Ética, em geral, é conhecida como a ciência da conduta. Existem duas concepções sobre a mesma:
Essas duas concepções apresentam linguagens distintas: a primeira refere-se ao ideal do homem e o que
ele busca para atender sua natureza ou essência. A segunda trata das causas ou das forças que
determinam a conduta humana.
• O bem pode significar o que é ou o que pode ser desejado. Realidade perfeita ou perfeição real.
• Objeto de desejo significa que pode ser diferente daquilo que se encontra na afirmação real.
O objetivo da Ética é a harmonia nas relações sociais, que somente poderá ser alcançada se
os homens estiverem conscientes da importância da existência de valores, que serão os
Cultura
Conjunto de modos de viver e pensar cultivados que costumam também indicar o nome da
civilização e o conjunto de conhecimentos (filosófico, empírico, técnico e religioso) que é
passado de geração para geração, pelos processos formais e informais de Ensino.
Conhecimento
O homem age por intermédio de um instrumento entre ele e seus atos. E isso ocorre
principalmente na investigação científica, daí a necessidade de se utilizar corretamente os
termos e os conceitos adequados.
Conhecer
Relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. Pelo
conhecimento, o homem pode alcançar as diversas áreas da realidade e delas tomar posse.
Conceito
Todo processo que torne possível a descrição, a classificação e a previsão dos objetos
cognoscíveis.
Características do conceito: instrumentalidade, comunicabilidade e cognoscibilidade.
Conhecimento Científico
Esse tipo de conhecimento resulta de investigação metódica e sistemática da realidade,
transcende os fatos e os fenômenos em si mesmo, analisa-os para descobrir suas causas e as
leis que os regem, procurando normalizá-los e sistematizá-los. É o saber através da
demonstração.
São características desse conhecimento:
a) a certeza – ele sabe explicar os motivos de sua causa;
b) é geral, no sentido de conhecer a realidade;
c) é metódico e sistemático;
d) é objetivo.
Conhecimento Filosófico
Esse conhecimento tem por origem a capacidade de reflexão do homem, gênese da interrogação e da
investigação, e como instrumento exclusivo, o raciocínio. Distingue-se do científico pelo objeto da
investigação e pelo método. O objeto da ciência é usar os dados próximos e imediatos, perceptíveis pelos
instrumentos, pois são suscetíveis de experimentação e delimitados pela necessidade de comprovação
concreta.
O objetivo da Filosofia é de uma realidade mediata, imperceptível aos sentidos, pois a Filosofia ultrapassa os
limites da ciência ao tratar de compreender a realidade geral dos problemas do homem e sua presença no
universo. A essência do conhecimento filosófico é a busca do saber e não a sua posse. Daí, ser sempre
interrogativo.
Conhecimento Teológico
Esse conhecimento é proveniente da fé do homem na existência de entidades divinas e de
revelações do mistério, oculto, por algo que é decodificado como a vontade divina.
A sua transmissão é feita através de escritos tidos como sagrados e por um volume de informações
imutáveis, acumuladas ao longo da história. São características desse conhecimento, a fé e a crença em
dogmas indemonstráveis, bem como o fato, de ser indiscutível.
Cada sociedade tem a sua matriz cultural e, conseqüentemente, a convenção de valores oriunda dessa matriz,
que está ao alcance do homem pelas Instituições. Toda sociedade conta com três elementos imprescindíveis
a sua constituição, que são o ser humano, o habitat (espaço físico onde o homem viverá) e as Instituições.
As Instituições são de importância fundamental na formação dos valores sociais, pois além de serem o meio
pelo qual o homem se relaciona e estabelece a sua convivência com o outro, também são o veículo no qual
os atores sociais desempenham suas ações e obtêm os valores existentes na convenção social.
É através das Instituições que o homem vai manter seu relacionamento social, em que deverá seguir os
imperativos categóricos convencionados nessa Sociedade. Assim, aquele que age de modo ortodoxo em
relação ao que axiologicamente foi convencionado e está consciente do que está fazendo é o que tem o
comportamento ético. O acesso aos valores deve estar sempre atualizado em função do conhecimento da
nossa cultura e da cultura universal.
A tendência atual é a de que a Ética tenha como preocupação comportamental as categorias profissionais,
em especial, aquelas que possuem conselhos de classe e que, por isso, podem ter códigos de ética que
conservem claramente o sentido corporativista das classes.
Os códigos de ética somente são criados quando as profissões possuem conselho de classe ou um órgão
representativo da profissão, pois só assim a profissão terá representação e poderá preservar e proteger seus
profissionais, através de um sistema interna corporis.
Avaliar é julgar, isto é, aplicar um juízo de valor. Valor é algo que se atribui é a importância que se dá a
determinado conhecimento. Deve ser avaliado o ato e não o sujeito. Na avaliação é preciso levar em
consideração o objeto, o valor atribuível e a importância do sujeito que avalia.
O objeto da avaliação é o ato e não o sujeito por causa a necessidade do avaliador ser isento.
O valor atribuível deve levar sempre em consideração as condições em que o ato é realizado, por que
existem profissões em que não é possível executá-las conforme planejamento, como por exemplo, o
jornalismo. Outras profissões são passíveis e possíveis de seguir um planejameto, como por exemplo, a
publicidade. Nessas profissões trabalhar de afogadílho ou de emergência não é atenuante e sim um
agravante.
O sujeito que avalia deve ter isenção autonomia e conhecimento, fundamentados nos seguintes pressupostos:
teóricos, práticos, técnicos, sociais, lógicos e dialéticos.
Para localizar a árvore é necessário observar onde ela se encontra na floresta, logo é necessário conhecer a
floresta para saber onde fica a árvore.
O conceito explicado anteriormente sugere que o homem ao adquirir sua identidade social, isto é, quando
começa a representar o seu papel social, elege o modelo de comportamento mais confortável e seguro para a
execução de suas obrigações e compromissos dentro do grupo social a que pertence. O homem, além da
segurança e do conforto, também procura ser independente e livre.
Independência significa não necessitar de alguém para se manter ativo em suas relações sociais, pois ele é
suficientemente dotado de recursos que permitem que ele não procure suporte no seu interlocutor.
Liberdade é a ausência de coação interna e externa. A coação interna não existirá quando a razão controlar
a emoção, pois todos os seus atos serão conscientes, e usando a razão, ele somente fará aquilo que terá
condição de responder pelas conseqüências dos mesmos. Isto demonstra que o homem precisa ter noção do
seu limite, agindo racionalmente, e não por impulsos provocados pela emoção.
Externamente, a liberdade existe quando o homem é competente. Isto significa que, quando está preparado
para instrumentalizar o seu conhecimento, não terá nada a temer, pois conhece o espaço, o limite e a
competência dos outros e não ficará impressionado com nada e terá consciência de que é capaz. Capaz é
aquele homem que sabe instrumentalizar o seu conhecimento e também sabe onde usá-lo, pois tem a perfeita
noção dos seus limites.
Moralidade
É o caráter próprio de tudo aquilo que se conforma com as normas morais. É, na realidade, o agir do homem
em conformidade com as regras, que consiste no dever, isto é, o móvel da ação ou idéia do dever. É ter a
plena consciência do que está fazendo.
Estrutura do Ato Moral
Ato moral tem o significado de ação, que é uma operação humana intencional, fruto da atividade intelectual
do homem. O ato difere da ação, que significa aquilo que foi realizado, o que foi alcançado.
Na realidade, ato é a vontade de fazer e ação o que está feito. O ato pode ser um movimento que tem o seu
fim em si mesmo, por exemplo, o ver, o estudar. É uma ação que tem o seu fim fora de si, por exemplo, o
caminhar, o construir. O ato, por ser uma manifestação de vontade, tem uma estrutura, que veremos a seguir.
Moralidade
É o caráter próprio de tudo aquilo que se conforma com as normas morais. É, na realidade, o agir do homem
em conformidade com as regras, que consiste no dever, isto é, o móvel da ação ou idéia do dever. É ter a
plena consciência do que está fazendo.
Ato moral tem o significado de ação, que é uma operação humana intencional, fruto da atividade intelectual
do homem. O ato difere da ação, que significa aquilo que foi realizado, o que foi alcançado.
Na realidade, ato é a vontade de fazer e ação o que está feito. O ato pode ser um movimento que tem o seu
fim em si mesmo, por exemplo, o ver, o estudar. É uma ação que tem o seu fim fora de si, por exemplo, o
caminhar, o construir. O ato, por ser uma manifestação de vontade, tem uma estrutura, que veremos a seguir.