dependentes
Curso de Formação
Fisioterapeuta
Armanda Rodrigues
E-mail: Armandarod@gmail.com
Licenciada em Fisioterapia
Pós-Graduação em Gerontologia
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Curso de Formação – Prestação de cuidados a pessoas idosas e a
dependentes
Conteúdos Programáticos
Índice geral
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a. Posicionamentos
Contracturas
Encurtamentos
Perca de amplitude articular
Complicações respiratórias e/ou circulatórias
Zonas de pressão
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Fases de desenvolvimento
1ª fase
Distúrbio circulatório com produção de eritema e edema, esta inflamação
desaparece em 48h, se for aliviada a pressão.
2ª fase
Existência de lesão tecidular a nível cutâneo ocorre estase vascular com
rubor, o descongestionamento da área não desaparece à descompressão. Levando ao
desenvolvimento de úlcera e necrose superficial
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3ª fase
Existência de uma necrose extensa com destruição do tecido subcutâneo,
fascia, músculos e osso. A infecção estende-se ao osso, periósteo e osteomelíte, que
pode resultar em destruição articular.
Em casos muito graves pode conduzir à septicemia e morte.
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Ter em conta:
o Curvaturas fisiológicas
o Descarga das zonas de pressão
o Alívio total das zonas de pressão quando existir o mínimo sinal de alarme
o Membros superiores ligeiramente abduzidos
o Cotovelos semi-flectidos, dedos ligeiramente abertos e semi-flectidos
o Tíbio-társica em posição neutra (evitar o peso da roupa)
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Exemplos:
Totalmente dependente
o Colocação em posição neutra da cabeça, tronco e membros
o 1 almofada na cabeça e
ombros
o 1 almofada em cada membro
o evitar o contacto dos
calcâneos
Parcialmente dependente
Segue os mesmos princípios
da posição anterior, no
entanto não necessita de tanto
suporte do lado menos
dependente.
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Ter em conta
o Cabeça -/segmento cervical suportado
o Membro superior em apoio
o Membro superior contra lateral semi-flectido sobre o tronco ou apoiado
sobre uma almofada
o Posicionamento funcional da mão
o Membro inferior em apoio (anca em extensão, tíbio-társica suportada e
bem posicionada tendo em atenção o maléolo externo)
M.I. Supra-lateral, deve ser suportado por almofadas com anca e joelho a 90º e
posição neutra
M.I. infra-lateral, extensão da anca e joelho, em posição neutra.
Estabilizar a pélvis com almofadas
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Exemplos:
Totalmente dependente
o almofada entre as costas e a
cama
o manter o ombro infra-lateral
ligeiramente anteriorizado
o suportar a mão infra-lateral na
almofada da cabeça
o manter o membro supra-lateral
ao nível do ombro
o manter os joelhos em flexão com uma almofada entre os dois
Posicionamento em Semi-decúbito
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Exemplos:
Semelhante à imagem anterior, mas com suporte apenas dos membros superiores
Decúbito ventral
Por vezes, é necessário colocar o utente na posição de ventral, embora não seja
comum dado ser pouco confortável. No entanto, também neste decúbito existem
regiões mais sensíveis, que é necessário proteger.
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Sentado
Quando o utente se encontra
numa cadeira de rodas, ou simplesmente
numa cadeira é necessário ter em
atenção, para além do seu ajustamento, o
tempo em que permanece na mesma e os
pontos em que podem desenvolver-se
zonas de pressão.
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2. Síndrome de Imobilização
a. Descrição
b. Prevenção
A melhor forma é manter a pessoa activa à medida que o tempo passa, quer
física quer psiquicamente. O que pode ser feito através de actividades autónomas ou
assistidas.
Quando essas actividades não são possíveis cabe a terceiros zelar pela
manutenção das amplitudes articulares estimulando toda a actividade possível, por
menor que seja. Nestes casos a mobilização tem um papel fundamental, uma vez que
vai estimular a função dos segmentos ajudando a manter as suas amplitudes, o que se
torna fundamental uma vez que nunca se sabe quando o utente vai recuperar a função.
Abaixo estão descritas formas de prevenção desta síndrome e de auxílio
àqueles que de alguma forma tenham incapacidade (contudo os temas acima
abordados também contribuem para prevenir esta situação).
c. Importância da mobilização
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Extensão do cotovelo
Flexão das metacarpo- Facilita a mobilidade e a acção
falângicas (mínimo 90º) tenodeses
Comprimento dos flexores da
anca Facilita a posição de pé
Mobilidade da rótula Possível marcha
Abdução
Mobilização passiva
Deve fazer-se mobilização passiva de modo que as amplitudes referidas sejam
mantidas. Esta deve ser lenta, suave e rítmica, tendo em consideração a
estabilidade do utente, sendo fundamental evitar amplitudes extremas.
É realizada pelo próprio e por vezes com o auxílio de terceiros e tem a mesma
finalidade que a passiva. Devem ser feitos os mesmos movimentos sejam eles
puros ou realizados em actividades. Ao contrário da passiva estes permitem
melhorar ainda a força muscular e a coordenação do movimento. Aumentando
assim os seus benefícios.
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Posição de pé (Levante e aspectos importantes para manter a posição
de pé)
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3. Treino Funcional
1 assistente
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1 assistente
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1 assistente
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1 assistente, ajuda parcial
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Transferência do utente
A transferência do utente de uma superfície para outra, pode ser realizada pelo
próprio ou por terceiros da forma mais segura possível. As estratégias de
transferência, devem ser adequadas ao tipo de superfície para a qual o utente vai ser
transferido, e estar de acordo com seu o nível funcional.
As transferências mais básicas são da CRcolchão/cama, com as diferentes
abordagens: obliqua, com os pés no colchão; as da CR sanita, CR banheira e CR
carro.
Se o utente tem um maior nível de independência podem ser ensinadas
transferências mais avançadas, como: CRchão, e outro tipo de abordagem:
anterior/obliqua, subida de costas e de frente.
X
Riscos e benefícios
Uma transferência é feita de forma correcta quando:
respeita a fisiologia do ser humano,
o centro de gravidade cai sobre a base de sustentação
é realizada com o mínimo esforço possível
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Cuidados a ter:
avaliação da condição do utente
trabalho em equipa, sempre que possível
estabelecer estratégias de transferência antes de abordar o utente
comandos de voz
postura
segurança nossa/utente
comodidade do utente
confiança
a. Cadeira de rodas
Com autonomia
Totalmente Dependentes
Com ajuda de terceiros
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Subir passeios
1ª forma
2ª forma
Descer passeios
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Subir e descer escadas
Entrar no carro
3.2 Acompanhamento
Acompanhamento de Marcha
Andarilho
Como se regula a altura
Esta é uma tarefa relativamente
complicada, uma vez que os critérios para
regular a sua altura dependem de vários
factores (equilíbrio, postura...), geralmente
se o utente tiver uma postura “normal” a
cintura é o ponto de referência, uma vez
que os utentes com andarilho adoptam
uma postura curvada, com deslocação do
centro de gravidade para a frente.
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Como andar
O andarilho é um dos auxiliares de marcha que dá mais apoio ao utente.
Normalmente é necessária apenas supervisão.
O andarilho com rodas, avança em simultâneo com o utente. No caso de
um andarilho sem rodas, avança primeiro o andarilho e só depois os membros
inferiores. Quando existe um membro lesado este deve avançar em primeiro
lugar, caso o andarilho seja apenas um suporte da marcha é indiferente qual
dos membros avança.
Como acompanhar
De lado, no caso de ser necessária apenas supervisão ou ligeiramente
atrás e ao lado se houver necessidade de suporte (que deve ser dado na
cintura).
Andar
O tipo de marcha adoptado depende do grau de dependência do utente.
Esta pode ser realizada a 2, 3 e 4 pontos, sendo a mais comum a primeira. O
tipo de marcha a adoptar é da responsabilidade do serviço de medicina física e
reabilitação, devendo as suas indicações ser respeitadas e adaptadas a cada
situação, para segurança do utente e da responsabilidade de quem o
acompanha.
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- Descer escadas
1. Ponha as canadianas no degrau de baixo;
2. Desça a perna lesada;
3. E por fim desça a perna boa.
Acompanhar
Devemos sempre que necessário, acompanhar os utentes que
necessitam de auxiliares de marcha para locomoção, do lado não lesado no
caso de lesões ortopédicas, ou do lado lesado se falarmos de uma lesão
neurológica. Quando houver necessidade de ajudar o utente, o auxílio
deve, sempre que possível, ser feito por trás e ligeiramente para o lado do
utente apoiando-o na cintura, de modo a facilitar a transferência de peso
para o pé de apoio, libertando o membro que vai iniciar movimento.
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Nestes casos apenas a prática clínica nos ensinará a melhor forma de tirarmos
partido do nosso corpo no auxílio do utente. No entanto, na apresentação serão
dadas algumas dicas facilitadoras dessa tarefa. Abaixo fica espaço em branco para
que tome notas.
como acompanhar
como levantar
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4. Prevenção de quedas
Quedas e Síncopes
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Quedas
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Sincopes
Uma vez que geralmente têm causa orgânica é necessário realizar o despiste,
identificar a causa para minimizar a sintomatologia.
Como forma a minimizar os riscos a que o utente está sujeito, para além de
um tratamento individualizado o fisioterapeuta dá alguns conselhos práticos de modo
a minimiza-los.
Tipo de sapatos
o Sola de borracha
o Suporte do pé
o Não usar chinelos ou sapatos abertos
o Usar sapatos de saltos baixos
Deve dar-se atenção à iluminação e verificar se os interruptores estão
acessíveis.
Se é costume ter tonturas, e dificuldades na marcha, não hesite em usar uma
bengala ou mesmo uma canadiana.
Tenha atenção às irregularidades do piso na rua e em casa, evitando tapetes.
Quando subir ou descer escadas apoie-se no corrimão.
Use tapetes ou fitas de borracha aderentes em todas as superfícies que possam
ficar molhadas.
Na casa de banho instale barras na parede junto à banheira, chuveiro e sanita.
Sente-se enquanto se veste ou calça.
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Bibliografia
Manidi, M. & Michel, J. (2001) Actividade Física para Adultos com mais de 55 Anos.
Manole: Brasil.
Pryor, J. & Webber, B. (1998) Physiotherapy for Respiratory and Cardiac Problems.
Churchill Livingstone: U.S.A.
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