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Arquivo: Edição de 09-06-2004


Secção: Cara a Cara

Cara a Cara - Entrevista

«A interioridade foi um obstáculo no


início»
Tempo de leitura: 3 m

P – O que é a ASTA, que tipo de trabalho realizam?

R – É uma Instituição Particular de Solidariedade Social para apoio, integração e educação de jovens com
deficiência mental. Acho que somos um pouco sui generis na forma de estar, pois vivemos inseridos numa
comunidade, em núcleos familiares em casas de aldeia recuperadas. Com eles fazemos diversas iniciativas
como arte, pintura, tecelagem, olaria e horticultura, entre outras. E depois desenvolvemos outras actividades
paralelas, algumas com finalidades específicas, designadamente para angariar fundos. Até porque a
pedagogia curativa é feita de ritmos, e a ASTA quer viver com ritmos de mês e anos, para que as iniciativas
se repitam e sejam interiorizadas por todos. Ao longo destes quatro anos temos feito tantas actividades,
temos ido ao encontro das pessoas de todas as aldeias através das nossas festas artísticas e culturais, o
que aproxima as pessoas. O objectivo da ASTA é estar com as pessoas de deficiência mental, é dignificá-las
num espaço e tempo, é ajudá-las a encontrar os seus potenciais, é o despertar para valores que estejam
esquecidos, para estéticas que vêm do interior para o exterior, esse é o papel que a ASTA se propõe na
sociedade.

P – Apesar desta solução monetária que ficou resolvida há dias, de que recursos dispõe a ASTA?

R –No princípio sobrevivia apenas dos recursos dos amigos e do voluntariado, agora dispõe também de um
acordo de cooperação com a Segurança Social para os jovens da associação, e principalmente do nosso
esforço. Com muita vontade e muita luta, mas é também com muito prazer que nós existimos.

P- Neste momento, estão onze jovens na associação, mas há capacidade para acolher mais?

R- Actualmente ainda não é possível, mas com as novas instalações podemos integrar mais trinta. Temos
uma lista de espera já significativa, que esperamos conseguir acolher muito em breve. Também só podemos
ter mais pessoas se o acordo com a Segurança Social for alargado, porque senão tivermos esse apoio é
muito complicado.

P- Desenvolver este tipo de projectos no interior é de alguma forma um obstáculo?

R- Pode ter sido e foi no início, porque não entendiam o porquê de fazer uma coisa destas num canto
escondido do interior. Eu lutava e lutei para que assim fosse e para que os jovens das aldeias tivessem um
espaço condigno que pudesse responder às suas necessidades no seu ambiente natural. Daí a ASTA estar
só agora a ser finalizada.

P – Esse obstáculo foi agora ultrapassado...

R – Acho que esse reconhecimento foi feito e toda a gente constatou que, afinal, a ASTA está muito bem no
sítio onde está e pode dar respostas muito importantes para os jovens da região.

P - Em termos de futuro, há mais projectos?

R – A ASTA pretende continuar o mais possível a responder às necessidades dos jovens com deficiência, a
poder criar os espaços que sejam a retaguarda deles quando a sua retaguarda familiar faltar. Esse é o
grande drama de familiares e pessoas com deficiência, que um dia não têm um espaço apropriado para os
seus filhos e familiares nessas condições porque os lares de terceira idade não são os sítios apropriados,
nem mesmo os hospitais psiquiátricos porque eles não são doentes mentais. Então há que criar espaços
onde estes jovens possam ser enquadrados de forma especial, uma vez que eles têm muito para dar à
sociedade.

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