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= a = Be o = = = o S a SEAILUUOUSESEARAINOSUEdS 2S2 4 PROJETO PEDAGOGICO E IDENTIDADE DA ESCOLA! Nenhum projeto pedagégico avangaré na direyo propesta se 05 professores forem vistos apenas como executores, Sandra Azzi (1999) Reunir quase mil educadores é uma demonstragio de que ha uma cfervescéncia, um interesse muito grande dos profissionais desta regito em fazer deste congresso um momento de formagio continua, um ‘momento de reflexio no qual, de certa maneira, colocam entre parénteses 4 escola em que atuam para, conosco, refletirem sobre ela. E a ela retornarem com alguns elementos que possam ajudi-os a levar adiante 6s problemas do cotidiano. Espero, hoje, trazer algumas reflexes que possam ampliar a de voces. Enquanto preparava © tema que seria exposto ~ Identidade da Escola e Projeto Pedagdgico -, lembrei-me de um texto que esctevi em 1990? e que foi publicado na Revista Idéis (produto de uma agio de ids no Faron Cage de Enso Consinada- pil 7 sexta de 1998. A const do TrojeePedapipico ra escola de 1 gia, Revs fe, 90. Deprotesores pescisae ititca $9 formagio continuada entio denominada Capacitagio dos profisionais da educagao, promovida pela Secretaria da Educagio do Estado de Sio Paulo). Naquele texto encontrei muitas idéias i mes julgued “prio pede iis fazia ete. te goat “velha” iia, No ents, mio a spend aes "idenidade’ onde pode-se derrubar 0 existente, colocar tudo no chao ¢ comegar tudo denovo. A educagio€ uma prtica humana, histrca, da qual somos oF He = novidades. Analisar o que € fértil para onder As necessidades que io postas hoje. Abandonar 0 que ¢ impréprio, © que impede o alcance clas Finalidades. E, nesse movimento, gurantir e aprimorar a nossa autora, nossa construgio. Com esse método, a tarefa, entio, é ressignificar 0 "Projeto Pedagégico” no contexto das novas necessidades que si0 colocadas 3 ceducagio escolar, na qual o tema da “identidade” ganha imporcincia. Democratizagao do ensino: Um conceito (ainda) vilido ‘Comecemos com a “democratizagio de ensino”, Serd essa uma necessidade? (No texto citado nos perguntavamos: ser esse um conceito superado?).. Paps Eston Por que falar em democratizagio do ensino num tema chamado Nesse ponto de vista, mceito cissico. Clissico porque, Ss necssidades gu ue io colocadas atualmente. Mas, 0 que € democratizar © ensino? Se estamos concordando ‘que a educagio escolar contribui para 0 processo de democratizagio da sociedade pela democratizagio do ensino, vejamos como isso se di. A ‘educagio cumpre um papel importante que € 0 de garantir 0 acesso a0s instruments que fazem com que as pessoas se coloquem como cidadios no mundo. A alfabetizacao, por exemplo, como jd disse Paulo Freire. Ui gene a isunaaalbtcioes Gn joao eainiel lantcieey pene pela socializacio dos contetidos culturais ¢ lingisticos. ‘Com isso, entendemos que a afabetizagio vai além de um simples dominio das técnicas de escrever. Uma pessoa nio serdalfabecizada se a graf se reproduz fecal aici a alfabetzago ¢ um concrito bastante amplo. Nio a De potessors peemuisaecctca 61 «estamos alfabetinndo, qundo simplesmente estamos ensinando a gratia das leteas. Assim, entendemos que a alfabetizagio se di com os eontetdos presents na sociedade e que foram acumulados 20 longo de nossa histéria, como condigio de comprcendermos a sociedade em que viveros. Conseqiientemente, democratizar 0 ensino significa garantir que todas as criangas € jovens consigam dominar os conceitos bésicos das reas do conhecimento (contetidos da afabetizagio), para poderem se siuar no mundo aval queé rico bilge tania E, em decorréncia, apresenta imensos problemas de desigualdade social, econdmica e cultural, De valores. De conhecimento, pela anilise, pela compreensio, pelo desenvolvimento de habilidades e atitudes. nesse processo, é garantir que as criangas ¢ os j pensar e gestar slugdes para se apropriarem da epi inde get ss En significativamente o acesso 3 escolaridade, no temos ainda um resultado de qualidade. Talver possamos dizer que estamos muito préximos de ‘uma democracia quantitativa (ainda temos © problema do acesio e da permanéncia, menos pela oferta de vagas, que de cerca forma estécoberta, mais pelo fato de que a miséria social impede a ida & escola. E fato. também que os sistemas de ensino eas préprias escolas pouco tém feito para transformarem suas priticas numa perspectiva de inclusio). Escamos muito distantes da democracia qualitative. Hoje, os sistemas escolares estdo retirando a reprovago nas escolas. Serd essa uma medida de inclusio? Para se tornar efetivamente uma pedagogia inclusiva, precisa vir acompanhada de uma série de medidas que possam gerar a qualidade social nas escolas: condigées materiais ¢ humanas; valorizagio de profissionais da educagio bem formados, escolas bbem equipadas, com informatica, Internet, midiatecas com condigoes para trabalho coletivo e reflexivo de andlise das priticas existentes, capazes de gestar novas praticas escolares; de salério etc. Senio, dificilmente estaremos praticando, efetivamente, uma pedagogia de inclusio social (incluséo quantitativa e qualitativa). Ao contrario, pode-se estar refinando a desigualdade na medida em que os sistemas aprofundam a desigualdade aprovados, mas a qualidade diferenciada no final do processo se acentua entre escolas de ricos e pobres. O que ampliaré a desigualdade social) Esse, a meu ver, é um tema que ident Identidade: Um conceito novo? “Tendo reaficmado que escola tem sua identidade como instancia social que colabora com a democratizagio da sociedade, pela democratizacio do ensino, por suas finalidades, cabe indagar por que 0 tema da identidade se coloca hoje. 3 ea more considera abr o uncover Fiera 196 Depofessoms, pease otica 53 vizagio da eriatividade no processo de busca de solugies mais efetivas para a resolugio de problemas coletivos etc. “Também surge do actimulo de conhecimentos da area pedagégica sobre escola como espago de trabalho —e de relagies de professores e alunos, conseqiientemente da gestio democritica, da importincia do enraizamento da escola nas comunidades onde se situam, do dilogo na cexplicitagio de objetivos comuns-, curriculos com outras légicas a partir das demandas dos alunos e dos avangos do conhecimento, novas formas dle organizacio do tempo do espago, e outras. Desse conjunto, vou cexplorar alguns. Comecemas pela questio do conhecimento. A escola ¢ 0 conbecimento Conhecimento, conceito complexo. £. preciso ressignificé-lo. Para isso, diferencid-lo de outro que o acompanha: a informagio. Informagio e conhecimento, sociedade da informagao, sociedade do conhecimento slobalizado, Temos ouvide com freqiiéncia expresses como: vivemos tna sociedade da informagio. F verdade. Da informagio que permite ‘quea queda da bolsa na Riissia desencadeie, um minuto depois, a queda das bolsas do mundo inteiro, porque a informagao chega velozmente {no apenas a informagio, mas todas as conseqiiéncias do faro) Indiscutivelmente estamos vivendo a Era da Informagio. E 0 conhecimento? Conhecimento significa informagio? Informasio significa conhecimento? 1 novas formas de pr e send incens Captbacursildateccndieas reflexdo, ow seja, ‘apacidade de produzir novas formas de existéncia, de humanizagao, E € nessa trama que se pode entender as relagbes entre conhecimento € poder. A informasio confere vantagens a quem a possuiy serio as sociedades nio se armariam contra a divulgagio de informasées, nem 28 manipulariam. © acesso & informagio nio se dé igualmente a todos (0s cidadios. Sendo assim, ¢ preciso informar e trabalharas informagGes, para se construir a inteligéncia. Mas a inteligencia pode ser cega e afetar ‘© poder do conhecimento, uma vez que o poder nao é inteinseco aqueles {que produzem conhecimento, mas aqueles que controlam os produtores de conhecimento. Um enorme poder flui do conhecimento, mas nao dlaqueles que 0 produzem, Portanto, nio basta produzir conhecimento, ‘mas preciso produzir as condigdes de produgio do conhecimento, Ou seja, conhecer significa estar consciente do poder do conhecimento para «1 produgio da vida material, social ¢ existencial da humanidade, Qual a possiblidade de a escola trabalhar © conhecimento? A ‘escola, de formas que variam na sua histéra, desde h4 muito, trabalha 0 cconhecimento. A velha polémica se ela forma ou informa ea sua reiterada incapacidade diante da midia tecnolégica na difusio de informagdes & tema recorrente em varios foruns. A discussio ¢ acentuada no presente com a rerceira revolugio industrial, em que os meios de comunicagio com sua velocidade de veicular a informagio deixam mais explicita a inoperincia da escola e dos professores. No entanto, se entendemos que eprolessoes pestusa edidiica 65 conhecer nao se reduza informar, que nfo basta expor-se aos mcios de informacio para adquiricss, uma vex que é preciso saber usi-las no sentido de chegar ao conhecimento, ento parece-nos que a escola (¢ 0s professores) emum grande trabalho a realizar com ascriangas € 8 jovens, que é proceder i medisgo entre a sociedade da informagio ¢ os alunos, com 0 objetivo de lhes possibilitar o desenvolvimento da reflexio, adquitindo a sabedboria necesiria para a permanente construgio do ser humano. Esse trabalho de selecionar, analisar ¢ contextualizar as ‘conhecimentos, o que envelve avangar para os niveis mais elevados da simples informagio e para os niveis complexos do decidir. Decidir as finalidades, a ditegio de sentido que os alunos vio imprimir a0 conhecimento do qual se apossam, 20 utilizé-los com sabedoria, isto é, explicitar 0s nexos entre 0 conhecimento € a construgio da sociedade humana. Assim, conhecer ¢ mobilizar valores, sentimentos, cognigao ¢ ‘emogio, Podemos ser um juiz que conbece todas as les, mas que nao sabe decidir . Ou que no & eapaz de discernir 0 que & justia. E que faz ‘um tso meramente técnico de “aplicagio de les”, sem ponderat os efeitos sociais ¢ humanos. Iss0 requet um trabalho coletivo e interdisciplinar com 0 conhecimento, numa perspectiva de insergio social critica & tecnoldgica, multimidia e globalizada, € poss trabalhem os conhecimentos cientificos, culturais € tecnoldgicos, desenvolvendo habilidades para operi-los, revé-los ¢ reconstrui-los com sabedoria. O que implica analis-os, confronté-los, contextualizé-los, para compreendé-la: © que tem a ver com uma pos: presidente que li esta? O que esse fato tem a ver com a situacio da Raissia um pouco antes, portanto, ainda na época do comunismo? Quais 5 Papi Eétoe as elagdes entre ese fato € 0 mando globalizado (0 desenvolvimento , por exemplo)? Eo que a especulagéo de queda do Estados Unidos tem a ver com ess fato? Seri que sf0 razbes diferentes? Contestualizar permite dar significado ¢ ampliar 2 compreensio das informagSes. Aprender contextualizar, a estabelecer relagbes, a fazer ji identificar as fontes para verficar a veracidade das informagoes ete. & 0 trabalho da escola, As demais instinuigbes, eventualmente, fzzem isso. Intencionale sistematicamente,s6 a escola. F essa a sua fangio. A Internet rio o faz, ela é um meio, asinformagées. A televisio também iio o faz. A meu ver, esse trabalho da excola com o conhecimento € 0 que a identifica, Até 0 momento explorei os dois aspectos (democratizagao do cnsino ¢ 0 trabalho com o conhecimento) que configuram a identidade da excola, no singular, Isto é, toda qualquer escola, como instituiggo social se identifica por essasfinalidades. F possvel falar em identidades, no plural? As escolas possuem identidades propria? Excolalescolas: O diverso na unidade ‘Nao apenas € possivel como também necessério compreendermos as diversas identidades das excolas, pois ssa base para que diferenciem operacionalizacio se articula diretamente com seus contextos, suas realidades peculiares, suas possibilidades, suas caracteristicas (das pessoas! profissionais que compéem seu universo). O que aponta para a identidade no plural. Vamos refletir um pouco sobre isso. Cada um dends trabalha em tuma escola, Muito do que estou expondo tem a ver com 0 meu local de Do pcessors, posaien odiitea 67 trabalho. Eu falo olhande o fendmeno a partir do local onde estou inserida, da minha experiéneia, da minha histéria de vida, da minha formagio, de meus salores. E vocés também. Entio, se hi pouco me refer a uma identidade que nos identifica, agora passo a falar de uma identidade que nos diferencia. As escolas, concretamente consideradas, ‘do so iguais. Celestino A. Silva Junior (1990) diz que as escolas nao sfo uma coisa 56. Elas podem pertencer a um mesmo sistema, mas nao sio iguais. A mesma escola nao € igual nos diferentes periodos que ela tem, De manha, ela & de um jeito, & tarde, ela é de outro e, & noite, de ‘outro, Isso € tio verdadeiro que, em minhas aulas de Diditica (na Licenciatura da Faculdade de Educagio da USP), quando os meus alunos visicam escolas (As vezes, a mesma na qual trabalham) me dizem: eu nao conheso a minha escola porque eu vou direto para minha sala de aula; ‘eu entto ¢ saio da sala de aula e nio sei quem sio os meus colegas, nio conhego escola no outro perfodo, nao conheco os projetos €as propostas da escola (set que os tem). Com a visita descobrem identidades diferentes na mesma escola. Parece entao necessétio identificar quem sio os sujeitos © as realidades que tornam as escolas Gnicas. Quem sio 0s professores, 08 alunos, os ditetores, como pessoas e como profissionais? © que pensam? © que esperam da escola? Quais as suas representagbes sobre ser aluno e ser professor? O que € ser professor? © que nos identifica como tais? Penso que essa dimensio da subjetividade, que € um conceito acentuado pela pedagogia pés- ‘moderna, aponta para algumas coisas novas na ligasio com esse velho ‘que eu estavaidentificando, Por isso, cabe falar em escolas e identidade(s). Ou seja, fazendo um paralelo, nos identficamos, individualmente, mas trabalho tem uma identidade prépria, mas essa pelo pertencimento ao um género Escola. Di do pode levar ao equivoco de considerd-las isoladas. Se perdermos essa dimensio do pertencimento ao géncro, teremos resultalos muito dieu do ponte de vita da quiilade social queapontanos seja, da operacionalizacio do trabalho escolar tendo em vista as finalidades da educasio escolar. Assim, a autonomia da escola na elaboragio de sew projeto pedagégico € dada na relagio de cada escola com o sistema de ensino. A autonomia no individualiza, a0 contririo, explicita o pertencimento a finalidades coletivas. O projeto pedagéico Por onde comecar? Por onde identificar as necessidades? Quais? Educacionais ~ da imporsancia da escola na sociedade hoje? Dos jovens =o que se espera deles? Que jovens formar? Com quais caracteristicas ¢ competéncias? (desenvolvimento pessoal ¢ da cidadania dos alunos, desenvolvimento cultural, da personalidade social, comunicacional, emocional). E 0 curriculo, © que é mesmo curriculo? (Formas de dispor ‘05 conhecimentos € as atividades a servigo da formagio dos alunos). Quais sio as logicas (as velhas ¢ as novas) da organizagio curricular? Ea ‘questio do trabalho coletivo? E-da interdisciplinaridade? E da pesquisa na pritica para que a escola se constitua em espago de formacio continua dos professores, para que eles reflitam, discutam e criem novas priticas? © Projeto Pedagdgico requer que se mobilizem os saberes pedagégicos para que a escola se constitua em um espago, no qual a finalidade de democratizagéo qual tativa/quantitativa se traduza de uma forma operacional e organica. ‘Apis essa rellexao coletiva realizada pelos profissionais da escola, cas gerais de sua identidade, © passo seguinte é a realizeao dos diagnésticos. Lembremos que toda escola tem uma histéria em curso. Nao se trata, portanto, de comegar do zero. (Nesse aspecto & importante ressaltar que a valorizagio do projeto pedagdgico id havia sido colocada em nosso pais, desde os anos 80, que muitas escolas jd o tém como pritica bem-sucedida, a exemplo do Projeto Cefam, no Estado de Sao Paulo. Portanto,a LDBEN n 9.394! 96 apenas legaliza essa pritica, considerada boa pelos educadores. O cuidado que se deve ter é nfo fazer ao contrério, isto é, transformar ‘uma boa pritica pedagégica em um mero procedimento burocritico). Os diagnésticos, portanto, terio 0 sentido de fazer uma “forografia’, um “retraro” de como a escola se encontra. Um retrato que permita uma andlise, uma organizacao e uma interpretacio dos dados Aisponives. Completa tas dados, de modo a fazer um balango de seus resultados de acordo com as finalidades da escola. Qual € ai {que ela apresenta hoje? O que precisa mudar nessa ids entendemes que a identidade nao é fixa; é construic pela agio de seus sujeitos). Dessas quest6es decorre uma cascata de outras: quais as necessidades mais imediatas? Como vamos nos organizar para atendé- {as Por tapas: definir metas priricéias para um ano, dois meses ete te -mpo, trabalho coletivo, competéncias pedagégicas. dinheiro, condigées de trabalho etc. 70. Papins Eston Enfim, estou falando aqui nam trabalho de mobiizayio da escola. fazé-lo apenas buroc alguém, maquiar necessi © trabalho pedagégico ns escola € ago a partir de reflexito. Entio para que transformemos as priticas escolares, na diregio de identificé-las com as finalidades. Escola, autonomia, projeto ¢ euricula No que se refere aos curriculos, algumas consideragoes. Que ccurriculos? E preciso pensar em novas légicas de organizacio curricular. © eurriculo tradicional ~ rol de disciplinas organizadas umas a0 lado das outras, sem nexos com a realidade —, no dé conta de trabalhar © -conhecimento nas complexas relagSes sociais do mundo hoje. F freqilente escola trabalhar os saberes sem vinculos com as finalidades educacionais.. ‘Ao nio se fazer os nexos com a realidade (préxima e distance) dos alunos, dificulta-se a aprendizagem. © conhecimento tem que servir para conhecer o mundo. Para iss0, vinculi-lo ao universo, as relagbes sociais. econdmicas, politicas, cientificas,tecnol6gicas, comunicacionais. O conhecimento é complexo porque © mundo ¢ complexo, ado. A abordagem inter € ‘ansdisciplinar tem se revelado como uma nova légica, que resulta em novas organizagbes do espago/tempo de ensino/aprendizagem. A interdisciplinaridade se di na medida em que se parte do fenémeno, da realidade, ¢ se trabalham as areas do saber sobre e a partir desses fendmenos. Nessa concepgao, o cutriculo tende a ser cada ver mais rico: trabalhar na escola para além da sala de aula, crazer para a vida dos alunos as arividades cultura ~ videos, filmes, eatro, exposiges de arte, De professes pesqusae dca 71 de miisica, progrumas de televisio etc. ~; trazer a discuss temiticas que estio presentes no mundo do jovem: propiciaratividades de debate sobre os assuntos que esto presentes na sociedade: violencia, Aids, sexuslidade, assuntos da politica, informiética, as novas formas de ara garantir que os alunos tenham 0 dom{nio dos conceitos bisicos nas diversas ireas do conhecimento ~ portugues, histéria, matematica tc. —, desenvolvam habilidades de pensamento de lidar com situagGes complenas e desenvolvam atitudes diante da vida, de si mesmos, dos semethantes, da sociedade, a escola precisa transformar suas priticas tradicionais, burecritica formais de trabalhar 0 conhecimento. Trabalho coletivo Um trabalho com essa riqueza interdisciplinar aponta, necessariamente, para o trabalho coletvo, Duramente conquistado pelos profissionais da educagio publica estadual paulista, nos anos 80, as HTPCs mostram-se como possibilidade para a elaboragao do projeto pedagigico. Com todas as contradigBes que apresentam, no dé para fazer escola de qualidade social sem trabalho coletivo. sso ¢ provado ‘comprovado, nao apenas no Brasil, mas em diferentes paises. No contexto dda nova LDB, se as formas de trabalho coletivo forem retiradas da escola, entio significa que a intengio dos governantes é fazer uma reforma burocritca. E, porno, ni buscando a democratizaio do ensino. contrtados ete prolroer = profearesj ees et alnay eer ett 72 Papin toa ampliam a autonomi ial e de agio dos professores ¢ alunos. Escola e desenvolvimenta profisional dos professores mnseqiientemente, 2 melhoria dos resultados da aprendi- sagen, Pest raliidaren Rickles deesbactat, De pofesres pesuisa occa 73 Em depoimentos de professores jovens, recém-chegados as escolas, les dizem que quando hi projeto pedagégico. espaco para discussio, percebem que esse local os acolhe ¢ favorece 0 seu desenvolvimento profissional. Els aprendem, tém com quem discutir a: suas it 0 desenvolvimento profisional deles aponta para o espaso escolar. O dewenvolvimento institucional da escola é a con desenvolvimento profissional dos docentes. As pesquisas também mostram a importincia da formagio continua realizada na escola, enyolvendo 0 conjunto des profissionais, tomando a realidade da escola € a sua problemética como ponto de partida e chegada da rellexio, rmediada pelas contebuigSes tedricas. Essas modalidades de formagio docentes € institucios profissionais da escola. Elas tém seu mérito, mas devem sei de suas escolas, objeivando a criagio de novas priticas. Escola: Desenvolvimento pessoal dos alunes xanto, quando estamos apontando para a importincia do projeto, no 0 é, apenas, do ponto de vista profissional, mas rambém. pessoal. "Me sinto bem, quando acolhida num grupo, numa proposta de trabalho. Como vou dizer da identidade da escola se nés, enquanto profissionais pessoas no nos identificamos nela?” Coneluindo Para encerrar 0 tema dessa palestra quero langar a seguinte trazer para o cendrio as expresses “autonomia da ”, “projeco pedagdgico”, estamos falando de finalidades “modismo", a ditecio de sentido que cada escola vai conferir a essas inovagées? Ai ‘esté a autonomia da escola? O que ird identificé-la? Bibliegrafa AZZI, Sandn (1995) “Tabatho docente: Astonomia diditica ¢ ennstrugio do saber pedagégico”. fn: PIMENTA, S.G. (ong). Saberes pedagigioo « atvidade dacerte. Sio Paulo: Cone. MTR Las mgt mpg old sae Calestino.. (980), A escola piibica como local de erabalho, So Paslo: 4 5 ITINERARIO TEORICO/METODOLOGICO DE UMA PESQUISADORA! Tendo conclu(do a graduagdo em Pedagogia em 1965, iniciei ‘minhas atividades docentes ¢ de orientadora educacional em escolas piiblicas de ensino médio até 1970, ano em que ingressei no magistério superior. Nos anos 70, em plena ditadura militar, foram aprovadas as leis da reforma universitéria Cel n® 5,540/68) © do ensino basico (lei n® Expandindo a quancidade de vagas nos anos anteriores ¢ mantendo a oferta dle vagas para o ensino superior inalterada, 0 governo, com essas leis, conseguiu responder 4 demanda educacional com a ampliagao dos cursos superiores particulares. Também alterou o sistema de vestibular, que deixou de se seletivo por média de aprovasio e passou a ser classficarério (todos entravam até o limite de vagas), ¢ assim “resolveu” © problema 1, Appeentado em Evers (1998), eve exes fi pomerioemente publicly os Anais Or Lager Sano Pega etl egies a Al Lhe Vir De pressures, pesquss ethos 77

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