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Hoje vou abordar um dos temas mais discutidos na mídia, nas academias, na

roda de amigos que é sobre alimentação, parece que sempre vai existir
dúvidas sobre isso, porém algo mudou, estão comentado e muito sobre um
projeto de lei para que as embalagens de alimentos industrializados tragam
estampados os perigos de seu consumo, bem como as possíveis restrições
para algumas pessoas.

Basta mencionar a palavra “obesidade” diante de pesquisadores de saúde


para perceber que o único ponto em que há consenso a esse respeito é o
fato de que a questão atingiu proporções críticas. A obesidade, é considerada
uma epidemia generalizada que afeta crianças e adultos, e não apenas nos
EUA e na Europa Ocidental, mas também em países como a África do Sul,
China e Brasil. Os órgãos responsáveis pela saúde pública advertem sobre a
imminence de uma crise nos sistemas de saúde, que deverão receber em
breve uma quantidade imensa de pacientes com diabetes, pressão alta,
problemas cardíacos e outras enfermidades associadas ao excesso de peso.
Mas de onde vem toda essa problemática, o que está acontecendo com
nosso hábito alimentar? Se tudo que precisamos para ter uma vida saudável,
duradoura, cheia de energia vem dos alimentos.

Devo ressaltar que esse tipo de problema que estamos enfrentando


principalmente pelo estilo de vida corrida, vem atingindo as crianças que
crescem recebendo de seus pais o mau hábito alimentar, e estão herdando
doenças que não são típicas dessa faixa etária. É só andar pela rua com um
olhar um pouco mais crítico para perceber a enorme quantidade de crianças
obesas, e isso acarretará a um adulto obeso e cheio de doenças.

Como diz o Personal Trainer Flávio Settanni, famoso pelas celebridades,


“devemos encarar alguns produtos como verdadeiras drogas, na mesma
linha adotada com cigarro e álcool”, porém a informação que nos é
apresentada não é a verdadeira que devemos obter, e não basta ter
informação, mas principalmente a consciência do que aquele tipo de produto
nos causa. Creio que a culpa não seja somente dos pais que assim como as
crianças são vítimas da falta de informação, mas também, da mídia, do
governo, das escolas enfim, para o consumidor, o que é apresentado nas
embalagens é uma verdadeira “sopa” de letras e números (P.I, EPX, A-I, CT
II, etc.) de difícil compreensão para o público leigo que compõem a quase
totalidade dos consumidores. Considerando que o Código do Consumidor
garante a este o direito a uma informação clara e precisa no rótulo a respeito
do que contém no produto. Esses alimentos, se consumidos em excesso,
principalmente por pessoas predispostas a sofrer danos com seu consumo,
têm o potencial de uma droga sim. Uma droga que engorda, entope artérias e
provoca envelhecimento precoce, além de outros prejuízos. Veja aqui alguns
aditivos que são acrescentados nos alimentos industrializados para que eles
possam durar mais, ter uma aparência mais sedutora para o consumo e que
devem ser consumidos com restrição ou até evitados:
1.Gorduras Hidrogenadas: riscos de doenças cardiovasculares e
obesidade.
2.Corantes Artificiais para alimentos: alergias, asma, hiperarividade,
possibilidade de serem substâncias carcinogênicos (que induzem o
aparecimento de cânceres) (Quem quiser ler mais, postei no começo do ano
sobre o tema)
3.Nitritos e Nitratos: essas substâncias podem gerar nitrosaminas no
organismo, que podem ser cancerígenas.
4.Sulfitos (dióxido de enxofre, metabisulfito, e outros): reações alérgicas
e asmáticas.
5.Açúcares e Adoçantes: obesidade, cáries, diabetes, hipoglicemia,
incremento de triglicerídeos (gordura na corrente sanguínea) ou candidíase.
6.Adoçantes artificiais (Aspartame, Acesulfame K e Sacarina): problemas
de comportamento, hiperativiade, alergias e possivelmente carcinogênicos. O
governo desaconselha o uso de adoçantes artificiais para crianças e
mulheres grávidas. Qualquer pessoa com fenilcetonúria (com incapacidade
para metabolizar o aminoácido “fenilalanina” presente nas proteínas) não
deve usar o aspartame. Dar preferência aos naturais: Agalve (novo no
mercado e orgânico), Stevia ou Sucralose.
7.Glutamato monosódico: alergias e reações como dores de cabeça e
depressão, também pode agir como uma neurotoxina por ter ação
neuroestimulante.
8.Conservantes (Butil Hidroxitolueno – BHT; Butil Hidroxianisol – BHA;
Cálcio Dissódico – EDTA, entre outros): reações alérgicas, hiperatividade,
possibilidade de causar câncer. O BHT pode ser tóxico para o sistema
nervoso.
9.Flavorizantes Artificiais: alergias e alterações no comportamento.
10.Farinhas refinadas: baixo teor de calorias, desbalanceamento de
carbohidratos, alterações na produção de insulina, perda de vitaminas do
complexo B devido o refino.
11.Sal (excesso): retenção de líquidos no corpo e aumento da pressão
arterial. Não ultrapassar o permitido: 1,5g de Sódio por dia.
12.Olestra (um tipo de gordura artificial): diarréia e distúrbios digestivos.

Conheço pessoas que levam a obesidade somente pelo aspecto estético que
já é muita coisa e não levam em consideração o que acontece com nosso
corpo, lá dentro com o consumo de alimentos industrializados. A importância
deve ser dada principalmente por nós, porém cada vez mais posso perceber
que as empresas já estão mudando de estratégia ou mascarando ainda mais
a problemática, como por exemplo a empresa General Mills que em janeiro,
anunciou que substituiria os grãos refinados de vários cereais por grãos
integrais. No mesmo mês, a empresa lançou uma nova versão do chocolate
da marca Chocolate Lucky Charms (com alto teor de açúcar e grande
quantidade de marshmallow).
“As pessoas gostam de ter opção.” E havendo opções, as empresas não
precisam se impor aos clientes. Não é interessante que o marketing diga aos
consumidores o que devem comer ou fazer. Não há lugar para paternalismos.
Médicos e nutricionistas, ou talvez o governo, podem desempenhar esse
papel, mas não o profissional de marketing.” Diz Barbara Kahn, professora de
Marketing da Wharton.

Algo que devemos levar muito em consideração é que “as pessoas não
sabem quanto comer. Elas não comem mais apenas para satisfazer seu
apetite. Os adultos não conhecem limites. Não é o que acontece com as
crianças. Quando não sentem fome, elas não comem. Param no meio de
uma mordida, uma atitude que os adultos desaprenderam”.

E nesta situação o que nós adultos costumamos fazer é forçar a criança a


comer mais. A decisão de cortar o excesso, ou de mudar o hábito alimentar,
de modo geral, supõe que o consumidor está disposto a assumir
“pessoalmente a responsabilidade” por suas ações — conforme mais uma
frase sempre citada no debate em torno da obesidade. Shelley Rosen,
membro da Equipe Global de Estilos de Vida Equilibrados do McDonald’s,
observa que as pessoas são responsáveis pelas “decisões que tomam na
vida. Nós e outras marcas procuramos oferecer opções, de modo que as
pessoas possam tomar as decisões corretas com base nas suas
necessidades — levando em conta, entre outras coisas, preço, portabilidade
e conveniência. Se as pessoas não se interessam pelas opções que
oferecemos, nós as retiramos do cardápio. Todos dizem que deveríamos ter
um hambúrguer vegetariano. Nós temos [em alguns de nossos mercados],
porém a taxa de ‘consumo’ desse tipo de hambúrguer não é a mesma de
outros produtos. Apesar disso, continuamos a testá-lo”.

Com isso podemos observar que não é somente a falta de informação, pois
nós sabemos o quanto prejudicial é consumir este tipo de alimento, o que
falta mesmo é mais amor pela vida, pela sua própria vida.

“Os gordinhos que não se controlam, os hipertensos que sofrem com o


consumo excessivo de sal e as pessoas com altos índices de colesterol
deveriam ser proibidas de comprar alguns produtos, ou, ao menos, deveriam
ser aterrorizadas com imagens do mal que eles podem fazer, como nos
maços de cigarros” diz Flávio. Talvez devessem ter até sua propaganda
proibida, principalmente nos programas e materiais infantis. O problema,
porém, é que muitos anúncios são dirigidos a uma parcela vulnerável da
população — as crianças. No momento em que se recorre a personagens do
desenho animado, associando-se produtos a filmes infantis, por exemplo, a
pergunta passa a ser outra: será que o consumidor é capaz de escolher com
base em informações detalhadas ou será que ele está sendo inundado com
material de marketing capaz de modificar seu comportamento? As empresas
podem retrucar com o argumento de que as crianças não são responsáveis
pelas decisões de compra; cabe aos pais decidir comprar ou não, mas todos
sabemos do enorme poder de persuasão das crianças.

Não sei exatamente quais produtos estarão sujeitos a essa legislação, mas
posso dizer qual é minha lista de alimentos que deveriam ser banidos de
qualquer alimentação, principalmente pelos candidatos a problemas sérios:

- Salgadinhos de pacote: quase todos! Farinha refinada frita, muitas vezes


com gordura trans e lotado de sal. Consumir isso todos os dias
provavelmente fará mais mal do que fumar alguns cigarros ou beber um
pouco. Faço uma pequena exceção para alguns novos que são assados e
feitos sem gordura trans, que, embora não sejam recomendados, provocam
menos prejuízos.

- Bolachas e biscoitos: novamente a farinha refinada, preparada com


gordura, açúcar e/ou sal em abundância. Esse é o lanchinho da tarde
preferido nos escritórios, talvez por isso homens e mulheres engordem tanto
quando começam a trabalhar e compartilhar essas tranqueiras.

- Refrigerantes com açúcar: é quase burrice tomar refrigerante com açúcar


quando se pode tomar um diet.

Existem outros produtos perigosos, mas os que citei acima lideram o ranking
dos alimentos que deveriam ter seu uso controlado ou conter drásticas
advertências na embalagem.

Mais uma vez a escolha é só sua. Continue comendo e engordando,


comendo e prejudicando sua saúde, comendo e envelhecendo mais
depressa, se pelo menos não existisse outras opções eu até entenderia, mais
existe e com certeza aquele tempinho que você gastou cozinhando algo ou
refletindo melhor no que ingerir será recompensado com um corpo saudável
e uma vida mais tranqüila. Nada vai adiantar se o governo ir lá nas
embalagens colocar o quanto aquele alimento pode fazer mau e mesmo
assim, irmos lá e comprá-lo, levar para casa, para mesa de nossa família
uma refeição mascarada de bomba atômica. Fica para todos aquela frase
mágica:

VOCÊ É O QUE VOCÊ COME.

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