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Este ensaio foi publicado como prévia do meu livro “The Right to Look: A Counterhistory of Visuality”. Ele foi
escrito primeiramente como apresentação para a Conferência sobre Cultura Visual na Universidade de
Westminster, organizada por Marq Smith e Jo Morra em 2010. Em “O direito a olhar”, desenvolvi um quadro
descolonial comparativo para os estudos de cultura visual. Considerando a modernidade como uma competição
em curso entre visualidade e contravisualidade (“O direito a olhar”), apresento como a visualidade conecta
autoridade e poder, naturalizando a referida conexão. A visualidade, conceito do início do século XIX, refere-se
à visualização da história, e tem sido fundamental para a legitimação da hegemonia ocidental. Neste texto,
identifico três “complexos de visualidade”: 1. a escravidão nas plantations; 2. o imperialismo; e 3. o atual
complexo militar-industrial. Explico como em cada um desses complexos o poder é tornado auto-evidente
graças à técnicas de classificação, separação e estetização. Ao mesmo tempo, apresento como cada complexo de
visualidade tem sido combatido: pelos escravizados, pelos colonizados, e pelos oponentes da guerra, os quais
proclamam sua autonomia da autoridade, reivindicando o direito a olhar.
Este ensaio foi publicado como prévia do meu livro “The Right to Look: A Counterhistory of Visuality”. Ele foi
escrito primeiramente como apresentação para a Conferência sobre Cultura Visua…