Anda di halaman 1dari 32
Aprender coma Diversidade Um guia para o desenvolvimento da e: Elsa Calde Isabel Pa Manuela Micaelo ey Teresa Vi acime Me rattan ‘ible scat ategats na bless ees Gees Ths Gee. Canc ou srt ee3038) S711, C36) rowan Ficha técnica Autoras: Elsa Caldeira Isabel Paes Manuela Micaelo Teresa Vitorino Superviséo Clentifica: Mel Ainscow, Superviséo Cientifica Windye Fereira Equipa de "Promocdo da Educaco Inclusiva" (Instituto de Inovac4o Educacional) Isabel Paes (Coordenadora) ‘Ana Correia Elsa Caldeira Manuela Micaelo Teresa Vitorino Mel Ainscow (Consultor cientlfico) Windyz Fereira (Consultora cientifica) digo ‘Alta Comissariado para a Imigracao Minorias Etnicas (Acime) Praca Catlos Alberta, 71, 4050-440 Porto Departamento de Educacdo Basica ‘Av, 24 de Julho, 140, 1399-025 Lisboa Designer Anténio Souto Copa ‘Adaptacdo de desenho original de Teresa Menezes Primeira Edigo Maia 2004 1000 exerplares ISBN 972-98959-8-8 Depésito legal LF 0 Guia Aprender com a Diversidade ¢ 0 produto de wm tabalho intensive de aprendizagem em acedo-de um ‘grupo alargado de pessoas, do qual as autoras representam ume pequena parcela. ‘Agradecimentos Em primeio lugar, 0 Guia € 0 resultado des processes de aprendizagem e colaboraptio de cinco escolas e agrupamentos de escolas. Tendo decidide abvacor a perspective da inclusdo como base para os seus projec tos de desenvolvimento inteno, estas escolas acolheram es eesatios que Jhes foram lancades pela equipa de Investigagio do Instituto de Inowagio Edueacional de colocar a reflewBo-acgo no centro das suas ticas educativas e de rabathar én parceria cam outeas escolas ¢instituicdes re sentido de aprender a questionar essas pidticas, Assim, antes de mais, agradecemos a todes as professores, educaderes, funciondrios, pais ¢ ccolaboradores das comunidades educativas da Escola EB 1, n°? de Pinhal Novo, da Escola £8 2,3 Luis de Sttau Monteio, de Loures, de Agrapamente (vertical) de Santa Catarina, das Calas da Rarinha, do Agrupa mento (horizontal) Arcadia, de Setubal e de Escola £8 | n*1, de Loures. Este agradecimento estende:se a todos as alunos: eles 0 a rand de sere 0 cent da nossa acca, ‘Queremos deixar expresso: um agradecimento aos elementos dos drgdas de gestio destos escalas e agrupa sentos, pela forma como acolhevam, estimularain & souberam acampanhar 0 empenhamento das equips ie professores e educadores medida que iam experimentande novas possibilidades de melheria das sus prdticas e de novas respostas arganizacionais. Referimo-nos particularmente oas responséveis dos drados executives Ana Paula Govas, Albertina Neves, Anténio Saloie, Maria da Fé Casta e Mdrio Figuetrede qué se envolveram drectomente nas equipas de coordenagda. Uma polgwa de reconhecimento especial voi para Stes ¢ todos os outres professores que partiipamam nestas equipas parque eles sa, na realidad, co-autores deste guid. Pele: seu envotvimenta, iniciatva, persisténcia, criatividede © abertura foram 2s verdadeiros propulsores das inovagées aqui ilustradas. Cabe-nes destacar o papel das equipas de coordenagdo das Escalas £8 i, n* 2 de Pinhal Nove e £8 2,3 bus de Sttau Monteiro, de Loures, cs quai iniciaram o seu percurso de investigacdo-acgdia em 1999 e, mais tarde, ‘tegraram em réde.as restantes trés equips & respectivas elementos externas. Aos seus membros Alberting Neves, Anabela Antunes, Ana ‘arta Silva, Emilia topes, Encornacdo Casta, Femanda Cunha, toura Goncalves, Madolena Linipinke, Maria do Rasdrio Ascenso, Mério Lauteane, Nuna Alpiarga, Rul Manteo ‘Teresa Goaca - da EB 2,3 Luisde Stray Monteir, e Ana Pauia Cavas, Ana Carlo Mareia, Diima Martins, Bora Félix, Flomena Cestein, Hernia Santos, isabel Ago, Isabel Nunes, Lino Carvalho, Maria Clara Aleixo, Maria do Cairna Vieira & Maria do Céu Resa - de EB 1 n® 2 de Pinhal Nove, urn gravida abrigado! Em segundo lugar, nBo podemes deixar de referit a oprendizagem que constitu o trabalho entre pessoas io alferentes e com experiéncas de vida e profisionats ta diversificadas, muita embara senda todas pres ‘sores, coma as que constituiram esta equipa de investigagdda. Neste sentido, queremos expressar 0 rosso ‘ogradecimenta muito especial @ Ana Coma que, desde a primeira hora e em ted o process, partcjpow no twabalho cooperative de coordenacdo, acampankamento as escolns e relexdo conjunta com as autoras @ ‘sempre as encorgjou na elabaraeSo do Guia. Tal como ela, também Temsa Vitorino, da Escola Superior Educagaa da Universidade do Algarve, se dedicou a este projecto ¢ a esta equipa apenas pela intresse prafundo de fazer evancar 0 conkecimento ¢ as prticas educativasincusivase pele compromisso assurido se fant lo em colaborogo, Forum estas duas parceras que ajudaram a equipa a transformar-se, progressiva ‘inte 62 medida que todos 08 seus elementos se iam dispersando por diferentes services, numa comunidad ie prio, ‘Agradecemos muito especialmente @ parceria consttulda pelos nesses cansultore cientfices, Mel Ainscow e Windyz Femeira, ambos investigadores em educagiio inclusive ao nivel internacional, as quais também super. Visionaram a elaborago da estrutura deste Guia. O seu estilo de trabalho cooperative, positive ¢ a sua huolidade foram exemple para todos os partcipantes na projecta € multe particularente um Factor relevante de questionamento e de crescimento para a equipa de jvestigagdo do WE. A Mel Ainscow que aceitou generosamente envolverse no lancamento do Projecto portugues, em 1996, « decidiu, depois, acom panhar todo 0 processo, dando-ihe o impulse cnative, ¢ dinamisme inovador ¢ a inspiracdo, send igual mente autor da ideia original deste Guia e do texto-base da sua introdugdo, queremas, em equipe, dedicar este nasso trabalho. Outros autores desta experiéncia, que ndo pademos deixar ce rferir neste agradecimento, sto os elementos extemas qué, 20 nivel local, qjudaraim ao mascimente ¢ fortalecimento das reves experiéricias do praecto € que contribuem para a sustentabilidade da rede de escolas. Entre outros, queremos saudar Mariana Costa, do Bombareal ¢ Carlos Simdes, de Gbidos e Ana tosefina Goncalves, de Setdbal. Sem esquecer a equipa de rofessores da Escola EB 2,3 Almeida Garett, de Alfragide, que, embora por motives de ardem organizatio. nal no tenha chegado a implementor na sua escola este projecto, se empenhou criatva e activemente para que tal fosse posshve tendo participado em tado 0 processo inicial de lancamento da experiéncia de reflexto acco em rede que dev origem a este Guia, Particularmente queremas agradecer aos professores Leon Serzedelo, Jilia Games, Gléria Fonseca, Jodo Worm, Isabel Cartaxana e Augusto Viala, (Uma patavea de apreco, ainda, para as pessoas das escolas e das institwigdes que estiveram envolvides na primeira fase deste projecto, entre 1996 e 1998 Destacamos a colaboracia das cinco instituigdes de forma ia envalvidas - ESE(s} de Portalegre, de Setubal, da Universidade do Algarve e de Coimbra e Faculdade de Psicologia e de Ciéncias da Educacio da Universidade do Porto - e o empenhamento das responsdveis das equipas que implementaram o projecto a0 nivel local, respéctivamente Margarida Morais, Ana Muro, Teresa Vitorino, Inds Reis e Resa fvunes, Ageadecenros ainda a estes duas ditimas investigadoras pelo euidado com que acompankaram, & distinc, segunda fase. Pensamos poder, em nome des participantes no project, exoressar um sentido seconhecimento de todos nds 0 intérprete Pedro D’ Orey, pelo seu profissionalismo, arte € competéncia e peta amizade com que discreta mente sempre nas acompanhou. Este Guia & pois, 0 fruto da calaboragdo entre indmeras pessoas, escolas ¢ instituicdes que, dé 1996.0 2002, encontravam ne Institute de inovagdo Educacional um espago eas sinengias necessdrias ao desenvolvimento de um conhecimenta de e para a acpio e da disseminagio da perspectiva de educagio inclusva que havia sido recentemente consagrada ao nivel internacianal na Declaragdo de Salamanca (1994). Aes calegas do Instituto que se envolveram mais ou menes directamente em diferentes fases do projecto, sobvetudo @ Ling Vicente, um ogradecimento sentido. Aos seus presidentes, Bdrtalo Paiva Campos por ter acreditado, incenti ado e wjudado @ nascer o projecto, e Maria Emilia Brederode dos Santas pelo earinho cont que acolheu € mpulsionow a sua continuidade e a ambos por terem apostado na equipa ¢ neste processo intensivo e Brolongade dl introdugdo em Portugal de uma abardagem inovadera de incluso educativa, gostariantas de deixar uma pala de reconhecide apveco, Finalmente, @ verdadeira “rnd” do projecte, Ana Maria Bénard da Costa, respansdvel pet seu lancamento e primeira fase e Directora do Servico de investigacdo ¢ inovactio do JE que 0 implementou na segunda fase, ai am agrodecimento do tamanko do mundo porque & do tamanho da mundo a sua dedicagta, a sua uta 2.0 seu amor 8 causa dos que sto exclufdes da escola e da sociedade, os que so olhadas camo diferentes aqueles que nd cantam. Agradecemas-[he a sua energig, a suc pressdioe o seu apoio permanentes 20 fango deste projecto que rida esquecerémes & sobretuda, a sua detérminactia persistente, dé toda uma carina de Jarges anos e muitos frutes, espalhados pelo nosso pats eum pouco per tod o planeta, que nes compromete, fnspira e dé Forga para continua. inpice Preambulo Introducéo Qual a origem do Guia? Qual a finalidade do Guia? Qual a estrutura do Guia? (Quais.as ideias-chave? Capitulo 1: Aprender a Colaborat ( que queremos alcancar? (Quem precisamos de envolver? (Coma identificamos as pessoas-chave e desenwolvemas lideranas? Capitule 2: Analisar Contextos Um ciclo de desenvolvimento da escola De que tipa de informacdo precisamos? (Que vozes tém de ser ouvidas? Coma potenciamos as informagbes obtidas? Capitulo 3: Ultrapassar Barreiras Quais as barreiras que queremos ultrapass (Quem pode contribuir para este processo? Come gerimes o processe de mudanca? Conclusdo: Apoiar a Mudanca Bibliogratia Anews Apender cm Diverse 03 oy 08 03 10 16 19 a 38 39 46 s2 62 69 1 3 99 107 Aprende com a Diesidade F ‘Aa participar, no jd distante més de Outubro de 1985, nurnas jomadas de estudo arganizadas pela UNESCO, ‘em Golonba, sobre a “incidéncia da integractio escolar de criancas @ adolescentes cam deficiéncia nas estruturas regulares de ensina e na formar dos professores’, estava longe de imaginar que se estovam dar passas decisives humm camminha que ina confuir a complexe e vasto processa denominiads de “Educacde Inclusiva” e que hoje consttui, sem dvida, um ebjective determinante para a educogda nas wérias regiées ‘do mundo. De facto, fo a partir das decisées tomadas durante a semana em que decarrey esse encontro que UNESCO Jancou uma investigacde sabre a situacde dos programas de integracdo em varios patses do ‘mundo e analisou 0s problemas com que as escolas se debatiam para responder és diferentes necessidades das seus alunos. E, de uma fora determinante, considerou que a accde priantdiia a desenvelver mesta dre residia na formagde des professoves, particularmente os do ensino regular, apoiande-cs na oprendizagem de «estratéigias pedagégicas que os ajudassem a serern copazes de lidar com as diferencas na sala de aula. Fo! ‘baseada nestes princtoios que, em 1988, partindo dum trabalho de campo que tave lugar em dee patses stuades nos diferentes continentes, @ UNESCO lancou 0 projecto internacional “Necessidades Especiais no Sala de Aula’, euja coondenacde fi entvegue ao Professor Mel Ainscow, Quando, no inicio dos anos 90, tivemas acesso ao produto final resultante desse projecto - 0 "Canjunto de ‘Materials peta a Formarcao de Professores"-/¢3e encontrava largarnerte difundica re erature ce referén cia @ perspectiva da “Educacto Inclusiva’. Simuitoneamente cumentava a contestacdo & pesada herancar das senvicos de educagdo especial que, centrados quase exclusivamente nos problemas dos alunos, os otula- vam com base em terminolagias de natureza médica atnibuinde aos especiatisins a funda priontdriae, por vezes, quose dnica, de as ensinar Percebemas, ent, que o tradupdo desta obra para Portugués # a sua ‘aplicarde &s equipas eseolares (gestores, professores, auxilares e téenices) poderia ser uni instrument decisive a swa capacitordo para responderem de forma eficae a todos os alunas, em espaces educatives ‘etesogénens e inclusivas. ‘Apds diversas tentativas infrutferas, encondudmos eceptividade para esta iniciatiow me institute de Inavacdo Educacional (iE), sendo crados as condigées para se realizar a primeira fase do Projecto de Educacdo Inclusive, referida na Intredusto. A segunda fase que se dhe Segui & que dev origem 2 elaberacoo de presente Guia, consistiy num das projectos mais selevantes do mesmo Instituto que, tal como era polftica dessa Instituicdo, se desenvolveu numa base interséctovial em que intervierarn diversos departamentes qué 9 compunham. Sabre a forma come-decomeu 0 trabalho centrado nas escolas, labaradte em intima parcevta de colaboracéio com as respectivas equipas educativas e sobre a influéncia decisiva que teve © onentapo dado, ao longo de ts ahas,pelas consulteves cientticas, Professor Mel Ainscaw e Prafassara Windye Ferreira em semindries ‘que abarcavam todes os elementos envolvides, sto feitas alargadas referéncias neste Guia. Considero, no ‘entanto, importante aqui acrescentar o papel fundamental que coube a Isabel Paes, Esa Caldeio, Teresa Vitorino, Ana Conia e Manuela Micaeio, esponsdves, em diversas etapas, por este Projecto. Do conjunto das actividades em que se traduziu o sua interven ao realga @ sua competéncia e determinacda em levar est ‘niciativa até 00 firm, a forma conto assurnia a dif! tarefa de qpoiar as escolas como elements simulta ‘neamente externos e porticipantes (a actuagdo do “amigo critica” ficou aqui demonstrada em toda a sua ppotencialidade) e a copacidade de envolver unr crescente niimero de escolas, estabelecenda redes que so ‘mais podérosa garantia de sustentabilidade de toda esta intenencia. ‘Aa lange desta ultima década, a expanséo da politica de incluséo e a disseminacdo des conceitos & des rdtieas em que se baseia continuaram a ser amplamente impulsionadas pela ccgéo do “Departamento de Necessidades Educativas Especiois", da UNESCO, sendo inquestiondvel 0 papel decisive da sua coardena- ose comma Dives | 03 dora, Dr' Lena Saleh, De salientar a repercusséo global que teve @ Confertncio Mundial de Salamanca que ela concebeu ¢ realiray, em 1994, com o apoio do Govema Espanhol. Ainda hoje, a Declasacdo de Salamanca, que foi aprovada pelos 94 paises presentes, contém as fundamentaisreferéncias duma escola ‘que se pretende aberia a todos, ¢ 0 todos garantindo uma educacde de qualidade. Nelo s¢ baseiam todos 105 que lutom por estes objectives, procurando contrariar as ainda poderosas forcas que apontam para divecrbes opostas, tanto no que diz vespeito Q erganizacdo das escolus e a0 sev financianrento, come a formaco dos professores ou cs disposicbes legisiativas. No que se refere ap papel da UNESCO, hd ainda a refer: (i) 0 edict de diversos videos, realizados em indmeres patses do mundo, em diferentes contexts educacionais dos mais avancados aos mais desprovidas de meas, e que documentam a univesalidade das perspectivas inclusivas e a importancia da utiizaa dos recursos que esto ao alcance de todos - os recursos humanos, incluindo 0s: alunos, os prafessores, as familias € as comunidades: (i) @ edigdo da obra Understanaling and Responding ta Children’s Needs in Unclusive Classrooms = A guide for teachers (i) @ edicdo da obra notdvel que é 0 “Open File on Inclusive ‘Education’, produzid por um conjunto de educadores de wiris pontos do munde e coordenada pelo Profes ‘sor Alan Oyson, € que se dinige aos gestores, diveciores de escalas ¢ vespansdveis da drea educative que _pretendam fomentar a educacdo inclusiva, Fora do Ambito da UNESCO, sfo incontdiveis as referéncias bibliogrdficas publicadas nesta dre mas, & indispensdvelreferr uma que ocupou um papel decisivo na realzagdo desta sequnda fase do Prajecto de Pronioeda da Educacdo inclusive 0 “index for inclusion’, de Baoth ea. (2000), ‘Com 0 apoio destese de muitas outros documentos, bem como de multas e woriadas contnbuicBes (Projectas Nacionais @ Indemacionais, Cursos, Semindrias, Consultovias), 0 movimento da educagda inclusive ‘expandiy-se em indmeros pares de todas as regides do mundo-einseriu-se num movimento mais wasto que visa wma sociedad inclusiva que respeite os dlveitas fundamentals de todos, ¢ muito em particular das grapes mais desfavorecides e mais discriminados: os pobres, os refugiados, os que pertencem a minis veprimidas, os que possuem limitapses ou defciéncias. Ou seja, « questo da educacdo inclusive passou a ‘er universalmente encarada como uma questao de Direltas Humanos. Tercontribuldo para a difusdo desta perspectva e para a concretiaao dos meios que a tarmam possvel, foi © popel que coube a todos os que realaaram este projecto e etaboraram este Gui, quer atiavés do seu ervolvimento directo, quer através do seu apoio pessoal institucional. Agora, s6 hes resta wm caminha: ‘aquele que, partinda das sendas jd tracadas, abe mows vatas, sem abandonar a procura do alva fnal- uma escola de qualidade para todos Ana Maria Bénard da Costa 14 | sgvender com a Ohentiate Introducao Qual a origem do Guia? Qual a finalidade do Guia? Qual a estrutura do Guia? Quais as ideias-chave? LE ‘As mudancas na saciedade implicam novos e constantes desatios para as escolas, nomeadamente no ‘que diz respeito 8 procura de respastas para todos os alunos, em particular para aqueles que estdo mais ‘wulnerdvels a um baino desempenho, ao abandono escolar ¢, cansequentemente, a marginalizagao. Qual a origem do Guia? Como responder a diversidade dos alunos? Esta é a grande questo que as escalas enfrentam em todo 0 mundo. ‘Com 0 intuito de responder a tal diversidade, muitos professores portugueses tém investido em peteurs0s contextualizados, ancorando o seu trabalho numa perspectiva inclusiva da educacdo, a qual preconiza que a qualidade das aprendizagens passa pelo aproveitamenta e pela valorizacia das diferentes experiéncias e préticas de todas as pessoas envolvides no processo educativo. Nesta linha de ideias, a promocéo da educacdo inclusiva implica a eapacidade de cada eomunidade escolar se i ‘pensando' e reestruturanda, procurando encontrar respostas cada vez mais efectivas. Ou sela, a escola assume-se em processo de melhoria permanente com vista a proportionar urta educagao de qualidade que contribua para o sucesso educativa de tadas as criancas das comunidades que serve. Enquadrando-se nos objectives do Instituta de Inovagaio Educacional (IIE), o Projecto Escalas Inelusi- vas desenvolveu-se entre 1996 e 1998, tendo come suporte o Conjunto de Materiais para a Formagao de Professores ~ Necessidades Especiais na Sala de Aula (UNESCO//IIE,1996) e foi coordenado por ‘Ana Maria Bénard da Costa! Este projecto, que resultou de urna parcera estabelecida entre escolas do ensino basico e secundério,

Anda mungkin juga menyukai