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(1) O documento discute a filosofia de Hegel sobre o Estado, vendo-o como a manifestação de Deus na história e o ponto máximo de evolução do Espírito. (2) Para Hegel, a realidade segue um movimento dialético de tese, antítese e síntese em um processo contínuo. (3) O Estado realiza o absoluto e a liberdade organizada, sendo o momento máximo de superação e eticidade.
Deskripsi Asli:
Resumo da filosofia de Hegel
Judul Asli
Um resumo de Hegel a partir de uma perspectiva teológica
(1) O documento discute a filosofia de Hegel sobre o Estado, vendo-o como a manifestação de Deus na história e o ponto máximo de evolução do Espírito. (2) Para Hegel, a realidade segue um movimento dialético de tese, antítese e síntese em um processo contínuo. (3) O Estado realiza o absoluto e a liberdade organizada, sendo o momento máximo de superação e eticidade.
(1) O documento discute a filosofia de Hegel sobre o Estado, vendo-o como a manifestação de Deus na história e o ponto máximo de evolução do Espírito. (2) Para Hegel, a realidade segue um movimento dialético de tese, antítese e síntese em um processo contínuo. (3) O Estado realiza o absoluto e a liberdade organizada, sendo o momento máximo de superação e eticidade.
TURMA: TE04 DISCIPLINA: HITF PROFESSOR: Dr. Euler R. Westphal ESTUDANTE: Joel H. Pavan ATIVIDADE: Apresentao de Trabalho sobre Hegel Dialtica & Estado
O deus Estado e a filosofia de Hegel
(1) HISTRIA & DIALTICA
Para Hegel, de forma sinttica e direta, o Estado a manifestao de Deus na histria! A proposta de Hegel, para o escopo da tradio filosfica, de construir um sistema rigorosamente cientfico, isto , um sistema que aproveite todos os dados inegavelmente adquiridos pelas cincias, organizando-os de tal modo que se possa extrair deles a histria universal do Esprito Absoluto. De certa forma, essa perspectiva serve de alicerce para a teologia liberal. Para Hegel, A filosofia idntica ao esprito da poca em que aparece; a filosofia no est alm do seu tempo, somente a conscincia do substancial do seu tempo, ou o saber pensante do que existe no tempo. Da mesma maneira, nenhum indivduo pode estar alm do seu tempo, o indivduo manifesta-se somente numa determinada forma. Ningum pode sair do substancial de sua poca. Por conseguinte, numa considerao essencial, a filosofia no pode saltar seu prprio tempo. Segundo uma representao natural, a filosofia, antes de abordar a coisa mesma ou seja, o conhecimento efetivo do que , em verdade, - necessita primeiro pr-se de acordo sobre o conhecer, o qual se considera ou um instrumento com que se domina o absoluto, ou um meio atravs do qual o absoluto contemplado. Hegel (1970-1831) foi um pensador alemo que pretendeu elaborar um sistema que desse conta do real e acabou por discorrer sobre os mais variados temas, a saber: poltica, religio, arte, teoria, conhecimento, histria, metafsica, dentre outros. Importante: A necessidade, a natureza e a histria no so mais do que instrumentos da revelao do Esprito. Hegel foi o principal expoente do idealismo alemo. Sua obra costuma ser apontada, com frequncia, como o ponto culminante do racionalismo. Talvez nenhum outro pensador tenha conseguido montar, como ele, um sistema filosfico to completo. Entre suas principais obras esto Fenomenologia do Esprito, Princpios da Filosofia do Direito e Lies sobre a Histria da Filosofia. A doutrina idealista concebe a noo de que o sujeito tem um papel mais determinante que o objeto no processo de conhecimento. O idealismo uma corrente filosfica que defende a existncia de uma s razo, a subjetiva. Por essa abordagem, a razo subjetiva vlida para todo ser humano, em qualquer espao temporal ou fsico. A partir do pensamento idealista, a realidade se resume ao que conhecido por meio de ideias. H, ainda, diferena entre a realidade e o conhecimento que temos sobre ela. Ou seja, s podemos dizer que a realidade racional para ns a partir de nossas ideias. A Histria, para Hegel, " o desenvolvimento do Esprito no Tempo, assim como a Natureza o desenvolvimento da Idia no Espao. Se compreendemos esta sentena, compreendemos a Filosofia da Histria de Hegel. Todo o sistema de Hegel construdo em cima da grande trade: Ideia Natureza Esprito. Deus e o mundo pertencem um ao outro, sem o mundo Deus no seria Deus." A ideia- em-si apenas o ponto de partida de Deus Deus antes da Criao. A Criao por si completa a Deus. Assim, Deus pode ser conhecido na Criao. Assim, a filosofia a Ideia Divina, ou Razo, no processo de conhecer a si mesma. Hegel entendia a realidade como um processo anlogo ao pensamento. Por isso dizia que tudo que real irracional, tudo que racional real. A realidade possui racionalidade ou identifica-se com ela o mundo atuao ou realizao progressiva de uma razo (ou ideia, ou esprito, ou absoluto, ou Deus), presente tanto na natureza como no ser humano e em suas construes culturais. Entender a realidade como esprito no apenas pensar nela como substncia, mas tambm como sujeito, ou seja, no apenas como uma coisa, mas um movimento, um processo. Para entender a filosofia de Hegel, conveniente situar alguns pontos bsicos a partir dos quais se desenvolve a sua reflexo. O primeiro desses pontos o entendimento da realidade como esprito. Entender a realidade como esprito, de acordo com a filosofia de Hegel, entend-la no apenas como substncia, mas tambm como sujeito. Isso significa pensar a realidade como processo, como movimento, e no somente como coisa (substncia). Para entender a filosofia de Hegel, conveniente situar alguns pontos bsicos a partir dos quais se desenvolve a sua reflexo. O primeiro desses pontos o entendimento da realidade como esprito. A realidade, enquanto esprito, possui uma vida prpria, um movimento dialtico. Por movimento dialtico, Hegel quer caracterizar os diversos momentos sucessivos pelos quais determinada realidade se apresenta. Hegel ressalta que a realidade no esttica, mas dinmica, e em seu movimento apresenta momentos que se contradizem entre si, sem, no entanto, perderem a unidade do processo, que leva a um crescente auto enriquecimento. Esse desenvolvimento, que se faz atravs do embate e da superao de contradies, Hegel denominou dialtica. Embora esse termo aparea j na Antiguidade, com Plato, em Hegel o conceito de dialtica se aplica a algo totalmente distinto: no um mtodo ou uma forma de pensar a realidade, mas sim o movimento real da realidade. A realidade, para Hegel, um contnuo devir, na qual um momento prepara o outro, mas, para que esse outro momento acontea, o anterior tem de ser negado. O movimento caracterstico, estrutural da realidade tridico, e eles so comumente chamados de tese, anttese e sntese. Tese afirmao; Anttese negao/contradio; Sntese o novo que surge dos opostos. Hegel os concebe como um movimento em espiral, pois cada momento final, que seria a sntese, se torna a tese de um movimento posterior de carter mais avanado. Compreender a dialtica da realidade, segundo Hegel, exige um trabalho rduo da razo, que deve se afastar do entendimento comum e se colocar do ponto de vista do absoluto (crtica Kant); Esse caminho da conscincia que se afasta do conhecimento comum e se eleva ao saber absoluto o objeto de reflexo do autor em sua obra Fenomenologia do Esprito. Do ponto de vista prtico, muito mais claro conceber a Fenomenologia e a histria como uma viagem; uma viagem, uma descoberta, em que se volta ao ponto de partida. A Histria no mais do que a viagem da humanidade ao longo do tempo. A viagem de uma procura pelo sentido do que a humanidade e do seu propsito. A cincia da experincia da prpria conscincia, o inteirar-se de si, a mente que tem como objeto a si mesma, a Fenomenologia uma viagem helicoidal, descendente, para dentro de ns o conhecer-se a si prprio. Estas duas viagens, a coletiva e a individual, encontram-se quando o indivduo, a conscincia individual, viaja desde o imediato ou sensvel at cincia sistemtica. Por outras palavras, a conscincia particular para se inteirar de si vai ter que percorrer o caminho j percorrido pelo esprito, ou seja pela humanidade, o caminho da Histria. Por isso, Hegel afirma que a Fenomenologia uma psicologia. Entender o sentido da Histria entender o sentido de si prprio. O homem no mais do que a srie dos seus atos. Hegel compreende esse movimento do real, ou do Esprito que se realiza, como um movimento dialtico que se processa em trs momentos: 1- do ser em si/esprito subjetivo (finito) a conscincia que conhece apenas a si mesmo, ou seja, sua subjetividade; 2 - do ser outro ou fora-de-si/esprito objetivo que a oposio ao esprito subjetivo e conscincia da coletividade que se realiza na eticidade da vida poltica e social, nas leis do Estado. a conscincia realizando-se no mundo da cultura; 3e finalmente o retorno, do ser para- si/esprito absoluto (infinito), a conscincia voltando-se para si em um autoconhecer-se absoluto; Para Hegel, a histria segue um curso evolutivo, isto , ela sempre se aprimora cada vez mais rumo a uma conscientizao do esprito por meio da dialtica. E a finalidade de toda histria o estabelecimento do Estado. O Estado aparece no contexto da Filosofia do Direito hegeliana como um elemento primordial da formao dos direitos. Nesse sentido, o Estado a manifestao tambm do Esprito, nele estando imersas as noes de moralidade e de liberdade. Por Estado ou nao Hegel entende uma cultura ou civilizao, uma organizao de liberdade. A Liberdade, no no sentido de licena, mas no de liberdade organizada, s possvel nos Estados. Portanto, no h histria, a menos que haja Estados organizados. O Esprito Nacional como diferenciao do Esprito universal que define toda a vida cultural de um povo, proporciona sua Gestalt* nacional, seu clima e seu ambiente cultural. Para Hegel, o Estado o caminhar de Deus no mundo; seu fundamento a fora da razo que se realiza como vontade. Alm disso, a filosofia hegeliana sustenta que o Estado o revelar- se do Esprito como resultado de um processo histrico (Gang) pelo qual o Esprito se mostra como absoluto, como razo ou liberdade que a representao religiosa denomina Deus (Gott) e que encontra seu momento de plena realizao na sociedade humana ou no mundo. O Estado realiza assim o absoluto, o Esprito na sua totalidade como instituio necessria e no como criao particular contingente. O Estado , em termos de complexidade e eticidade, o momento mximo de superao e evoluo. As formas mais elementares, ou seja, menos complexas e menos aprimoradas em termos ticos so a famlia e a sociedade civil. O Estado a grande sntese de direito e moralidade. Hegel chega a dizer que o Estado um Deus real que se manifesta no mundo. Mesmo que o Estado no seja perfeito, seus defeitos jamais anularo seu pano de fundo positivo.
(2) AINDA SOBRE O ESTADO HEGELIANO
O Estado a realidade em ato da Ideia moral objetiva, o esprito como vontade substancial revelada, clara para si mesma, que se conhece e se pensa, e realiza o que sabe e porque sabe. No costume tem o Estado a sua existncia imediata, na conscincia de si, no saber e na atividade do indivduo, tem a sua existncia mediata, enquanto o indivduo obtm sua liberdade substancial ligando-se ao Estado como sua essncia, como ao fim e ao produto da sua atividade. O Estado a forma histrica especfica na qual a liberdade adquire uma existncia objetiva. O Estado um estgio evolutivo das corporaes humanas que oferece aos cidados a ordem e o imprio da razo. O Estado o guardio da liberdade, como valor supremo de toda constituio, e de ser o guardio das liberdades individuais, que se encontram fragilizadas frente pulverizao catica do poder (egosmo). De modo que apenas no Estado que o indivduo encontra sua liberdade efetiva, pois esse carrega consigo a forma mais ampla da eticidade, este resume e supera em si as formas precedentes da sociabilidade humana. O Estado em Hegel nada mais do que a efetividade da ideia tica, isto , a unidade da universalidade e da particularidade, atravs do Direito.
(3) AVATARES DO ESPRITO ABSOLUTO
Hegel entendia a realidade fundamentalmente como algo no material (devir). Acredita que a realidade produto da evoluo do Geist (esprito) universal e racional. Conforme exige cada poca, alguns espritos so usados como avatares da razo universal que pretende direcionar a existncia em determinado sentido. Segundo Hegel, muitas vezes o Esprito pode usar conscincias individuais para satisfazer uma demanda universal na evoluo da Razo. Esses indivduos so ento chamados de indivduos csmicos. Para Hegel, Napoleo era um desses avatares. Napoleo o esprito do mundo a cavalo.