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0 avror: © Prof, Charles Bettetheim, natural de Patis (0. 20111559, fev aqui os seus extudos secundirios © superiores, Licenclado fm Letas, titular do diploma de Estados Superiores de Fio- ‘SStia‘e doutor em Ditelta pela Universidade de Pars, ¢ director Se estudos na Escola Prica de Altos Estudos (6> Secsie), ‘ieecor do Cento de Eitudos do Panificagio Socata ¢ professor no lnstitwto de Estudos para 0 Desenvolvimento Econdmico e Social. Direcor da publicapio Problemes de Pla rifiction, dirige ainda, para es Bditlons Maspero, a coleceio ‘Beonomlc et Socialize. Fez viras wagons de estado 4 U.R.S.S, E.UA, Checos tovéquia,Potnis, Repablica Democritica Alms, Chins, Cab Guiana, Jugosliio, Hungtia e Epipto. Paticipo, além diss, fom trsbalioe de planifleagso econbmica na. Unito Indian, SGtiag, Maly, Cuba’ e Camboje. ‘Charles Bettelheim € suitor, entre outras obras, de Plant. cation ct Croissance Acedlérée (Maspero, col. Economie et Socialime, 196 também inciutao na Petite Collection Mas pero), Problimes Theorigues et Pretiques de la Planifiction [taspero, Economie et Socialieme, 196), La Transition vers Fecoomie Socalste (dem, 1968, Calcul Economique et For mes de Proprists (dem, 1970—a versto portuguesa constitul (presente volume da nossa colecgdo Universidade Moderna) £ Zeoncmie lemande sou le Nevinme, 2 vols. (Maspero, Petite Collection Maspero, 197), e, com Jacques Charriere e Hine Marchiso, coautor de La Constrition du Soctlisme en Chine (Maspero, Beonomle et Socalisme, 196). “Texios seus foram incildos em dois volumes da. nosss soleegio Cadernor Dom Qulsote: n° 1S, China, Hoje (Caras teres proprios da China e da Revolugéo Chines), , no n° 42 ‘Quem tem medo da China? (eUma carta sobre 0. marxismo de Mao. CHARLES BETTELHEIM. CALCULO ECONOMICO E FORMAS DE PROPRIEDADE PUBLICACOES DOM QUIXOTE FICHA: © Librairie Frangois Maspero, 1970 ‘two orignal; Caleat Economique et Formes de Propritté [Editor orignal: Frangois Masper, Peri ‘Teadutor: Anténio Alves Martins capa © onlentagso.grfica: Fernando Felgucras. ‘Todos os direitos para a lingua portguesa reservados por Pebliesgies Dom Gulsote, Rua Luciano Cordelr, 119-Lisboa INDICE Introdusio 1—cALCULO ECONOMICO E CALCULO MONETARIO 1. Poslggo do. problema Um texto de Engels 0 tepto de Engst © 8 pritce da planitcacéo 4) Os edlealoe monetérion 9) A sobreposigao de dois spot’ de ccdicsio A sobreponeso io ‘A signifieagio de slgumss formulaptes de Baeels 2) Os efeitos tet» doe diversos objector de Oneragies bie 8 medidas eis Alaups sobstculose ao desenvolvimento do ‘Sica econdenico 7 T— Razios objectives I Rszdes “eubjectiva 1) A simplicidades dos caleulos Sintese geral dow obsticulos a0 céleulo eooné- nico sotial ee eee) 1, A epresenga» das categorias mercantis remap t bea nant lee See in op o Asie Etats ie ie o a sds moc 1 Bulent enon ea referee Wee a 9 Ds storica das dadas a Ss omin e a ©) Sto da existeneia das eaceporias mercantis Leeann ? AS Gor'de Exiado eo stem’ das forgas VD ELS aes B35 a A propriviade privada como relagio de pro- ‘disto I—PROPRIEDADE DE. ESTADO, EMPRESA EPLANIFICACKO 1. A propriedade de Estado nas formagdes socials em Eathigso ent o captalismo ¢ 0 socilismo 1. A-cemprosay e a figura da dupla separagio 2. Os dole aspectos da separacéo © sunt relagSes 53. Alguns efeitos do funcionamento, dag relagies pera gilts eatin dhs embre ‘A exsdnla de um sistema capitals iu ° at 1) A-existincia do" Estado © do apareino de ‘estado 4. Propriedade de Estado © plano 1, Unidade de produsio e sempresa> 1. A nogto de unidade de produgao st 2 Ba 4 % m7 1% m 16 2 Unldades econémicas, empresas ¢ existncla da forma salon 1 0 fancionamento das sempresate as condigSer da transicao e os earacteres dos panos Planifiagio e predominio da propriedade de Estado 1. As telagios da politica do nivel econdmico ‘Bs forinogdcsscelais em transigdo entre 0 cap {alismo e0 sosilismo 2 ellis de tacuacnenion_pelaconadn ‘im exempo“dosses sefeltor= = 3 As les econémicas fundamentas das formarbes fects ‘Gor tranagio'entre'6'cplialiomo = 0 Salama 4 Obsragiescompementares sobre deems, 5. A pops dat leis onsmins do perio de 4 Ie do valor, cll econo e culo mone IV. As estruturas dos processos de producio, a moeda ‘co plano Bibliogratia sera, ibuografin complementar 1 157 1 1% 16 12 194 19 am INTRODUCKO “ste livre surge na sequencia de investigagées ante. ainda ndo encerradss. Consequentemente, lo encontrard aqui uma exposigio sistemdtica de conhe- fos prog, pants de srem apse. oo nado da demonstagi, mas sim a des Investigagdes em curso, Este aspecto camporta itivelmente srctormoss ¢ 0 sretomars de questocs Sparentemente ja foram stratadas», As, andlises tes devem ser, portanto, consideradas como ene provisonas. taves deta publicasio vsimos ating um duplo Nor apresentar ¢ preciar um certo mimero de ten, fim de abr uma dicusaip que permite Vinvestigacao um mais rapido desenvolvimento; Ind algunas das conclandes que se podem rar da esses conceitos, “Este segundo percurso, a aplicagio. numa andlise ibe conti ahresentados, apenas ‘b- ‘as piginas seguintes, o que no impediu que, “oncluida & sua redacyio, prosseguissemor na andlise ‘conereta da formagio social sovietica. De facto, ba que ‘a uatncia de tal fare dados os problemas itados pela fealidade sovidtica contemporanca. Mas esses problemas s6 poderéo ser tratador uma ‘Wer esclarecido 0 sentido do termo «propriedade cole: ‘va dos meios de proscion a CALCULO ECONOMICO E FORMAS DE PROPRIEDADE Com efeito, os conceites que, aqui deseavolvemos, quando investidos na andlise da Formacio social sovi. fice, permite dar tm sentide preciso ¢ deseavoWer tama Fesposta & pergunta: «A Unito Soviéica é sock Tista2s ‘Num proximo livro, que integraré ma anélise con rota elaborada a partit dagucles concelos, tentarel Fesponder a esta pergunta, Deste modo, embora as Paginas que sepuem disponkam da sia propria eauto- omlas, devem ser Interpretadas, como’ introdusto © complemento em relagio.a essa futura publiacio () AAs investigagdes que, seguidamente_apresentamos propoem'se_ ating um objectivo fundamental: prod. Hr ou precisar or conceltos necestérios 8 analise das formagbes socials em transicao entre o capitalismo ¢ © socialismo, principalmente com o intuito de determt hat a5 significagdes. do céleulo monetario e do céleulo Scondmie, astm como ax condigosIndapensdve para que extetltime possa ser desenvoivido, Como vere: ‘nos, a Tealizagdo deste objectivo, no estado actual da problemtica, obrigounos a percorrer um campo rel Evamente vasto. Era nocessirio poder expicar um con. junto de priticas de sciloulo» e de eplanificagion, em Telacio is quals os conceltos dispontvels, no seu estado {etual de desenvolvimento, néo permitiam compreender totalmente a signifcagao, ‘A propria ordem de tratamento das diferentes gues toes Yevela que-0 objective que incialmente nos nha: tos prozosto era muito mals imitado do que aquele ae, Finalmente, fomos obrigados a visar. A'partida, © furba linha ‘de’ investigagao andloga & que seguimos (0, Apts & redagio deste texto aperecdemonos da necee sigate 48 picider tm ato ntmete ds sesiicans Bo SPE Weis Mab Sie Tae te Fassel fal ony i come cote ressumenf com © inate de‘ sabmeter¥ cts) N30 ar sede car ete R nrRoDUGAO ‘mum livro precedente("), tratavase, apenas, de nos Interrogarmas sobre osleance, © conformidade aos objectives pretendidos, de alaumas pratieas econémi {ses socialstass, partcularmente as pratioas los economicos» clectuados pelos organismos ds planficacio e pelas empresas. Como se sabe, esses culos uilzam sto's6 eprandezas monctaiae» como Sgrandezas fisicass;implicando por consepuints 8 vu Iizagdos da moeda e das categorias mercantis. A util 1agdo das sgrandezas monetivias» obrigounos a Levan {ata questio da signifieagho dos vedllos» efectuadas ‘com base nessas grandezas; o que’ tanto mals para ‘onsiderar quanto‘os seus fesllados cstao antecipadat mente inscrtos no sistema de pregos existentes, sistema esse que ¢, por sua vez, um produto historico altamente Btergén de reingics mercnts ede decisbs po ticas © administrativas. ‘Coniudo, logo nos apereedemos de que o que era uum ponto. de partda lugico em fungio" das questocs oth eign wi longo denvio em vite das respostas Bidar a esas mesmas quests. oy portant com inten de tentar responder de mancira satisfaéria ts questoeelnicials que nos pare eu necessirio formalar ainda outras, ingdindo, sobre © conjunto. de relagdespoliticas, econémicas c idole icas das formagbed soclaisanalisadas, Fl nestas ei Ganstdncias que se nos impos um Urabaiho de investiga ‘Ho multe mais amplo do que Infealmente Unhanos previsto ‘Ao longo do trabalho realizado nestes moldes, os conecitos de que adispinhamoss, iniciaimentc, © que Seriram de iaiiprran, evra ae sr come ¢ bvio, parcialmente transformados. A maior parte des Sen coneaton de partda sofeeu um iratament diferen- ‘al, pois inka sido produzida no processo. de andlise © lg Transition vers PBeonomie Socaiste, Pasi, Ma eno, 1968 B CALCULD ECONOMICO E FORMAS DE PROPRIEDADE das formagies sociais capitalistas; ora, neste caso tr favase de‘on investir na analise das formagées socials tm transigio entre 0 capitalismo © 0 socialsmo. Taiciado este procesto. estamos muito longe de 0 poder considerar encerrad. Alte, fomos obrigados Bolen cove nure de stems catretansni igados entre si, especialmente os que correspondem a0s concetos de propriedade, posse, detengéo, unidade de produsio, empresa, egulngao, forma valor, caleulo ‘monetarioe ciletlo economic, planifeasio, gestao © sige aligns outs segundo nes parece, este processo permitia desen- volver alguns. dessos conosigs ¢ simultaneamente distingutfos das nogdesideolopics © descritivas corres: pondentes; portim, uma ver que sinda nlo. esd Eoncluido, os resultados obtides ‘io podem permit ‘nalisar as formagdes. socials em transigho.enquanto stratus complexas nan gus oda os races Soexistem simultineamente que nos ‘brigou m coloear estes problemas, © « propes mp fude's formular uma séfie de questocs. Essas quest6es e a6 respostas. por clas suctadas revelaram que 2 sdiferenga> de qué tinhamos partido parece geralmente ligada_ um duplo lapse’ eonfun- donee at proposigbes teoricas que visam te formagoes Soclals soCalliae’ desenvolvidas com. as proposigoes ‘ue vsariam as formagdensotas em transighr reciro. Ghmente, idontifiense” qualquer” formagao’ social em ftansgao, mesmo que tenis abandonado a va sociat lists, com uma formagdo social socalisa Pars qualia etsas forages sociais nto s podem aplicar diectamente a8 proposigbes tedrcas_ produ is na analise da socledade socialista desenvalviday & preciso elaborarminiamente os elementos de ims feorta de transigdo do capitalismo. a0 socialism (). Slabs dsia coe laboragidierncial dos conceitos que permitam analsar-a acgho e-a combina Go, das rolagdes socials caracirioeas da’ tansiio Socalista de uma formardo social conoreta, transisao est condionada por un proce defn de eases ‘uma tal transigao implica a presenga, real ow pos: sivel de vrion modos de produgio ou de varios ay {ema de elagice de prodgso, dos qonis wm domina os outros, segundo. modaildades que variam 20 Tonge (©) Aigunt dot problemas agora evocados foram abordados no ie! ia a trbnation vers Focononie sosulive bp 1618 1 CALCULO ECONOMICO E FORMAS DE PROPRIEDADE do tempo (determinando as fases especiicas de cada {ransigdo concreta). ‘fue scabamos de dizer esclarece que, para além dos pbs devnados de etnias cernsm a nee {igagio em relagdo a0 nosso. objecto encontra GES em mainly, como soa's fla de ua tora Slaborade das formacses socias em. tranaigho entre O'caplialismo co socalismo, De facto, exlstem name: {oeos clementos destas teoras, sea sob uma forma {eorcs,seja em estado pratico. Essex elementos foram Sepeclionse odd no cargo dau ans fdas pela acgdo plitea no sco das formagics socais Shines portanio face aos problemas concretos {Geonomicos,polidcos e ideologicos) que a transislo Sbrigava a colocar ea resoler. Beste modo, foram dosenvolvidos antiges conceites © produsidos’ outro, fem que contudo tenia sido ponsvel, ae hoje, artical ‘los stm sistema torico rgdroso 0 ue néo delxa de ‘rlar inimeras difculdades, no 36 ao. nivel terico omo 20 nivel pritico. Actuaimente, tornosse indie: pensive desenvolver sim esforgo no sentido de deter Tinar © campo de validade das conceltos disponivels ¢ articalslos mals Tigorosamente Esse esforgo torouse tanto. mais indispensavel quanto um carto numero de praticas, que se pretender ratieas de «cdlculo econonico» e priticas de «Plant fcagios, ocltam, pelo menos em parte, priest bas. tame diferentes. Como ainda por cima evens prticas siizedobrm de coments Neola, due in Feeds passar por sale que nao ato, encontramomnos no impasse de\ nto odes conbecer & reaidade nem tansforméla, som @ cesenvolvmento de tim grande tstorgo tedric, ‘Como veremos, as anslises que seguem, ajudando ‘a tragar uma Tinka de separagao entre caleulo mone. {arlo'e clleulo ccondmicd e social, sugerem a neces. Silade, © a possibiidade, de’ uma’ «descentralizagao> do cdleulo econdmico radicalmente distinta da peeudo- descentalizagao efectaada actonimente nos poses 16 iwrropucao Leste da Europa. De facto, essa pseudodescentralizagao rio é mais do que a restauragao dos stmecanismnos de Iercados, a0 mesmo tempo que um abandono da pis. ifcaglo socialisia, Vereios,tambem, que 0 contebdo desta ‘ultima se tornou parcialmente’ cbscuro cm, vit tude’ de'um centralismo estatal extremo, Estoy de Yando de uma hipertofia do aparciho de Estado, cons. Uta iatente stil wr dominao sola da Brodug ¢conribu para reforgr o papel das relates Monetiris mereantis No texto que segue, nfo sera aprofundada a andlise dios problemas globaisespeificos das formagoessocias fm transigao entre o capitalismo e 0 socialismo, desenvolvida, exclusivamentc, 2 anise Ge algots pro- biemas 0s" gue dizem rexpcito fundamentalmente 80 nivel econdmico dessas formagées socials; por conse Bllate, as relagées no cconomnicas serio abjecio de Inaigas, mas nt’ de wn exaine sistema, ‘Sina, as questoes susctadas pela exaténcia de dduas formas ‘de ecdleulo econémicos revelaram se, pre samente, como a8 que permitiam esclarecer acorn Dplexidade particular das formagbes socials em transigao Entre capitalism 0 soelalismo; 0 que explica a mul. fiplcidade de sdireegdess que as invesigagbes toma ram, Por isso mesmo, estas investigages dover set onsideradas como simples «preliminars ao cxame espe tllico dos problemas do célzulo econémico, Esses pro- blemas serto objecto de uum texto ulterior. Paris, Julho de 1969. v CALCULO ECONOMICO E CALCULO MONETARIO 1 POSICKO DO PROBLEMA Propomo:nos analisar 0 problema do «calculo econé- 1mlco» nas formacoes socials em transigao entre 0 caf talismo eo socialismo. Este problema aparece relac nado, simulténeamente, com o da «planificagdo» e com © das condigoes de circulaco dos produtos. 0 ponto de partida da nossa andlise ¢ constituldo por um certo hnumero. de. proposigées tedrieas relativas 20. edleulo econémico e.a0 plano numa sociedade socialist; rela. Gionaremos estas proposigoes com as praticas efectivas nas formagées sociais em transigho. 1. Um texto de Engels nee ae = pv eos wn pc meh ait ea en ra Imediatamente socaliidas, Engels decars’ «A producto imediatamente, social, assim como a. reparticao directa, excluem qualquer troca de ‘mercadorias e, portanto, a transfor- 2 CALCULO ECONOMICO E FORMAS DE PROPRIEDADE ‘magio dos produtos em mercadorias [...] ¢ na sequéncia do processo a sua transformagio em valor.» @) A partir desta proposic#o, Engels explicita a sua con cepsio do céleulo econdmico numa tal sociedade std ¢.quattade de yal soil contd Feada indirectamente; a experiéncia quolidiana indica, directamente, a quantidade nevesséria em termos de média. A sociedade pode calcular Simplesmente quantas horas, de trabalho ha ‘numa maquina a vapor, num hectolitro de trigo Ga tltima colheita, ern 100 mm de tecido. Ge etcominada qualidade, .-] Bortano, pas con. ages supostasC.] a osidade nto atcbul valor aos produtos. Nio exprimiré 0, simples Facto de'a producto dos 100 m= de tecido terem sxigido, digamos, mil horas de. trabalho, da forma,’ ambigua 'e absurda, que valeriam’ mil horas de trabalho, £ sbvio que, mesmo ento, a\sociedade precisaré de saber a, quantidade de trabalho. necessaria para produzit_ qualquer objecto de uso. Ela terd de elaborar 0 plano de produgio segundo os melos de produgdo dispo hivels e em particular as forgas de trabalho. Sto, em fim de contas, os efeitos iels dos diversos objectos de uso, pesados entre si'¢ em relagio Asquayldades ae tabatho necensras para sua produsio, que determinardo o plano. As pes: soas'regularao tudo, muito simplesmente, fem intervengao do famoso 'valor'> (9 Ct, Autoaprin, taducko de Botgel, Paris, editions Soci si ak a ‘OR. Engels Op. cit, . 38. 2 POSICAO DO PROBLEMA OBSERVAGAO Note-se que, neste texto, Engels fala do tempo de trabalho efectivamente gasto, endo do tempo de tra ball sacialmente necessdrio (um ponto ao qual teremos ‘que voltar). Note-se, também, que Marx sublinhow que @ lugar concedido ao edlculo’em tempo (ow em quant. dade) de trabalho corresponde a um determinado nivel de desenvolvimento das foreas produtivas (ver, a pro- sito, as andlises que Mars consagra aos efeitos do desenvolvimento do maguinismo, especialmente nos Grundrisse; cf. Karl Mars" Oeuvres, Bibliotheque de la Pléiade,t.2, pp. 304 a 311). Este texto pode ser considerado ponto de partida para um conjunto de reflexdes que, em todo 0 caso, Blo deseavolere neste momento, De facto, x6 analiso 0s pontos que devem, desde ja, pronder a nossa atenglo e que correspondem a dois tipos de problemas: 1. Aqueles que resultam da comparagio do prece dente texto de Engels (como surgiriam da comparagao de muitos outros textos de Mare ede Engels) com pratica da planificagao socialists: 2. Aqueles que resultam da andlise de algumas das formulagbes precedantes. 2, 0 texto de Engels © a pritica da planiticaggo socialista Segundo as proposiges de Engels a que acima fize- mos eferécia, nao hd recto para que a8 categories de valor e prego interventam nos céleulos necessarios & planificaao socialista. Tais céleulos devem assentar na Comparagdo dos «efeitos utels» dos objectos de uso entre sic em relagao as quantidades de trabalho neces sarias a sua producéo. 2

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