mais antiga ainda em atividade. conquistou ardorosos utilizadores, para usuários com esta mesma
Tendo sido criada por Patrick principalmente graças à sua filosofia característica. E este zine é de
Volkerding em 1993, a partir da SLS. de simplicidade e estabilidade. slacker para slacker.
slackware
Slackware is a registered trademark of Slackware Linux, Inc. zine
02 de Junho de 2006 – Edição #13
Editorial Índice
Finalmente uma nova edição do Instalando a placa PCI Wireless D-Link
slackwarezine! Estávamos sem uma DWL-G510 (Rev.B)
nova edição completa desde novembro Eduardo Braga
do ano passado (quando a edição de 2
novembro saiu em dezembro). Ou seja,
justo no nosso aniversário de dois Google Talk e slackware
anos (janeiro de 2006) não saiu Herbert Alexander Faleiros
edição nenhuma -:( 3
Para compensar, pensamos em fazer Desenvolvimento Organizado com
uma edição dupla para março... que Subversion e Trac com PostgreSQL no
virou uma edição tripla para maio (e
slackware
nesse meio tempo lançamos a #12.5 Wanderson Santiago dos Reis
para o FISL). E, a medida que os 4
planos ficavam mais ambiciosos,
menos a zine ficava pronta.
Instalando o MLDonkey no slackware
Herbert Alexander Faleiros
Bom, de volta a sanidade; temos uma 8
zine cheia do mesmo de sempre, do
jeito que os slackers gostam: a
Automatizando a Reordenação de “N”
revista de artigos técnicos, escrita
Interfaces de Rede
por técnicos e para técnicos.
Nívio Souza
10
Instalação de softwares (mldonkey,
trac), dicas de configuração (google
talk), instalação de hardware (D- Configurando o Kernel para HD SATA e
Link DWL-G510, SiI 3112A), Controladora SiI 3112A (Asus A7N8X –
administração da máquina (reordenar DeLuxe)
eths)... o mesmo cardápio que sempre Yukatan “Kenjiro” Costa
tivemos e agora com um gostinho de 12
“ressureição”
Boa Leitura!
real
Piter PUNK nerds
Reprodução do material contido nesta revista é permitida desde que
se incluam os créditos aos autores e a frase:
“Reproduzida da Slackware Zine #13 –
slack
www.slackwarezine.com.br”
com fonte igual ou maior à do corpo do texto e em local visível
users
Instalando a placa PCI Wireless
D-Link DWL-G510 (Rev. B)
Extraia o arquivo madwifi-ng-current.tar.gz
Esta placa é uma boa opção para quem quer em "/usr/src/", por exemplo. Entre no dir. criado
comprar uma que suporte o protocolo como WPA e dê um "make && make install". Os módulos
PSK que não necessita de um servidor de serão criados e instalados. Agora vamos instalar o
autenticação (RADIUS) configurado em casa, e uma wpa_supplicant.
taxa máxima de transferência de 54 Mbps sem
gastar muito. Requerimentos para instalar o wpa_supplicant
Apesar da DLink não disponibilizar um driver para ● kernel versão 2.4.x ou 2.6.x com suporte ao
GNU/Linux, é possível instalar este hardware Wireless Extensions;
usando madwifi que é um projeto que provê drivers ●
arquivos do madwifi;
para placas Wireless que usam chipsets da Atheros, e
wpa_supplicant que adiciona o suporte ao protocolo Extraia o arquivo wpa_supplicant-
WPAPSK (WPAPre Shared Key) ao driver do 0.4.7.tar.gz e entre no dir. criado. Crie um
madwifi. arquivo chamado ".config" (sem aspas) e adicione
as seguintes linhas ao arquivo:
Este roteiro ensina como configurar um slackware
10.2 com uma placa dessa como uma estação cliente CONFIG_DRIVER_MADWIFI=y
de uma rede Wireless. Este roteiro deve funcionar CFLAGS += -I/usr/src/madwifi-ng
também com outras placas que possuem chipset da CONFIG_CTRL_IFACE=y
Atheros. Consulte toda a documentação dos sites no CONFIG_DRIVER_WEXT=y
final do documento para mais informações.
Substitua /usr/src/madwifi-ng pelo local onde
Arquivos necessários: você extraiu os arquivos do madwifi. No meu
exemplo, eu extrai em /usr/src/madwifi-ng.
● madwifi-ng-current.tar.gz que pode ser Dê um "make" para compilar os programas. E
baixado do seguinte endereço: quando terminar, copie os arquivos
http://snapshots.madwifi.org/ wpa_supplicant e wpa_cli para
● wpa_supplicant-0.4.7.tar.gz que pode "/usr/local/bin/".
ser baixado do seguinte endereço:
http://hostap.epitest.fi/releases/
Agora falta criar e configurar o arquivo de
configuração do wpa_supplicant. Para isso
Requerimentos para instalar o madwifi: usamos o comando o wpa_passphrase como root.
A sintaxe é a seguinte.
● uudecode (presente no pacote bin-10.2-
i486-1.tgz); wpa_passphrase SSID_da_Lan \
● kernel-headers-2.4.31-i386-1.tgz e
CHAVE_PRE_COMPARTILHADA
kernel-source-2.4.31-noarch-1.tgz; No meu caso:
● Suporte ao Wireless Extensions (versão
e slackware
WPAPSK. Quanto maior a chave melhor. Você não
precisará digitar outra vez essa chave.
Quando a chave for alterada no roteador Wireless,
repita o comando acima já substituindo pela nova
chave. Adicione as seguintes duas linhas ao arquivo O Google lançou um IM (instant messenger)
/etc/wpa_supplicant.conf: próprio. A boa notícia é que seguiram um
protocolo aberto, o do Jabber
ctrl_interface=/var/run/wpa_supplicant (http://www.jabber.org), portanto, para
ctrl_interface_group=wheel aqueles que querem utilizar mais este IM no
network={
slackware basta configurar qualquer
ssid="homelan"
software que tenha suporte ao Jabber, como o
psk="xxxxxxxxxxxxxxx"
} kopete.
Pronto temos nosso repositório preparado Para outros projetos adicione ao comando à
para funcionar. Agora podemos passar ao frente do último parâmetro o caminho
Trac. Para inicializar um projeto no Trac com completo para o outro projeto e assim por
PostgreSQL é necessário que já exista um diante (Consulte a documentação para mais
banco de dados previamente criado, como não recursos).
faz parte do escopo deste artigo tratar de
detalhes do PostgreSQL, vamos considerar Se não houve nenhum erro, aponte o seu
que já exista o famigerado banco com nome navegador predileto para
de trac_projeto1. http://localhost:8080, serão listados os
projetos on line. Selecione o projeto listado e
A configuração básica do Trac é bem simples, clique no menu "Browse Source" e confira se
o utilitário trac-admin implementa um vai aparecer uma listas com o esquema do
assistente que facilita o nosso trabalho, veja repositório criado (branches, tags e trunk).
os passos e a descrição logo em seguida:
Palavras finais
$ trac-admin \
/home/wasare/trac-projeto1 \
O Trac não possui internacionalização oficial,
initenv
existem apenas alguns templates traduzidos,
Project Name [My Project]> Projeto 1
você mesmo pode traduzi-los desde que saiba
Database connection string \
[sqlite:db/trac.db]> \ o que esteja fazendo. Se for traduzi-los ou
postgres://\ pegar algum já pronto tome cuidado pois
user:senha@localhost/\ estes tem relação direta com a
trac_projeto1 funcionalidade(lógica) do sistema e não é
Path to repository [/var/svn/test]> \ apenas na apresentação, e as alterações entre
/home/wasare/projeto1 as versões são muitas. Os templates se
Templates directory \ encontram em /usr/share/trac/templates para
[/usr/share/trac/templates]> todos os projetos ou em /home/wasre/trac-
projeto1/templates para o projeto em questão,
No comando inicial passamos como parâmetro pode-se ter templates global ou local, este
o caminho completo (com o diretório) onde último com maior prioridade.
será criado o ambiente Trac para o projeto 1,
o diretório também é criado no processo. Na Agora você pode personalizar o ambiente Trac
sequência o assistente solicita os outros do seu projeto ao seu gosto e ter tudo muito
parâmetros como o nome do projeto, a string bem organizado. Desta forma vai sobrar mais
de conexão com o banco onde deverá ser tempo para se concentrar apenas no
substituido por valores corretos: user, senha e desenvolvimento em si, nada de ficar mais
trac_projeto1 (usuário do banco, a senha e o gastando o seu precioso tempo com
nome do banco, respectivamente), o caminho documentação das mudanças e dos arquivos
para o repositório (o qual criamos do projeto.
anteriormente) e o diretório de templates o
qual deixamos padrão (ENTER). Wanderson Santiago dos Reis
<wandersonsreis@gmail.com>
Instalando o Por segurança não criaremos um binário com
vínculos à bibliotecas do sistema:
$ gmake mlnet.static
Autores
Yucatan "Kenjiro" Costa, Bacharel em
Eduardo Braga, é Técnico Judiciário /
Ciência da Computação e Pós-Graduado
Operação de Computadores da SJRJ (Justiça
(Especialista) em Programação Avançada e
Federal) e presta suporte técnico a técnicos e
Redes. Trabalha como Administrador de Redes
usuários em geral. Usa GNU/Linux há algum
da Escola Técnica Alto Jacuí. Árduo defensor do
tempo. Fâ do Slackware. Atualmente, estudando
Slackware Linux, botou as mãos em um
Redes de Computadores na Estácio
computador pela primeira vez em 1985 (um CP-
de Sá.
500), mas só teve contato com Linux em 1997
(Slackware Linux 3.0)
Herbert Alexander Faleiros (aka
ratmmmam), programador, graduando em
Wanderson Santiago dos Reis, Estuda e
Física pela UFSCar. Seu primeiro contato com o
trabalha com Linux e Software Livre desde
Slackware ocorreu em 2000. Atualmente
2000. É Técnico em Informática e atualmente
trabalha desenvolvendo soluções emJava para
cursa o 6º período de Graduação Tecnológica
servidores de aplicações.
em Informática no Agronegócio no CEFET -
Bambuí ( MG ), onde também trabalha com
Nivio Souza. trabalha com Linux, desde 1999,
programação e soluções em Software Livre.
e com Slackware, desde 2004. É aluno do 5°
Acredita que a adoção e desenvolvimento de
período do Curso de Ciência da Computação da
Sistemas Livres por governos e empresas é um
Universidade Católica de Petrópolis e nerd nas
caminho seguro para a evolução do
horas vagas.
conhecimento.
#!/bin/bash # MAC Address que você quer na eth'N'
# MAC_DES[N]="FF:FF:FF:FF:FF:FF"
#---------------------------------------
# Ordenador Automático # MAC_ENC[X] = MAC Address encontrado
# para 'N' Placas de Rede # na eth'X'
#---------------------------------------
# # Verifica os índices 'N' das interfaces
# rc.cheth version 1.0 is a changer # de rede existentes (eth'N')
# name (eth'N') to rearrange NICs. IETH=`$IFC | grep eth | /bin/cut -c 4`
# Copyright (C) 2006 - Nivio Souza
# <capnivio@gmail.com> # Verifica quais são os MAC Address
# # reais que o sistema atribuiu as NICs
# This script is free software; you can count=0
# redistribute it and/or modify it under for i in $IETH
# the terms of the GNU General Public do
# License as published by the Free MAC_ENC[$i]=`$IFC eth$i | \
# Software Foundation; either version 2 grep HWaddr | \
# of the License. tr -s " " | cut -f 5 -d " "`
# count=$((count+1))
# This script is distributed in the done
# hope that it will be useful, but #Ordena as NICs duas a duas
# WITHOUT ANY WARRANTY; without even the ordenar_ETHS()
# implied warranty of MERCHANTABILITY or {
# FITNESS FOR A PARTICULAR PURPOSE. See /sbin/nameif eth$count \
# the GNU General Public License for ${MAC_ENC[$i]}
# more details. /sbin/nameif eth$i ${MAC_DES[$i]}
# /sbin/nameif eth$j ${MAC_ENC[$i]}
# You should have received a copy of the }
# GNU General Public License along with # Verifica quais trocas de MAC Address
# this script; if not, write to the # precisam ser realizadas (Bubble Sort)
# for i in $IETH
# Free # Software Foundation, Inc., do
# 51 Franklin Street, Fifth Floor, Boston, for j in $IETH
# MA 02110-1301, USA do
if [ "$i" != "$j" ]; then
# if [ "${MAC_DES[$i]}" == \
# Configuração "${MAC_ENC[$j]}" ]; then
# $IFC eth$i down
# Este script necessita ser chamado $IFC eth$j down
através ordenar_ETHS
# do arquivo /etc/rc.d/rc.local AUX=${MAC_ENC[$i]}
# MAC_ENC[$i]=\
# Apesar de outras fontes recomendarem o ${MAC_DES[$i]}
# uso da chamada do 'nameif' no MAC_ENC[$j]=$AUX
# /etc/rc.d/rc.inet1, ele somente fi
# funcionou para kernel monolítico e fi
# também, para modular, quando chamado done
# do rc.local. done
# # Se tudo deu certo, reinicia a rede
# Portanto coloque a seguinte entrada no # com as placas reordenadas.
# arquivo /etc/rc.d/rc.local: . /etc/rc.d/rc.inet1 restart
#
# if [ -x /etc/rc.d/rc.cheth ]; then # Verificando, se as trocas foram
# . /etc/rc.d/rc.cheth # efetuadas corretamente.
# fi erro=0
for i in $IETH
# Anunciando o servico do
printf "Ordenando as placas de rede, \ MAC_ENC[$i]=`$IFC eth$i | \
conforme conveniência ..." grep HWaddr | \
tr -s " " | cut -f 5 -d " "`
# Variáveis de ambiente if [ "${MAC_DES[$i]}" != \
# Localização do aplicativo ifconfig "${MAC_ENC[$i]}" ]; then
IFC="/sbin/ifconfig" erro=1
fi
# MAC Address que você quer (DES - done
# desejado) na eth0
MAC_DES[0]="AA:AA:AA:AA:AA:AA" if [ $erro -eq 0 ]; then
printf " [ OK ]\n"
# MAC Address que você quer na eth1 else
MAC_DES[1]="BB:BB:BB:BB:BB:BB" printf " [FALHOU]\n"
fi
# MAC Address que você quer na eth2
MAC_DES[2]="CC:CC:CC:CC:CC:CC" Nívio Souza <capnivio@gmail.com>
Configurando o Kernel para
HD SATA e Controladora SiI 3112A
(Asus A7N8X-DeLuxe)
Recentemente adquiri um HD SATA (um Compile o kernel com os comandos de sua
Samsung que não lembro o modelo) e queria preferência e vamos à configuração do lilo.
colocá-lo pra funcionar em minha máquina,
junto com os dois HDs IDE e dois drives (DVD Por que mexer no lilo? Bom, no meu caso
e CDRW) que tenho. Bom, segundo me em particular tudo funcionou bem após a
disseram funcionaria. Então resolvi botar a compilação do kernel e reinicialização do
mão na massa. computador.
Ah, favor notar que não estou falando em AID O problema é que meu slackware levava em
aqui. Estou apenas colocando um HD SATA torno de três (3) minutos para inicializar.
para funcionar junto com outros dois HDs Rídiculo não? Então resolvi prestar atenção
IDE. nas mensagens da inicialização e vi que ele
gastava mais de 2 minutos tentando detectar
Meu Hardware se havia um outro HD SATA na controladora
secundária (o que não existia).
● Mother Board -> ASUS A7N8X-Deluxe
(controladora SATA Silicon Image SiI Por isso precisamos dar uma "fuçadinha" na
3112A) configuração do lilo de forma a informar o
● HD Samsung (SATA) kernel que NÃO EXISTE OUTRO HD SATA.
Se na sua configuração de hardware houver
Meu Software outro HD SATA, desconsidere este próximo
passo.
● Slackware 10.2
● Kernel 2.6.14.3 Edite o lilo.conf e insira a seguinte linha: