Diante do desastre ocorrido em 24 de maro de 1989 que acabou por derramar por
volta de 37 milhes de litros de leo, encontram-se aspectos voltados s polticas e
como a empresa se posicionou perante o mesmo. A falta de comunicao e interao
social da empresa, mesmo com um grande departamento de relaes pblicas, gerou
uma enorme crtica pela mdia, o que denota uma fragilidade da empresa em no estar
preparada para estas situaes, sua inteno principal demonstra ser diminuir as
informaes sobre o assunto, e no se unir as partes interessadas para que o problema
fosse minimizado. A empresa dizia que o problema estava sob controle, mesmo no
estando, e jogou a culpa para cima de sua subsidiaria, Exxon Shipping Company. A
empresa por meios de defesa tentou implantar a culpa em erro humano, para tentar
no piorar sua reputao, porm, sem devidos estudos em cima do problema, e,
mesmo que fosse caracterizado como erro humano, no deixaria de haver a
responsabilidade social e legal da empresa em cima de sua carga. A empresa se
demonstrou arrogante perante a sociedade, dada a falta de comunicao sob o
ocorrido, e falta de interesse em ajudas externas para solucionar o problema.
(iii) Que pblicos das partes interessadas (stakeholders) deixaram de ser atendidos ou
contemplados na formao de relacionamento que agora se desdobra em
agravamento ou acirramento das relaes?
Os moradores da regio do Paran deixaram de ter um amparo maior da empresa pblica,
que por ter sede em sua regio, deveria dispor a sociedade maior visibilidade em quesito a
suas aes, visto os dados de que 20% do imposto arrecadado no Estado do Paran se
destina a empresa. Aps o acidente, uma maior conscientizao da populao se criou
derivando o senso crtico e a permeao da ideia de implementaes de melhorias e mais
transparncia por parte da instituio.