1
COSTA, Salvador da Os Incidentes da Instncia. Almedina, Lisboa, 2014 7 Edio. Pginas 7-17.
2
COSTA, Salvador da Os Incidentes da Instncia. Almedina, Lisboa, 2014 7 Edio. Pgina 322.
3
Alneas a), b), c), d), e) e g) do n1 do artigo 120 CPC.
4
Alnea f) do n1 do artigo 120 do CPC
artigo 119 n1, ou declarar no processo que no faz uso dela, e, nesse caso, declarar a suspenso
dos respetivos termos at decorrer o prazo da deduo da suspeio, que contado desde a data
de notificao daquele despacho. O n3 do artigo 121 do CPC prev a hiptese em que a causa
de suspeio ou o seu conhecimento pela parte afetada superveniente e estatui que a deve
denunciar ao juiz, logo que ela tenha conhecimento, sob pena de o jamais o poder fazer, ou seja,
a supervenincia a que alude este normativo consubstancia-se no facto de a causa de suspeio,
ou o conhecimento dela pela parte afetada, haver ocorrido depois de o juiz ter despachado ou
intervindo no processo. Finalmente, o n4 do artigo em anlise regula o facto de o juiz ter pedido
dispensa de intervir na causa e de o seu pedido ter sido indeferido, estatuindo que a suspeio
s pode ser oposta pela parte por fundamento diferente do que ele tenha invocado, e que o
prazo para o fazer corre desde a primeira notificao ou interveno da parte no processo
posterior deciso de indeferimento do pedido de escusa elaborado pelo juiz.
Em terceiro lugar, essencial analisar o regime jurdico para a deduo e processo da suspeio
de juiz, constante do n1 e n2 do artigo 122 do CPC. Por um lado, o n1 do artigo 122
determina que o recusante, ou seja, a parte que pretende que o juiz seja declarado suspeito, deve
indicar com preciso os fundamentos respetivos, tomando em considerao o disposto no artigo
120, e que o mesmo deve ser aplicado ao juiz recusado para responder. Por outro lado,
tambm importante mencionar que a falta de resposta do juiz implica a confisso dos factos
articulados. O nmero seguinte do artigo 122, na tica de SALVADOR DA COSTA5, realiza uma
importante destrina, determinando que: No primeiro caso, o juiz ordena a desapensao e a
remessa do processo do incidente ao juiz substituto, designando este a data da produo da
prova oferecida, finda a qual far remeter o processo para a relao; no segundo caso, o prprio
juiz recusado que ordena a desapensao e remessa do apenso ao tribunal da relao.
5
COSTA, Salvador da Os Incidentes da Instncia. Almedina, Lisboa, 2014 7 Edio. Pgina 362
6
COSTA, Salvador da Os Incidentes da Instncia. Almedina, Lisboa, 2014 7 Edio. Pgina 364
7
Analisar o n3 do artigo 123 em conjugao com o artigo 527 e 542 do CPC.