Esse texto foi escrito baseado em um sermão pregado na Assembléia de Deus de Vila Betâ-
nia – Ministério Fortaleza, em 22 de abril de 2010, em Fortaleza, capital do Ceará. Espero que Deus
use esse pequeno esforço para abençoar os que tiverem acesso a ele. Deus guie a leitura de to-
dos vocês.
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―Assim diz o SENHOR: ‗Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem
o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me,
pois eu sou o SENHOR e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas
coisas que me agrado‘, declara o SENHOR‖ (Jeremias 9: 23,24).
Falta-nos tempo para tratar de tudo que está contido nesse texto, mas há algo que ele nos
mostra que é central para o que vamos tratar aqui: Ainda que nós não tenhamos a capacidade
de conhecer a Deus totalmente (Rm 11:33-36), em certo nível, podemos compreendê-lo e conhe-
cê-lo. É exatamente sobre isso que eu gostaria de tratar: sobre o conhecimento de Deus. Mais do
que tratar, eu quero convocá-los a esse conhecimento.
Eu louvo a Deus por me conceder a benção de conhecer muitos irmãos de vários lugares di-
ferentes, e é por conviver rotineiramente com eles que posso vivenciar dia após dia os erros e a-
certos da cristandade em geral. Assim, pude perceber algo que me entristece profundamente
quando me reúno em alguns cultos públicos: A maioria daqueles que se declaram seguidores de
Cristo, na verdade, são seguidores de outros deuses. Sei que isso soa muito duro e pesado, não
quero deixar a impressão que sou apenas um acusador indiferente. Saibam que eu também luto
contra a falta de conhecimento de Deus. Eu também luto para não adorar falsos deuses. Embora
eu esteja em pé falando, considerem que eu também estou assentado com vocês, sendo exorta-
do por essa Palavra.
Não é sem tristeza que eu declaro o que acabei de dizer: a esmagadora maioria daqueles
que professam fé em Cristo, na verdade, acreditam em deuses que não existem. Essas pessoas,
por não conhecerem realmente a Deus, criam em suas mentes uma imagem de Deus que não é
a aparência real do caráter d‘Ele. E são essas imagens que as pessoas seguem. São essas imagens
que as pessoas adoram. São essas imagens que as pessoas amam. Cristo não é o alvo real delas,
pois elas não conhecem realmente o Cristo das Escrituras.
Deixe-me aplicar uma breve analogia. Psicólogos dizem algo que é mais ou menos assim:
Quando você está apaixonado por alguém, você, na verdade, não está apaixonado por essa
pessoa. Você está apaixonado por aquilo que você acredita que ela é. Se, com o tempo, suas
idéias sobre tal individuo forem mudadas pela realidade e você ainda tiver sentimentos românti-
cos por ela, suas emoções saíram da paixonite e já se tornaram amor. Se, ao conhecer realmente
aquela pessoa seus sentimentos acabarem, então você nunca amou aquela pessoa realmente.
Essa ideia fala sobre relacionamentos humanos, mas é exatamente o que acontece com a
maioria dos cristãos. Muitas pessoas que dizem amar a Deus, na verdade, amam uma projeção
de um deus que criaram em suas mentes. "... Pensaram que eu era igual a vocês. Porém agora
vou repreendê-los; vou mostrar-lhes os seus erros" (Sl 50:21). Como explica Paul Washer:
Você diz: "Mas eu amo a Deus desde que eu era pequeno." Não, você amou uma ima-
gem de Deus que você criou com sua própria mente e você amou aquilo que criou, mas
se alguém viesse a você e lhe apontasse o Deus da Palavra, você diria: "Eu nunca pode-
ria amar um Deus como esse." Por tantas vezes eu vou às pessoas e elas me dizem: "Eu te-
nho amado a Deus toda a minha vida." E eu digo: "Posso me sentar com você por meia
hora e só explicar pela Palavra algumas crenças históricas e cristãs sobre Deus?". Depois
de meia hora, um bom membro de igreja diria: "Este não é o meu Deus." e eu tenho que
dizer: "Claro que não é, mas é o Deus das Escrituras.‖ 1
da Igreja Católica e deste modo tinha o objetivo de prevenir a corrupção dos fiéis.
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uma teologia bíblica for abundante em nosso meio, a música será um instrumento de edificação;
se não, será uma difusora de heresias. Querem saber por que a música, hoje, é tão pouco bíblica?
É exatamente porque a Palavra de Deus não é abundante na mente dos cristãos.
Precisamos perceber que os cânticos, salmos e hinos possuem um papel didático, como
ocorria com os Salmos no povo de Israel. Comentaristas explicam que eles cantavam constante-
mente a Palavra sobre Deus, pois temiam que lhes sobreviesse o que Deus disse: ―Se vocês se es-
quecerem de mim, os ferirei‖ (cf. Dt 6:12-16). É por isso, talvez, que Paulo nos alerta que nos man-
tenhamos cheios do Espírito ―falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando
e salmodiando ao Senhor no vosso coração‖ (Ef 5:19). Logo, esse é meu apelo aos músicos da I-
greja de Deus: Cantem a Bíblia!
Resumidamente, o que quero dizer é que todas as vezes que cantamos algo em adoração
a Deus, devemos ter em mente os atributos de Deus. Quando não fazemos isso, corremos o risco
de adorar algo que não seja Deus, mas algo que achamos que Deus é. E, quando isso acontece,
nos tornamos idólatras, pois adoramos um deus que só existe na nossa mente. Por isso, arrepen-
dam-se de gastar tempo com futilidades no lugar de dedicar-se com o conhecimento do Senhor.
―A sabedoria é a coisa principal; adquire, pois, a sabedoria; sim, com tudo o que possuis,
adquire o conhecimento‖ (Pv 4:7). Venham, ó homens de Deus, venham e adquiram o conheci-
mento do Senhor! Por favor, é com lágrimas nos olhos que vos chamo! Venham e deleitem-se no
conhecimento do Soberano! A sabedoria é algo principal! Adquire a sabedoria! Com tudo o que
você possui, adquira o conhecimento de Deus! Acredite em mim, não há nada melhor do que se
deleitar n‘Ele a partir de um profundo conhecimento d‘Ele. Venham, irmãos! Venham!
10 Citado em: PACKER, James I.. O Conhecimento. Editora Mundo Cristão. 2ª Ed.
11 PACKER, James I.. O Conhecimento. Editora Mundo Cristão. 2ª Ed.
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gas aos homens que não querem buscá-las. Ninguém vai, por si só, buscar um banquete que não
sabe que existe. Mas, a partir do momento em que levarmos pratos desse banquete aos homens
alienados, eles perceberão que estão perdendo a melhor ceia existente na terra. O pregador de-
ve lutar incessantemente, não para trazer novas interpretações de versos das Escrituras, mas para
servir o velho caminho bíblico da saudável teologia Cristã: "Ponham-se na encruzilhada e olhem;
perguntem pelos caminhos antigos, perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descan-
so" (Jr 6:16).
Ireneu de Lyon, um pai da Igreja 12 que viveu entre 130 e 202 d.C., enquanto refutava a he-
resia gnóstica, apresentou uma bela analogia:
―É como se a um autêntico retrato do rei, realizado cuidadosamente em rico mosaico
por hábil artista, alguém desmanchasse a figura de homem e fizesse com as pedras des-
locadas e mal dispostas a figura de cão ou de raposa e depois dissesse e confirmasse
que aquela era a autêntica imagem do rei feita pelo hábil artista. Mostrando aquelas
mesmas pedras que, bem dispostas pelo primeiro artista apresentavam a imagem do rei
e mal dispostas pelo segundo artista transformavam-na em figura de cão, pelo brilho das
pedras enganam os simples que não conhecem o aspecto do rei e os convencem que a
ridícula imagem da raposa é o autêntico retrato do rei.‖ 13
Quando leio isto, tenho a impressão de que esse texto foi escrito na atualidade sobre o púl-
pito cristão comum. Muitos têm usado versos bíblicos para tentar mostrar o Deus a quem servem,
mas, na verdade, estão pregando sobre cães e raposas. Esses péssimos artistas têm usado cons-
tantemente versos das Escrituras, enganando os simples que não conhecem o Rei. É exatamente
por isso que você precisa conhecer a Deus: para escapar de estar pregando um deus que só exis-
te na sua mente. Porque quem assim faz, prega falsos deuses e receberá a punição de Deus: ―No
passado surgiram falsos profetas no meio do povo, como também surgirão entre vós falsos mes-
tres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os
resgatou, trazendo sobre si repentina destruição.‖ (II Pe 2:1).
Veja o caso de Jó: "Sucedeu que, acabando o SENHOR de falar a Jó aquelas palavras, o
SENHOR disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos,
porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó" (Jó 42:7).
O próprio Deus repreende os amigos de Jó por falar sobre Ele coisas que não eram verdade.
Deus ficou irado contra eles assim como está irado contra aqueles que falam o que não é reto
sobre Ele hoje. Pense nisso, sempre que você se levanta para supostamente pregar Cristo e acaba
pregando o que não é correto sobre Deus, Deus está irado contra você. Acho que devemos ser
realmente prudentes quando pregamos a Palavra do Senhor, como disse Lutero: ―Aquilo que a
Bíblia não ensina com clareza, não devemos pregar com certeza‖. Da mesma forma, Paulo diz ―E
eu, irmãos, apliquei estas coisas... para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito...‖
(1 Co 4:6).
Quer saber de onde vêm todos os usos e costumes legalistas de nossa denominação? Não,
não vêm de nossa tradição. Não vêm do nosso zelo pela moral. Não vêm de nosso pudor. Todas
essas regras de homens vêm de uma incrível falta de conhecimento de Deus. Como diz o Senhor
Jesus: ―E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.‖ (Mt 15:6). De certo
modo, o mundo não leva a Igreja a sério porque a Igreja não é séria. Não mais nos atemos a as-
suntos sérios em relação à Fé cristã, como o Problema do Mal, a Soberania de Deus, a Deprava-
ção Humana, os Atributos Divinos. Nós - hoje - nos limitamos a discutir sobre se as mulheres podem
ou não usar calças, se devemos batizar por imersão ou aspersão, ou sobre misticismos conspira-
cionais tolos. O que realmente importa é ignorado enquanto o secundário é supervalorizado. Pre-
cisamos parar de entrar nesses assuntos irrisórios para nos dedicarmos ao que realmente importa:
"Quem e como Deus É?". Oro ao Senhor que Ele possa revelar isso para nós através da Palavra
d‘Ele.
12 ―Pai (ou padres) da Igreja‖ é um termo usado em referencia aos influentes teólogos, profes-
sores, mestres cristãos e bispos do inicio do Cristianismo (aproximadamente entre o século II e VII). Seus traba-
lhos acadêmicos foram utilizados como precedentes doutrinários para séculos vindouros.
13 LYON, Ireneu de. Contra as Heresias. Paulus. 1ª Ed.
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O CONHECIMENTO DE DEUS E A MOTIVAÇÃO CRISTÃ
Outro tópico importante a ser levantado é sobre a relação entre o conhecimento de Deus e
a motivação cristã. Daniel revela que ―... o povo que conhece ao Seu Deus se esforçará e fará
proezas‖ (Dn 11:32). Eu acredito que é nisto que está toda a força para a luta cristã. Quando co-
nhecemos nosso Deus, temos força para fazer verdadeiras proezas. Você quer ter força para lutar
contra o pecado? Conheça o Seu Deus. Você quer ter força para resistir ao mal que te sobre-
vém? Conheça o Seu Deus. O conhecimento d‘Ele é o que nos dá a paixão necessária para lutar
o bom combate. Sabe por que essas pregações triunfalistas e motivacionais são tão populares? E
sabe por que elas têm um efeito de tão curta duração? É porque a maioria dos crentes não pos-
sui uma motivação baseada no conhecimento de Deus. É apenas através do conhecimento d‘Ele
que teremos força para viver a vida cristã em todos os momentos de nossa vida, seja na fome,
seja na fartura (Fp 4:12).
Paulo adverte os cristãos da cidade de Corinto dizendo: "... recuperem o bom senso e pa-
rem de pecar; pois alguns há que não têm conhecimento de Deus; digo isso para vergonha de
vocês." (I Co 15.34). Veja, Paulo mostra o porquê dos cristãos de Corinto precisarem parar de pe-
car, recuperando, assim, o bom senso: alguns entre eles não possuíam o conhecimento de Deus –
algo vergonhoso para eles. E, como eles adquiririam bom senso e, assim, deixariam de pecar?
Tendo conhecimento de Deus! Irmãos, essa é a nossa principal motivação. Precisamos adquirir
uma paixão inflamada por Jesus através de um estudo profundo do caráter de Deus nas Escritu-
ras. Ora, "com que purificará o jovem o seu caminho?‖, pergunta o salmista. A resposta vem logo
em seguida: ―Observando-o conforme a tua palavra" (Sl 119:9).
Agora, muitos podem estar discordando em suas mentes. Muitos devem estar lembrando-se
de pessoas que têm um grande conhecimento teológico, mas que levam vidas desgraçadas. É
notório que essas pessoas existem e é para elas que fica a advertência de Tiago: ―Sejam cumpri-
dores da palavra e não somente ouvintes...‖ (Tg 1:22). Sobre isso, devemos considerar um ponto
importante: Podemos conhecer a Palavra e não segui-la, mas é impossível seguir a Palavra sem
conhecê-la, pois apenas a Palavra pode dividir o que é da alma e do espírito e discernir os pen-
samentos e intenções do coração (Hb 4:12), além de que só poderemos crescer na graça através
do conhecimento (2 Pe 1:2). Então, o testemunho de pessoas que conhecem teologia e têm uma
vida sem conhecimento do Senhor não é suficiente para sustentar a afirmação de que conhecer
a Deus pela Palavra não mudará drasticamente as nossas vidas.
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cimento de Deus do que a de Habacuque 2:14? ―Porque a terra se encherá do conhecimento da
glória do SENHOR, como as águas cobrem o mar.‖
CONCLUSÃO
Oro para que Deus conceda a todos nós o poder de conhecê-lO. Não esqueçam o verso
que citei a pouco: ―O homem não pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu.‖ (Jo
3:27). Não é diferente com o conhecimento de Deus. Você precisa orar a Deus e ler a Sua Palavra
para que Ele possa te dar esse conhecimento d‘Ele. Não mais viver das migalhas que caem dos
14 Originalmente: ―Nothing in my hand I bring, Simply to the cross I cling‖. Trecho da letra de um
antigo hino cristão, conhecido como "Rock of Ages, cleft for me".
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púlpitos, mas sim do alimento completo que é a Palavra de Deus, meditando nela de dia e de noi-
te (Sl 1:2; Js 1:8).
Além disso, oro para que Deus nos conceda não só um conhecimento teórico, mas um co-
nhecimento prático, como sintetizou Arthur W. Pink: ―Necessitamos de algo mais que um conhe-
cimento teórico de Deus. Só conhecemos verdadeiramente a Deus em nossa alma, quando nos
rendemos a Ele, quando nos submetemos à Sua autoridade e quando Seus preceitos e manda-
mentos regulam todos os pormenores de nossa vida‖ 15. O conhecimento de Deus não é algo que
influencia apenas uma área de sua vida. O conhecimento de Deus mudará o modo como você
se relaciona com as pessoas, o modo como você pensa, o modo como você anda, o modo co-
mo você se veste, o modo como você respira, o modo como você trabalha, até mesmo o modo
como você pergunta as horas ou põe os seus sapatos. O conhecimento de Deus transformará
quem você é de um modo que nada neste mundo poderá sonhar em fazer.
Lembrando do texto que citei no inicio, vemos que Deus diz: ―Eu sou o SENHOR e ajo com
lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra‖ (Jr 9:23,24). Se você quer conhecer que é esse
Senhor, você descobrirá quem Ele é vendo as declarações d‘Ele sobre Si nas Escrituras. Vá na Pa-
lavra e conheça a Deus – lá você encontrará o conhecimento. Além disso, indico um bom livro de
Arthur W. Pink: ―Os Atributos de Deus‖ 16. Esse é um bom material para ajudá-los na busca pelo co-
nhecimento do Senhor.
E, finalmente, oro para que todos possam viver constantemente com o conhecimento de
Deus inundando suas mentes. Quando vivemos esquecendo-nos de Deus, vivemos como ateus,
tendo a mesma condenação deles, mas quando meditamos, memorizamos e, principalmente,
vivemos a Palavra de Deus, isso evidencia que veremos aquele que nos chamou. Que todos pos-
sam meditar e, se possível, memorizar o que Deus falou pela boca de Oséias: ―O meu povo foi
destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te
rejeitarei... e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus fi-
lhos.‖ (4:6).
Deixem-me orar por nós: Pai amado, eu oro a Ti e te imploro para que isso não seja apenas
um homem falando. O que são palavras, Senhor? Estas pessoas já escutaram muitas, meu Deus.
Se for do teu agrado que teu Espírito desça esta noite, ó Pai, que ele desça como bem quiser.
Ninguém precisa sentir arrepios, mas que sejamos levados por Ti para abrir nossas Bíblias e te co-
nhecer e prosseguir em te conhecer. Toque em nossas mentes para que possamos te adorar ver-
dadeiramente, meu Senhor. Que paremos de adorar um deus que foi criado pela mente caída.
Eu te imploro que tu cumpras os teus propósitos. Que todos os que tiverem acesso a estas palavras
possam ser transformados e impactados por ti, para que venham a viver de acordo com a tua
Palavra. Que ninguém saia por essas portas pensando em belas palavras ou na performance de
um homem, mas que eles saiam pensando que querem chegar logo em suas casas para poder
abrir suas Bíblias e conhecer a Ti. Que além de fazer isto, elas possam ver boas pregações e com-
prar bons livros, meu Senhor. Que elas parem de viver para ídolos que elas próprias criaram e que
possam viver pra ti! Unicamente para Ti. Eu te imploro, Senhor. E que tudo seja feito para sua honra
e para a Tua glória. Que Deus abençoe a todos vocês. Amém.