In: H uma
gota de sangue em cada museu. Cadernos de Sociomuseologia. N. 13. Lisboa: ULHT, 1998. p.
76-93.
- S PRO PESSOAL QUE T CRAQUE EM ABNT: Como chama essa citao no incio do texto de
alguma obra que se relaciona ao tema do trabalho? EPGRAFE.
Imaginar mesmo em ponto de dvida que eu penso que um museu apenas colecionar objetos,
s no ofensa porque no tenho vontade de ficar ofendido. Mrio de Andrade (p. 76)
- Os trs documentos:
1. o anteprojeto elaborado por M.A., em 1936, a pedido do ministro Gustavo Capanema, para a
criao do SPAN (Proteo...1980: 90-106);
2. a carta de Mrio enviada a Rodrigo Melo Franco de Andrade (29 de setembro de 1936),
abordando, entre outros, assuntos referentes ao Museu Nacional da Quinta da Boa Vista
(M.A., 1981: 60-61);
3. a carta de Mrio enviada a Paulo Duarte (setembro de 1937), apoiando a campanha: Contra o
Vandalismo e o Extermnio, promovida pelo segundo, atravs do peridico O Estado de
So Paulo (Duarte,1938: 217-222) (p. 78).
Entre estes projetos e anteprojetos destacam-se os de Alberto Childe (1920), Luiz Cedro (1923),
Augusto Lima (1924), Jair Lins (1925) e Wanderley Pinho (1930). (Proteo...,1980) (p. 78).
- museu ao ar livre
Estas questes, com maior ou menor intensidade, foram colocadas para M.A., para Oswald de
Andrade, para Gilberto Freyre, para Gustavo Barroso, para Menotti del Picchia e outros. As
respostas apresentadas, mesmo que includas no esprito da modernidade, so bastante
diversas. Alm de diversas, elas so tambm complexas e passam pela criao artstica, pela
produo cientfica, pela atuao poltica, pela concepo de mundo. Por esta razo, os
museus, espaos privilegiados de construo de memria, recebem ateno de diversos
intelectuais. Por exemplo: Gustavo Barroso cria o Museu Histrico Nacional, coordena o Curso
de Museus e participa da criao do Museu Histrico da Cidade do Rio de Janeiro; Gilberto
Freyre prope a criao de museus regionais e colabora com a implantao do Museu de Artes
Retrospectivas, hoje Museu do Estado de Pernambuco, e com o Museu do Homem do
Nordeste (p. 80).