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“A importância da música como arte ”quântica


“ na sociedade”
A música e a sua capacidade para construir ou destruir um ser humano.

Thiago C.P. Corrêa – oincrivelmundodonada@gmail.com


Profa. Lucilene Silva (lucilene-lu@uol.com.br)

RESUMO

Esse trabalho tem como uma de suas idéias principais, desenvolver uma
pesquisa para mostrar a relação de algumas descobertas da física quântica que
estão ligadas de maneira intrínseca com a música, em todos os meios possíveis
desde sua produção e execução até o consumidor final englobando todas vertentes
já existentes, da antiguidade até os dias de hoje.
O enfoque que será dado nesse estudo permeia mostrar a relevância da música ser
vista como um material totalmente “quântico” tanto por quem a faz como por
quem a consome. E assim mostrar a importância desse fator na sociedade em que
vivemos como um todo.
Através disso o objetivo inicial será fazer uma ponte desses novos
conhecimentos com os possíveis interessados através de uma palestra modelo para
ajudar a esclarecer dúvidas e propagar esse conteúdo da maneira mais eficiente
possível. E logo em seguida montar e ligar esses pontos para que possamos dar
continuidade a um curso que poderá ser montado futuramente com base nessa
palestra modelo.

Palavras-chave: Música. Comportamento humano. Energia quântica

INTRODUÇÃO

Hoje em dia se juntarmos todos os conhecimentos e descobertas feitas pela física


quântica, com toda música feita como forma de arte em geral, podemos ir mais além do
que simplesmente dizer que a música “... possui o poder inato de alterar o
comportamento e de influenciar ações humanas.”. Podemos dizer que a música é capaz
além de alterar o comportamento e as ações humanas, de modificar o estado físico de
qualquer indivíduo, estando ele envolvido emocionalmente com ela ou não.
Os estudos da mecânica quântica são aqueles que comprovam a existência de
níveis subatômicos em todas as micro-partículas existentes nos átomos e moléculas. Já a
física quântica é a que estuda e comprova, ultimamente, o comportamento dessas
partículas nesses mesmos níveis.
A grande descoberta feita atualmente por cientistas “quânticos”, através de uma
experiência chamada fenda dupla, foi a de que pensamentos e intenções humanas
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podem influenciar qualquer evento da natureza em geral, inclusive em eventos de


natureza física.
Ligando essa descoberta à música (ou a qualquer outra forma de arte) com algumas
experiências práticas podemos notar que as intenções (decisões) despendidas por
compositores, intérpretes e de qualquer outra pessoa envolvida no processo artístico,
desde seu inicio até mesmo depois de concluído, podem influenciar no resultado
energético desse processo. E dependendo dessas intenções, a arte em qualquer que seja
seu formato, é capaz de construir ou até mesmo destruir um ser humano
molecularmente falando.
Tudo isso pode soar um pouco estranho ao ouvido de alguns, mas basta um
pouco de desenvolvimento da percepção e sabedoria humana, e através de experiências
práticas que serão aqui citadas, para que possamos ligar esse lado que à principio pode
parecer nada “palpável”, para os seres humanos,à essas descobertas já cientificamente
comprovadas.
Os gregos com algumas teorias de Platão, juntando com algumas de Aristóteles e
toda a “doutrina do ethos”, haviam chegado muito perto dessas descobertas, quando
falavam que a música poderia “erguer, edificar ou até mesmo destruir uma nação”.
Quem sabe eles já não notavam essa energia quântica emanada em qualquer tipo de
manifestação artística, através de alguma forma de percepção e sabedoria mais aguçada?

Conhecimentos sobre a Mecânica e a Física quântica


Para podermos introduzir a idéia da conexão existente entre a física quântica e a
música, primeiro teremos que nos aprofundar um pouco mais nossos conhecimentos
sobre a mecânica e a física quântica.

Segundo a definição mais simples e comum:

“A mecânica quântica é a teoria física que obtém sucesso no


estudo dos sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou
abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons,
prótons e de outras partículas subatômicas, muito embora
também possa descrever fenômenos macroscópicos em diversos
casos. A Mecânica Quântica é um ramo fundamental da física
com vasta aplicação...” (WIKIPEDIA,2010, on-line).

Já especificamente a palavra composta “física quântica” identifica e define que


os objetos “quânticos” a serem estudados serão os diversos “eventos” ligados
diretamente ao comportamento dessas pequenas partículas. Tendo como pressuposto a
investigação desses comportamentos e seus possíveis padrões a serem descobertos e
decifrados.

As descobertas da física quântica

A primeira coisa importante que foi descoberta através da física e da mecânica


quântica,fazendo conexão com esses conhecimentos, é que todos os átomos e moléculas
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que conhecemos são praticamente “vazios”,ou seja os espaços vazios entre o núcleo de
um átomo e seus elétrons é imenso e isso ficou comprovado através de estudos e
pesquisas progressivas que iniciaram com cientistas como Niels Bohr , o próprio
Einstein, Schrodinger e Heisenberg. Abaixo segue um texto que afirma e explica mais
detalhadamente um dos conceitos fundamentais para o estabelecimento dos futuros
experimentos quânticos em geral.

“O microscópio eletrônico possibilita-nos olhar para dentro do corpo,


que na sua beleza e terribilidade se movimenta tão livremente quanto
o mar... Quanto mais se destaca a magnitude, tanto mais a carne se
dissolve. As fibras musculares adquirem um aspecto inteiramente
cristalino. Podemos ver que elas são constituídas de moléculas longas
e espiraladas que obedecem a uma disposição organizada. Essas
moléculas balançam como trigo ao vento, ligadas umas às outras e
mantidas em seu lugar por ondas invisíveis que pulsam trilhões de
vezes por segundo... De que são feitas as moléculas? Se nos
aprofundarmos ainda mais no mundo microcósmico com o nosso
microscópio eletrônico, veremos os átomos, minúsculas bolinhas
sombrias dançando ao redor de suas posições fixas nas moléculas,
trocando às vezes de lugar com seus parceiros num ritmo perfeito. E
agora vamos examinar um desses átomos: seu interior está levemente
velado por uma nuvem de elétrons. Chegamos mais perto,
aumentando a ampliação. A camada de superfície se dissolve e
entramos no seu interior, e lá encontramos... nada!

“Em algum lugar desse vazio, sabemos, há um núcleo.


Rasteamos o espaço todo e lá está ele: um pontinho minúsculo. Por
fim, descobrimos algo consistente, sólido, um ponto de referência.
Mas não! À medida que nos aproximamos do núcleo, ele também
começa a se dissolver. Também ele nada mais é do que um campo
oscilatório, ondas rítmicas. Dentro do núcleo há outros campos
organizados: prótons, nêutrons, e ‘partículas’ ainda menores. Assim
que nos aproximamos de uma partícula dessas, ela se desfaz em
oscilações rítmicas.

“Os cientistas ainda continuam a buscar as unidades de


composição do mundo físico. Em nossos dias, estão procurando
quarks, estranhas entidades subatômicas, que têm qualidades
descritas com palavras como ‘estar em cima’, ‘estar em baixo’,
‘charme’, ‘estranheza’, ‘verdade’, ‘beleza’, ‘cor’ e ‘paladar’. Mas
isso não importa. Se pudéssemos nos aproximar desses espantosos
quarks, eles também se dissolveriam, também renunciariam a
qualquer pretensão de solidez. Sua velocidade e posição também não
seriam claras, só restando deles os relacionamentos e os padrões de
vibração.

“De que, então, é feito o corpo? De vazio e ritmo. No âmago


do corpo, no cerne mesmo do mundo, não há solidez de matéria. Só
existe a dança!” “

Lao Tsé disse: “O que faz a roda ser uma roda é o vazio entre
os aros”. Nesse sentido, o que faz um átomo ser um átomo é o vazio
entre as partículas elementares – um vazio que se mostra para nós
cada vez maior à medida que é ampliado. Se ampliássemos um átomo
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até ele Ter a dimensão do Empire State Building, de Nova York, seu
núcleo seria do tamanho de um grão de sal. É assim, portanto, que
temos que imaginar a matéria – assim vazia; um grão de sal
rodopiando através do Empire State Building, numa velocidade de
aproximadamente 60.000 km por segundo. Ou então: se
comprimíssemos um ser humano reduzindo-o àquelas partes que de
fato podem ser chamadas de “matéria”, ele seria invisível a olho nu,
pois teria o tamanho de um átomo. Mais uma metáfora para ajudar a
imaginação, essa tomada de empréstimo a Isaac Asimov: “Se
quiséssemos preencher todo o volume de um átomo com o núcleo,
teríamos de possuir mil trilhões de núcleos atômicos”. Esta é,
portanto, a relação com o núcleo, juntamente com tudo aquilo que
com suas limitações pode ser definido como “matéria” – uma
militrilionésima parte daquilo que é o vazio e o “nada”!

Mas também o núcleo se dissolve, se divide em partículas


cada vez menores, em dimensões cada vez mais vazias, quanto mais
avançados em nossas aproximações, e isso já vem acontecendo há
meio século: sempre que uma partícula nuclear “final”, menor,
“indivisível” é descoberta, não demora mais do que alguns anos para
que se descubra uma outra ainda menor.

No princípio era o átomo (em grego = o “indivisível”, porém


– e isso é muito interessante – “aquilo que é sagrado para os deuses”;
esta última acepção era originalmente entendida, não como realidade
material, mas no plano da harmonia como o menor intervalo musical
significativo, expresso pela relação 45:46!). Depois vieram os
elétrons, os nêutrons e os prótons (da palavra grega: “o primeiro”,
porque também se acreditou que o próton fosse o “primeiro” e a
menor de todas as partículas); em seguida, uma série inacreditável de
partículas cada vez menores, até os fótons e quarks, os hídrons e
léptons, os gluônios, tíons e míons e, mais recentemente, os rishones,
e tohus e vohus (as três últimas partículas foram descobertas por
físicos israelitas, em 1980. Duas foram denominadas segundo a
palavra hebraica tohu va-vohu: tohu = deserto, wohu = vazio).

Tohu va-vohu = vem do Gênese (1:2) e significa “sem forma


e vazio”, quer dizer, o estado do mundo antes de Deus tê-lo posto em
ordem. Em hebraico, rishon é o mesmo que próton em grego: o mais
original, o primeiro de todos os seres.

Mais de duzentas dessas partículas foram descobertas. Muitos


físicos estão cientes de que a palavra “partícula elementar” só pode
ser usada no sentido irônico. Na verdade, nada é menos “elementar”
do que o que costumamos chamar de “partículas elementares”.
Muitas delas, não muito elementares, existem por minúsculas frações
de segundo antes de se desintegrarem em partículas ainda menores ou
em ondas de energia. Como já dissemos, elas se movem tanto do
passado para o futuro quanto do futuro para o passado. Então existe
de fato o que costuma ser uma prerrogativa dos contos de fadas: uma
vida que se move para trás, do que virá a ser para o que já foi. O que
foi “amanhã” será “ontem”. (BERNINI, 2010, on-line)
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Este texto detalha um pouco mais e nos fala sobre várias visões de que, a maior
parte de um átomo seria “vazio” e que ao tentar o enxergar cada vez mais
profundamente e de maneira subdividida suas partículas se dissolvem, pode nos ajudar a
compreender um dos elementos que foram estudados e descobertos pelos quânticos, e
que deu uma abertura maior para futuras pesquisas e descobertas.

Fenda-dupla

Outro dos experimentos que deu início a uma série de descobertas na física
quântica foi à experiência conhecida como fenda-dupla. Nessa experiência inicialmente
são feitos testes onde partículas de matéria e ondas são geradas por um canhão aleatório,
em diferentes situações, sendo projetadas através de uma fenda e de duas fendas numa
parede. Nesses primeiros testes são observados alguns tipos distintos de resultados.
Quando matéria, as partículas projetadas passam através da fenda única e criam,
na parede, um padrão sem interferência, ficando assim visível o ponto onde foi sua
maior concentração em uma linha vertical. A mesma coisa acontece na fenda dupla,
sendo observado o mesmo, só que agora com duas linhas verticais sendo projetadas na
parede.
Já com as ondas geradas, os resultados obtidos são outros, quando colocada
apenas uma fenda o padrão é o mesmo da linha vertical da matéria, marcando-se com
um ponto luminoso o lugar onde se concentrou a maior intensidade de água projetada na
parede. Mas quando é colocada a fenda dupla ocorre um novo padrão chamado pelos
cientistas de “padrão de interferência” onde as ondas geradas por uma das fendas
interferem no meio do caminho com as ondas geradas pela outra fenda, gerando o
cancelamento em alguns pontos, sendo assim o resultado obtido na parede são de
algumas linhas verticais (e não só duas) onde a água bateu com mais intensidade.

Então para observar esses experimentos de maneira “quântica” os cientistas


resolvem fazer os mesmos experimentos, só que disparando ao invés de partículas de
matéria, elétrons (materiais e partículas de níveis subatômicos).
No experimento que envolve a fenda única não há nenhuma surpresa e o
resultado é o mesmo do testado com a matéria convencional. Mas ao realizar o
experimento com a fenda dupla, descobrem que os elétrons se comportaram como as
ondas anulando uns aos outros e gerando o mesmo padrão de interferência gerado pelas
ondas. A partir desse resultado os cientistas sentem a necessidade de uma maior
investigação, pois o resultado não condizia com as expectativas que tinham. Como
elétrons, até então pequenos pedaços de matéria, poderiam se comportar como ondas? E
como sendo isso poderiam interferir uns nos outros? Pensando e tentando descobrir isso
os cientistas estavam por gerar uma das descobertas que mudariam as suas pesquisas
para sempre. Então eles partem para uma nova experiência só que agora resolvem
colocar um novo elemento na mesma experiência. Esse novo elemento era uma espécie
de câmera que registraria o que estava ocorrendo com o comportamento dos elétrons.
Então quando é colocado esse objeto, chamado de observador, ocorre algo mais
inusitado ainda, o experimento sob as mesmas circunstâncias, dá outro resultado, pois
os elétrons voltam a se comportar como matéria, e não mais como ondas.

Simplificando, os resultados de todas essas experiências fizeram com que os


cientistas começassem a construir um trabalho onde foi considerado que existiam dois
tipos de comportamentos de partículas subatômicas, chamado por eles de dualidade
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onda-partícula, e tendo esse elemento em mãos eles seguiram com pesquisas cada vez
mais avançadas e conseguiram concluir e comprovar algumas teorias e pensamentos que
explicarei a seguir:

- A primeira delas é que considerando essa nova forma de comportamento onda-


partícula o que fica constatado é que, através de novos estudos, os elétrons, entre outras
partículas cada vez menores estudadas por eles, tem uma forma de comportamento
totalmente não-regular como era pensado na física antiga, por isso não se sabe nunca a
lógica de movimentação deles, ou seja, onde estão e para onde vão, pois ao tentar
observá-las descobrem que elas aparecem e desaparecem de maneiras totalmente
aleatórias, a partir disso surgem os conceitos de “salto quântico” e movimento
descontinuo das partículas, além disso, descobrem que essas partículas giram em torno
de perímetros imensos (ex. se um átomo que se encontra ao seu alcance é estudado seus
elétrons podem estar girando a milhares de km de seu núcleo).

-A segunda coisa importante, que esses experimentos da fenda dupla levam os


cientistas a descobrir, é que nesse mundo “quântico” todos os experimentos realizados
são, o tempo todo, claramente influenciados por “observadores”, como a câmera que
registrou o ultima experimento, e esses eventos não existem sem esses observadores.
Com isso daí para frente todas as experiências realizadas pelos físicos quânticos tem a
necessidade da existência do observador para serem legitimadas como eventos reais e
assim é provado posteriormente que para todo o evento da nossa realidade existem dois
tipos de “observadores” (um deles que somos nós mesmos com nossa consciência
individual e o segundo deles é chamado de consciência cósmica).

Descobrindo isso esses cientistas ampliaram ainda mais esse universo de possibilidades
em experimentos quânticos descobrindo posteriormente uma série de fatores que até nos
ajudarão futuramente a fazermos uma breve conexão entre a ciência e a espiritualidade.
Fatores esses que são detalhados nessa parte da entrevista do físico quântico Amit
Goswami:

Heródoto Barbeiro: Dr. Amit Goswami, Boa Noite. Inicialmente eu


gostaria que o senhor dissesse aos telespectadores da TV Cultura, que
ao longo do século XX os cientistas estiveram ligados muito mais ao
materialismo do que à religiosidade. A impressão que eu tenho é que
nessa virada para o século XXI, essas coisas estão mudando. O
senhor poderia nos explicar o porque dessa aproximação entre a
ciência e a espiritualidade?

Amit Goswami: Com prazer. Esta mudança da ciência, de uma visão


materialista para uma visão espiritualista, foi quase totalmente devida
ao advento da Física Quântica. Ao mesmo tempo, houve algumas
mudanças em Psicologia Transpessoal, em Biologia evolucionista, e
em Medicina. Mas acho que é correto dizer que a revolução que a
Física Quântica causou na Física, na virada do século, seria baseada
nessas transições contínuas, não apenas movimento contínuo, mas
também descontínuo. Não localidade. Não apenas transferência local
de informações, mas transferência não-local de informações. E,
finalmente, o conceito de causalidade descendente. É um conceito
interessante, pois os físicos sempre acreditaram que a causalidade
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subia a partir da base: partículas elementares, átomos, para


moléculas, para células, para cérebro. E o cérebro é tudo. O cérebro
nos dá consciência, inteligência, todas essas coisas. Mas
descobrimos, na Física Quântica que a consciência é necessária, o
observador é necessário. É o observador que converte as ondas de
possibilidades, os objetos quânticos, em eventos e objetos reais. Essa
idéia de que a consciência é um produto do cérebro nos cria
paradoxos. Em vez disso, cresceu a idéia de que é a consciência que
também é causal. Assim, cresceu a idéia da causalidade descendente.
Eu diria que a revolução que a Física Quântica trouxe, com três
conceitos revolucionários, movimento descontínuo,
interconectividade não-localizada e, finalmente, somando-se ao
conceito de causalidade ascendente da ciência newtoniana normal, o
conceito de causalidade descendente, a consciência escolhendo entre
as possibilidades, o evento real...” (TV Cultura, Roda Viva, 2003)

Todos esses conceitos citados por Goswami na entrevista serão relembrados na


hora em que abordarmos a relação da música como objeto quântico, mas agora
aproveito para fazer uma breve conexão entre o que considero mais importante. A
causalidade descendente me parece o fenômeno que mais ajudará a compreendermos o
que a música pode nos proporcionar se levarmos em conta esse fator “quântico”. Por
isso faremos um pequeno adendo no próximo capitulo sobre esse tema em especifico
relacionado com a música.

A música como fenômeno quântico

Observando o capitulo acima faremos associações a várias idéias e experimentos


ligados à física quântica. E começaremos associando à música à seus fenômenos físicos
para podermos assim, fazer a conexão com o pensamento de que ela nada mais é do que
mais um dos fenômenos “quânticos” existentes no mundo em que vivemos.
O primeiro aspecto que podemos ressaltar é que toda forma de música é
transmitida através de vibrações, essas são responsáveis por gerar o fenômeno que
conhecemos por som. O som é o resultado dessas vibrações, e constituído por ondas
sonoras que, por sua vez, só podem ser constituídas por alguma movimentação de
matéria. Agora vejamos pela definição extraída de um outro artigo o que é um
fenômeno quântico e como o som está ligado a ele:

Definindo primeiramente, o que vem a ser fenômeno quântico, talvez facilite


sua compreensão:- todo fenômeno quântico é produzido por uma fonte que
vibra sob ação de um agente físico e que emite uma certa quantidade de
energia quântica que se propaga em determinado meio. Agora é fácil
entendermos o fenômeno se supusermos que uma pessoa dedilhe a corda de
um violão. Esta corda vai vibrar sob ação desse agente físico – que é o dedo
do músico – e vai produzir uma certa quantidade de som, ou energia acústica
que vai se propagar até chegar aos nossos ouvidos...”

“... Quando ouvimos uma bela melodia e nos encantamos com ela, estamos
nos deleitando à custa de um fenômeno simples, que é o de uma emissão
quântica.
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Quando a corda vibra, ela faz com que as moléculas de ar que estão em
sua volta sejam comprimidas para um lado e sugadas pelo outro no vai e vem
da dita corda. Em síntese, quando a corda vai, empurra o ar para aquele lado e
puxa o que está do lado contrário o que provoca uma transmissão da energia
de movimento da corda para o ar que a cerca.”. (IMBASSAHY,2010, on-
line)

A natureza possui elementos que geram essa movimentação naturalmente e


produzem essas ondas sonoras e o som que, para muitos músicos e pensadores também
pode ser considerado música. Mas tratemos a música com um foco mais artístico por
enquanto, pois será o que nos interessará neste momento. A movimentação da matéria
ocorre quando geralmente, e propositalmente, seres humanos através de seus interesses
e intenções movimentam-se de forma harmoniosa visando dominar e gerar esse
fenômeno com o intuito de que outros seres da mesma espécie possam usufruir dessa
chamada arte musical de alguma maneira.
A partir daí então começamos a montar nossa ligação entre a música sendo um
fenômeno quântico. Como vimos acima, já se sabe que o som é um fenômeno quântico,
agora, só precisamos constatar que a Música, como forma de arte, é um fenômeno que
envolve uma série de fatores “quânticos” podendo ser chamada de “quântica” assim
também. Um dos fatores é o seu som, como já vimos. Outro, dos fatores, é que todos os
seres humanos que a fazem acabam sempre atuando como possíveis “observadores”,
como também já vimos acima, e tanto ao fazê-la como ao usufruí-la, começa-se a tecer
a partir dai todos os conceitos e relações entre o fenômeno quântico do som e o
fenômeno também explicado “quanticamente” da causalidade descendente que é
inerente aos homens.
É fácil, vamos pensar no fenômeno existente no último experimento da fenda
dupla feito com partículas e elementos subatômicos, só que agora o que estamos
projetando contra o meio ambiente e nós mesmos de certa maneira (considerando que
toda apresentação musical possui um público, direto ou indireto) são as partículas e
elementos desse som “quântico” que se transformam e adaptam conforme os níveis de
influência aplicados pelos possíveis observadores que estão as gerando, já as fizeram ou
ainda aqueles que estão as recebendo de alguma forma. Enfim isso envolveria todo um
universo de pessoas que estariam podendo além de fazer e usufruir, modificar os
padrões vibracionais e de energia quântica que se constituem nos elementos que compõe
esse som como um elemento “quântico”, determinando assim além de possibilidades,
padrões físicos e energéticos com suas consciências.
Portanto não é só o fazer especifico musical de tocar um instrumento em uma
música qualquer que envolve o mundo “quântico” de observadores e suas possibilidades
na música, como forma de arte. Muitos outros aspectos do fazer musical estão repletos
de eventos quânticos que podem ser descritos como possibilidades e com isso podem
ser alterados conforme a influência dos múltiplos observadores envolvidos nesses
processos. Esse conhecimento nos ajudará na frente quando falarmos da importância da
música como forma de arte em nossa sociedade.

A intenção, a decisão e algumas experiências práticas.

Agora que comprovamos a maleabilidade da música como objeto quântico,


como forma de arte. Iniciaremos este capítulo que será dedicado para entendermos
como nossa ação “quântica” poderá influenciar nos resultados obtidos com na música
vista também dessa maneira.
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Muitos dos estudiosos quânticos já fizeram a conexão entre suas descobertas


quânticas e a espiritualidade (como foi perguntado acima para o físico quântico Amit
Goswami) e com isso descobriram e vem descobrindo, que os laços entre essas duas
coisas só tende a aumentar. Sabemos que a descoberta da causalidade descendente é um
dos pilares que sustenta isso, como citou Goswami em sua entrevista. Sabendo que essa
é uma afirmação, fundamentada em experimentos práticos, feitos por esses mesmos
quânticos, que a partir da descoberta dessa conexão passaram a incluir nesses seus
experimentos fatores, como alguns líderes espirituais conduzindo-os (experimentos)
através de suas intenções e sua energia quântica na posição de “observadores”.
Começou-se a considerar, por causa do resultado desses experimentos, que nossa
consciência individual é o que comanda não só ao nosso cérebro, mas também, a uma
boa parcela da chance de se obter um resultado favorável em qualquer um desses
eventos reais.
Embora muitos desses experimentos já tenham sido realizados com êxitos e já
termos algumas provas empíricas do que falaremos abaixo. Essas comprovações ainda
não foram totalmente engendradas na sociedade em que vivemos por uma série de
empecilhos culturais vindos de uma cultura excessivamente materialista e racional.
Porém isso vem sendo constantemente provado e desbancado por cientistas que se usam
desses experimentos com lógicas cientificas e insistem em comprovar a existência do
que parece ser além de invisível, improvável.
Então o que iremos propor aqui tem base em algumas descobertas espiritualistas,
mas costumam ser os conceitos principais que dão base para que essas pesquisas sejam
legitimadas. E são exatamente com esses conceitos que faremos a ponte entre a real
importância da música como objeto quântico e como devemos agir para que isso seja
realmente significativo dentro de todo esse universo.
Se a nossa consciência individual passa a ser um dos fatores a influenciar
claramente na obtenção de um universo de possibilidades, logicamente o nosso “poder
de decisão” passa a ser um dos fatores que comandará essa atitude de mudança quântica
nos resultados obtidos em eventos reais. E não é só isso, pois se nosso pensamento
estiver alinhavado com uma série de regras que regem nosso universo cosmicamente
também há uma grande chance de êxito para que o evento real seja bem próximo do
jeito em que o projetamos. Então falando claramente, com isso os cientistas passam a
considerar os seres humanos como sendo co-criadores do universo em que vivemos.
Esse poder de decisão ao qual nos referimos acima parece um tanto quando
complicado de se definir já que, o que estamos chamando de “decisão” também não é
um objeto material em si. Mas existe uma indagação antiga que mostra um conceito
importante dentro disso que é: Se quisermos plantar uma árvore, quando será o
momento em que realmente começaremos a plantá-la?
A resposta não é tão simples quanto parece, muitos costumam responder que é
quando compramos a semente, ou até quando colocamos a semente na terra. Mas
realmente começaremos a plantar essa árvore a partir do momento em que tomamos
certa decisão (energética) de plantá-la, que geralmente começa a surgir após termos a
idéia ou o pensamento da possibilidade de se plantar uma árvore.
Com certeza essa é uma das partes mais delicadas da teoria quântica em geral, a
que envolve fatores ou eventos relacionados à nossa vida na sociedade, mas o proposto
tem base em fatores que já foram provados quanticamente, embora ainda existam alguns
pontos a serem descobertos para reforçar ainda mais todas essas teorias.

Por outro lado, esses experimentos práticos nos impressionam a cada dia. Por isso
selecionei um deles para mostrar nesse artigo, para poder comprovar o poder das
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intenções, pensamentos e que quanticamente fala do homem influenciando ao meio em


que vive através da causalidade descendente. Essa experiência a abaixo foi feita com
moléculas de água sendo afetadas por pensamentos, intenções e até mesmo músicas
distintas.

COMO A ÁGUA REFLETE A NOSSA CONSCIÊNCIA

A água tem uma mensagem importante para nós. A água nos está
dizendo para olhar mais profundamente para nós mesmos. Quando nos
vemos através do espelho da água, a mensagem se torna
surpreendentemente clara. Sabemos que a vida humana está conectada
diretamente com a qualidade da nossa água, tanto dentro quanto ao
redor de nós.

Estas fotografias e informações refletem o trabalho de Masaru Emoto,


um pesquisador japonês. Ele publicou um livro importante, “A
mensagem da água”, baseado em seus achados nas pesquisas que fez
em todo o mundo. Se você tiver alguma dúvida de que seus
pensamentos afetam tudo em você e ao seu redor, as informações e
fotografias aqui apresentadas, tiradas do livro, mudarão a sua mente e
alterarão profundamente suas crenças.

Com o trabalho de Emoto, temos evidências factuais de que a energia


humana vibracional, os pensamentos, as palavras, as idéias e a música
afetam a estrutura molecular da água, a mesma água que compõe 70%
do corpo humano maturo e cobre a mesma porcentagem do nosso
planeta. A água é a fonte de toda a vida neste planeta e sua qualidade e
integridade são vitalmente importantes para todas as formas de vida. O
corpo é semelhante a uma esponja e é composto de trilhões de células
que contém líquidos. A qualidade de nossa vida está diretamente
ligada à qualidade da nossa água.

A água é uma substância muito maleável. Sua forma física se adapta


facilmente a qualquer ambiente. Mas sua aparência física não é a única
coisa que muda: sua forma molecular também se altera. A energia ou
as vibrações do meio ambiente mudarão a forma molecular da água.
Neste sentido, não somente a água tem a capacidade de refletir
visualmente o meio ambiente, mas ela reflete este meio ambiente
também a nível molecular.

Emoto tem documentado visualmente estas modificações moleculares


através de suas técnicas fotográficas. Ele congela gotículas de água e
as examina em foto microscópio de campo escuro. Seu trabalho
demonstra claramente a diversidade da estrutura molecular da água e o
efeito do ambiente nessa estrutura.

Com a recente popularidade da musicoterapia, Emoto decidiu observar


os efeitos que a música tem na estruturação da água. Ele colocou água
destilada entre dois alto-falantes durante algumas horas e então
fotografou os cristais que se formaram após a água ter sido congelada.
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1. “Pastoral” de Beethoven
2. “Ária na Quarta Corda” de Bach
3. Sutra do Tibete.

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1. "Variações de Goldberg”
2. Dança folclórica Kawachi
3. “Hado” – música curativa.

1 2
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1. “Farewell” de Chopin
2.Música Heavy Metal

Após verificar que a água reage a diferentes condições ambientais, à


poluição, à música, Emoto e seus colaboradores decidiram observar
como os pensamentos e as palavras afetam a formação de cristais em
água destilada, não tratada, usando palavras datilografadas em papel
e coladas à parte de fora de garrafas de água, durante uma noite. O
mesmo processo foi realizado utilizando os nomes de pessoas já
mortas. As águas foram então congeladas e fotografadas.

1. Água destilada não tratada


2. Amor e Estima
3. Obrigado
(papéis escritos pregados nas garrafas)

1. Você me enoja. Eu vou te matar.


2. Adolph Hitler
3. Madre Teresa
(papéis escritos pregados nas garrafas)
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Estas fotos mostram as incríveis reflexões da


água, enquanto viva e altamente responsiva a
todas as emoções e sentimentos de todos. Está
claro que a água facilmente incorpora as
vibrações e a energia de seu meio ambiente, seja
ele tóxico ou poluído ou naturalmente puro.

O trabalho extraordinário de Masaru Emoto é uma


demonstração incrível e um instrumento poderoso
que pode mudar para sempre nossas percepções
de nós mesmos e do mundo no qual vivemos.
Agora temos uma evidência profunda de que
podemos nos curar e transformar positivamente
o nosso planeta pelos pensamentos que
escolhermos pensar e pelos meios através dos
quais colocamos esses pensamentos em ação.
(EMOTO, 2010, on-line)

Indo a fundo nessa pesquisa de Emoto, podemos nos deparar com coisas
extraordinárias que nos cercam muitas vezes e não percebemos. E podemos assim,
amparar tudo o que está sendo comprovado pela física quântica em uma prática
cientifica onde as imagens nos sintetizam tudo. Também poderíamos nos amparar em
diversos outros experimentos que já têm sido comprovados em laboratórios por
cientistas renomados no cenário internacional. Mas acho que por enquanto esse
experimento já foi o necessário para que tudo o que foi falado acima esteja mais do que
esclarecido aos que buscarem essa forma de conhecimento para sua vida.

Então, a partir de agora, fazendo uma conexão entre as imagens que vimos e
uma possível análise do que podemos concluir olhando esses resultados. Somente
ressaltaremos alguns aspectos de que deveríamos usar nesse fator da decisão e da
intenção, para ajudar-nos na música como forma de arte, seja na posição de produtores
a consumidores ou simplesmente estando ligado a ela de qualquer maneira possível.

Esses aspectos são: ao considerarmos a pesquisa acima o que realmente deveria


ser feito, como artistas, seria colocarmos nossa intenção sempre de forma clara e
objetiva em nossas obras musicais, e como espectadores e consumidores deveríamos
sempre estar atentos para o que estas artes estão fazendo conosco fisicamente. Durante
o contato com ela como nos sentimos? E depois saímos nos sentindo melhor do que
estávamos antes? Tudo isso pode soar estranho ao ouvido de alguns mas é necessário
que ponhamos nossa percepção em ação pois esses fatores que geralmente são
invisíveis , se paramos para prestar atenção com sabedoria, com certeza são sensíveis.

Para que essa idéia se estenda analisaremos no próximo capitulo como é o


comportamento, em geral, dos seres humanos em relação a essa forma de arte. E
daremos algumas posições filosóficas que podem contribuir para uma construção dessa
música que poderá assim ser vista como aspecto quântico e positivamente dentro de
nossa sociedade.
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Comportamentos e hábitos humanos atrelados à música

Muitas coisas vieram acontecendo com a música desde as suas primeiras


formas, e como citado na introdução, até mesmo os povos gregos já chegaram bem
perto do nível de seriedade que considero que seria apropriado para pensarmos em
relação a ela de certa forma. Por isso é fundamental acrescentar que a idéia de que “a
música pode construir ou destruir um ser humano” sempre esteve ligada à maneira
como essa arte se constituiu entre nós, sendo isso de maneira subjetiva ou não. Houve
momentos de maior seriedade em relação a isso, como os gregos que em certo ponto de
sua filosofia começam a considerar que a música ajudava até em situações de guerra e
que com isso podia “erguer, edificar ou até mesmo destruir uma nação” e momentos
como os de hoje, qual considero que a importância dela não se encontra tão explicita e
muitos dos que a fazem passam longe desta forma de pensamento. Os gregos, quando
nos falavam dessa música que, além de mexer com o sentimento do homem podia dar
força para ele lutar, já nos mostravam com isso um dos primeiros passos que nos serve
para indicar esse novo caminho.

Sendo assim, o que nos interessa por aqui é fazer a ligação entre essas novas
descobertas da física quântica e como isso poderá afetar a maneira com que fazemos
nossa música, como artistas, assim como a maneira como a aceitamos, como
consumidores ou simplesmente na maneira como a influenciamos e deixamos ela nos
influenciar na sociedade em que vivemos.

Convocando todos os aspectos “quânticos” que levantamos anteriormente a


estarem de forma implícita nesse capítulo, podemos começar a destacar o papel
desempenhado pela música como forma de arte na sociedade, começando a detalhar
suas múltiplas funções atuais. São muitas como: trazer uma simples forma de diversão,
forma de propagação (ou manutenção) de culturas existentes, forma utilizada por
outros meios de comunicação como apoio para suas idéias e ou produtos, forma de
expressão humana de criação livre e espontânea, entre algumas outras.

Focando nessa última forma citada, que é mais básica e de certa forma está
contida no universo de todas as outras, por ser a forma da música encarada como arte, e
de fato a principal premissa a ser utilizada pelo homem, a arte. Podemos detalhá-la de
uma maneira em que se usando à princípio do deleite de suas funções sonoras, quem a
faz tem o poder de trazer aos espectadores muito mais do que só isso.Tem o poder de
contar uma história, onde o ocorrido nessa história tem na maioria das vezes uma série
de sentimentos. E esses que por sua vez além de mexerem com a memória afetiva dos
homens e com isso os deixarem muito mais vulneráveis do que se simplesmente fossem
tocados através de qualquer outra atividade, que mexa só com o lado racional do ser
humano, estes ainda possuem o poder de fazer uma conexão no cérebro de quem a
assiste fazendo uma contextualização dessa história com muitas outras estórias vividas
por esses mesmos espectadores (ou seja, a velha conhecida “moral” da história).
Acredito que nesse último fator revelado é possível irmos além do que somente
fazer essa pessoa enxergar diferentes jeitos de se ver essas estórias, como conseguir
estabelecer novas condutas morais e assim como novos hábitos de vida, para esses
indivíduos que estarão vivendo na mesma sociedade que os cerca.

Se contarmos ainda por cima com todos os novos adventos da física podemos ir
mais além ainda, pois na quântica, o que passa a ser um novo fator é que ,agora,mesmo
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que o ser que receba esse tipo de arte não faça nenhuma dessas conexões citadas
anteriormente, o poder de decisão do artista ,considerando agora todos os artistas como
“seres quânticos”, entra na jogada e é capaz de fazer com que essa pessoa receba toda
essa “intenção” contida em sua obra ,mesmo que ela nem perceba e com isso tem o
poder de fazer com que aquilo fique impregnado de certa forma na vida desse
espectador não só racionalmente e emocionalmente mas como,agora, fisicamente.

Isso passa a ser muito mais importante quando consideramos que, quem faz a
música, querendo ou não está muito mais que influenciando moralmente,
psicologicamente ou até esteticamente todos aqueles que a estão recebendo, está
colocando sua intenção sabendo disso ou não. É obvio que nenhum ser humano sadio
gostaria de colocar uma intenção negativa em suas obras. Mas para os que fazem e não
conhecem ainda desse fator, o que é perfeitamente “razoável” e “aceitável” hoje em
dia, a questão em jogo é que, apesar de não querer afetar ninguém nocivamente, artistas
podem estar impregnando suas obras, com muito mais do que algumas simples
definições negativas, podem estar sujeitando essas pessoas ao acaso das inúmeras
possibilidades existentes, e isso acaba às vezes sendo mais nocivo que esta intenção
negativa, pois o resultado dessa falta de foco pode transmitir confusão, egoísmo, e
muitos outros sentimentos envolvidos nesses processos atuais que os artistas dizem se
submeter. Em outras palavras todos os artistas devem ter o máximo de objetividade
possível, pois como citado acima estarão influenciando o público em diversos níveis
inclusive o físico, com a definição colocada em suas obras.

Resumindo, do ponto de vista do músico como artista, considero que, o


fator mais importante tendo a música, como forma de arte, seja que o artista, seja um
dos pilares a construir um comportamento humano fazendo com este seja construído
através desses diversos fatores discutidos. Além disso, fazer com que esses fatores
façam parte de sua responsabilidade como artista, e dentro deles inclua a sua
responsabilidade quântica como um dos pontos essenciais. O estudo profundo dessas
técnicas quânticas na música gerariam mudanças até mesmo dentro da forma como
pensamos a música como profissão, em nossa sociedade. Pois se pensarmos em geral o
que faz essencialmente um engenheiro? Constrói coisas. Um encanador? Conserta os
canos. E um músico o que é que faz essencialmente, além de diversão, cultura, arte o
que ele gera fisicamente nas pessoas? Então seria interessante consideramos a idéia que
veremos no trecho abaixo, que diz:

“A música tem o poder de nos envolver e nos transmitir


valores, emoções e sentimentos que em muitas oportunidades nem percebemos.
Se diz que ela entra sem pedir licença. Isso ocorre porque o som, sendo
fenômeno quântico influencia nosso ser pela força da energia emanada, razão
pela qual devemos ter consciência na escolha, pois o som pode ajudar a
construir ou até mesmo destruir um ser humano. Essa constatação nos dá a
importância do artista como músico e como influenciador do povo,
independente de sua consciência e espiritualidade.” (SILVA, 2006, on-line).

Aproveitando a idéia acima, podemos ver que a música nos influência muitas
vezes sem percebermos. Por isso é importante ressaltar que mesmo as pessoas que não
querem ouvir ou apreciar propositalmente algum desses tipos de obras musicais feitas
nos dias de hoje, muitas vezes estão sentenciadas a escutá-la, pois a música tem esse
poder também citado acima de entrar em nossos corpos, até mesmo quanticamente,
“sem nem pedir licença”. Então isso acaba muitas vezes influenciando ambientes e
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enfim todo uma forma de convívio nem sempre de uma forma positiva. Por isso
devemos criar uma consciência específica para que isso seja superado. Quantas vezes já
não vimos alguém incomodado com alguma situação onde a musica o estava causando
certo tipo de desconforto? Seria esse desconforto apenas sonoro, ou também quântico
de certa forma? Esse é um assunto delicado, mas que deve começar a ser abordado
assim que as consciências das pessoas envolvidas começarem a aflorar para esses
aspectos.

Agora, partindo do ponto de vista dos consumidores de música, que estão


cientes e em busca desse consumo, o que passa a ter uma importância relativa é o fato
de começarmos a analisar e sermos criteriosos, não só mais com o que estamos ouvindo
e analisando racionalmente ou esteticamente, mas também com que o que estamos
sentindo em relação àquela obra de arte, pois essa pode ter um efeito nocivo, assim
como um efeito construtivo, mas isso só será descoberto através de nossa percepção e
sabedoria. O que nos leva a concluir esse raciocínio é que através da física quântica
podemos ter diversos tipos de comportamentos das partículas elementares e estas
partículas estão claramente entrando em contato com nosso corpo. Assim como se
passássemos em frente a uma usina de energia radioativa, pois mesmo não enxergando
esse tipo de energia, estaríamos sendo contaminados por ela da mesma maneira.

Isso ocorre igualmente no universo quântico, a única diferença é que o grau de


influência dos autores passa a ser determinante, no nível de energia perceptível e
emanada. Geralmente, só conseguimos averiguar os níveis extremos, aquilo que é
muito bom ou muito ruim. Colocando assim todas as formas de análise, sempre no
mesmo pacote de informações, somando a parte criativa, estética, ideológica etc, junto
com a parte do que sentimos. Sem quase nunca avaliamos o que ganhamos
energeticamente com aquilo, ou quando avaliamos tudo ocorre de forma muito pessoal,
introspectiva e tão associada com os outros elementos que fica difícil uma percepção
exclusiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ainda faltam algumas informações na física quântica para que consigamos


avaliar completamente os níveis dos efeitos reais, das decisões e intenções aplicadas na
música como forma de arte. Muito embora possamos fazer essa conexão ligando alguns
dos experimentos citados nesse artigo, onde o ponto importante era ressaltar que
deveríamos olhar sob esse novo aspecto quântico para todos esses novos fatores
existentes e atentar para aquilo que estamos descobrindo aos poucos sem ignorar essas
novas descobertas, assim como sem querer antecipá-las, considerando como o ponto
principal, realmente começar a fazer o que seja melhor para o ser humano e para a
sociedade como um todo. A partir desse prisma o que posso comentar brevemente
sobre a física quântica é que para conseguirmos completar essa pesquisa, além da
descoberta desse fator fundamental de que o homem interage com o ambiente onde
vive sendo um co-criador de sua própria realidade, o ponto onde precisamos chegar é
de que energia quântica é o resultado do movimento do elétron, que gera partículas
positivas e negativas, e essa movimentação do elétrons ,por sua vez, é o que gera toda
forma material. Descobrindo assim que a energia imaterial é o que precede o material,
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poderemos chegar não só a novas visões das artes como a música, entre outras, assim
como a uma nova visão e um novo paradigma de vida.

Produto “Palestra modelo”

O produto final desse artigo é uma palestra modelo que será montada com base
no artigo e que se utilizará dela para começar um futuro curso de “Musica Quântica”.
Tendo como primeiro objetivo explanar e exemplificar todos esses fatores que
envolvem essa nova maneira“quântica” de se fazer música . Para logo em seguida
começar a desenvolver os conceitos práticos que a envolvem do ponto de vista do
músico como artista.

“Palestra sobre a importância da música como objeto “quântico” na


sociedade”

-Mostrar e comprovar os experimentos quânticos do vazio dos átomos e da


fenda dupla. (vídeo da fenda dupla ou através de desenhos numa lousa)

-Mostrar e comprovar a causalidade descendente- A nossa consciência não é


mais um produto do nosso cérebro. E essa consciência é causal.

-Mostrar o experimento das mensagens da água (fotografias/ datashow).


Comentar e analisar coletivamente.

-Mostrar a música como fenômeno quântico.

-Mostrar importância da musica na sociedade sobre o prisma do artigo.

-Mostrar a ligação de todos esses fatores com o universo quântico e analisar


coletivamente.

Encerrar a palestra buscando deixar um espaço para que os espectadores possam


interagir com a mesma e se envolverem de maneira natural e espontânea.

Duração: máxima de 60 min local: sala confortável (equipada com as mídias necessárias)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNINI, Eduardo, website on-line, disponível em:


http://eduardobernini.spaces.live.com/blog/cns!6D1FB5585C40E43F!128.entry
Acesso em: 30/05/2010

CAMPOS, Moema. A educação musical e o novo paradigma. Rio de janeiro, 2000.

CAPRA, Fritjof. O tao da física. Edição 20. Nacional, Cultrix, 2000.

EMOTO, Masaru. As mensagens milagrosas da água texto on-line disponível em:


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< http://www.caminhosdeluz.org/A-173.htm>
Acesso em: 30/10/2010

GOES, Silvia. O cérebro musical. Como identificar e desenvolver o seu som interno.
São Paulo 2008.

IMBASSAHY, Carlos, artigo on-line disponível em


http://www.espirito.com.br/portal/artigos/diversos/ciencia/o-som-e-a-energia.html
Acesso em: 30/05/2010
QUEM SOMOS NÓS, William Arntz /Betsy Chasse / Mark Vicente,EUA, Playarte
2004, DVD, 109 min.

SAMA,Meishu. Filosofia de Meishu Sama: Arte.Volume I .Caminho Kyussei


Kannon.2008.

SILVA,Amadeu.texto de website on-line. Disponível em:


http://www.ckk.org.br/1302.htm
acesso em: 30/10/2006

TV CULTURA, Programa Roda viva entrevista: Amit Goswami, texto on-line, 2001
disponível em: < http://www.saindodamatrix.com.br/archives/goswami.htm>
Acesso em: 30/05/2010

WIKIPEDIA, Enciclopédia on-line,palavra chave: física quântica


Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica_qu%C3%A2ntica
Acesso em: 30/05/2010

ZOHAR, Danah. O ser quântico. São Paulo, ed. Nova Cultura 1994.

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