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Feminae iustitia enim

Canta, deusa, a ir das mulheres, as Evas.

(Mortfera! Que tantas dores trouxeram os homens

a seus corpos, objetificados. quelas bravas

que violentadas, maltratadas, feitas como presas dos sapiens

e suas vidas, arrancadas, por dio, por raiva,

que por elas Thmis no guarde a lei dos homens),

Que por seus juramentos a deusa no interceda

Que desses homens a deusa no se compadea.

E porque as matam? Por Apolo, Ares ou Zeus?

Por Ares explicaria o dio, a raiva.

A fria desses homens maus

que s feminae trouxe runa.

Mas enfurea-se o deus

contra quem o usar como justificativa.

Pois Thmis no absolver os culpados

Dos crimes no sero perdoados.

Viri, filhos de Ado.

Que concedam as Evas

O que delas por direito e que vossa obrigao

A liberdade, o respeito e o regresso a suas casas

Sem que por vossas mos

Suas vidas sejam findadas.

E como elas no so vossas, que prevalea a justia


E se pensais em as fazer mal, que a ir de Thmis os atinja.

Que eu no os encontre, malditos, tocando sem consentimento

os corpos das mulheres. Que eu no as encontre com medo de andar sozinhas

Ai de vs se as xingar, ai de vs se fordes causa de tormento

E se um dedo encostar nas mes, irms, filhas e netas das Evas

Nem Zeus aliviar vosso sofrimento.

De tantos males horrendos fordes salvos,

E insistindo na dor que dizimaram,

De tantas mortes, fordes aliviados

Sem temer ou compadecer das feridas, espalharam

Choro, tristeza, medo, revolta, angustia

E nessa triste lira pela qual fatos reais a inspira

Canto a esperana de iustitia.

Ruth dos Santos

04, novembro, 2017

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