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Secções Educadora espanhola está em Cabreira desde Setembro Imprimir Artigo
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Cristina, a idealista Enviar por Email
Editorial
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Guarda Chamavam-lhe assim, idealista, os seus amigos em
Região Espanha. Ou louca, provavelmente. Só alguém assim
Política poderia largar tudo desta forma. Família, amigos, casa, O meu jornal
emprego. Tudo. Tudo ficou para trás, um capítulo antes.
Sociedade Adicionar Notícia
Cristina Larrinaga Aizarna veio para a Cabreira do Côa
Economia em Setembro. Não deixou de ser idealista, se isso
Cultura significar acreditar em sonhos. Sonhos tornados verdade. Ver Notícias
Desporto Porque é assim que encara a experiência de trabalhar na
Opinião Associação Sócio-Terapêutica de Almeida, onde
desempenha o papel de educadora. Mais do que isso, Notícias Relacionadas
Cartoon ASTA
vive esse papel. Mudou-se de armas e bagagens para
Galeria Portugal, para a Casa da Oliveira, o primeiro núcleo · Tempo das coisas que
Num Só Clique familiar da ASTA, onde vive actualmente, com duas valem a pena
jovens que frequentam a associação. Tudo começou no Verão do ano passado, após · Teatro para todos
uma visita à Casa de Santa Isabel, por recomendação de um professor do centro de · Mais notícias...
Pesquisar: estudos onde ajudava na vertente artística. Em São Romão disseram-lhe que devia
Ok conhecer Maria José Dinis, na Cabreira, porque estava a começar um projecto que
certamente lhe interessaria. Assim foi. «Vim aqui, almocei com eles, e depois falei com
a Maria José», recorda, «falámos sobretudo de sonhos e nesse instante sentimos um Bom Sucesso
reconhecimento mútuo, e apesar de ela falar português e eu falar espanhol, sentíamos Obidos Portugal
que falávamos no mesmo idioma». Mas, conta, tudo ficou por ali, «porque eu só tinha Site Oficial Bom
vindo conhecer o projecto, não tinha qualquer intenção de ficar». Regressou a Sucesso Portugal
Espanha, a Vitória, no País Basco, onde retomou a sua vida normal. Ali também Promoções Especiais
trabalhava com jovens deficientes, num centro ocupacional. Desde cedo que se Reservar Agora!
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dedicava a estes jovens, desde o tempo da escola, onde participava em acampamentos
com jovens com necessidades especiais. Dedicou dez anos a trabalhar a pedagogia
curativa e antroposófica, sempre na vertente da arte. Trabalhe Em Part-
Em Dezembro, porém, voltou a Portugal. À Cabreira. «Algo se passou dentro de nós, time
mas era algo que não se podia pronunciar, era um sentimento, só», refere Cristina. Foi Na Internet Com Um
nesta altura que Maria José Dinis propôs a Cristina que ponderasse a hipótese de vir Sistema Único E
trabalhar com a ASTA. «Disse que ia pensar e comecei a sentir uma grande Grátis Criado Por Um
responsabilidade», lembra, «e não pude escapar, evitar esta ideia». Primeiro com Português
entusiasmo, depois com calma e ponderação, a ideia tomava corpo na mente da www.CorridaAoDinheiro.co
educadora. «Comecei a pensar muito seriamente nisso, mas não era fácil, era deixar
tudo, tudo». Mesmo assim, em Fevereiro telefonou para dizer que vinha para cá.
Nessa altura a ASTA começou a mobilizar-se para que a Casa da Oliveira estivesse
pronta para a acomodar. Entretanto, Cristina veio várias vezes à Cabreira, «para me
inteirar bem da situação, falar de todas as dificuldades que teria, deixar uma vida com
amigos, família, passar de uma cidade para uma aldeia pequenina e a situação
económica, que também sofreria alterações drásticas». Tal como afirma, «tudo foi muito
claro, eu não vinha enganada acerca do que vinha encontrar».
E assim foi. Valeu a pena? «Não tenho qualquer dúvida que sim, é aqui onde tenho que
estar», assegura. Cristina afirma que «não perdi absolutamente nada, é certo que
deixei coisas para trás, mas é como passar a página de um livro e começar um novo
capítulo». Como terminará, porém, ninguém sabe. «Não sei se fico ou não. Vim, estou
aqui, as minhas mãos estão preparadas para o trabalho». Cristina afirma que não
estabeleceu qualquer limite temporal, «é infinito, até que a vida diga», mas «por agora
pretendo ficar».

Por: Maria João Silva

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