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Métodos de Acesso:

Em redes multiponto, onde o mesmo meio de comunicação é compartilhado entre as estações, é preciso
organizar o acesso ao meio de transmissão, para otimizar o uso do meio, e evitar que duas ou mais estações
usem o meio ao mesmo tempo, ocasionando colisões, perda de informações e diminuição da performance da
rede.
Para isso, a camada de enlace multiponto contém uma sub-camada chamada MAC (Media Access Control),
ou Controle de Acesso ao Meio. Existem várias técnicas utilizadas para isso, e a técnica está diretamente
relacionada ao meio de transmissão utilizado. Para cada meio de transmissão, existe uma ou algumas técnicas
mais adequadas.

Características principais dos protocolos de acesso ao meio vistos em sala:

1) Aloha / Slotted Aloha


Funcionamento: Quando uma estação tem dados, ela simplesmente envia os dados. Se já houver outra
estação transmitindo, ocorrerá uma colisão, o destinatário receberá os dados com erro e os dados serão
perdidos. Cada estação espera um tempo aleatório para reenviar o pacote.
O Slotted Aloha é uma sofisticação do Aloha puro por definir fatias de tempo (slots) onde cada máquina
pode iniciar a transmissão. Isso otimiza um pouco o aproveitamento do canal, pois evita a colisão do final
de um pacote com o início do outro. As colisões acontecem com o pacote inteiro.
O desempenho do Aloha e Slotted Aloha só são razoáveis em baixo tráfego. Com tráfego alto, as colisões
ocorrem mais frequentemente e o desempenho é muito baixo.
Foi criado pela Universidade de Onolulu, no Havai, para comunicar o computador central da
universidade com os terminais que estavam em ilhas próximas, por meio de rádio. O Slotted Aloha é
usado no GSM, para iniciar ligações telefônicas. O Aloha puro não é usado em produtos comerciais.
Não é determinístico.

2) CSMA, CSMA/CD e CSMA/CA


O Nome deriva de Carrier Sense Multiple Access, e funciona da seguinte forma: Quando uma estação
quer transmitir, antes ela verifica se já há alguma transmissão no meio. Caso haja, ela aguarda um tempo
aleatório para tentar enviar novamente. A cada tentativa o tempo médio de espera dobra. Ainda assim,
duas estações podem verificar o meio ao mesmo tempo, verificar que o meio está livre e tentar enviar, o
que causará uma colisão.
Possui variações de persistência: O CSMA pode ser persistente, não persistente ou p-persistente. Quando
o CSMA é dito “Persistente”, a estação vai continuar escutando o meio até ele ficar livre, e então tentar
novamente transmitir. Se for não persistente, quando encontrar um meio ocupado, aguarda um tempo
aleatório para tentar novamente. Já o método chamado p-persistente terá uma probabilidade p (entre 0 e
1) de ser persistente. Exemplo: se for 0,3-persistente, terá 30% de probabilidade de persistir quando
encontrar o meio ocupado.
O CSMA/CD (CD = Colision Detection) é uma variação do CSMA, que permanece verificando o meio
durante a sua própria transmissão, para ver se o que ele está enviando não está sofrendo uma colisão pelo
envio de outra estação. Se detectar a colisão, continua enviando um número de bits suficientes para que
todos detectem que houve uma colisão e interrompe imediatamente a transmissão, evitando prolongar a
colisão para todo pacote, o que otimiza o uso do meio.
Depois que as transmissões de uma máquina já se propagaram alcançando todas as máquinas da rede, não
acontecem mais colisões com esse pacote.
Esse método é apropriado para redes com barramento metálico e é padronizado pela norma IEEE 802.3
(Ethernet/Fast Ethernet), que é sem dúvida o padrão mais usado de redes locais.
Apresenta bom desempenho com baixo e médio tráfego. Quando o tráfego aumenta muito, e as colisões
se tornam freqüentes, o desempenho cai. Nesse caso, costuma-se segmentar a rede em redes menores,
utilizando switches.
O CSMA/CA está detalhado mais abaixo, em redes locais sem fio.
Não é um método determinístico.
3) Token Ring
É usado em redes em topologia de anel (ring), e utiliza a técnica de passagem de ficha (token). As
informações são enviadas de uma estação para a próxima, que vai repassando até chegar ao destino.
Existe um pacote especial circulando permanentemente, chamado de token. Quando uma estação quer
transmitir dados para a rede, ela precisa identificar e reter o token. Só a estação que está com o token
pode transmitir.
É um método determinístico, pois pode-se saber exatamente qual o prazo máximo que uma máquina que
quer transmitir precisa esperar pela sua autorização para transmitir, bastando para isso limitar em “x”
milissegundos o tempo máximo que uma estação pode ficar com o token, e multiplicar esse tempo pelo
número de estações na rede.
É padronizado pela norma IEEE 802.5, e usada em redes de chão de fábrica.

4) Token Bus
É uma tentativa de usar a técnica de passagem de token, que garante o determinismo, sobre uma
topologia física em barramento. Forma-se assim um “anel lógico”. O algoritmo para a manutenção do
anel é bastante complexo. Quando novas máquinas são ligadas, elas precisam ser incluídas no anel.
É considerado um método determinístico, apesar de o prazo para que a máquina consiga entrar no anel
não ser determinístico.
É padronizado pela norma IEEE 802.4

5) FDDI
Fiber Distributed Data Interface. É uma rede de Fibra Óptica Multimodo em anel duplo, operando a
100Mbps, em distâncias de até 200km com até 1000 estações conectadas. Se um anel falhar, as estações
de cada lado da falha juntam as pontas dos dois anéis, formando um anel maior. As estações podem estar
conectadas a ambos os anéis ou somente a um deles (mais barato, menos tolerante a falhas).
Trabalha com passagem de token.
É determinística. Foi o primeiro padrão de rede a ser definido para operar em 100Mbps.

6) Mapa de Bits
Para evitar as colisões no meio, existe um período de contenção, em que é reservado um período de N
slots de tempo para uma rede com N estações. As estações possuem uma numeração exclusiva 0 a N-1.
Quando uma estação tem dados a transmitir, ela simplesmente envia um bit 1 durante seu slot no período
de contenção. Assim, ao final do período de contenção, todas as estações sabem quais tem dados a enviar.
A primeira estação com dados a transmitir inicia a transmissão logo após o período de contenção.
Quando ela terminar, a segunda estação inicia a transmissão, e assim sucessivamente. Quando todas
terminarem de transmitir, inicia-se outro período de contenção.
É um protocolo determinístico, e os seus principais problemas são o overhead de 1 bit por estação, o
sincronismo entre as estações da rede e a necessidade de configurar a numeração das estações. Não há
produto comercial baseado nesse protocolo.

7) Contagem Regressiva Binária


É similar ao protocolo de mapa de bits, mas ao no período de contenção, cada estação que quer transmitir
envia o seu endereço, e desiste se um bit que era 0 no seu endereço se transformou em 1, o que significa
que tem outra estação querendo transmitir. Dessa forma, as estações com endereço mais alto tem
prioridade. Para contornar isso, foi descrita uma variação do protocolo, em que o número da estação que
conseguiu transmitir, fica para o final da lista de prioridades, a cada transmissão bem sucedida. Isso dá
prioridade às estações inativas a mais tempo.
É determinístico, e não há produto comercial baseado nesse protocolo.

8) Protocolos de redes locais sem Fio (MACA, MACAW)


O protocolo MACA (Multiple Access with Collision Avoidance) é derivado do CSMA/CA. A idéia
básica consiste em fazer com que o transmissor estimule o receptor a liberar um quadro curto como saída,
para que as estações vizinhas possam detectar essa transmissão e evitar o envio de dados enquanto o
quadro de dados (grande) estiver sendo recebido. Para isso, o transmissor inicia a transmissão enviando
um quadro curto (30 bytes) chamado RTS, contendo o tamanho do quadro de dados. O receptor envia um
CTS, também com 30 bytes, com o tamanho do quadro copiado de RTS. Todas as estações que ouvirem
o RTS devem permanecer em silêncio pelo tempo suficiente para a transmissão do CTS sem colisão. Se
ouvir também o CTS, deve permanecer em silêncio pelo tempo necessário para a transmissão do quadro
completo. Ainda assim pode haver colisão, se duas estações que não se alcançam tentarem enviar um
quadro RTS ao mesmo tempo para a uma estação no meio do caminho, que ambas alcançam. Nesse caso
não haverá CTS, e as duas estações esperarão um tempo aleatório para tentar novamente (similar ao
CSMA/CD).
O MACAW foi uma variação do MACA, que introduziu pacotes de confirmação na camada de enlace,
porque sem elas, os pacotes perdidos só são detectados na camada de transporte, o que provoca uma
demora muito grande, além de verificar a portadora antes de enviar o quadro de RTS. Foi usado como
base para o padrão IEEE802.11.

9) CDMA
O CDMA (Code Division Multiple Access) é um método totalmente diferente de todos os outros vistos
até agora. Cada estação que quer enviar dados, usa o seu código (único) para transmitir cada bit de
informação. Se quiser enviar o bit 1, a estação envia seu código. Se quiser enviar 0, ela envia o
complemento do seu código. Dessa forma, as informações chegam até a estação central somadas, de
todas as estações que estão transmitindo. A estação central para identificar a transmissão de cada estação,
multiplica o somatório dos dados recebidos pelo código da estação remota, e divide pelo número de bits
do código, e obtém os bits enviados.
Nesse método ocorrem colisões, mas elas não necessariamente invalidam os dados.
Esse método ainda tem a vantagem de transmitir as informações cifradas pelo código do aparelho
transmissor. Em contrapartida, a desvantagem é que para cada bit de informação, são necessários
transmitir tantos bits quantos forem o tamanho do código (64 ou 128 bits), o que deixa a transmissão
lenta. Quando a estação móvel está se afastando da base, ela reforça o seu sinal, para chegar sempre com
a mesma potência na base.

10) GSM
É um sistema para comunicação celular totalmente digital, sem compromisso de retrocompatibilidade
com os sistemas analógicos instalados. Ele usa uma combinação de Multipexação por Divisão de Tempo
(TDM) e Multiplexação por Divisão de Freqüência (FDM). Cada célula tem até 124 canais full duplex.
Cada canal consiste em uma freqüência de enlace descendente (da base para os aparelhos móveis), e de
uma freqüência ascendente (dos aparelhos para a base). Cada freqüência tem uma largura de banda de
200Khz. Em cada canal é usada a TDM, dividindo-o em 8 slots de tempo. Cada slot de tempo possui uma
capacidade de transmissão de um quadro de 148 bits. Em cada quadro a ser enviado, há informações de
sincronização, de controle e de dados.
A taxa bruta de cada canal é de 270.833 bps. Descontando-se o overhead, cada conexão pode enviar um
sinal de voz compactado ou 9.600 bps de dados.

11) Bluetooth
É uma especificação de rede sem fio pessoal (WPAN), projetada para ter baixo custo, e alcance de até 10
metros (primeira versão). Sua velocidade também é relativamente baixa, de até 1Mbps. Seu objetivo
principal é para interligar dispositivos móveis sem fio, tais como teclado sem fio, mouse sem fio, fone de
ouvido sem fio, comunicação entre celular e o fone de ouvido, celular e viva-voz no carro, comunicação
entre PALMS, etc. Suporta vários tipos de serviços, e a pilha de protocolos varia de acordo com o
serviço. Suporta transmissão em taxa constante, taxa variável com garantia de banda, e melhor esforço.
As redes são chamadas de piconets e são organizadas em um mestre e até 7 escravos. Um escravo só se
comunica com um mestre, e vice-versa. É o mestre que administra quem vai transmitir a cada instante,
em um esquema de TDM. Metade do tempo é reservado para o mestre, e o restante dividido entre todos
os escravos. Várias piconets podem se comunicar através de um escravo-ponte, formando uma scatternet.
Caso se deseje uma comunicação confiável, a técnica utilizada é de transmitir 3 vezes cada bit. Aquele
que chegar em maioria é assumido pelo receptor como o correto.
É um método determinístico, e padronizado sob o número IEEE 802.15. Opera em 2.4GHz e interfere
com redes Wi-Fi (802.11b e 802.11g).
12) Wi-Fi
É uma rede local sem fio (WLAN), com alcance de aproximadamente 100m. Possui dois modos de
operação: (i) Infraestrutura, que conta com um ponto de acesso (access point), e estações clientes que se
conectam a esse ponto de acesso que exerce a função de ponto de coordenação (PCF – Point
Coordination Function); (ii) Ad-hoc, onde não há pontos de acesso, e as estações conversam entre si em
um modo de coordenação distribuída (DCF – Distributed Coordination Function). Usa como base do
acesso ao meio o protocolo MACAW, que é derivado do CSMA/CA. Possui quatro especificações de
velocidade e banda:
802.11a: até 54Mbps, em 5.8GHz
802.11b: até 11Mbps, em 2.4GHz
802.11g: até 54Mbps em 2.4GHz. Esses equipamentos também se conectam a redes 802.11b
802.11n: até 600Mbps, em 2.4GHz e 5.8GHz. Padrão recente, conhecido como MIMO.
Não é determinístico. Só recentemente (2005) foi definido um padrão para suporte a QoS (802.11e).

13) Wi-Max
É um protocolo de rede sem fio metropolitana (WMAN). Projetado para suportar alta velocidade de
transmissão com qualidade de serviço (QoS), suporta transmissão de canais de voz (telefonia), vídeo e
dados. O controle do acesso ao meio é feito pela estação base, com base em TDM (Multiplexação por
Divisão de Tempo). A base informa às estações quando elas devem transmitir. O tempo dedicado a cada
estação é variável, e administrado pela base. Pode trabalhar em half-duplex (uma só freqüência – TDD –
Time Division Duplexing), ou em modo full duplex (com uma freqüência para upstream e outra para
downstream – FDD – Frequence Division Duplexing). Suporta até 150Mbps de velocidade de
transmissão. O uso da banda pode ser dinamicamente dimensionado de maneira assimétrica (passando
mais ou menos banda para upstream ou downstream). Por ser projetado para ambiente público, existe
uma camada de segurança, que usa criptografia. Também implementa os códigos de correção de erros de
Hamming, para diminuir a taxa de perda de pacotes.
É determinístico, e padronizado pela norma IEEE 802.16. Possui uma especificação para estações fixas
(edifícios), outra para estações nômades (que se movimentam, mas não na mesma sessão) e outra para
estações móveis, suportando inclusive telefonia celular. Opera em várias freqüências licenciadas, como
3.5, 6 e 10GHz, além de freqüências não licenciadas (5.8GHz).

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