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SÉRIE RESPOSTAS DA FÉ CRISTÃ

O Posicionamento Cristão Acerca de Costumes do Mundo Atual

Volume I

O Jogo
Salvador Moisés da Fonsêca

CEIBEL Patrocínio - MG
1997

Dedicatória

Esta série é dedicada a todos servos sinceros a Deus, que são dignos de serem chamados
"cristãos" .

índice
Introdução........................................................................................................................................................................................3
Definição..........................................................................................................................................................................................3
Capítulo I - Características essenciais da prática do jogo................................................................................................................4
A - Superstição.............................................................................................................................................................................4
B - Egoísmo.................................................................................................................................................................................4
C - Desonestidade........................................................................................................................................................................4
Capítulo II - Conseqüências gerais do jogo.....................................................................................................................................5
A - Vício......................................................................................................................................................................................5
B - Desprezo pelo trabalho e preguiça.........................................................................................................................................5
C - Dívidas, pobreza, miséria e males gerais...............................................................................................................................5
Capítulo III - Comportamento cristão em relação ao jogo..............................................................................................................6
A - Reprovação e abstinência......................................................................................................................................................6
B - Trabalho nobre.......................................................................................................................................................................6
C - Vida modesta.........................................................................................................................................................................7
D - Empenho pela realidade celestial...........................................................................................................................................7
Conclusão.........................................................................................................................................................................................8

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Introdução

O jogo faz parte da sociedade brasileira. Apesar das antigas e duras críticas de Rui
Barbosa e certas proibições legais aos jogos de azar, no nosso país se joga de forma
assustadora. O mercado do jogo movimenta altas somas financeiras no Brasil, seja nos jogos
controlados pelo Governo Federal, como Loterias, nos quais o governo tem sua porcentagem
na venda dos bilhetes emitidos, ou em jogatinas clandestinas como "jogo do bicho"; ou rifas,
sorteios, concursos, e mais recentemente jogos maquilados de títulos de capitalização ou
promoção de assistências filantrópicas, bem como um simples palpite para o resultado final de
uma jornada esportiva, ou opinião como resposta a questões insignificantes e até absurdas,
tudo isso através de uma linha telefônica disponível para os que quiserem "apostar na sorte".
A compra do bilhete ou carteia, a participação no concurso, ou a opinião como chance no
sorteio, são simplesmente meios diversos que expressam o gosto e vício de se jogar e torcer
para ganhar...
Uma simples observação do nosso cotidiano ao redor, mostra-nos quão fértil é o nosso
país nessa matéria do jogo. E se há tantas modalidades é porque existem muitos participantes!
Nessas páginas que o caro leitor tem em mãos é feita uma análise geral acerca do jogo e
qual é o posicionamento cristão frente a esse grande mal.

Definição

"Jogo" é a disputa por um prêmio, em que se espera a decisão por uma "sorte", ou seja, o
que determina o resultado não é um esforço ou empenho dos envolvidos, mas simplesmente
uma casualidade eventual.
Vale ressaltar a sua diferença com os esportes competitivos, pois nesses predomina-se a
competência, esforço, observação das normas estabelecidas para se decidir um resultado,
vencendo obviamente o melhor. Nesse caso os esportes nobres são úteis ao desenvolvimento
humano proporcionando aos participantes aprimoramento de habilidades físicas ou intelectuais,
e as vitórias expressam a qualificação superior do vitorioso.
Porém "jogo" é quando se depende da decisão casual: espera-se e empenha-se por
receber o prêmio, que será o resultado de uma escolha alienatória, fruto de uma probabilidade
- ou melhor, entre todos que participam, todos são ganhadores em hipótese, mas apenas um é
premiado, por um método de seleção que não leva em conta a pessoa do participante em si,
mas fatores impessoais como números, cartões, nomes, objetos, e etc. E quando se aposta em
pessoas, animais ou fatores envolvidos em disputas, a aposta na vitória desses constitui-se um
jogo, pois espera-se um resultado que, mesmo sendo fruto de uma competição por
competência ou qualificação, será a vitória usada como forma de premiação para os participan-
tes da "jogada".
Portanto, nesse nosso pequeno escrito o termo "jogo" é a expressão de toda e qualquer
forma de se alcançar uma premiação por meio de sorteios, ou disputas nas quais o apostador
almeja ser premiado pelo resultado final dos mesmos.

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Capítulo I - Características essenciais da prática do jogo

O jogo quando considerado na sua essência e prática, revela que seus participantes se
envolvem em condutas depreciáveis por não condizerem com a nobreza do caráter moral e
cristão. Com isso estamos afirmando que os amantes do jogo estão envolvidos numa prática
comprometida essencialmente com costumes reprovados pela boa moral e doutrina cristã. Eis
alguns desses costumes:
A - Superstição
Levando-se em conta que o que define o resultado do jogo não é um fator determinante
em si, cada apostador ou participante recorre a crendices diversas na busca da vitória. Nessa
matéria o povo é extremamente criativo e até especializado em formar sua maneira de esperar
conseguir o prêmio.
Tal comportamento analisado pelos padrões do bom senso moral, e acima de tudo pelo
Cristianismo, mostra-se como indigno à nobreza de um caráter aprovado por Deus e
reconhecido pela sociedade séria.
B - Egoísmo
Ninguém participa de um jogo sem a vontade de ganhar. Dessa forma, cada um espera
ser premiado, e nessa multidão cada um pensa em si em detrimento aos demais - cada um
concentra-se em si mesmo e ignora os outros - eis a grande experiência do egoísmo!
Mesmo que os que disputam o prêmio não sejam verdadeiros inimigos, nessa grande
multidão cada um pensa em si e espera que os demais sejam ignorados e derrotados... Que
conduta!
C - Desonestidade
O jogo é um exercício essencialmente desonesto. Todos os que se envolvem no jogo se
comprometem com a desonestidade: quem o controla tem sua grande porção, pois arrecada
sua parte oriunda de tantos quantos apostaram numa esperança que é falha, incerta; quem
aposta, pois dispõe de algo que não há de ser recuperado; e por fim o próprio premiado, pois
sua vitória custou a derrota ou o fracasso dos demais participantes, sendo que sua premiação
é paga pelos que investiram na expectativa de ganhar. Não é por acaso que se chama "jogo de
azar", pois só um é felizardo, os outros... Muitos desses argumentam que "isso faz parte do
jogo", ou então que "a sorte lhes foi madrasta" - expressões de um desabafo inconformado
pela perda que sintetiza a essência desonesta dessa prática.

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Capítulo II - Conseqüências gerais do jogo

Envolver-se com o jogo leva seus praticantes a diversas conseqüências nocivas. Eis
algumas delas:
A - Vício
Jogar, disputar, buscar um prêmio se torna um vício para muitos. Para quem já ganhou há
a esperança de repetir a façanha; a quem nunca foi contemplado, mais empenho e euforia de
ganhar, estão sempre em busca da sorte. Tal conduta torna-se um hábito e até uma obsessão,
capaz de levar a pessoa a ficar tão obcecada com essa expectativa de ganhar que tudo fará
em busca da concretização do sonho. Enquanto isso acontece a pessoa perde a noção do
quanto está envolvida nesta busca e, sem perceber, gasta seus recursos, empenha ou penhora
seus pertences, enfim, gasta ou consome o que é e o que possui, tudo em função do jogo, pois
o vício danifica o caráter e as propriedades do viciado.
B - Desprezo pelo trabalho e preguiça
Quem joga espera pelo "lucro fácil", a premiação que não lhe custa nenhum esforço. Isso
tem sido um grande incentivo à ociosidade.
A espera pelo prêmio leva muitos a não se prepararem para a realidade da vida - não
estudam, não desenvolvem habilidades, não valorizam o exercício de uma profissão digna;
enfim, a esperança pelo prêmio os faz apenas esperar! Assim, enquanto estão na ociosidade
deixam de ser úteis a si mesmos e à sociedade e para agravar ainda mais a situação, com
essa conduta se degeneram em práticas torpes comuns aos ociosos e escarnecem dos
trabalhadores honestos que comem o pão como fruto da sua dignidade, expressada no
trabalho que executam.
C - Dívidas, pobreza, miséria e males gerais
Quem joga compulsivamente nem sempre avalia sua condição financeira para tal prática,
e não raras vezes até fazem empréstimo para poder jogar. Aí surgem as dívidas para serem
pagas futuramente, o que nem sempre é fácil, principalmente quando são volumosas. Se não
paga compromete-se tremendamente.
Em certos jogos os apostadores perdem seus pertences, quando esses são a essência,
valor, ou o objeto em disputa ou penhora. Nesse caso perde-se aquilo que era de grande valor
monetário ou de utilidade pessoal ou familiar, acarretando transtornos irreparáveis. Em menor
escala estão as pequenas quantias consumidas em jogos, apostas ou concursos, mas que são
recursos subtraídos talvez do pequeno orçamento doméstico. E é exatamente nessa evasão de
recursos, ainda que pequenos, mas que pela freqüência se avolumam, que se conclui que
muitas cartelas de sorteios ou similares, representam o pão a menos na casa do apostador.
Muitos conhecem apenas o ditado: "De grão em grão a galinha enche o papo", mas no nosso
caso em discussão, o assunto é outro: "De grão em grão se esvazia o paiol". Bilhões de reais
são consumidos anualmente no nosso país nas diversas modalidades de jogos, e esse
montante gasto no supérfluo, com certeza tem feito falta para a subsistência real de muitos. O
caro leitor dessas linhas possivelmente conhece exemplos dessa triste realidade.
Convém ainda lembrar que o envolvimento com o jogo, seja a exploração ou participação,
coloca seus adeptos susceptíveis a diversos males, como serem lesados ou trapaceados,
disputas por controle ou consumo do montante arrecadado, e muitas vezes com desfechos

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trágicos como desavenças e mortes.
Capítulo III - Comportamento cristão em relação ao jogo

Em relação ao jogo, por obedecer à Palavra de Deus, o cristão tem uma conduta ou
comportamento coerentes à sua fidelidade a Deus.
A - Reprovação e abstinência
O jogo não faz parte da conduta cristã, pois o servo de Deus possui conhecimento que o
capacita a agir dentro da coerência cristã, apegando-se ao que é nobre e se abstendo do
pernicioso e reprovável, (I Ts. 5:21).
Eis o alvo divino para o cristão: ter pleno conhecimento e toda a percepção, aprovando as
coisas excelentes, sendo sincero e inculpável para com Jesus, (Fp. 1:9-10), não sendo
cúmplice nas obras infrutíferas das trevas, antes porém reprovando-as, (Ef. 5:11), abstendo-se
de toda forma de mal, (ITs. 5:22).
Sendo assim, o cristão com conhecimento e percepção dados por Deus, avalia o jogo na
sua essência, entendendo que nele não há nada de excelente e decide reprová-lo; não o
pratica nem se torna cúmplice em nenhum envolvimento com ele, estando ciente de que o jogo
é um mal e, uma vez que quer ser sincero e inculpável perante Jesus se abstêm de tudo o que
Lhe desagrada.
É com essa coerência cristã que o servo de Deus vive: obedece e agrada ao Senhor na
obediência aos mandamentos divinos, e reprova e se abstêm do mal que Ele abomina.
B - Trabalho nobre
O cristão não aposta, não se envolve com o jogo, não espera ociosamente pela sorte;
pelo contrario, sua vida é de esforço para obter sua subsistência, trabalhando dignamente,
obedecendo o ensino divino a esse respeito: Deus nos ordena trabalhar seis dias da semana
cumprindo cabalmente nossas tarefas, (Ex. 20:9). Desde o começo foi assim, pois a Adão esta-
vam confiados o preparo e o cultivo da terra, (Gn. 2:5,15) e isso antes da queda, pois o
trabalho não é castigo e sim ordenança divina. E a todos nós se aplica a Palavra de Deus a
Adão, de que devemos obter o nosso pão com suor, esforço, (Gn. 3:19).
Deus quer que vivamos com dignidade, trabalhando com as próprias mãos, cuidando do
que é nosso, de forma a estarmos supridos, (I Ts. 4:11-12); que do fruto do nosso trabalho
digno tenhamos condições até de acudir ao necessitado, (Ef. 4:28). A ordem do Senhor nesse
aspecto é tão séria, exigindo de cada um a responsabilidade pelo seu sustento oriundo do
trabalho, que declara que se alguém recusa trabalhar que então fique sem o próprio alimento,
(II Ts. 3:10), isto é: Deus requer de cada um o exercício do trabalho e que viva do fruto dele.
Infelizmente muitos vivem na ociosidade, sempre achando impróprio ou impossível fazer
alguma coisa - esses nada realizam e nada têm, (Ec. 11:4); (Pv. 6:9-11); pois "a
sonolência/inatividade, vestirá de trapos o homem " (Pv. 23:21).
Contudo, os que temem ao Senhor são bem aventurados, do trabalho de suas mãos têm
seu sustento, sendo felizes, realizados, (Sl. 128:1-2); (Ec. 5:18); tendo sono sereno e
agradável, (Ec. 5:12), e até enquanto dormem, o Senhor lhes providencia o sustento, (Sl.
127:2b), pois Deus confirma a obra das mãos dos que O acatam, (Sl. 90:17), realidade essa
reconhecida até pelo Diabo, pois declarou isso a Deus em relação à bênção divina sobre a
obra das mãos de Jó, (Jó 1:10).
Os amantes do jogo não são assim, antes preferem esperar pela sorte, desobedecendo a
Deus no que diz respeito ao trabalho. O cristão confia no Senhor, obedecendo o que Ele
ordena sobre a dignidade do trabalho, desempenhando funções desde as mais simples até as
mais especializadas, mas todas dentro da dignidade cristã. Enquanto os amantes do jogo
apostam e esperam pela sorte, o cristão crê e espera no Senhor, trabalhando dignamente. "O
que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso. "

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(Pv. 12:11)
C - Vida modesta
Outra razão pela qual o cristão não aposta na "Sorte Grande" "é porque vive satisfeito
com o que Deus lhe concede pelos meios da honra e honestidade, sabendo que "a vida de um
homem não consiste na abundância dos bens que ele possui, " sendo precavido contra "toda e
qualquer avareza " (conforme determinou Jesus, (Lc. 12:15).
A avareza/cobiça não convém ao cristão, (Ef. 5:3); se torna uma idolatria, (Cl. 3:5); pois
muitos colocam seu coração nos bens materiais, fazendo deles o seu tesouro, (Mt 6:21).
A riqueza não traz estabilidade e não se deve depositar confiança nela, (I Tm. 6:17-19) e
os que só se empenham pelo dinheiro não podem servir a Deus e sofrem muitos males: "Ora,
os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada, e em muitas concupiscências insensatas
e perniciosas, as quais afogam os homens na ruina e perdição. Porque o amor do dinheiro é
raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se ator-
mentaram com muitas dores. " (I Tm 6:9-10).
E essas dores e males são diversos: a começar, "... a fartura do rico não o deixa dormir, "
(Ec.5:12).
"Quem confia nas riquezas cairá"; "...o que se apressa a enriquecer não passará sem
castigo "; "aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de
vir sobre ele a penúria";(Pv.11:28; 28:20,22).
E por fim a tragédia maior que é o perigo de se desviar ao Senhor Deus, não estar no seu
reino, (Ef.5:5). Por essa razão os piedosos sempre são precavidos no trato com os bens
materiais, (Sl. 62:10b; Jó31:24,25,28ePv. 30: 8-9).
Ao cristão convém a modéstia: vida sem avareza contentando-se com o que tem, pois
Deus cuida dos seus, (Hb. 13:5). "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o
contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar
dele; tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. " (I Tm. 6. 6-8).
Essa é a experiência do cristão: está feliz , realizado no Senhor, usufruindo do que Deus
lhe dá, sem lançar mão do jogo que promete grandes prêmios. Na modéstia cristã o servo de
Deus está plenamente suprido. Apostar na sorte e desejar uma grande premiação é conduta
dos que estão insatisfeitos, sem realização verdadeira, e que pensam que a vida consiste na
abundância de bens. O aparentemente pouco do cristão modesto é o tudo que lhe realiza, pois
é o que Deus lhe concedeu no caminho da dignidade.
D - Empenho pela realidade celestial
Ainda outra razão tem o cristão para desprezar o jogo: está empenhado com as
realidades celestiais.
Essas realidades celestiais estão reservadas pelo Senhor para todos os seus, e
obviamente o cristão se empenha por elas, para já desfrutar aspectos delas aqui na terra e
aguardar pela vivência plena das mesmas na eternidade. Esse zelo leva o cristão a não de-
sejar o muito na vida terrena, pois receia que esse muito o desvie do Senhor, (Pv. 30:8-9) pois
está avisado de que o empenho pela riqueza terrena conduz à ruinas irreparáveis (I Tm. 6:9-
10).
Ora, levando-se em conta que tudo o que existe no mundo físico é passageiro e está
destinado à destruição no último dia, (II Pe. 3:7,10-12) - para que se preocupar apenas com as
coisas terrenas, (Fp.3:19b)?
O Senhor nos ordena a pensar e a nos empenharmos pelas realidades celestiais (Cl. 3:2-
4; Mt. 6:19-21), "pois a nossa Pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo;" "Nós porém, segundo a sua promessa esperamos novos céus e nova
terra, nos quais habita justiça" (Fp. 3:20; II Pe. 3: 13.) Nessa perspectiva cristã o servo de Deus
vive fascinado com a realidade celestial.

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O jogo com seus prometidos prêmios em nada combina com essa visão cristã, antes
perturba e até impede essa sublime experiência, pois leva o apostador a se empenhar e fixar
tanto nas coisas terrenas que se esquece da realidade Celestial.
Conclusão

O jogo não é conveniente. Em sua essência é algo pernicioso e condenado pelo


cristianismo e pela moral e todos os que com ele se envolvem se comprometem com sua
perniciosidade. As verdades cristãs e o bom senso nos ensinam a nos abstermos deste mal.
Todas as pessoas cristãs, sérias e sensatas no cumprimento da vontade divina,
trabalham dignamente para terem vida honesta e suprida, vivendo com modéstia e feliz no uso
de seus pertences adquiridos pelos meios da honestidade.
E abominável a Deus a prática de busca de recursos que não são oriundos dos meios
dignos estabelecidos por Ele. No passado Ele se irou contra seu povo devido a costumes
idólatras que expressavam essa abominação: "... vós outros os que vos apartais do Senhor, os
que vos esqueceis do meu santo monte, os que preparais mesa para a deusa Fortuna e
misturais vinho para o deus Destino "... (Is. 65:11). Já naquele tempo a humanidade possuía
esse mal, chegando a cultuar a Fortuna e o Destino, personificado nos deuses Gad e Meni. O
povo buscava riquezas, bens, fortuna como também atribuía à sorte, destino a condição de
adquirir essas coisas, praticando culto a essas divindades pagãs, consideradas responsáveis
pela concretização dessas aspirações gerais. Hoje, tanto tempo depois, ainda que esses
deuses não possuam esses nomes, altares ou ritos pagãos no nosso meio, lamentavelmente
estão presentes na ideologia prática e, em certo sentido até são servidos através da conduta
dos que amam o jogo, pois em essência é como no passado: buscam fortuna por meio de
destino ou sorte. Sendo assim, os ritos são diferentes, mas equivalentes substancialmente
àquilo que se fazia no passado pagão.
Nesse nosso país onde há tanto jogo, nós cristãos, de posse da verdade divina sobre
esse assunto, reprovamos e nos abstemos do jogo, trabalhamos dignamente, vivendo com
modéstia e empenhados pela realidade celestial. Essa é a conduta que agrada ao Senhor. E
quem está realizado no Senhor não necessita nem busca nada daquilo que Ele abomina. Por
amarmos e servirmos ao Senhor, nós os cristãos não nos envolvemos com o jogo.

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