= { , 1 } e =
II. Conjuntos Finitos: Um conjunto diz-se finito quando vazio ou quando existe,
para algum , uma bijeo
Dem.: Induo!
1
() Suponha injetiva, defina = ( ). Teremos uma aplicao 1 : ,
mas = ( ) , como no existe uma bijeo entre um conjunto finito e sua
parte prpria, temos que = . Portanto sobrejetiva.
() Suponha sobrejetiva,
( ) = = ( )
1 = ((1 )) = (1 ) = (2 ) = ( (2 )) = 2
VI. Corolrio: No pode existir uma bijeo : entre o conjunto finito e sua
parte prpria .
Dem.: Com efeito, como finito, existe por definio uma bijeo : .
Defina = 1 () = { ; () }. Ento uma parte prpria de e a
restrio de a fornece uma bijeo : .
A composta = ( )1 : seria ento uma bijeo de
sobre sua parte prpria , absurdo
2
VIII. Corolrio: Seja : uma funo injetiva. Se for finito ento tambm
ser. Alm disso, o nmero de elementos de no excede o de .
Dem.:
a. () Suponha injetiva. Para cada () existe um nico = ()
tal que = ( ). Isto nos fornece : (). Fixemos 0 tal que
0 = () para (). Logo temos : . Portanto
( ( )) = , ou seja, = . Isto possui uma inversa esquerda.
() Suponha que possua uma inversa esquerda, = . Ento
( ( )) = , sejam 1 , 2 tal que (1 ) = (2 ), ento temos que
1 = ( (1 )) = ( (2 )) = 2 .
3
( ) = ( + ) se 1 . Como = , tem-se imediatamente que
uma bijeo.
Dem.: Basta fazer para = 2, pois o caso geral reduz-se a aplicaes sucessivas.
Sejam , conjuntos finitos disjuntos, defina = {1 , , } e = {1 , , }.
Ento = 1 , onde = { }, logo so dois a dois disjuntos
e possui elementos, portanto = 1 possui + + = .
elementos.
1
1
2
3 2
+1
1 = { (1)}
2 = { (1), (2)}
= { (1), , ()}
5
Afirmao: uma bijeo.
(1) = min
(2) = min( { (1)})
(3) = min( {(1), (2)})
( + 1) = min( { (1), , ()})
Para = 1
Para 2
( + 1) { (1), , ( 1)}
( + 1) min( { (1), , ( 1)}) = ()
Logo ( + 1) > ()
sobrejetiva. Com efeito, suponha que se tenha (), logo temos que
{ (1), , ()},
min( { (1), , ( 1)}) , > 1
(), > 1. Absurdo! Pois o () = {(1), (), } infinito!
Portanto = ().
6
Dem.: Como enumervel, existe uma bijeo : , logo temos a
composta : uma bijeo de sobre um subconjunto de que
enumervel, logo enumervel. No caso particular , tomamos a bijeo
: , como um subconjunto de , enumervel.
Dem.: Seja o conjunto dos inteiros diferente de zero, logo temos que
enumervel, por ser um subconjunto do conjunto enumervel . Temos tambm
que o produto cartesiano de conjuntos enumerveis enumervel. Portanto defina
: por
(, ) =
Para cada existe (, ) = () tal que = (, ).
Mas isto nos fornece (()) = , logo sobrejetiva, pois possui uma
inversa direita. Portanto o conjunto enumervel.