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dcada de 30 as religies de origem africana eram consideradas de baixo

valor simblico social, por representarem os valores ligados aos universos


simblicos dos pobres e negros.
A polcia perseguia os centros umbandas dessa poca, sem um motivo
explicitado.
A mediunidade era ligada vagabundagem e ao charlatanismo. Os
macumbeiros so [eram] tidos como vagabundos e incapazes de um trabalho
honesto.
O Espiritismo era apoiado por fazer frente igreja catlica, a qual era rival de
Vargas na questo social.
Nesse sentido, no contexto da dcada de trinta, em que os ritos e doutrinas
dessas religiosidades eram usados como pretexto para desqualific-las, a
Umbanda, atravs de seus intelectuais, buscou de certa forma (mais na
teoria) redimensionar suas prticas a fim de que fossem socialmente mais
aceito, que seu arcabouo doutrinrio tivesse mais capital simblico e,
consequentemente, que concorresse com mais fora no mercado religioso do
campo medinico.
Umbandistas Intelectuais.
Nesse contexto nasce a Cultura Racional, onde Manoel aparentemente faz uma
fuso entre ideias catlicas, reinterpretando as diretrizes dos intelectuais da
Umbanda, ou seja, apegando-se a valores espritas como a evoluo e o
letramento, na fuga dos rtulos de atraso e primitivismo (que assolavam as
religiosidades afro na dcada de trinta), e agrupando elementos do universo
simblico catlico, Manoel em 04 de outubro de 1935 cria a Cultura Racional.
Nessa data o processo de sua formao comea a ganhar corpo com o incio da
redao da obra Universo em Desencanto.
Os intelectuais da Umbanda interagiam ambiguamente com o discurso de
desafricanizao: referenciando-o por um lado e relativizando-o por outro.
Influenciado por essa ambiguidade Manoel cria um movimento que se
pretende mais desafricanizado, e, ao mesmo tempo, se coloca como smbolo
da unio das raas.
O samba e a macumba eram coisas proibidas.

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