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Analise de Circuitos em Corrente Alternada

Capacitor em Corrente Continua

1.Capacitores

1.1. Introdução

Um capacitor é um dispositivo usado para armazenar energia elétrica na forma de campo elétrico. Ë constituído de duas placas
metálicas planas de áreas S separadas por um isolante (dielétrico) de espessura d.

(a) (b)
Fig01: Capacitor ( a ) aspectos construtivo ( b ) Símbolo
Um capacitor é caracterizado por uma grandeza chamada de capacitância (C) a qual está associada à capacidade que tem o
capacitor de armazenar cargas. Quanto maior a capacitância maior a capacidade de armazenar cargas. A capacitância depende da
área das placas e da espessura do dielétrico. No caso de um capacitor de placas planas e paralelas a capacitância é dada por:

onde é a permissividade dielétrica do vácuo e K é a constante dielétrica do material, S a área da placas e da distancia entre uma
placa e d a espessura do dielétrico. Em função do tipo de dielétrico temos os diversos tipos de capacitores.

K=1 no caso do vacuo e por exemplo K=4,5 no caso do vidro

Capacitor Ligado a uma Tensão CC

Ao ser ligado a uma tensão CC, devido à tensão aplicada elétrons se deslocarão de uma placa para a outra enquanto houver d.d.p,
Fig02. Quando a tensão entre as placas for igual à tensão da fonte cessará o movimento de elétrons. Nessas condições dizemos
que o capacitor estará carregado o capacitor ficará carregado com uma carga Q cujo valor é função da tensão aplicada e de uma
característica do capacitor chamada de capacitância (C) sendo dada por:

Q = U. C

onde Q é especificado em Coulombs (C) U em Volts (V) e C é a capacitância especificada em Farads (F).

Desta forma se for aplicado uma tensão de 1V a um capacitor de capacitância de 1F a carga adquirida será de 1C.
'
(a) (b)
O sentido da corrente I é o convencional !!

'
(c)
Fig02: ( a ) Capacitor inicialmente descarregado, Vc=0 ( b ) Começa o fluxo de elétrons (corrente) de uma placa para a outra ( c )
Cessa o fluxo de eletrons pois a tensão em C é igual à tensão da fonte.
Devido à DDP aplicada entre as placas os elétrons se deslocam da placa superior em direção da placa inferior e passando pela
fonte. Quando a tensão entre as duas placas for igual à tensão da fonte cessa o fluxo de elétrons. Na prática indicamos o sentido
da corrente no sentido contrário (corrente convencional).

Observe que não existe corrente através do capacitor, mas pelo circuito externo.

1.2. Carga do Capacitor

Se for colocado uma resistência em série com o capacitor, o tempo para carregar o capacitor aumenta, sendo proporcional à
essa resistência. A Fig03a mostra o circuito e a Fig03b o gráfico da tensão em função do tempo. A tensão varia em função do tempo
de acordo com uma função chamada de exponencial.

Constante de Tempo

Uma medida da velocidade de carga (ou de descarga) é dada pela constante de tempo do circuito definida como sendo:

t(tau ) = R. C sendo τ em segundos, R em ohms e C e faradas

Fisicamente, uma constante de tempo é definido como sendo o tempo que a tensão leva para ir de zero até 63% da tensão da
fonte (0,63.VCC).

Observe na figura 3b que a segunda lei de Kirchhoff é verificada em qualquer instante, isto é:
(a)

(b)
Fig03: ( a ) Circuito de carga do capacitor ( b ) em vermelho tensão no capacitor, em azul tensão no resistor

A equação que descreve matematicamente a carga de um capacitor é:

e a expressão da tensão na resistencia é

onde τ = R.C é a constante de tempo

Por exemplo se t=0 se substituirmos na equação da tensão em C resultará zero e na equação da tensão na resistencia resultará VCC

Teoricamente, de acordo com a equação, a carga total só acontecerá após um tempo infinito, mas na prática bastam 4 constantes de
tempo para considerarmos o capacitor totalmente carregado (Para 4 constantes de tempo a tensão atingirá aproximadamente
0,98.Vcc ).

A figura a seguir mostra o comportamento da corrente no circuito, cuja equação é

Onde IMax é Vcc/R (0,6mA no exemplo)


Fig04:Gráfico da corrente em função do tempo do circuito da figura 3a

Observe que a corrente é máxima quando a chave é fechada, isso é muito importante pois mostra que um capacitor que está
inicialmente descarregado se comporta como um "curto circuito".

1.3. Descarga do Capacitor

Se um capacitor, inicialmente carregado com uma tensão Vcc tiver as suas placas colocadas em curto circuito, imediatamente o
mesmo se descarregará. Se houver uma resistência em série com o capacitor o tempo para descarregar aumentará, dependendo da
constante de tempo do circuito ( τ ). Após um tempo igual à uma constante de tempo a tensão em C cairá de 63% da tensão
inicial, portanto cairá para 0,37.E .

A Fig05a mostra o circuito e a Fig05b o gráfico da descarga.


Fig05: ( a ) Capacitor se descarregando( b ) Curva de descarga do capacitor

1.4. Associação de Capacitores

Paralelo
Quando capacitores são associados em paralelo, a capacitância aumenta, figura6.

Clique na figura06 para obter o arquivo de simulação MicroCap8

CE=C1 + C2 +C3

Fig06: Capacitores associados em paralelo

Serie
Quando capacitores são associados em serie, a capacitância diminui, figura7.

Clique na figura06 para obter o arquivo de simulação MicroCap8


Fig07: Capacitores associados em serie

Exercício Resolvido

1) Dois capacitores C1=0.1µ F e C2=0.4µ F são ligados em paralelo. Calcule o valor do capacitor equivalente.
Solução: Como é uma associação paralelo então CE = C1 + C2 = 0,1 + 0,4 =0,5µ F

2) Para um circuito RC é dada a curva de VcxT. Sabendo-se que a fonte vale 10V e que R=2K qual o valor de C ?
Solução:

Como a constante de tempo pode ser determinada a partir da curva (é o tempo necessário para que a tensão no capacitor atinja
6,3V ) então tendo R poderemos determinar C.
Do gráfico obtemos que τ = R.C = 8ms (aproximadamente ) então C=8ms/2K = 4.10-6 F = 4µ F

2. Calculando a Constante de Tempo de um Circuito RC

Use o quadro a seguir para calcular qualquer uma das 4 quantidade (tensão instantânea, resistência, capacitância, tempo)
conhecidas 3.

Por exemplo:

Se C=100uF e R = 200K ligado em uma bateria de 10V. Ligado o circuito após 200.103.100.10-6 = 20s a tensão em C será aproximadamente igual
a 6,3V. O calculador permite determinar a tensão em C se especificados os valores de Vcc, C, R e o tempo. Para os valores especificados acima, da
esquerda para a direita entramos com: 10, 200, 100 e 20.000. Clicando em Calcular deveremos obter aproximadamente Vc=6,3V.

Capacitor em Corrente Alternada - Circuito Puramente Capacitivo

1. Introdução

Como vimos, quando ligamos um capacitor em um circuito CC, inicialmente a corrente é máxima com tensão nula no capacitor, isto
é, existe uma defasagem entre a corrente e a tensão. Se um capacitor ideal (não tem resistência de perdas) for ligado à uma tensão
alternadas senoidal, a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. A Fig01 mostra o circuito, o diagrama fasorial e as formas
de onda.

Experimente esse link para compreender melhor o DF http://www.walter-fendt.de/ph14s/accircuit_s.htm

(a) (b) (c)


Fig01: Circuito Capacitivo puro em CA - (a) Circuito; (b) Diagrama fasorial ( o fasor em vermelho representa a corrente
adiantada de 90º em relação à tensão, fasor preto ); (c) Formas de onda

http://www.walter-fendt.de/ph11br/accircuit_br.htm - Diagrama Fasoria

2 . Reatância Capacitiva

É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente alternada é calculada por:

com C em Farads (F), f em Hertz (Hz) resultando XC em Ohms (Ω )

Para calcularmos o módulo da corrente no circuito poderemos usar a lei de Ohm, isto é :

Exercício1: Calcule a intensidade da corrente no circuito em seguida desenhe o diagrama


fasorial.
Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos calcular a reatância capacitiva (Xc) :

3. Potencia em Circuito Puramente Capacitivo

A potencia em um circuito puramente capacitivo é obtida determinando-se o valor medio da potencia instantanea.

p(t)=v(t).i(t)

Observe que o valor medio da potencia nesse caso é zero, isto é, não existe potecia dissipada. No primeiro quarto de ciclo a potencia é
negativa (o capacitor está consumindo enegia e a armazena no cmpo eletrico), no segundo quarto de ciclo a potencia é positiva (o
capacitor está devolvendo ao circuito a energia armazenada)

O grafico da figura a seguir mostra as formas de onda da tensão no capacitor, corrente no capacitor e a potencia instantanea.
Fig04: Graficos da tensão, corrente e potencia instantanea em um circuito puramente capacitivo.
Capacitor em Corrente Alternada - Circuito RC Série

1. Circuito RC Série

Como visto em aula anterior, em um circuito puramente resistivo a tensão e a corrente estão em fase, e num circuito puramente
capacitivo a corrente esta 90º adiantada em relação à tensão. Num circuito como o da Fig01 a corrente continua na frente da tensão
mas de um angulo menor do que 90º. O diagrama fasorial resultante está representado na Fig02.

Fig01: Circuito RC série

Definimos a impedância (Z) do circuito como sendo: Z =V/ I

A impedância é a soma dos efeitos da resistência (R = VR / I e da reatância capacitiva (XC = VC / I) na oposição à passagem da
corrente.
2. Diagrama Fasorial (DF)

Para construir o DF vamos considerar que a fase da corrente no circuito é 00 . Todos os outros fasores estarão atrelados a isso. Por
exemplo, o fasor da tensão no capacitor estará atrasado de 900 em relação à corrente no circuito (que é a corrente no capacitor). E
assim por diante. A figura a seguir mostra o DF construído.

Fig02: Diagrama fasorial do circuito RC série.

Obs:

O angulo de de defasagem entre a corrente (I) e a tensão aplicada (V) é .

O angulo de fase inicial da tensão total, é o angulo formado entre o fasor da tensão V e o eixo horizontal.

Com relação ao diagrama fasorial da Fig2 devemos frisar o seguinte:

é o angulo de defasagem entre a tensão total (V) e a corrente consumida pelo circuito (I).

A corrente no capacitor continua adiantada em relação à tensão no capacitor (VC) .


A corrente na resistência (I) está em fase com a tensão na resistência(VR) e defasada de 90º em relação à tensão no
capacitor(VC).

Observe que para obter a tensão total do circuito somamos VR com VC mas não algebricamente e sim vetorialmente.

Do diagrama fasorial obtemos as relações básicas deste circuito:

se dividirmos por I2 a primeira igualdade, obteremos a expressão que calcula a impedância do circuito

O angulo de defasagem, , também pode ser calculado a partir do diagrama fasorial sendo dado por:

Cos φ = R / Z
logo φ = arccos(R/Z)

Exercício:
Para o circuito da Fig03 calcule :
a) Impedância (Z)
b) Corrente (I)
c) tensão em C e em R
d) Defasagem entre I e V.
Fig03: Circuito para o exercício 1

Solução:

a) Primeiramente deveremos calcular a reatância XC = 1 / ( 2. π .60.0,1.10-6 ) =26.525


Agora poderemos calcular a impedância :

b) I = U / Z = 120V / 48K = 2,5 mA


c) VC = XC.I = 26,5K.2,5mA = 66,25V e VR = R.I = 40K.2,5mA = 100V
d) cosφ = R/ Z cos φ = 40K / 48K = 0,83 logo φ = 33º
Capacitor em Corrente Alternada - Circuito RC Paralelo

1-Circuito RC Paralelo

No circuito da Fig01 continuam válidas algumas considerações já feitas nos circuitos anteriores, tais como a defasagem entre tensão e
corrente em um capacitor é 90º, e etc.
Admitindo que a fase da corrente na resistencia é zero, todos os outros fasores estarão amarrados a essa condição.

Diagrama Fasorial

(a) (b)
Fig01: (a) Circuito RC paralelo e (b) diagrama fasorial
Calculando a Impedancia

Para este circuito valem as expressões :

IMPORTANTE !!!
!

Exercicio: Para o circuito da Fig01 calcule :


a) Impedância b) Valor de todas as correntes c) Angulo de defasagem entre a tensão total e a corrente total.

Solução:

Como XC=1 /(2 π .0,1.10-6) = 26.500Ω =26,5KΩ

b) I=IT=120V/21,8Ω = 5,5mA e IR = 120V / 40K = 3mA =4,23Ap

IC=6,48mAP

Indutor em Corrente Alternada - INDUTOR

1. Indutor

1.1. Introdução
Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em cima de um núcleo que pode ser de ar ou de outro material. A Fig01
mostra o símbolo para indutor com núcleo de ar, de ferro e de ferrite.

(a) (b) (c)

Fig01: Símbolo de indutor - (a) Núcleo de ar; (b) de ferro e (c) ferrite.

1.2. Indutor em Corrente Contínua

O que acontece quando no circuito da Fig02 fechamos a chave no instante t=0? A tensão é aplicada no indutor mas a
corrente leva um certo tempo para crescer, a explicação é um fenômeno chamado auto indução (para maiores detalhes veja o livro
Analise de Circuitos em Corrente Alternada ou o livro Circuitos Em Corrente Alternada) que faz aparecer uma tensão e que se
oporá ao crescimento da corrente.
Ao abrir a chave, no instante t2, novamente esse fenômeno vai atuar na bobina não deixando a corrente se anular
instantaneamente, fazendo aparecer uma tensão e com a polaridade tal que se opôe à diminuição da corrente. Observe que isso faz
aparecer uma tensão nos terminais da chave que é igual a E + e, que pode causar uma arco de corrente.

Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma corrente alternada (se opõe à variação de uma corrente) e que a corrente
está atrasada em relação à tensão.
Caso o núcleo fosse de ferro ou ferrite a corrente demoraria mais para aumenta (ou diminuir), isto porque a indutância da
bobina seria diferente em cada caso. A indutância (L) de um indutor é um parâmetro que dá a medida da capacidade que tem o
indutor de armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se chama Henry (H).
(a) (b)

(c)

Fig02: Indutor em CC (a) Instante que a chave é fechada ( b ) Corrente em regime ( c ) Instante que a chave é aberta
Quanto maior a indutância ( L ) mais tempo levará para que a corrente no gráfico da Fig 02 atinja o seu valor máximo. O valor da
indutância depende do numero de espiras e do material usado no núcleo.

Clique aqui para obter o arquivo do comportamento de um indutor em CC

Força Eletromotriz Induzida

Para que uma tensão seja induzida em uma espira ou em um enrolamento, é necessário que haja variação do fluxo magnetico atraves
da espira ou do enrolamento. A figura a seguir mostra um exemplo de indução de tensão em um enrolamento (bobina).

A Lei de Lenz diz que o sentido da corrente induzida deverá ter orientação de tal forma que origine um campo magnetico variavel que
se opõe à variação do fluxo magnetico original.

Fig04: Indução de tensão provocada pela variação da intensidade do campo magnetico de um imã

1.3. Indutor em Corrente Alternada Senoidal

Como vimos, a corrente em um indutor está atrasada em relação à tensão em um circuito CC. O que acontece se alimentarmos um
indutor ideal (não tem resistencia ohmica) de indutância L com uma tensão alternada senoidal de freqüência f ?
Obs: Um indutor ideal (que não existe) não tem resistência ôhmica (R).
No circuito da Fig04, a corrente continua atrasada em relação à tensão e de um angulo bem definido, no caso 90º.
Observe que a fase da tensão foi considerada arbitrariamente igual a 0º.

(a) (b)
Fig04: Indutor em CA - (a) circuito; (b) diagrama fasorial (fasor em vermelho: corrente; fasor preto: tensão)

1.4. Reatância Indutiva

Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida desta oposição é dada pela sua reatância indutiva (XL), sendo
calculada por:

Com L especificado em Henries (H), f em hertz ( Hz ), XL em ohms (Ω ).

Exercício1: Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a uma tensão de 110V, 60Hz. Determinar:
a) Reatância da bobina (XL) b ) Valor da corrente no circuito ( I )

Solução:

a) XL = 2.π .60.0,1 = 37,7Ω

b) I = V / XL = 110 / 37,7 = 2,9A

Fig05: Indutor em corrente alternada - exercício 1

Indutor em Corrente Alternada - Circuito RL Série

1. Circuito RL Série

Na prática um indutor apresenta uma resistência, e além disso podemos ter resistores em série com o indutor, neste caso a corrente
continuará atrasada em relação à tensão mas de um angulo menor do que 90º. A Fig01 mostra o circuito e o diagrama fasorial.
Observe que a fase da corrente foi considerada arbitrariamente igual a zero. Todos os outros fasores estarão "amarrados" a isso

(a) (b)
Fig01: (a) Circuito RL série e (b) diagrama fasorial

Para este circuito temos as seguintes expressões obtidas do DF

Exercício 1: Para o circuito pede-se determinar:


a) Impedância
b) Corrente, tensão em R e em L
c) cosφ
d) Formas de onda da tensão total e da corrente.

Fig02: Circuito RL série - exercício e experiência 11

Solução:

a) XL=2.π .f.L =6,28.212.0,1 = 133,1Ω logo


UR = 100Ω .0,06A = 6V UL =133,1Ω .0,006A = 8V

c) cosφ =100 / 166 = 0,6 ⇒ φ =53º

d) Formas de onda

Fig03: Formas de onda do circuito do exercício e da experiência 11 (corrente vermelha)

Obs: No gráfico acima a defasagem no tempo é 0,68ms (680us) desta forma com uma simples regra de três podemos determinar a
defasagem em graus.
O período das oscilações é T=1 /212 =4,71ms que corresponde a 360º. Quantos graus correspondem a 0,68ms ?

φ = (0,68x360)/4,71=52º a diferença se deve a erros de leitura e arredondamento


Circuito RL Paralelo

1. Circuito RL Paralelo

No circuito da Fig01 temos o circuito e o diagrama fasorial de um circuito RL paralelo. A corrente total se divide entre o indutor e o
resistor e continuam válidas as características do indutor ideal (corrente atrasada de 90º em relação à tensão). Não esqueça que
num circuito paralelo a tensão em todos os elementos em paralelo é a mesma, é a partir dessas características que construímos o
diagrama fasorial.

Consideraremos que a fase da tensão é arbitrariamente 900, Todos os outros fasores serão desenhados a partir dessa consideração.
Diagrama Fasorial

(a) (b)
Fig01: (a) Circuito RL paralelo e (b) diagrama fasorial

Na Fig01 o fasor vermelho representa a corrente e o preto a tensão. É importante notar que a fase inicial da tensão do gerador é
ARBITRÁRIA, no caso da Fig01 é 90º só para simplificar a construção do diagrama.Caso tivéssemos considerado a fase inicial de V
igual a 0º, todo desenho deveria ser deslocado de 90º no sentido horário, Fig02.
Fig02: Diagrama fasorial considerando que a fase inicial da tensão é 0º

Cálculo da Impedância

Do ponto de vista de análise, não interessa saber qual a fase inicial da tensão da rede. O que importa realmente é a defasagem entre
a tensão total (tensão da rede) e a corrente total (corrente fornecida pela rede), e o que determinará essa defasagem será a carga ( R
e L ).
Para este circuito valem as seguintes expressões (ver dedução na bibliografia citada). I

Exercício1 : Para o circuito da Fig01 determinar : a) Impedância b) Correntes ( total, no indutor e no resistor )
c) angulo de defasagem.

Solução:

a) Calculemos primeiramente a reatância do indutor


XL=2.π .f.L=377.0,212 = 80 Ohms

Como R = 60 Ohms

b) O valor da corrente total será portanto

I=U/Z=110V/48 Ohms= 2,3A=3,24Ap

IR=U /R=110V 60Ohms=1,83=2,58Ap

IL=110V/80Ohms =1,37A = 1,9317Ap

c) Cosφ =48 / 60 = 0,8 ⇒ φ = 37º

Circuito RLC Serie - Ressonância

1. Circuito RLC Serie

Para analisar o circuito abaixo deveremos lembrar que a tensão total aplicada é a soma vetorial das tensões VC, VR e VL. No diagrama
fasorial a tensão na resistência está em fase com a corrente, a tensão na indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no
capacitor está atrasada de 90º. Consideremos que a fase da corrente é nula (arbitrariamente), consequentemente todos os outros
fasores estarão atrelados a isso. Por exemplo a fase de VR será zero tambem.
(a) (b)

Fig01: ( a ) Circuito RLC série e ( b ) diagrama fasorial

No diagrama da Fig01 estamos considerando, arbitrariamente, que o circuito é indutivo, e portanto


VL > VC, e desta forma a corrente estará atrasada em relação à tensão. Para obter a expressão da tensão total e da impedância
devemos fazer a soma vetorial das três tensões, como indicado na Fig02.

Fig02: Diagrama fasorial com a soma fasorial das tensões


Ainda na Fig02, observe que VL e VC tem mesma direção mas sentidos oposto, logo a resultante da operação VL - VC terá o sentido de
VL.

A tensão total será obtida somando-se a tensão em R com a diferença entre VL e VC.

2. Impedância - Ressonância

Para o circuito da Fig01 valem as seguintes expressões:

Da equação que dá o calculo da impedância observamos que se XL=XC a impedância será igual a R, isto é, o circuito será puramente
resistivo e a corrente estará em fase com a tensão. Esta situação é conhecida como ressonância, e ocorre numa freqüência f0 calculada
por :

sendo L dado em Henries (H) C em Farads (F) e f0 em Hertz (Hz)


O circuito da Fig01 tem as seguintes características:

Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente máxima de valor V/R, estando em fase com a
tensão.

Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva (XC > XL), estando a corrente adiantada em relação à tensão.

Acima da freqüência de ressonância a impedância será indutiva (XC < XL), estando a corrente atrasada em relação à tensão.

O gráfico da corrente em função da freqüência será dado pelo gráfico da Fig03.


Fig03: Curva de resposta em freqüência

Aula11: Circuito RLC Paralelo - Ressonância

1.Circuito RLC Paralelo

Como sabemos, num circuito paralelo a tensão é a mesma em todos os elementos, na Fig01 temos um circuito RLC paralelo e o
diagrama fasorial com a representação das três correntes e da tensão total (V) com fase inicial arbitraria igual a zero.
Fig01: Circuito RLC paralelo e diagrama fasorial

Considerando que IL > IC (arbitrariamente) então obtemos o diagrama fasorial final onde representamos a soma vetorial das três
correntes( IL, IC e IR).

Fig02: Diagrama fasorial completo


Observe que, se tivessemos considerado IL < IC, o desenho do DF estaria no primeiro quadrante.

Impedância

Para este circuito são válidas as expressões :

e IMPORTANTE !!!

Ressonância

Se XL = XC na expressão da impedância obteremos Z = R, isto é, o circuito será puramente resistivo sendo esta situação chamada
de ressonância e isso ocorre na freqüência f0 dada por:

Este circuito tem as seguintes características :

Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente mínima de valor V/R, estando em fase com a
tensão.

Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será indutiva ( XC < XL ), estando a corrente atrasada em relação à tensão.

Acima da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva ( XC > XL ), estando a corrente adiantada em relação à tensão.

O gráfico da impedância em função da freqüência será dado pelo gráfico da Fig03.


Fig03: Gráfico da impedância em função da freqüência

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