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VOZES ALIENÍGENAS II

T S Wiley,
Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo
investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com
especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva

“A esquizofrenia é a forma de doença mental mais incapacitante.


Essa doença afeta 2,7 milhões de americanos. A esquizofrenia é
quase sempre uma forma extrema de psicose maníaco-depressiva,
que também é conhecida como psicose bipolar. Em termos bem
simples, a esquizofrenia é uma quantidade excessiva e fora de
controle de dopamina no cérebro, que leva a episódios de mania
que vêm acompanhados de alucinações, inclusive sons e cheiros.
Encontramos pesquisas que dão suporte à premissa de que a
superprodução de dopamina dos esquizofrênicos pode significar
que eles são, no sentido mais literal do termo, desequilibrados.
Quando você come carboidratos demais, não apenas o seu corpo
se torna resistente à insulina; o cérebro também pode ter o mesmo
problema. No cérebro, a serotonina e a dopamina ficam nos lados
opostos da prancha sobre o tronco. Se uma delas está elevada, a
outra está baixa. É a dualidade mais uma vez. Serotonina demais e
você fica paralisado; dopamina em excesso e você fica preso no
teto. No metabolismo, a serotonina e a insulina estão do mesmo
lado da equação (ou da prancha sobre o tronco). Também no
cérebro elas estão do mesmo lado. A insulina, portanto, pode
suprimir os nçiveis de dopamina da mesma forma que a serotonina,
porque os hormônios também podem ser neurotransmissores. Mas
nem a serotonina nem a insulina podem suprimir a dopamina, se
não houver receptores para registrar a presença delas.
Se os únicos controles sobre a dopamina em seu cérebro são
tirados de cena, e não há guardas na porta do zoológico, inúmeras
situações podem ocorrer. A esquizofrenia é o estado final da
resistência à insulina no cérebro. É, na verdade, um diabetes
cerebral (Tipo II) – o resultado do verão infindável dentro de sua
cabeça. Como você vê, a perda do sono realmente pode levá-lo à
loucura.
Para dar ainda mais suporte à nossa teoria, a esquizofrenia foi
recentemente relacionada à hora do nascimento.
Isso trabalha a nosso favor.
Até há pouco tempo se acreditava que a história familiar
(genética) era a melhor base para prever se uma pessoa poderia ou
não desenvolver esquizofrenia; mas agora os especialistas estão
abertos a admitir que influências ambientais, tais como o local e a
estação do ano do nascimento, podem ter uma importância muito
maior do que jamais se imaginou. Um estudo publicado na edição
de 25 de fevereiro de 1999 do New England Journal of Medicine
concluiu que pessoas que nascem no final do inverno,
principalmente nas áreas urbanas, têm um risco muito maior de
desenvolver esquizofrenia do que pessoas com história familiar da
doença. O estudo foi realizado na Dinamarca e cobriu 1,75 milhão
de pessoas, todas nascidas entre 1935 e 1978, e todas filhas de
mães dinamarquesas. Esse período de tempo coincide com o
advento da luz elétrica na Europa e com o aumento da presença de
carboidratos na alimentação o ano inteiro. Acreditamos que é por
isso que as pessoas nascidas em Copenhague, capital da
Dinamarca, tinham 2,4 chances a mais de desenvolver
esquizofrenia do que as nascidas em áreas rurais, onde o escuro à
noite e há uma variedade menor de frutas e verduras importadas
disponível. A alteração do processo evolutivo deve se originar na
arena fetal. Algum fator genético deve ser fortemente afetado pelas
longas horas de exposição à luz durante a gravidez.
Acreditamos que aqueles com maior predisposição genética a
apresentar uma resistência muito baixa à toxicidade da luz (ou
seja, pessoas extremamente intolerantes à luz) provavelmente
seriam, também, reprodutores sazonais que sobraram da época
anterior ao fogo. Com isso, dar à luz durante a estação em que
normalmente deveria ocorrer a hibernação deve ter gerado algum
tipo de ônus em termos evolutivos.
É óbvio que a iluminação durante a gestação, seguida pelo fato
de ter nascido “fora de estação” e depois ser criado num ambiente
urbano (luzes 24 horas por dia o ano todo e um consumo
incessante de carboidratos), é suficiente para empurrar alguns de
nós para a beira da gangorra rumo à resistência à insulina de
origem cerebral, ou diabetes cerebral. Enquanto o resto das
pessoas ficam apenas deprimidas, muito deprimidas ou deprimidas
até os ossos, algumas realmente ultrapassam o limite.
Quando a luz que controla o apetite, que por sua vez controla a
insulina, fica permanentemente acesa, a produção de neurotrans-
missores como a serotonina e a dopamina, que são controlados
pela insulina (o estoque de alimento), tornam-se incontrolavelmente
instáveis.
O mesmo acontece com você, a caminho das mais variadas
formas de exaustão.”
- trecho: páginas 124 a 126 do livro:

“Apague a luz!” Durma melhor e: perca peso, diminua a


pressão arterial e reduza o estresse, Bent Formby e T. S. Wiley,
384 páginas, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.

Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of


Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam
descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes,
doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em
nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono.

Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal


à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em
nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela por que as dietas ricas
em carboidratos, recomendadas por muitos profissionais da saúde, não são
apenas ineficazes, mas também mortais; por que a informação que salva
vidas e que pode reverter tudo é um dos segredos mais bem guardados de
nossos dias.

Com o livro, o leitor saberá que:

• perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono

• temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos


acordados depois que escurece

• a incidência de diabetes tipo II quadruplicou

• terminaremos como os dinossauros, se não comermos e dormirmos


em sincronia com os movimentos planetários.

T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam


juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na
Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a
insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.

Para adquirir este livro:


EDITORA CAMPUS
Ligue grátis: 0800-265340
e-mail: info@campus.com.br
www.campus.com.br

http://www.livrariasaraiva.com.br/

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