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Nye MINISTERIO DA DEFESA SECRETARIA-GERAL- SG SECRETARIA DE PESSOAL, ENSINO, SAUDE E DESPORTO - SEPESD DEPARTAMENTO DE PESSOAL - DEPES DIVISAO DE REMUNERACAO - DIREM. Assunto: Efeitos juridicos decorrentes de Licenya Especial nto gozada e nfo computada, em dobro, para efeitos de inatividade, Proceso n? 64536,026088/2015-19 NOTA TECNICA N° 18/DIREM/DEPES/SEPESD/SGMD/2016. 1-Introdugio L ‘A presente Not Técnica interpreta, tem por finalidade precipua interpretar, para decorréneias remmeratorias, 0 Parecer n® 00626/2016/CONJUR-MDICGU/AGU, de 04 de outubro de 2016, o qual responde a consulta realizada pelo Comando do Exército sobre os efeitos juridicos decorrentes de Licenga Especial nio gozada e no computada, em dobro, para efeitos de inatividade, com devida gerngio de direito & compensagao pecunidria. I1—Sumirio Executive 2 O Parecer n® 00626/2016/CONJUR-MDICGU/AGU, de 04 de outubro de 2016, tem por base decisfo do Supremo Tribunal Federal (STF) que, de acordo com o Agravo Regimental no Recurso Extraordinirio (ARE) n 721.001-RG, fixouo entendimento de que é devida, pelo Estado, a indenizagao em peciinia das Férias nfo gozadas na atividade, bem como de outras parcelas de natureza remuneratéria, que ndo possam mais ser usufruidas, tal como a Licenga Especial. 3. 2. O tema esté relacionado a0 processo de NUP 0000126.00003991/2016-89, sobre questionamentos apresentados pelo Comando do Exército a respeito da aplicagdo do art. 33 da Medida Proviséria n& 2215-10, de 31 de agosto de 2001, que regula a conversio em pectinia - em caso de falecimento do militar - da Licenga Especial, desde que, nio gozada e nio considerada na contabilizagao do tempo de servico do militar, para a tansferéncia a reserva tenmnerada, I~ Analise 4. Uma vez recebido © presente proceso, esta Divisio de Remumeragio (DIREM) procedewo estudo do Parecer n# 00626/2016/CONTUR-MD. A presente Nota Técnica visa entender 08 resultados concementes as providéncias relacionadas as implicagdes remuneratérias decorrentes dios efeitos juidicos de Férias e de Licenga Especial (LE), nfo gozadas ¢ niio computadas, em dobro, para efeitos de passagem para a reserva remmerada, com devida geragao de direito 4 compensagao pecuniaria 5. ‘A Consultoria Juridica junto 20 Ministério da Defesa (CONJUR/MD), nos termos do aludido parecer, recepeiona o fundamento legal apresentado no ARE r-721.0010-RG, 0 qual assegura © direito 4 compensagao pecunidria em relacdo as Férias e as Licengas Especiais, nio gozadas e no considerada, na contabilizagio do tempo de servigo militar, para a transferéncia para a reserva rermnerada 6. Apés a decisio estabelecida no ARE 721.001 — RG (Agravo de Recuso Extraordinirio), ficou estabelecida a repercussio geral da transformago em peciinia, relativa as férias ARE 721.001 ~ ROSTF de 2 “Servidor Piiblico, Férias ndo govadas a erltérlo da administragao. Prova. Pecinia indenizatéria. Pretensio a verba indenizatéria em decorréncia de férias ndo gozadas.” “Direito amparado no art, 7” inciso XVII cle art. 39, § 3°dda Constituicdo da Repiblica e no principio geral do direito que veda 0 enriquecimento ilfeito, Prescricdo parcial das parcelas que ndo se verifica.” 7. O julgamento do ARE n* 721.001-RG, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), retrata e afianga que o direito acerca das Férias nfo gozadas necessitou de pleito juridico para que fosse atendido. Assim, 0 direito & compensagio pecuniéria por periodo de Férias no gozades, estendido A Licenca Especial, conforme prescrito no referido ARE, no alcangou em tempo pretérito 0 entendimento devido, sendo necessiria a realizagao de pleito judicial que se estendeu, por doze anos, emsua busca pela justica, emrelagio a umdireito amparado legalmente, até a mais elevada Corte de Justiga do pais, para o perfeito entendimento. 8. © ARE comprova que nfo havia o reconhecimento pela Administragio do direito & indenizagdo sobre forma de pectinia indenizatéria pelos militares inativos vivos, pois, o pleito, no atcndido na esfera administrativa, teve que seguir 0 rumo da esfera juridica. E, nessa esfera, percorreu ‘0 mais longo dos caminhos, chegando até a Suprema Corte. 9 Cabe ressaltar 0 principio da Legalidade, advindo do art. 37 da Constituigao Federal vigente. Nesse termo, os instrumentos juridicos de 2001 ¢ 2002 (Medida Proviséria n* 2.215/2001 & Decreto ® 4.307/2002) no contemplavam o direito 2 indenizagao das LE, nfo usufruidas, sob forma de pectnia na situacto do militar inativo que nfo gozou a mencionada Licenga, e, nem a wilizou para alcancar a totalidade da contabilizagio de 30 (trinta) anos de Tempo de Servigo Militar, necessarios para o seu ingresso na reserva remunerada. Constituicdo Federal Brasileira, 1988, ‘Art 37. A administragao pitblica direte e indireta de qualguer dos Podeves da Unido, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedecerd aos principios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidede e eficiéncia.." 10. Por no contemplar tal situagao, acima descrita, os instrumentos nfo explicitaram 0 devido tratamento para tais casos. Tal auséncia materializa um vicuo de posicionamento legal. i Essa vacdncia legal no atende ao art. 37 da CF/1988 quanto 4 Legalidade. Nessa forma, © Administrador Piblico deve pautar suas aces na existéncia do respaldo legal. Caso contrério, niio havendo explicitagao contida em Lei, o administrador no age por e com iniciativa propria, no méiximo segue caminhos da esfera administrativa que possam ser validados com a adequada sustentaso juidica, redundando em promogdo de instrumentos legais que venham balizar e fundamentar suas pretensdes emagir.O ARE di prova disso. 12. O ARE vem contemplar o entendimento de que nao foi explicitado, anteriormente, em qualquer instrumento juridico 0 direito dos militares inativos vivos de requerer, em peciinia, as LE no wufiuidas, preenchendo o vacuo. legal deixado pelo legislador quando da reestiuragio da remuneragao dos militares das Forgas Armadas. Verifica-se, entao, que a Medida Provisoria n? 2.215- 10, de 31 de agosto de 2001 ¢ 0 Decreto n° 4.307, de 18 de julho de 2002, nio fizeram referéncia & possibilidade do militar inativo vivo requerer em peciinia as LE no usufruidas. ME: HI v"2.215-10, DE 31 DEA “Art. 33. Os periodos de Licenca Especial, adquiridos até 29 de dezembro de 2000, poderdo ser luswfruidos ow contados em dobro para efetto de inatividade, e nessa situagao para todos os efeitos legals, ow convertidas em peciinia no caso de falecimento do mite. Art. 36, Os periados de Férias ndo gozadas, adguiridos até 29 de dezembro de 2000, poderdo ‘ser contados em dobro para efelta de inatividade,” “DECRETO N° 4.307, DE 18 Art. 98, Seri devido o valor de uma remuneragio para cada més de Licensa Especial nao {gozado, caso convertido em pectinia, conforme disposto no art 33 da Medida Provisirla n2,215-10, de 2001.” 13, Além da presente compreensiio quanto a validade do direito 4 compensagdo pecunidria por periodo de Férias nfo gozadas - estendido a Licenga Especial, a CONJUR/MD se manifestou sobre 0 ARE n# 721.001-RG. E no Parecer n* 00626/2016/CONJURUMD/CGU/AGU, emseu item 6, esclarece-se sobre 0 poder vinculante do ARE e, também, quem faz jus indenizagio pecuniéria “PARECER n.00626/20116/CONJUR=MD/CGU/AGU. DE 06 10,2016 "6. A decisdo proferida no ARE n° 721001 RGIRY passa a ser vineulante para os demais Tribunais, Turmas de Uniformizacéo ou Turmas Recursais e os fundamentos da deciséo se tornam vineulantes tanto para os processos futuros quanta para os processos ja julgados, Dessa {forna, 0 militar ainda em vida que possus periodos de Licenga Especial adquiridos até 21.12.2000, nio gozados nem computados em dobre para os fins de passagem a inatividade, faz jus 8 indenizagao pecuatiia.”(grfo nosso) 14. O Parecer n® 00626/2016/CONJUR-MD elucidou, adequadamemte, a condi¢go precipua para adquirir 0 dito direito 4 compensagdo pecunidria. Ficou afiangado que o direito a aludida compensagio se estabelece, tnica e suficientemente, pelo fato de o militar no ter usufruido, quer seja das Férias, quer seja da Licenga Especial. E, também, ficou esclarecido que a frui¢do & materializada nas seguintes condigdes: 2) contagem em dabro do tempo de servigo, para alcancar a condi¢ao de contabilizar a temporalidade do servigo (de 30 anos), de forma que permita efetivar a passagem para a reserva; ou b) efetivo gozo: pelo afastamento da atividade com garantias renmmerat6rias. 15. Igualmente, foi esclarecido que a materializacao do direito & compensagao pecuniria se estabelece a partir do momento em que o militar nio podera mais usufruir dos periodos de Férias e de Licenga Especial, ambas nfo gozadas ¢ regularmente adquitidas. Tal consolidagdo & consagrada mediante trés condigdes distintas: a) rompimento do vinculo coma Administrago Castrense; b) passagem para inatividade; ¢ ©) falecimento. 16. Da mesma forma, as caracteristicas que personificam o perfil de quem poderd fazer jus 20 direito compensac%o pecuniéria, ora estabelecida pelo ARE, e, a anterior forma - do direito a indenizaco aos sucessores, ficaram suficientemente esclarecidas: 20 proprio militar, apés destigado da Administragao Castrenses b)o proprio militar, quando jé na inatividade; c) os sucessores do militar falecido na atividade; ¢ 4) 0s sucessores do militar falecido na inatividade. ". A auséneia de previsdo legal da conversio em pectinia das licengas no fruidas pelos militares, ainda em vida, gerou consequéncias, Uma delas é que diante da no previséo explicita do dircito @ indenizagdo pecuniétia referente 4 Licenga Especial para os militares vivos, ficou institulda a fundamentagdio para as decisdes do Administrador Puiblico em negat 0 atendimento ao pleito das concessdes de indenizagdes ao militar que est na reserva remunerada. 18 Outra consequéncia surge em decoméncia da citada anteriormente, que é 0 cenriquecimento sem causa pelo Estado, em prejuizo do militar. Como ocorre atualmente 19. Cabe ressaltar que os instrumentos juridicos de 2001 ¢ 2002 foram os primeiros que trouxeram, a luz da existéncia juridica, de forma explicita e clara, a previsdo de indenizago pecuniéria de Licenga Especial nao usufruida. Contudo, restringiu a indenizagiio aos sucessores do militar 20. ‘Ao mesmo tempo, os instrumentos acirma mencionados deixaram de-contemplar o direito indenizagdo pecuniéria de Licenga Especial no usufruida ao militar, ainda em vida gozando da inatividade quando da reserva rermunetada. 21 O estudo realizado nfo conseguiu reconhecer fundamentagio legal, ou jurisprudencial, em relagio ao que justifique 0 vacuo legal quanto ao diteito a indenizagao da Licenga Especial, do militar vivo, gozando da inatividade quando da reserva remunerada, 22. De igual forma, no foi possivel reconhecer fundamentago legal, ou jurisprudencial, em relagdo ao direito & indenizagao pecuniéria de Licenga Especial - do militar vivo, gozando da inatividade, quando da reserva remmunerada - ter sido transferide do préprio militar, que produzi o direito, para seus sucessores. 2B De acordo como preconizado no art. 33 da MP 2215/2001, o Estado violenta o agente - © militar que gerouo fato gerador - Licenga Especial no gozadas - impedindo o de decidir quanto estinag4o da pectinia para si ou para seus sucessores. 24, Em consequéncia do vacuo legal, ou seja,ou seja, o direito explicitado em lei, e de suas deconéncias, ocorreu ampla, geral inestrita divulgar4o da inexisténcia do direito de requerer a pectinia da LE néo usufruida pelo militar na reserva remunerada. 25. Mesmo em vista da vacincia da sustentagdo legal, coube aos Commandos Militares promoverem norms intemas para orientar, da forma julgada como a mais adequada, os procedimentos intemos a seremutilizados. Cabe ressaltar que para elaboragao de tais instrumentos, intemos as Forgas, ‘0s Comandos tinham que se pautar pela Medida Proviséria ¢ 0 Decreto. Assim, o intuito era apresentat as opcdes vigentes aquela época, sem, contudo, provocar algum direcionamento, ou seja, era apenas dar publicidade da norma entdo vigente (art. 33 da MP). Estas foram: a) Marinha: Portatia n® 156/MB, de 22 junho de 2001 0371882; b) Exército: Portaria n® 348, de 17 de julho de 20010371892 e, c) Aeronautica: Portatia n® 572/GC6, de 19 de jutho de 2001 0371902. 26. Ainda, acerca da vacdncia, por opornmidade, cabe citar que o Parecer da CONJUR/MD faz referéncia Nota Técnica n? 9/DIREM/DEORG/SEORI/2016, a qual contém a declarago de niio existéncia do Direito indenizat6rio do militar inativo vivo e, tal assertiva nao foi rebatida no aludido Parecer, e, assim, reforga a percepcao clara da inexisténcia do Direito in lide nos insumentos de 2001 ¢ 2002. 21, Conforme consta no Extrato da Ata da 20# Sessio Administrativa (Extraordindria), em 29 de junho de 2015, do Superior Tribunal Militar, igual entendimento foi acolhido 0371908. “A partir da edigdo da mencionada MP surgiu, entdo, o direito de conversio em pectinia das lcencas ndo goradas. Mas o texto legal restringiu essa possibilidade. definindo que sal conversio somente seria possivel por ocasiao do falecimento do militar. Assim, verifica-se que até hoje néo hé dispositive legal garantindo a conversao em pectinia das Iheengas especiais ndo gozadas pelos militares nem computadas em dobro para aposentadoria, uma ver que as previsdes legais sdo somente no seguinte sentido: -até 29/04/2000, havia 0 direito ao goz0 da licenca ou & sua utlizagdo como tempo de servigo para efetto de aposeniadoria; @ = apée 29/04/2000, com o fim de licenca especial, além daguelas op¢des, passow a existir a possibilidade de sua converso em pectinia, mas somente por ocasio do falecimento do militar Observasse, portanto, que o dieito & converstio em peciinia das licengas nao gozadas antes do falecimento do militarndo decorre da lei, Trata-se de consirucio jurisprudencial indicando ‘aquele direito, calcada no principio que veda o enriquecimento sem causa da Administracdo. Eniendiento diverso implicaria no indevido locupletamenta ¢enriquecimentoilcto por parte da Admintstracdo pibliea, mormente na situacdo do Reguerente, pelo foro de existir.& época, fo menos @ possibilidade de converter aquelas licengas em pecinia para beneficiar seus hhendeiros. Isso porque, enguanto a norma superveniente condiciona a conversio da licenca em pectinia d morte do militar a anterior é totalmente omissa ent relagao a 0 direito adquirido hndo usufraldo, consubstanciando-se no verdadetro locupletamento. 28. Apés sopesar as argumentagdes apresentadas até 0 momento, depreende-se que nao existiu qualquer norma juridica prevendo a possibilidade do requerimento para recebimento em peciinia das LE nao usufruidas pelo militar inativo vivo. Assim, em decorréncia do prit io da Legalidade,constante do art. 37 da CFB/1988, a administrag0 no tinha amparo legal para conceder os pleitos inerentes ao presente tema, Em decorréncia, o ARE explicita a configuragao do enriquecimento iticito do Estado. 29. O ARE, analisando tal conjuntura, entendeu cabivel a indenizagao em pectinia das LE. E isto tanto para os sucessores, quanto para os militares da reserva rermmerada vivos.Assim, ficou estabelecida a Legalidade para os pleitos ee foi promovida a extingao 0 enriquecimento ilicito por parte do Estado. 30. No reconhecimento da presente conjuntura, notadamente do dever de cumprir com 0 pagamento da pecinia ao instituidor do processo de requisi¢éo de compensagao financeira, por periodo de Férias e de Licenga Especial nio gozadas, um evento toma significado singularEste episodio ¢ o teor vinculante da decisao proferida por meio do ARE n* 721.001-RG. Esse seré 0 marco inicial da Publicidade e da Aplicabilidade do direito do militar da reserva remuerada vivo pleitear a transformar a LE, nfo gozadas, em pecimia, “A deciso proferida no ARE n2721001 RG/RJ passa a ser vinculante para os demais Tribunats, Turmas de Uniformizagao ou Turmas Recursais e os fundamentos da decisio se tornam vinculantes tanto para os processos futuros quanto para es processos jéjulgados. 31. Do exposto, fica o entendimento que a validago do direito 4 compensagao pecunidria por periodo de Férias néo gozadas - estendido a Licenga Especial, antes no reconhecida, passa a ter existéncia a luz da Justi¢a apés a emissio do ARE n® 721,001-RGO Principio da Publicidade foi também promovido no Parecer n* 00626/2016/CONJUR-MD, que promoveu estudos intemos mais aprofundados do tema no ambito do Ministério da Defesa. Contudo, carece de adequado entendimento, regularizacio, nommalizagio e, por fim, publicidade,para que possam ser aplicadas as acdes decorrentes ¢ seus efeitos estejam amparados legalmente. 32, Convém ainda ressaltar a necessidade de se estabelecer um marco temporal para 0 reconhecimento desse ressarcimento indenizatério aos militares, wma vez que somente a partir desse momento ¢ retificada a interpretacdo da legislago para a efetivacio do pagamento em peciinia do beneficio. Em decorréncia, instala-se a necessidade do Principio da Publicidade, em seu mais alto grau de pertinéncia, quanto a ser cabivel a indenizagao em pectinia das LE nio usufruidas pelos inativos vivos da reserva renunerada. OSupremo Tribunal Federal, no julgamento do ARE n+ 721.001-RG, fixou sew entendimento de gue ¢ cahivel @ indenizagdo em pecinia de férias néo gozadas na atividade, bem como de ‘utras parcelas de natureza remuneratéria que ndo possam mais se usufruidas~ como, in casu, Licenga Especial.” 33 O Ministério da Defesa, até a data do Parecer r?- 00626/2016/CONJUR-MD, ainda no havia se manifestado quanto & possibilidade de conversio em pectinia dos periodos de Licenga Especial nao gozada. O Parecer tem inicio quando, formalmente, 0 MD. foi cientificado pela consulta do Exército quanto a questio em lide, ou seja, 0 marco temporal do reconhecimento do direito pelo MD.E, a Publicidade do posicionamento do MD ainda est por ser oficializada. 34 Em pesquisas realizadas, foi verificado que cada Corte estabeleceu seu marco temporal diferenciado quanto 20 reconhecimento do direito de conversio em pectnia dos periodos de Licenga Especial no gozada. © STM concluin pela data de 21/09/2012, o TST pela data de 09/04/2012 ¢ 0 STJ pela data de 03/12/2009, O Extrato da ata 40* Sessiio Administrativa, em02 de dezembro de 2015, exemplifica: ‘0 Superior THbnat Federal se posicionau determinando, por meio da Ata da Primeira Sessdo adninistrativa, realizada em 15 de dezembro de 20}2, referente ao Processo Administrative n931.383, Consignan por maioria, 0 dia 21 de setembro de 2011, data da sessio administrativa que reconlieceu 0 direito @ conversdo em pecinia de licenga-prémio ndo usufruida © nto Computada para efeito de posentadoria, como 0 termo “a quo” para contagem do prazo presericional dos servidores interessados, nos ternas do voto do Ministro Dias Tofjolt. Vencidos fs Minstros Marco Aurélio e Rosa Weber 0 registro da referida Ata foi necessirio porque na Ata da Quinta Sessio Admintstrativa, realizada em 21/09/2011, a0 reconhecer 0 Dirlto d conversio em pecinia da Licenea Prémio nndo usufraida, o STF havia consignado para o caso mencionado Proceso (33/-583) que 0 termo “a quo” da prescrigdo seria a data da aposentadoria, nos seguintes terms: Autorizar, por matoria, a conversto em pecinia da lcenca-prémio nao usufruida © no Computada para efito de aposentadoria nos termos do voto-vista do Ministro Dias Teffoli. ‘ohservado 0 prazo prescricional a partir da data da aposentadoria. Vencido o Relator, Ministro Ayres Britto. Assim, percebe-se que, inicialnente, em 21/9/2011, 0 STF determinoy que 0 marco do inicio da reser levaria em conta a duta da apasentadoria, mas, depois, om 15/02/2012, decidia que termo a quo” da prescrigao deveria levar em conta a data da Sesxto Administrative que reconheceu 0 direito & converséo em peciinia da licenga prémio ndo usufruida. A nudanga de posicionamento do STF em relagio ao termo “ a quo” da prescrigio ‘administrativa tee reflezos em outros tribunais superiores, Por exemplo, destacamse: No dmbito do Tribunal Superior do Trabalko (TST) houve uma mudanca de posicionamento revogando a Resoluoao Administrativa 1497 de 6/12/2011 eemitiu a Resoluctio Administativa 71310 de 9/4/2012, indicando o terma “a quo para contagem prescriciona ted inicio T= para aposentadorias concedidas antes de 25 de setembro de 2009, nessa data; ors2012) 1 para aposentadorias a partir de 25 de setembra de 2008, na data da publicagao da aposentadoria. No ambito do Superior Tribunal de Justica (STD), foi objeto de deliberagao especifica do Consclho de Adminisiregdo daquela Corte por melo de julgamento do Procedimento Administrative n° 9165/2008, datado de 03/12/2009, momento aguisitivo do qual se deve Iniciar a presorigdo.” 35. ‘A importinoia do estabelecimemo do marco inicial ¢ inerente ao Principio da Publicidade, fundamento esse que estabelece periodos prescritivos ou decadenciais. Sendo, assim, uma condigdo sinea qua non para 0 adequado atendimento dos pleitos. 36 As atividades peculiares da Administracdo publica, e outras mais, necessitam de normas pata reger, com seguranga, as relagdes de deveres ¢ de direitos entre 0 Estado e seus cidadios. O termo judicial regulatorio se materializa no Decreto 1# 20.910, de 1932. “DECRETON® 20,910, DE 1932 “Ant [2 As dividas passivas da Unido, dos Estados e dos Municipios bem assim todo ¢ qualquer Gireito ou acto contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, sefa qual fora sua natureza prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou do fato do qual se originarem. 31. Em decorréncia, o marco (a data) do reconhecimento da inicio tanto a0 Principio da Publicidade quanto ao inicio do decurso do prazo prescricional, previsto no Decreto n® 20.910, de 1932. Dessa forma, reconhecer 0 estabelecimento do dircito de indenizagao da pectnia do militar da reserva remunerada vivo, no Ambito do Ministério da Defesa, consistiré na génesis de todo 0 processo ser instituido para acolher os pleitos do tema em lide. 38, © Parecer n° 00626/2016/ CONJUR/MD/CGU/AGU no seu item 7 da Ementa afirma: “que o militar inativo ou aguele que lenha rompido 0 vineulo coma Adminisiragdo Castrensee portanto, nao mais poderi gocar dos periodos de licenea nem computé-los para a inatividade Uispse de 05 (eince) anos. ainda nos termos do art °do Decreto n°20.910/32, contados da sua passagem para a inatividade ou do rompimento do vinculo com a Admintsiraedo Castrense, para perseguir 0 direito @ compensagdo pecuntéria, sob pena de se ter por prescrta sua Drotensio a indenizagio pelas licengas especiais no gozadas em tempo oportuno nem Computadas em dabro para fin de passagen a inatividade.” 39. Ha que se entender que o simples ato de passagem para a inatividade ou rompimento do vinculo coma Administrago castrense nfo declarava o dircito de transformar a LE em pectinia, antes do entendimento do STF estabelecido no ARE 721.001-RGRG que proveu o estabelecimento. Pois, esse fato - a simples passagem para a reserva remumerada - nido trazia, a luz do dircito, 0 Principio da Legalidade e da Publicidade do referido Direito. O que s6 veio ocorrer como referido ARE. Ou seja, 1 que existia era a simples vigéncia da MP 2215/2001 (art. 33), que no contemplava o direito a0 recebimento da indenizagao, sobre a form de peciinia para militar na condigao de militar vivo na reserva remunerada, 40 De acordo com as pesquisas realizadas, em julgados do STF, STM, TST e STI, verificou-se que o prazo prescricional foi estabelecido a partir de uma data, ou seja, 0 marco para inicio da contagem do prazo de 5 anos, que atendesse o entendimento especifico, respeitando as caractetisticas de cada uma daquelas Cortes. Isso veio a ser solucionado quando o tema teve a publicidade materializada nas decisées daqueles Tribunais. 4 Seguindo a mesma ética, o Ministério da Defesa necesita estabelecer a data inicial da contagem do prazo prescricional, a partir do momento em que reconheceu o direito dando a devida publicidade 20 seu piblico interno, Notadamente, apds a finalizagao do presente estudo, em andamento. 42, Diante disso, finma-se 0 entendimento de que este Ministério devera atingir seu péblico inemo com uma norm clara, precisa e suficientemente abrangente, na qual serio inseridas as informagdes necessérias para que 0s Comandos Militares possam acolher os requerimentos dos interessados e aprecié-los adequadamente. 43. Tal instrumento amalgamard o principio da Legalidade ¢ da Publicidade lastreado no art, 7 da CFB/I988. Assim, cresce como uma soluco suficientemente plausivel @ edigo de uma norma intema, sob a forma de uma Portaria Nonmativa, ferramenta pertinente 20 Grgio ministerial. 44, Diante do que foi até aqui esclarecido, importa firmar entendimentos a serem estabelecidos e normalizados, decorrentes do ARE n* 721.001-RG e dos instrumentos legais inerentes ao tema, Assim, pode ser julgado como suficientemente razoavel e adequado que a efetivagio do direito & compensacao pecuniaria possa se estabelecer conforme a data da Portaria Normativa a qual vier a reger a adequago 20 cumprimento da Lei, tendo como prazo prescricional de cinco anos conforme o Decreto n* 20.910, de 1932, estabelecido a partir de sua publicagao — ato que materializa o Principio da Publicidade. 4s A estrutura remumerat6ria do Sistema de Pagamento dos Militares das Forgas Anmadas possui caracteristicas que carecem ser precisamente identificadas. Caso contrario, sera estabelecida uma percepeio da existéncia de vasas comunicantes, causando interdependéncia entre as especificidades das parcelas remuneratérias distintas, as quais constituem os atos ¢ fatos a serem valorizados (remmeracio, compensagio, gratificagdo, indenizagao e proventos —conforme a Lei de Remueraco dos Militates). 46. Neste momento, cabe uma exemplificagao detalhando com algumas das possibilidades pata usufiuir a Licenga Especial, Em 20/12/2000, um militar, com 29 anos de efetivo servigo, que possuia duas licengas prémios nao gozadas, fez uso somente de uma delas, para contabilizar os 30 anos de servico, necessarios para ingresso na reserva remmmerada, previstos no art. 97 da Lei n° 6.880/1980 (Estatuto dos Militares). Nesta condigao: 1- _ passou para a reserva renmnerada; Tl- alcangou, em sua passagem para a reserva, proventos do posto acima; IIl- _ o-adicional de tempo de servigo foi acrescido de 2%, totalizando 31%; ¢ TV- quando do falecimento do militar seus beneficiérios perceberdo a totalidade dos seus proventos. 47. E necessério que seja fixado o entendimento que niio houve bis in iden ou uma sequéncia em cascata dos beneficios. Cada uma destas parcelas esta recepcionada em seu proprio artigo de origem no Estatuto dos Militares ¢ na Lei de Rermmeragio dos Militares, c, segundo tais escopos, foi promovido 0 cémputo dos ganhos. 48. De igual forma, ¢ atualmente, sob a regéncia dos instrumentos juridicos de 2001 ¢ 2002, quando do falecimento do militar, seus sucessores terdo direito aos mesmos proventos do falecido - Paridade Remuneratoria - ¢ da transformagao em pectinia de uma das Licencas Especiais, que atualmente se encontra prevista no art. 33 da MP 2215/2001. 49. Observe-se que 0 artigo acima citado nio trouxe a previsio do desconto do percentual de tempo de servico como condicionante para o recebimento da indenizagio.Importa, ainda, que se firme o entendimento que: sobre a indenizagio nao incide tributos. 50. Desse ato depreende-se que o acréscimo do Adicional de Tempo de Servico decorrente das Licengas Prémios no guarda correspondéncia com aludida indenizagao. Sl. Tal acréscimo guarda correspondéncia de origem em artigos que tratam da conceituagao de Tempo de Servico, da efeturgao dos seus cdlculos e totalizagao da contabilizagao para fins da Reserva Remunerada ¢ outros beneficios.Cabe reprisar que os artigos de origem de tais direitos sao distintos. 52. Por outro lado, sobre o percentual do Adicional de Tempo de Servigo incide a tibutagdo do Imposto de Renda, que tem como fato gerador o total dos proventos do militar da reserva remumerada. Dessa forma, evidencia-se 0 fato que, por outro argumento —e diferente do primeiro — diferencia 0 Adicional de uma indeniza¢io, ainda que tal argumento possa ser lastreado pela mesma tese, posto que, sobre indenizagdes nfo incidem taxas tributdria ou mesmo Imposto de Renda, tal qual a indenizago sobre forma de pectinia das Licengas Especiais nio gozadas. 33 Adicional de Permanéneia ¢ a concessio de 5% nos proventos dos militares que permaneceram nas Foreas 720 (setecentos ¢ vinte) dias, apés terem completado 0 seu tempo minimo da passagem para a reserva remunerada (‘vinta anos de tempo de servio). 54, O cémputo do tempo de servigo, em consonincia com o Estatuto dos Militares, previa que as LE no gozadas poderiam ser contabilizadas em dobro. Assim, da mesma forma que 0 Adicional de Tempo de Servigo, o Adicional de Permanéneia nfo se confunde ma contabilidade de Tempo de Servigo como se fora umbis in iden, proporcionado pela transformagao em pectinia das LE nio usuftuidas, quando da passagem do militar para a reserva rermmerada, 55. A beneficidria do militar, do presente exemplo (provavel pensionista), também iri perceber a parcela referente ao adicional de permanéncia, incluida nos proventos do de cujus, a qual faz jus. 36 Assim, tanto 0 Adicional de Permanéncia quanto o Adicional de Tempo de Servigo so parcelas remunerat6rias tributéveis, existindo @ incidéncia do Imposto de Renda. Tais parcelas ndo se confundem com parcelas indenizatérias caracterizadas pelas LE, transformdas em peciinias pelos nilitares inativos vivos. 37, Da mesma forma, sobre a indenizagfo que irdo fazer jus as beneficitrias (provaveis pensionistas) no ocomerd a incidéncia de imposto de renda, Pois, para a legalidade dessa pritica, tal procedimento deveria ter sido explicitado em lei. Todavia, isso mio ocomeu, pois o att. 33 da MP 2215/2001 nfo fez alusdo @ tal pritica, Tal inteng0 no tem acolhimento legal, 0 impedimento de tal pritica ficou estabelecido na SUMULA 136, do STJ, que impede a incidéncia do IR sobre as indenizagdes. 58. Nao ocorreu explicitaga0, em lei, da necessidade de devoluso do percentual do tempo de servico acrescido aos proventos dos sucessores (vivos) do militar falecido, quando da efetuagdo de transformagdo das LE em indenizaco pecunidria. E, de igual forma, ndo existe tal determinacao explicitada quanto a indenizacio referente aos militares na reserva.Tal aco ou intengdo nao possui respaldo em Lei, assim, néo se cumpre 0 Principio da Legalidade a0 se cogitar a possibilidade do desconto no momento do pagamento da indenizacio da transformacdo em peciia das LE nao usufruidas. 59, Acogitago do desconto carece de fato gerador que o consubstancie, a luz do Direito, tal condicionamento nao pode ser vontade do Administrador Piblico. 60 A sustentagio legal que valida 0 acréscimo ao Adicional do Tempo de Servigo advém do artigo que trata da contabilidade do Tempo de Servigo e no das referéncias Iegais das quais decorremas instrugdes para o entendimento da LE. Assim, inexiste “beneficio” em decoméneia de uma mesma origemno termo juridico, ou seja, nfo se concretiza o bis in idem. 61. ‘A presente conjuntura - de no legalizago de descontos relatives aos adicionais em pauta - existe no Estatuto dos Militares ¢ nos instrumentos de 2001 e 2002. 62. ‘A supressio das LE, nas formas que se deu nas novas norms JURIDICAS, trouxe em seu boj a necessidade da implementago de procedimentos que visassem salvaguardar direitos adquiridos, sisteratizar a processualistica de efetivagdo e promover seguranga juridica para a atuagdo dos Administradores Publicos responsaveis pelo trato das questdes inerentes ao tema em lide. 63 E, foi nesse sentido que o art. 39 determinava mandar totalizar as decorréncias da contabilizagao do Tempo de Servigo e das LE, que aquela época eram direitos adquiridos 64 Parece estranho que: a) se extinga um direito adquirido a partir de uma determinada data; ») seja garantida a condicdo anteriormente concedida; ©)se suprima a continnidade do direito em uma data “X”; , 4) 0 wsufiuzo do que for adquirido anterionmente 0 seja efetivado apés um decurso de prazo bem superior a sua extingao. 65. Dessa forma, quis 0 legislador dos instrumentos de 2001 ¢ 2002 nao optar pelo vacuo de tempo, englobando a extingéo do direito e a possibilidade do seu usufruto, desde que fosse um direito adquirido. Desse modo, o legislador determinou que 2 contabilizacao fosse efetuada com os direitos adquiridos até 28 de dezembro de 2000, agregando nessa contagem os beneficios relativos ¢ decorrentes do Tempo de Servico, fundamentados e tendo origem em distintos artigos das leis que versavam sobre o tema; as que traziam atualizagSes e substituigdes, e, regulamentagdes. 66. Nesse sentido, as LE foram contabilizadas acrescendo 0 tempo de servigo na proporcionalidade permissivel 4 poca 67 Dianto da amplitude sobre a qual recaiu a anilise aqui detalhada, é mister que se faga constar aspectos relatives as questdes financeiras’ para o efetivo pagamento acerca da Licenga Especial, que ndo se fizcram presente no Parecer n® 00626/2016/ CONJUR/MD/CGU/AGU, caracteristicas inerentes 4 cada Comando Militar. 68, No que conceme ao montante a ser concedido, foi identificado, nos documentos esticlados, gue este corresponderd a wma remumeragio por més, referente & data da efetivagdo do reconhecimento do Direito ao pagamenio, semo prejuizo das atualizagdes que se fizeremnecessétias. 69, A presente Nota Técnica traz as reflexdes analiticas da DIREM apés singular estudo sobre o tema em lide. Conmido, 0 assunto parece no se esgotar, Diane de tal desafio as argumentades ora apresentadas buscaram se ater aos documentos citados ma presente Nota, afastando-se somente quando algum aspecto exégeno importou para firmar entendimento. 70. PONTOS RELEVANTES PARA ALICERGAR A CONCLUSAO: a) a Constituigiio Federal de 1988, Principios da LEGALIDADE e da PUBLICIDADE; b) © direito do militar vivo da reserva remunerada 4 indenizagdo nao foi contemplado nos instrumentos juridicos de 2001 e 2002; c) houve Publicidade do posicionamento acima citado (quanto ao direito da indenizagio do militar vivo da reserva remuncrada néo ser contemplado nos instrumentos juridicos de 2001 ¢ 2002); ) 0 direito da vitva & indenizagao foi estabelecido nos instrumentos de 2001 ¢ 2002; ¢) houve Publicidade do posicionamento acitra citado (0 direito da indenizagao da viva foi estabelecido nos instruments de 2001 ¢ 2002); £) 0 direito do militar vivo da reserva rermmerada a indenizagio foi contemplado no ARE 721.001 RG, a partir de 2013; g) 0 decurso de prazo para o reconhecimento da possibilidade da transformagao em peciinia das LE nio usufruidas dos militares inativos vivos perdurou o periodo de 2001 a 2013, ARE 721.001 RG; h)o conhecimento do Ministério da Defesa acerca do ARE 721.001 RG ocoreu como Parecer da CONJUR-MD, ora emestudo; i) a Publicidade do posicionamento oficial do MD, acerca do tema em lide, aguarda fim do presente estudo; 4) apds os instrumentos juridicos de 2001 ¢ 2002, os Comandos Militares editaram normas (portatias). Essas normas seguiram os instrumentos juridicos vigentes entio estabelecidos. Elas tiveram como intuito apenas dar Publicidade aos procedimentos necessérios, em conformidade como que fora instituido. Tais normas rio somaram nem subtraitam condicionantes & revelia da Lei; 1k) no hé dividas que as portarias acirma mencionadas reforgaram a publicidade daqueles instrumentos juridicos de 2001 e 2002 no ambito das Forgas Singulares; } © MD niio estabeleceu norma quanto aqueles instrumentos, tal qual fizeram os Comandos Militares; 1) reconhecido a legalidade do direito pelo ARE 721.001 RG, coube ao MD estudar decorréncias com intuito de vislumbrar quais seriam as priticas mais adequadas inerentes ao direito ora recepcionado. Tal estuio envolveu a CONIUR, SEORI, SEPESD e, particulanmente, a DIREM. Ele rnasce por solicitagao do EB; n) um dos objetos singulares do estudo depende do Principio da Legalidade amalgamado a0 Principio da Publicidade. Disso decorre a proposta que 0 MD, por intermédio de un instrumento normativo, divulgue 0 acolhimento do que foi proferido no ARE 721.001 RG, dando a devida Publicidade; 0) é da mais suma importincia a definigdo da data de Publicidade para firmar 0 marco para 0 inicio do prazo prescricional. Até 0 presente momento esta questéo foi citada como relevante obrigatéria para que, com lisura, Legalidade e julgamento adequado, venha a ser proposto 0 prazo prescricional; 1p) apds sopesar, entendew-se que 0 prazo prescricional hi que ser estabelecido a partir da data de publicagfio do instrumento normative (portaria do MD); q) 2. complexidade do universo singular da remunerago militar € composta de parcelas que t8m como objetivo compensagio, retribuig’o, soldo base, indenizacao ¢ adicionais. Esse wniverso recessita ser bem compreendido para ndio gerar diividas. Assim, ressalta-se que Tempo de Servigo & © Adicional de Tempo de Permanéneia, que tm como origemartigos que tratam do cémputo do tempo de servico, nao se confundem coma INDENIZAGAO das LE na forma de pectinia, quer seja esta destinada ao rmlitar inativo quer seja aos seus sucessores. Tal pritica nio encontra respaldo na Leis 1) importa que se entenda, de forma adequada, as distingdes que existem entre as parcelas remmeratérias 0 Adicional de Tempo de Servigo € 0 Adicional de Penmanéncia ¢ a indenizagao va forma de pectnia das férias e das Licengas Especiais nio gozadas. Nesse sentido, cabe ressalar que o Parecer n? 00626/2016/CONJUR/ MD/CGU/AGU explicita que o usufruto da Licenga Especial e das Férias no gozadas se restringem ao gozo de ambas ow a suas utilizagdes de form a materializar a totalizagdo de tempo de servico necesséria para a passagem para a reserva. ‘Assim, enfende-se que 08 casos acima mencionados, dos adicionais, nio se configuram como usufruto da Licenga Especial; 5) nfo ocorreu acolhimento em instrumento legal para determinar que 0 Adicional de Tempo de Servico ¢ o Adicional de Permanéncia nfo fossem computados ma totalizago do Tempo de Servico. E, nem tampouco que estes tais fossemconsiderados como indenizagdo em lugar das LE para o militar na reserva; 1) por oportuno, cabe ressaltar que nio houve rentincia, por decurso de prazo, por parte do militar ao direito a indenizagao, seja de forma explicita, implicita, ativa ou passiva; o que ocomeu foi o nio atendimento a solicitagio do direito, posto que o direito nio existia, conforme bem atesta 0 ARE rf 721,001-RG¢ u) sobre toda e qualquer as INDENIZACAO no incide Imposto de Renda, inclusive estas ora tratadas: Férias e LE. IIT - Conelusio nN Diante do exposto, sugere-se o acolhimento das seguintes proposigdes: 2) O militar que nfo usufruiu das LE a0 longo da sua vida como militar da ativa terd ireito a transformé-las em pectinia. b) O direito poder ser exercido em trés condigdes distintas: rompimento do vinculo coma Administragao Castrense; passagem para inatividade e falecimento. c) Poderdo fazer jus 20 direito & compensaco pecuniéiria: 0 préprio militar quando na inatividade ou apds desligado da Administragdio Castrense ¢ os sucessores do militar na atividade ou na inatividade. 4) O Ministério da Defesa necessita dar PUBLICIDADE do acolhimento do Direito, por intermédio de uma Portaria Normativa, iniciando 0 decurso do prazo prescricional, na data de sua publicacao. ¢) O montante a ser pago teré como referéncia os valores dos proventos do militar, quando do ato do reconhecimento do Direito. £)0 valor a ser pago configura-se uma indenizagdo, no incidindo Imposto de Renda. RENTVALDO APARECIDO SANTANA TEN Assistente Técnico Militar MICHELE DE SOUZA SIQUETRA MAJ Assistente Téenico Militar EDUARDO DALTRO DE CASTRO TEN CEL Coordenador HENRIQUE DE ALMEIDA CARDOSO Coordenador Concordo. A apreciagao do Diretor do Departamento de Pessoal. DAVID DE ANDRADE TEIXEIRA. Gerente De acordo. A considerago do Sr. Secretirio de Pessoal, Ensino, Satide e Desporto. HERVAL LACERDA ALVES Diretor Aprovo, Encaminhe-se 4 CONJUR pata apreciagao da presente Nota Técnica, RICARDO MACHADO VIEIRA Secreta sail Documento assinado eletronicamente por Michele de Souza Siqueira, Assistente EE S| Técnico(a) Militar, em 15/122016, as 16:40, conforme horério oficial de Brasflia, com ore fundamento no § 1°, art. 6°, do Decreto n° 8.539 de 08/10/2015 da Presidéncia da Republica. Documento assinado eletronicamente por David de Andrade Teixeira, Gerente, em 15/12/2016, as 16:44, conforme horario oficial de Brasilia, com fundamento no § 1°, art. 6°, do Decreto n? 8.539 de 08/10/2015 da Presidéncia da Republica {al 2 |Pocument assinao clersioamente por Renivaldo Aparecido Santana, Assistente EE D | recnico(a) Militar, em 16/12/2016, és 09:10, conforme horério oficial de Brasilia, com fundamento no § 1°, art 6°, do Decreto n° 8.539 de 08/10/2015 da Presidéncia da Reptblica. sells Documento assinado eletronicamente por Henrique de Almeida Cardoso, Coordenador(a), em 16/12/2016, as 09:10, conforme horario oficial de Brasilia, com fimdamento no § 1°, art. 6°, do Decreto n° 8.539 de 08/10/2015 da Presidéncia da Reptiblica. Documento assinado eletronicamente por Eduardo Daltro de Castro, Coordenador(a), em 16/12/2016, as 09:11, conforme horério oficial de Brasilia, com fundamento no § I°, art. 6°, do. Decreto n? 8.539 de 08/10/2015 da Presidéncia da Repibla SQlL «3 | Poceeneassiado elevoncamerte por Herval Laverda Alves, Diretor() cm 16/12/2016, BSE 8S Jas 1023, conforme horério oficial de Brasilia, com fundamento no § 1°, at. 6°, do Decreto n° (EERE J 5539 de 08/10/2015 da Presitencia da Repibrica Documento assinado eletronicamente por Ricardo Machado Vieira, Secretario(a), em 11/01/2017, as 12.01, conforme hordrio oficial de Brasilia, com fundamento no § 1°, art. 6°, do Decreto n° 8539 de 08/10/2015 da Presiéncia da Replies. 4 autenticidade do documento pode ser conferida no site e hiipsi/seidefesa gov bricontrolador_extemo php? S acao=documnento_conferird&eid_orgao_acesso_extemo=0, 0 cédigo verificador 0303676 ¢ 0 i cédigo CRC 2608787. visio DuRDWNEnACAom EM

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