I-Min, Paffenbarger Jr RS. Am J Epidemiol 2000; 151:293-99

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Notícia publicada em: 01/03/2005

Serra vai controlar os passos de subprefeitos


Tuesday, 26/04/200
5

Aparelho apontará quem anda mais


O prefeito José Serra vai controlar os passos dos subprefeitos. Nos próximos dias, todos terão de usar
pedômetros (aparelhos que mede o número de passos dados pelo usuário), para a Prefeitura de São Paulo

COMPONENTES
saber quem caminha mais. “Não se trata de fiscalização, mas sim uma forma saudável de estimular a prática
de exercícios”, diz o secretário das Subprefeituras, Walter Feldman.
Segundo Feldman, o objetivo é fazer com que cada um dos subprefeitos caminhe por suas regiões, mantendo

DO GASTO
contato mais estreito com a comunidade. “Quem sabe possam, inclusive, economizar gasolina.”
O secretário diz que, para incentivar a prática de esportes na cidade, a Prefeitura pretende lançar o Agita
Sampa. Trata-se de uma versão municipal do projeto Agita São Paulo, implantado pela Secretaria estadual da
Saúde em 1996.
Segundo Feldman, só 10% dos paulistanos praticam algum tipo de esporte. Como a falta de tempo é apontada
pela maioria como principal obstáculo, as caminhadas podem ser uma saída. “Se o cidadão consegue manter
ENERGETICO
uma média diária de 10 mil passos, ele já está na faixa ideal”, diz.
Cada pedômetro custa, em média, de R$ 50 a R$ 100. A secretaria tenta fechar uma parceria com
importadores para eliminar os custos. Os detalhes do Agita Sampa serão discutidos amanhã com o prefeito.
Serra pretende criar um órgão gestor para a promoção da atividade física no município.

METABOLISMO: processos fisiológicos que


ocorrem no organismo CATABOLISMO E ANABOLISMO
Energia:
capacidade de • Anabolismo (biossintetização) = fase
realizar trabalho construtiva onde nutrientes são reunidos para
formar macromoléculas como proteínas e
ácidos nucléicos;

• Catabolismo (degradação) = carboidratos,


1. Energia 2. Conversão
química de moléculas
gorduras e proteínas são degradados em
monossacarídeos, aminoácidos, ácidos graxos
e glicerol para liberação de ATP.

Williams MH. Nutrição para saúde, condicionamento físico e desempenho esportivo. Ed. Manole (2003)

CALORIAS
_CALORIA: quantidade de energia calorífica • Taxa metabólica = velocidade com que o organismo
necessária para elevar de 14,5o C a 15,5o C a
temperatura de 1 grama de água; está utilizando os estoques de energia;

_Quilocaloria (kcal): equivale a 1000 calorias e • Taxa metabólica basal (TMB) = exigências
representa a quantidade de energia calorífica energéticas necessárias à manutenção da vida;
requerida para elevar 1o C a temperatura de 1 kg
de água; • Taxa metabólica de repouso (TMR) = superior a

• Medida de energia química armazenada nos TMB, pois considera atividade muscular anterior.
alimentos; REPOUSO: TMB + TMR
• Medida de energia produzida pelo organismo;
• Unidade padrão para medir calor.

2
TAXA METABÓLICA DE REPOUSO EFEITO TÉRMICO DO ALIMENTO (ETA)
_Energia para funções involuntárias do • Energia necessária para absorção, transporte,
organismo, contração do coração, respiração, armazenamento e metabolismo do alimento
secreção de hormônios, sistema nervoso, consumido.
sono.
• O ETA varia com a composição da dieta;
• Influenciado por idade, sexo, hormônios,
composição corporal; • Cada alimento libera certa quantidade de
• TMR = 40% da energia provém dos carboidratos energia que irá variar de acordo com sua
= 60% da energia provém das gorduras composição;
• Responsável por 60 a 75 % do gasto energético • Responsável por 5 a 10 % do gasto energético total.
total.

GASTO ENERGÉTICO EM GASTO ENERGÉTICO TOTAL (GET)


ATIVIDADE FÍSICA (GEAF) TMR + ETA + GEAF = GET

• Energia gasta em atividades físicas diárias leves,


TOTAL DE GASTO ENERGÉTICO
moderadas e vigorosas;
DE CADA COMPONENTE:
• Componente mais variável do gasto total de
energia;
TMR = 60% a 75%
• Sofre influência da composição corporal e do nível
ETA = 5% a 10%
de aptidão física;
GEAF = 15% a 30%
• Diminui com a idade e é maior nos homens.
• Responsável por 15 a 30 % do gasto energético total.
_GEAF pode variar entre 5% a 50%

CALORIMETRIA INDIRETA
ANALISADORES DE GASES

_estima o gasto de energia pela


VANTAGEM
determinação do consumo de
oxigênio e produção de dióxido _medição ideal da taxa
CÁLCULO DA TAXA de carbono; metabólica de repouso;

METABÓLICA • Quociente respiratório (QR) _aplicável a clínicas e


hospitais
• QR = CO2produzido/02consumido
DE REPOUSO • (oxidação de átomos de carbono e DESVANTAGEM
hidrogênio) _desconfortável
• Cada litro de O2 consumido libera _inviável para estudos
5 kcal; epidemiológicos
• Valores de QR são convertidos em
kcal (utilização de carboidratos e
gorduras).

3
_Equação de Harris-Benedict (1919) para Equação de Mifflin-St. Jeor (1990)
crianças e adultos de todas as idades: _Mulheres de 19 a 78 anos:
• TMB (kcal/dia) = 10 * (peso em kg) + 6,25 *
• Homens: TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 * peso (altura em cm) - 5 * (idade em anos) - 161
em kg) + (5 * estatura em cm) - (6,8 * idade _Homens de 19 a 78 anos:
em anos); • TMB (kcal/dia) = 10 * (peso em kg) + 6,25 *
• Mulheres: TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 * peso (altura em cm) - 5 * (idade em anos) + 5
em kg) + (1,7 * estatura em cm) - (4,7 * idade • Variações inexplicadas de 30% em indivíduos
em anos); do mesmo sexo, altura e peso;
• Superestimam a TMB em 7 a 24 %. • Alterações na eficiência metabólica.
Harris JA, Benedict FG. A Biometric study of basal metabolism in man
(Publication No 279). Washington, DC: Carnegie Institute of Washington. 1919. Mifflin MD e col. Am J Clin Nutr 51:241; 1990.

Equações de Schofield (1985) Equações de Schofield (1985)


Variação de idade Equações Variação de idade Equações
Homens Mulheres
<3 (0,240 * peso kg – 0,127) * 239 0-3 (0,244 * peso kg – 0,130) * 239
3-10 (0,095 * peso kg + 2,110) * 239 3-10 (0,085 * peso kg + 2,033) * 239
10-18 (0,074 * peso kg + 2,754) * 239 10-18 (0,056 * peso kg + 2,898) * 239
18-30 (0,063 * peso kg + 2,896) * 239 18-30 (0,062 * peso kg + 2,036) * 239
30-60 (0,048 * peso kg + 3,653) * 239 30-60 (0,034 * peso kg + 3,538) * 239
> 60 (0,049 * peso kg + 2,459) * 239 > 60 (0,028 * peso kg + 2,755) * 239

• Subestimativa em até 10 % • Subestimativa em até 10 %


Schofield WN. Hum Nutr 39 (S1): 5-41; 1985. Schofield WN. Hum Nutr 39 (S1): 5-41; 1985.

Equações da Organização Mundial da Saúde


EQUAÇÕES NORTE-AMERICANAS (DRIs)
(FAO/OMS) (1989)

Crianças e adolescentes (3 a 18 anos) Variação de idade Equações


Homens
_Sexo masculino:
0-3 60,9 * peso (kg) – 54
• TMB (kcal/dia) = 68 - 43,3 * idade (anos) + 3-10 22,7 * peso (kg) + 495
712 * estatura (metros) + 19,2 * peso (kg) 10-18 17,5 * peso (kg) + 651
_Sexo feminino: 18-30 15,3 * peso (kg) + 679
• TMB (kcal/dia) = 189 - 17,6 * idade (anos) + 30-60 11,6 * peso (kg) + 879
625 * estatura (metros) + 7,9 * peso (kg) > 60 13,5 * peso (kg) + 487

Food and Nutrition Board, National Research Council, National Academy of Sciences.
Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Recommended Dietary Allowances, 10a ed. Washingtoon, DC: National Academy Press, 1989)
Cholesterol, Protein, and Amino Acids (Macronutrients). (Chapter 5). 2002 <www.nap.edu>

4
Equações da Organização Mundial da Saúde
(FAO/OMS) (1989) GASTO ENERGÉTICO TOTAL
Variação de idade Equações
Mulheres
_Nível de atividade física
0-3 61,0 * peso (kg) – 51 • Sedentários = 1,2
Determinação do
3-10 22,5 * peso (kg) + 499 • Pouco ativos = 1,5 nível de atividade
10-18 12,2 * peso (kg) + 746 • Ativos = 1,8 física necessita de
outros métodos
18-30 14,7 * peso (kg) + 496
• Muito ativos = 2,1
30-60 8,7 * peso (kg) + 829
> 60 10,5 * peso (kg) + 596
GET = (TMR * NAF) + 10 % (ETA)

Food and Nutrition Board, National Research Council, National Academy of Sciences.
Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids,
Recommended Dietary Allowances, 10a ed. Washingtoon, DC: National Academy Press, 1989)
Cholesterol, Protein, and Amino Acids (Macronutrients). (Chapter 5). 2002 <www.nap.edu>

Exemplo de cálculo

• Mulher de 25 anos com 60 kg


• TMB = (14,7 * 60) + 496 = 1378 kcal
CÁLCULO DA
• Mulher ativa (NAF = 1,8)
ATIVIDADE FÍSICA
• ETA = 10 %

GET = (1378 * 1,8) + 10 % = 2756 kcal

ATIVIDADE FÍSICA EXERCÍCIO FÍSICO ATIVIDADE FÍSICA


POSSUI DIMENSÕES BIOLÓGICAS E CULTURAIS

Todo movimento corporal Planejado, estruturado _Inclui quatro contextos principais:


produzido por músculos e repetido e tem como
que resulta em gasto objetivo melhorar a 1. Atividade física ocupacional;
de energia aptidão física
2. Atividades domésticas;
FORÇA 3. Atividades de locomoção;
APTIDÃO FLEXIBILIDADE
FÍSICA APTIDÃO AERÓBIA
4. Atividades de lazer (exercício físico).
COMPOSIÇÃO CORPORAL
Barros & Nahas (2003). Medidas de atividade física. Ed. Midiograf. Londrina.
Caspersen e col. (1985) Public Health Reports 100:126-31

5
CALORIMETRIA DIRETA
• CALORÍMETRO FIXO
_mede a taxa de
transferência de calor do
corpo para o ambiente com
base na água circulante
nos canos;
_GEAF é obtido pelas
diferenças na temperatura
da água que entra e sai dos
canos;
_O GEAF é medido
diretamente em calorias
(produção de calor).
Amorim PR, Gomes TNP. Gasto energético na atividade física. Ed. Shape. 2003

CALORIMETRIA DIRETA CALORIMETRIA INDIRETA


VANTAGENS ANALISADORES DE GASES
Ergoespirometria
_validação de outros métodos de campo;
_estima o gasto de energia pela
_medição da energia gasta na forma de calor determinação do consumo de
diretamente; oxigênio e produção de dióxido
_ideal para pesquisas. de carbono;
• Quociente respiratório (QR)
DESVANTAGENS • QR = CO2produzido/02consumido
_alteração no padrão das atividades habituais; • (oxidação de átomos de carbono e
_equipamento caro; hidrogênio)
• Cada litro de O2 consumido libera
_difícil manuseio; 5 kcal;
_alteração das atividades habituais; • Valores de QR são convertidos em
kcal (utilização de carboidratos e
_inviável para estudos epidemiológicos e clínica. gorduras).

CALORIMETRIA INDIRETA • ERGOESPIROMETRIA


ANALISADORES DE GASES VANTAGENS
Espirometria _validação de outras técnicas; _mais acessível a academias e
_estima o gasto de energia pela clínicas; ideal para praticantes de exercícios físicos; bom para
determinação do consumo de uso individual.
oxigênio e produção de dióxido de DESVANTAGENS
carbono; _desconfortável; _aparelhos caros; _limitado para avaliação de
• Quociente respiratório (QR) atividade física geral.
• QR = CO2produzido/02consumido
• ESPIROMETRIA PORTÁTIL
• (oxidação de átomos de carbono e
hidrogênio) VANTAGENS
• Cada litro de O2 consumido libera 5 _validação de outras técnicas; _acessível a medidas de atividades
kcal; físicas gerais;
• Valores de QR são convertidos em DESVANTAGENS
kcal (utilização de carboidratos e _desconfortável; _aparelhos caros; _medidas de exercícios
gorduras). intensos e com respiração rápida; _interferência de sinais.

6
MARCADORES FISIOLÓGICOS VANTAGENS
_método altamente preciso;
• ÁGUA DUPLAMENTE MARCADA _não gera desconforto;
_estimativa do dióxido de carbono _boa aceitação pelos avaliados;
a partir da diferença das taxas
_padrão para validação de outros métodos;
de eliminação de hidrogênio e
oxigênio (2H e 18O marcados); _não causa restrições nas atividades diárias;
_GET é calculado com base no QR _aplicável em sujeitos com doenças, obesos e faixas etárias
QR = CO2produzido/02consumido diferenciadas;
_método recente (a partir de DESVANTAGENS
1982); _extremamente caro (350 a 500 dólares por isótopo);
_análise do GEAF pode ser feita _necessita de equipamentos e técnicos especializados;
até 2 semanas após a ingestão; _inviável para estudos epidemiológicos;
_coleta de urina e análise dos _não proporciona estimativa do gasto em períodos fracionais;
isótopos (não é necessária a _não discrimina atividades específicas;
coleta do CO2 expirado).
_não fornece informações sobre a intensidade do exercício.

MONITORAÇÃO DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA VANTAGENS


1) acumuladores de FC (média); 2)
• MONITORES registradores de distribuição de FC em
_pode-se calcular a intensidade da atividade física;
_mede o registro dos
intervalos; 3) registradores contínuos de FC _bom para uso individual em clínicas e academias;
batimentos cardíacos; _não interfere nas atividades habituais do indivíduo;
_registro diário em minutos; _pode haver monitoramento por períodos longos;
_relação linear da FC com o _apresenta custo acessível por aparelho (de 300 a
consumo de oxigênio;
1500 reais);
_medida fisiológica fácil de se
aplicar em campo; _serve para diversas faixas etárias;
_monitoramento contínuo de DESVANTAGENS
diversas atividades; _problema no controle dos aparelhos;
_medida diária de GEAF;
_a FC é influenciada por massa muscular, estado
_aparelhos de fácil manuseio;
emocional, postura corporal e condições ambientais;
_inviável para estudos epidemiológicos.

MEDIDORES DE MOVIMENTO • PEDÔMETROS: monitora a distância total percorrida


(passadas) através da medida de oscilações verticais;
_movimentos dos membros e do ACELERÔMETRO
Mola atachada a um pêndulo registra oscilações
tronco refletem o gasto
energético total (trabalho VANTAGENS
mecânico); _aparelho com baixo custo (entre 30 a 160 reais);
_mede acelerações, passadas e _fornece boa estimativa em relação a maioria dos movimentos;
movimentos de tronco e _utilizado em estudos de validação de questionários;
membros; _utilizados para monitoramento geral da atividade física;
_instrumentos são usados na _boa aceitação (são aparelhos discretos);
cintura; DESVANTAGENS
_mede-se contagem diária de _não monitoram a intensidade e algumas marcas são menos precisas;
movimentos (GEAF semanal) _atividades que não requerem deslocamentos verticais e exercícios
_material sensível a vibrações. estáticos são subestimados;
PEDÔMETRO _mensuram o total de deslocamentos sem distinguir intensidade;
_problemas em indivíduos com anormalidades na caminhada.

7
VANTAGENS
• ACELERÔMETROS: quantifica a aceleração e
_diagnóstico mais preciso para atividades físicas;
desaceleração dos movimentos corporais;
_são aparelhos discretos;
utilizam uma coluna de mercúrio para medida; _aparelhos têm custo acessível (pedômetros);
sensor mede aceleração e desaceleração vertical _medem freqüência, intensidade e duração das atividades
(sensor piezoelétrico) (acelerômetros);
_usados para validação de questionários;
_custam entre 300 a 1200 reais; _boa aceitação pelos avaliados (são aparelhos discretos);
DESVANTAGENS
_cálculo do GET é gerado por equações e _problema no controle dos aparelhos pelos avaliados;
considera metabolismo de repouso; _problemas com acelerações em outros planos diferentes do
vertical e contrações estáticas;
• Triaxiais: movimentos calculados com base em
_movimentos de membros superiores;
3 eixos ortogonais do corpo: vertical, ântero-
_inviável para estudos epidemiológicos.
posterior e lateral

INQUÉRITOS E QUESTIONÁRIOS INQUÉRITOS E QUESTIONÁRIOS


CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA

ESCORES GASTO ENERGÉTICO

CATEGORIAS
• VANTAGEM
_boa estimativa da atividade física geral;
_ideal para estudos epidemiológicos
• DESVANTAGEM
Pereira e col. (1997). Med Sci Sports Exerc 29(S6):S1-205
Barros & Nahas (2003). Medidas de atividade física. Ed. Midiograf. Londrina. _erros maiores de estimativa

DIÁRIO DE ATIVIDADE FÍSICA


VARIÁVEIS A SEREM
• ATIVIDADE FÍSICA MENSURADAS
HABITUAL
9 Diário de Bouchard e col.
(1983) ATIVIDADE FÍSICA
ÚLTIMOS 6 a 12 MESES • Atividade ocupacional ATUAL
9 Registro de todas as
• Atividade de locomoção atividades diárias de 15 em
15 minutos
• ATIVIDADE FÍSICA • Exercício físico
9 Deve-se realizar em dois dias
ATUAL • Atividade doméstica na semana e um dia no final
de semana para se estimar o
gasto energético semanal
ÚLTIMA SEMANA GASTO
ENERGÉTICO

Barros & Nahas (2003). Medidas de atividade física. Ed. Midiograf. Londrina. Bouchard e col. (1983). Am J Clin Nutr;37:461-7

8
• Vários tipos de atividades são
CÁLCULO DO DIÁRIO categorizadas entre 1 até 9 de
acordo com o gasto energético;
• Quantidade total de cada atividade
é multiplicada pela constante e pelo
peso;
• GET = valor do diário + 10 % ETA
Quantidade Constante Peso

1 33 0,26 83 712,14
2 19 0,38 83 599,26
3 27 0,57 83 1277,37
4 1 0,69 83 57,27
5 16 0,84 83 1115,52
6 1,2 83 0
7 1,4 83 0
8 1,5 83 0
9 2 83 0

Soma 96
Soma 3761,56 kcal / dia

GET = 3761,56 + 10 % = 4137,1 kcal/dia

DIÁRIO RECORDATÓRIO DE 24 HORAS


DE ATIVIDADE FÍSICA (R24AF)
• Vantagem
ID: Data: Dia da semana:
• Detalha as atividades físicas num período Horário que foi dormir:
curto de tempo; Horário que acordou:
Manhã:
• Desvantagens
• Não mensura o padrão de atividade física Tarde:

habitual; Noite:
• Exige uma maior cooperação dos avaliados.
Barros & Nahas (2003). Medidas de atividade física. Ed. Midiograf. Londrina.
Gasto energético (kcal)
Valor METaf X tempo minutos X peso corporal

9
RECORDATÓRIO DE 24 HORAS TAXA DE EQUIVALENTE
DE ATIVIDADE FÍSICA (R24AF) METABÓLICO (MET)
POSSÍVEIS VANTAGENS
• Boa avaliação da atividade física atual; • 1 MET (em repouso sentado) = 3,5 ml/kg/min
• Boa aceitação pelos avaliados; • 1 MET (em repouso sentado) = 0,0175 kcal/kg/min
• Dados quantitativos; • Estimativa das atividades físicas através de
• Tempo de investigação curto; entrevista;
• Facilidade na lembrança das atividades;
• Estimativa de 24 horas;
• Não alteração da atividade física habitual;
• Descrição segura e a baixo custo da atividade • Estimativa semanal (três recordatórios).
física atual (novo método de referência).

ATIVIDADES LISTADAS EM METs


ATIVIDADE FÍSICA
GASTO ENERGÉTICO (kcal)
• 1 MET (em repouso sentado) = 3,5 ml/kg/min Valor METaf X tempo minutos X peso corporal
• 1 MET (em repouso sentado) = 0,0175 kcal/kg/min
• Verificar gasto energético de
todas as atividades listadas nas 24
LEVES Até < 4 METs horas anteriores no compêndio de
atividades físicas;
• Fazer cálculo do gasto energético;
MODERADAS Entre 4 a 6 METs
• Verificar o nível de atividade
física.
VIGOROSAS > 6 METs
Ainsworth e col. (2000) Med Sci Sports Exerc 32: S498-504 Amorim PR, Gomes TNP. Gasto energético na atividade física. Ed. Shape. 2003.

MET

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INDIVÍDUO DE 80 KG
• Trabalho de 8 horas (balconista trabalho em pé)
[(4 METs * 80 kg) * 8 horas] = 2560 kcal
• 8 horas de sono
[(0,9 METs * 80) * 8 horas] = 576 kcal
• 1 hora de corrida a 8 km/h
[(8 METs * 80) * 1] = 640 kcal
• 2 horas de transporte de carro
[(1 MET * 80) * 2] = 160 kcal
• 3 horas de alimentação + 2 horas de higiene pessoal
[(1,5 METs * 80) * 5] = 600 kcal

GET = 4536 kcal + 10 % = 4989,6 kcal/dia

INDIVÍDUO DE 60 KG
• Trabalho de 8 horas (auxiliar de escritório)
[(2,0 METs * 60 kg) * 8 horas] = 960 kcal CÁLCULO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA
• 8 horas de sono
[(0,9 METs * 60) * 8 horas] = 432 kcal Gasto energético total (kcal)
• 2 horas de transporte de carro Gasto energético de repouso (kcal)
[(1,0 MET * 60) * 2] = 120 kcal
• 3 horas assistindo televisão • Valores de referência para atividade fisica:
[(1,0 MET * 60) * 3] = 180 kcal Leve Moderada Vigorosa
• 3 horas de alimentação + 2 horas de higiene pessoal
• Mulheres 1,56 1,64 1,82
[(1,5 METs * 60) * 5] = 450 kcal
• Homens 1,55 1,78 2,10
GET = 2142 kcal + 10 % = 2356,2 kcal/dia Organização Mundial da Saúde (1985)

Valores de referência para atividade fisica: • Aumento do nível de atividade física geral
(orientação dos 30 minutos de atividade
física/dia e mínimo de 1000 kcal/semana):
Nível de atividade física • Sedentário;
• Sedentários = 1,2 Gasto energético em AF menor que 500 kcal/sem

• Pouco ativos = 1,5


• Ativos = 1,8 • Insuficientemente ativo
• Muito ativos = 2,1 Gasto energético em AF menor que 1000 kcal/sem

Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Lee I-Min, Paffenbarger Jr RS. Am J Epidemiol 2000; 151:293-99
Cholesterol, Protein, and Amino Acids (Macronutrients). (Chapter 5). 2002 <www.nap.edu> U.S. Department of Health And Human Services 1996;

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• Manutenção do nível de atividade física
CONTATO
• Ativos
Gasto energético entre 1000 a 2000 kcal/sem

• Muito ativos ENDEREÇO ELETRÔNICO


aflorind@usp.br
Gasto energético maior que 2000 kcal/sem

Lee I-Min, Paffenbarger Jr RS. Am J Epidemiol 2000; 151:293-99


U.S. Department of Health And Human Services 1996;

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