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Resumo: Em seus escritos, o filósofo catalão Ramon Llull (1232-1316) abordou o tema da melancolia sob o prisma metafísico-científico então vigente: as qualidades e naturezas dos doze signos do Zodíaco e dos sete planetas (Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e a Lua), em combinação com as quatro compleições elementais (ar, fogo, água e terra) presentes no Cosmo proporcionavam as “essências temperamentais”, definidas pela Teoria humoral hipocrática (sanguínea, fleumática, colérica e melancólica). Os filósofos deveriam levar essa estrutura metafísica do Universo – defendida pela tradição greco-romana – em suas considerações filosóficas e debates intelectuais (tanto cristãos quanto judeus e muçulmanos aceitavam essas condições aprioristicamente). A proposta do trabalho é apresentar a melancolia em alguns textos do filósofo (como, por exemplo, a Doctrina pueril [c. 1274-1276], os Començaments de Medicina [c. 1274-1283], a Arbre de Ciència [1295-1296] e o Tractat d’Astronomia [1297]) e relacioná-los com imagens do final do período medieval que sintetizam o universo filosófico que abrangia o tema. Assim, com essa metodologia interdisciplinar e comparativa (Filosofia e Artes), pretendemos apresentar um quadro filosófico-artístico compreensivo e que abranja todo o universo mental do período.
Judul Asli
A melancolia na filosofia de Ramon Llull (1232-1316) Ricardo da COSTA
Resumo: Em seus escritos, o filósofo catalão Ramon Llull (1232-1316) abordou o tema da melancolia sob o prisma metafísico-científico então vigente: as qualidades e naturezas dos doze signos do Zodíaco e dos sete planetas (Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e a Lua), em combinação com as quatro compleições elementais (ar, fogo, água e terra) presentes no Cosmo proporcionavam as “essências temperamentais”, definidas pela Teoria humoral hipocrática (sanguínea, fleumática, colérica e melancólica). Os filósofos deveriam levar essa estrutura metafísica do Universo – defendida pela tradição greco-romana – em suas considerações filosóficas e debates intelectuais (tanto cristãos quanto judeus e muçulmanos aceitavam essas condições aprioristicamente). A proposta do trabalho é apresentar a melancolia em alguns textos do filósofo (como, por exemplo, a Doctrina pueril [c. 1274-1276], os Començaments de Medicina [c. 1274-1283], a Arbre de Ciència [1295-1296] e o Tractat d’Astronomia [1297]) e relacioná-los com imagens do final do período medieval que sintetizam o universo filosófico que abrangia o tema. Assim, com essa metodologia interdisciplinar e comparativa (Filosofia e Artes), pretendemos apresentar um quadro filosófico-artístico compreensivo e que abranja todo o universo mental do período.
Resumo: Em seus escritos, o filósofo catalão Ramon Llull (1232-1316) abordou o tema da melancolia sob o prisma metafísico-científico então vigente: as qualidades e naturezas dos doze signos do Zodíaco e dos sete planetas (Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e a Lua), em combinação com as quatro compleições elementais (ar, fogo, água e terra) presentes no Cosmo proporcionavam as “essências temperamentais”, definidas pela Teoria humoral hipocrática (sanguínea, fleumática, colérica e melancólica). Os filósofos deveriam levar essa estrutura metafísica do Universo – defendida pela tradição greco-romana – em suas considerações filosóficas e debates intelectuais (tanto cristãos quanto judeus e muçulmanos aceitavam essas condições aprioristicamente). A proposta do trabalho é apresentar a melancolia em alguns textos do filósofo (como, por exemplo, a Doctrina pueril [c. 1274-1276], os Començaments de Medicina [c. 1274-1283], a Arbre de Ciència [1295-1296] e o Tractat d’Astronomia [1297]) e relacioná-los com imagens do final do período medieval que sintetizam o universo filosófico que abrangia o tema. Assim, com essa metodologia interdisciplinar e comparativa (Filosofia e Artes), pretendemos apresentar um quadro filosófico-artístico compreensivo e que abranja todo o universo mental do período.