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Manual

do

Promotor de
Missões
Julho/2010
1. SUMÁRIO

2. INTRODUÇÃO

3. PROMOTOR DE MISSÕES

4. QUE A JUNTA DE MISSÕES MUNDIAIS ESPERA DO PROMOTOR

5. REQUISITOS PESSOAIS DO PROMOTOR DE MISSÕES

6. REQUISITOS MINISTERIAIS DO PROMOTOR DE MISSÕES

7. PLANEJAMENTO

8. PERSONALIZAÇÃO DA OBRA MISSIONÁRIA – UMA NOVA VISÃO PARA


MOBILIZAR

9. SUGESTÕES PARA MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA

10. A VISÃO DA JUNTA DE MISSÕES – A NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO


I) INTRODUÇÃO

Promotor de Missões

Louvamos a Deus por sua vida e pelo ministério voluntário que você
desenvolve na divulgação de Missões em sua igreja. E com muita alegria e
gratidão a Deus apresentamos a você o material para a Campanha
Missionária 2011. Entendemos que a Missões deve ser estilo de vida da Igreja.
Para isso, as igrejas terão à sua disposição:

• Quadro de Obreiros: Cartaz com fotos dos obreiros distribuídos por


continentes e etnias; quantos são brasileiros, quantos são da terra.
• Fichas de Oração: Contêm informações sobre os ministérios, os
missionários, pedidos de intercessão e espaço para que o crente
comprometa-se com o sustento do projeto missionário, através do PAM.
• Sugestões para a mobilização da Igreja para missões o ano todo.
Estudos, testemunhos, reflexões, informações missionárias.
• Boletim Criança&Missões: Sugestões para plantar a semente
missionária no coração dos pequeninos.
• Gratidão: O já conhecido rol das pessoas físicas ofertantes;
• Boletim “A Colheita” com informações do Programa de Adoção
Missionária. Mostra as bênçãos que Deus tem derramado sobre as vidas
que investem em missões.
• Video “Missões” (documentário, informações e desafios da obra nos
países onde atuamos. Vinheta para abertura da campanha anual
(sugestão em video para enriquecer os cultos). Para as igrejas que
têm ministério com deficientes auditivos foi preparado o
Videomissões em LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais).
Estará disponível também a coletânea de músicas sugeridas para a campanha
em CD.

Esperamos que o material preparado seja uma bênção para sua igreja.

Fraternalmente em Cristo
Direção Executiva
Ministério Luz do Mundo
II - O PROMOTOR DE MISSÕES

A Junta de Missões Luz do Mundo (JMLM) promove o Programa de Promotores


de Missões visando criar grupos de divulgadores de missões em todo o Brasil
e no exterior, mantendo acesa a chama missionária no coração dos crentes
Luz do Mundo.

O Brasil é um país de dimensões continentais com uma área de mais de 8,5


milhões de km². Temos mais de 190 milhões de habitantes. A concentração
da população é irregular, havendo grandes diferenças entre a densidade
populacional do campo e da cidade. Isso tudo, somado a fatores sociais e
culturais, nos traz grandes desafios.

Entendemos que o trabalho de missões é definido biblicamente como de


responsabilidade da igreja (Atos 1.8). O crescimento desse trabalho trouxe ao
Ministério Luz do Mundo a necessidade de criar estruturas que o coordenem e
viabilizem. Assim, nossa organização missionária existe para apoiar o trabalho
das igrejas.

A Junta de Missões tem o compromisso de fazer com que as informações


sobre missões cheguem a todas as igrejas com qualidade e velocidade. Para
tanto, é necessário que tenhamos o maior número possível de informações
sobre as mesmas e os ministérios que desenvolvem.

A Junta de Missões vai procurar anualmente atender ao máximo possível de


solicitações de visitas de missionários para testemunho, relatórios, inspiração
das igrejas. Embora as distâncias sejam muito grandes e o trabalho feito com
diligência, atendemos um número de igrejas menor que a demanda.

Diante dos desafios apresentados, a figura do Promotor de Missões ganha


uma importância muito grande. É ele o canal que liga a igreja com o
missionário, os sustentadores e o campo.
Igrejas
Promotor
e
de
Mantenedore
Missões
s

Campos
de Trabalho
e
Missionários

O Promotor de Missões é alguém que Deus chamou para uma tarefa muito
especial, que é ajudar a igreja a desenvolver sua consciência missionária,
despertando-a para a evangelização do mundo. Assim sendo, esperamos que
cada Promotor de Missões tenha a visão de que Missões é um Ministério.
Não é um cargo na estrutura organizacional da igreja, eleito pelos irmãos, e
sim, uma vocação que precisa ser exercida com maturidade espiritual,
responsabilidade e visão de cumprir o mandamento de ir e fazer discípulos.

Requisitos fundamentais para ser Promotor:

• Ter convicção de sua salvação.


• Dar um bom testemunho cristão e ser membro da igreja, participando
de sua vida e ministério. Buscar diligentemente o amadurecimento
espiritual, que virá através de um contato íntimo com Deus e sua
Palavra.
• Ser consciente da importância de conhecer publicações sobre a
evangelização do mundo, e aquelas preparadas pela nossa Junta de
Missões.
• Ter disponibilidade para divulgar missões e buscar sempre
oportunidades para fazê-lo.

III - O QUE A JUNTA DE MISSÕES ESPERA DO PROMOTOR

Considerando o tamanho da obra a ser feita e sua importância, a Junta de


Missões espera que seu Promotor:
1) Tenha interesse em conhecer o trabalho da Missão Luz do Mundo no Brasil
e no exterior.

Além de informar-se sobre o que acontece no campo missionário, é


fundamental que o Promotor se interesse em conhecer novos projetos da JM,
sua forma de atuação, sua visão e sua missão. Toda e qualquer dúvida que
surja sobre o trabalho missionário deve ser dirigida à JMLM, que terá
satisfação em atender e esclarecer.

2) Tenha total comprometimento em realizar a tarefa de Promotor de Missões.

Conhecendo o que ocorre no campo missionário você manterá o seu coração


inflamado pela obra. Conheça os materiais preparados pela JM. Leve sua
igreja a Oconhecer
que é PROCLAMAI?
o Boletim de Missões, a visitar o Blog na internet, a
participar de um são
Os Proclamai PROCLAMAI. Necessitando
Congressos Missionários promovidos pela de Juntamateriais, ligue para nós, que
de Missões do Ministério
o providenciaremos.
Luz do Mundo que têm como objetivo principal glorificar o nome de Deus, e também despertar
vocacionados e o amor dos crentes por Missões, conscientizando as igrejas sobre as
necessidades dos campos missionários.

Os Proclamai são Congressos Missionários promovidos pela Junta


de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira que têm
como objetivo principal glorificar o nome de Deus, e também
despertar vocacionados e o amor dos crentes por Missões,
conscientizando as igrejas sobre as necessidades dos campos
3) Seja um profundo conhecedor de sua área de atuação.
missionários.

O Promotor precisa ter o máximo de informações possíveis sobre a área em


que atua. Número de membros da igreja, profissionais que participam da
igreja, ministérios, o nível de instrução, entre outras. Quanto mais
informações o Promotor tiver, melhor ele poderá estruturar seu trabalho. Isso
servirá ainda para que juntamente com a igreja seja definido o alvo e os
desafios que ela deve atingir na campanha missionária.

É importante lembrar que a iniciativa de definir um alvo deve partir do


volume de informações que Você tiver da igreja. O Promotor deve colaborar e
estar disponível, respeitando a sugestão da igreja e desafiando-a a crescer
sempre em sua contribuição para a obra de missões.

Esse é o nosso objetivo principal, e a sua tarefa como Promotor de Missões.


Assim, o Promotor deverá estabelecer um relacionamento com o pastor local,
a fim de que ele mobilize a igreja. Como representante da JM o Promotor será
sempre um facilitador.

O nível de interesse e mobilização para a obra missionária pode ser diferente


de igreja para igreja. É fundamental que o trabalho seja de conscientização e
sensibilização em amor. É importante orar com o pastor e apresentar-lhe
desafios, informando-o sobre a obra que a nossa igreja está fazendo nos
campos de missões e sobre o que ainda temos por fazer. Peça-lhe permissão
para ajudá-lo na tarefa de despertar a igreja para missões.

4) Mantenha constante contato com o pastor e com a liderança do Ministério


Nacional.

A presença de um missionário visitando a igreja, alguém enviado pelo


Ministério é sempre algo inspirador e gratificante. Quando isso acontecer, o
Promotor participará, divulgando a presença dele. Esforce-se para que toda a
liderança local e regional seja convidada e se faça presente.

5) Mantenha o cadastro de sua igreja atualizado. Informar à JMLM toda


mudança, como: número de telefone, endereço, horário de atendimento do
escritório etc. Isso garantirá que as comunicações e publicações missionárias
cheguem efetivamente à igreja.

6) Garantir que a igreja receba todo o material promocional.

IV - REQUISITOS PESSOAIS DO PROMOTOR DE MISSÕES

• Pró-atividade: É fundamental que o Promotor seja pró-ativo. Durante o


ano todo surgem muitas situações que podem ser bem aproveitadas para
divulgação da obra missionária e mobilização das igrejas. O Promotor deve
manter-se atento ao que está acontecendo e tomar iniciativa sempre.
• Organização: Para que o trabalho de promoção traga os melhores
resultados, o Promotor precisa atuar de forma organizada. Ter uma agenda
onde possa anotar compromissos, manter seu material sempre arrumado e
fazer apontamentos sobre tudo o que acontece será muito importante. Por
outro lado, ao ter oportunidade de falar às igrejas, deverá organizar-se para
utilizar tão somente o tempo cedido.
• Planejamento: É fundamental que o Promotor planeje seu trabalho e saiba
avaliar os avanços e resultados do que está sendo feito. Assim, terá como
reposicionar suas ações sempre que necessário.
• Disciplina: É sabido que pessoas disciplinadas obtêm melhores resultados
de seu trabalho. O cumprimento de agendas, horários, compromissos é
primordial e será conseguido com bastante disciplina.
• Boa aparência: É fundamental que o Promotor apresente-se de forma
discreta. Para homens, cabelos e unhas cortados, barba feita ou aparada e a
utilização de roupa limpa e passada demonstrarão asseio e cuidado. Para
mulheres vale lembrar o cuidado com o tipo de vestimenta, com o tipo de
cabelo e a discrição quanto a maquiagem e adornos. O Promotor deve chamar
atenção para o objetivo do seu trabalho e não para si próprio.
• Liderança: Em diversos momentos o Promotor estará à frente de grupos e
de iniciativas diversas. Para tanto, precisa estar familiarizado com liderança
de pessoas, tarefas e projetos.
• Facilidade de comunicação: Dado ao teor das atribuições do Promotor,
este necessita comunicar-se de forma a ser compreendido pelos seus
interlocutores. Correção na forma de falar, simplicidade no uso da linguagem
e habilidade para falar em público são também importantes.
• Atualização: O Promotor precisa buscar constantemente atualizar-se. É
importante conhecer o que acontece no mundo globalizado e procurar sempre
fazer uma associação com as oportunidades para avanço da obra de
evangelização do mundo. Isso possibilitará o uso de informações e de
recursos atuais na realização do seu trabalho.
• Motivação: A motivação é algo inerente à pessoa. Existem muitos desafios
para serem vencidos, e muitas dificuldades surgem no dia-a-dia. O Promotor
de Missões precisa precisa ser capaz de manter-se auto-motivado mesmo
quando as circunstâncias forem desfavoráveis.

• Administração do tempo: O tempo é sem dúvida o maior recurso de que


dispomos. É necessário que o Promotor esteja sempre atento ao seu uso
cuidadoso e racional. Considerando que o trabalho de promoção é feito por
voluntários, ser bastante objetivo e prático em suas atividades será
fundamental para usar o tempo com sabedoria.

V - REQUISITOS MINISTERIAIS DO PROMOTOR DE MISSÕES


1. Conhecimento do conteúdo de seu trabalho, da equipe com a qual
trabalha e da igreja ou igrejas onde atua.
2. É importante conhecer as aspirações missionárias do grupo e ter
capacidade para conduzí-lo até atingí-las.
3. Conhecimento do material de trabalho: O conhecimento dos materiais e
ferramentas disponibilizados para realização da promoção missionária é
indispensável para que o Promotor exerça bem o seu papel. Procure ler
os e-mails, materiais de propaganda, acessar os blogs do Ministério e
também enviar novidades.
4. Visão: O Promotor precisa ter visão da obra missionária, das
oportunidades e daquilo que Deus pode fazer através da igreja. Isso
facilitará em muito a mobilização e envolvimento da mesma.
5. Comprometimento: É absolutamente imprescindível o
comprometimento com o trabalho missionário, com a visão da urgência
de alavancar vocacionados e sustentadores para a expansão da obra.
6. Conhecimento bíblico: Acima de tudo o Promotor de Missões precisa ter
base bíblica para o exercício de seu ministério. Conhecendo o assunto
Missões na Bíblia o Promotor poderá falar com muito mais propriedade.

VI – PLANEJAMENTO

O sucesso que obtemos em determinada atividade é diretamente


proporcional ao tempo gasto para planejar. Portanto, é fundamental que
levemos muito a sério esta importante etapa do trabalho de promoção
missionária. É nela que o Promotor usará tempo para definir:

a) Para quê algo deve ser feito? Quais os objetivos e expectativas que se
espera alcançar?
b) O que precisa ser feito? Quais ações devem ser tomadas para atingir
determinado objetivo.
c) Onde será feito? Se é visita, contato, evento, onde acontecerá.
d) Quando será feito? É importante programar as datas com antecedência.
e) Quem fará ? Quem está envolvido nas tarefas, qual o contingente de
pessoas necessário.

Uma vez respondidas essas perguntas o Promotor deve avaliar também:

f) Quanto se pretende alcançar? Em termos numéricos, qual o objetivo


pretendido.
g) Quanto custará? Quais os custos envolvidos, e quais as expectativas de
custeio da atividade proposta.

Ainda no processo de planejamento o Promotor deverá antecipar-se a


prováveis dificuldades que possam surgir na execução do proposto. Será
importante considerar sempre uma segunda opção para cada etapa. Isso
ajudará a prevenir eventualidades e a estar preparado para elas.

6.1 - Bases Bíblicas Para o Planejamento e a Gestão Estratégica


Conhecemos muitos eventos narrados na Bíblia que mostram a operação
miraculosa de Deus no cumprimento de seu plano redentor. Muitos são os
exemplos da intervenção extraordinária do Senhor, sem o que seu povo
certamente pereceria, seria mantido cativo, sucumbiria diante de seus
inimigos. Devemos nos lembrar que o Velho Testamento é recheado de
guerras, violência, desordem, barbárie, fruto da desobediência e afastamento
do povo da presença de Deus. Mas também é permeado das promessas de
vitórias e êxito, garantidas por Deus (Êx. 23-24; 34.10-17; Dt. 20.1-19).

Ao olharmos pela ação soberana de Deus na História seria imprudente falar


em estratégia. Porém, podemos encontrar vários exemplos de pessoas cuja
inteligência foi usada por Deus para cumprir Seu intento. Ele usou a coragem
de alguns, a ousadia de outros, a inteligência, perspicácia e astúcia de outros
tantos.

Queremos destacar aqui breves exemplos de pessoas que usaram técnicas de


planejamento, estratégias, táticas na história bíblica, e cuja participação,
aliada à intervenção divina, trouxe vitórias e o alcance dos objetivos. Num
estudo mais aprofundado Você poderá encontrar verdadeiras preciosidades
relativas ao assunto.

O exemplo de José (Êx. 41.1-36).

Na interpretação do sonho do faraó, José propõe algumas linhas estratégicas


e táticas:
• Que o Egito se organizasse para suportar os anos de fome, sem
depender de outras nações;
• Que se definissem líderes para o processo;
• Que se guardasse o mantimento que a terra produziu
abundantemente nos primeiros sete anos (v. 48);
• O Egito abasteceu toda a região e se enriqueceu ainda mais com isso
(vs. 56-57);
• Faraó reconhece o Espírito de Deus atuando em José (v. 38).
• José usa a circunstância para provocar a reconciliação de sua família
e dar aos seus pais e irmãos as condições de sobrevivência;
• A família vai ao Egito comprar mantimentos (42.1-6);
• Estratégia para deter os irmãos (44.14-34).
• Estratégia para fazer seu pai vir ao Egito e fugir da fome (45.1-15).

O exemplo de Ester

• Hamã tinha autorização real para matar o povo judeu (Ester 3.10-
15);
• Ester sabia das pretensões de Hamã (5.11-14);
• Ester mobiliza o povo judeu a que se prepare em jejum para o
combate espiritual (4.15-16);
• Ester usa estratégia para despertar a atenção do rei Assuero para
com a necessidade do povo judeu.(4.10-11;5.1).
• Ester busca oportunidade para ir à presença do rei (5.1-3). A rainha
não trata nada a respeito dos judeus, apenas convida Hamã para um
banquete. (5.8);
• Deus trabalha no coração de Assuero (6.1-14). O rei não consegue
dormir;
• Ester intercede pelo povo (7.3-7);
• A indelicadeza de Hamã (7.8) e sua morte;
• Os judeus resistem (7.8).
VII - PERSONALIZAÇÃO DA OBRA – UMA NOVA VISÃO PARA MOBILIZAR
A IGREJA

Estamos vivendo dias empolgantes na história da Igreja de Jesus Cristo. Ao


redor do mundo, pessoas estão vindo a Cristo em números recordes. Os
missiólogos estão estupefatos com o rápido avanço do Evangelho em lugares
onde a mensagem de Cristo nunca havia penetrado, bem como com sua
proliferação em lugares onde era tão pouco conhecido. De forma clara e sem
precedentes, podemos sentir a atuação do Espírito Santo no mundo todo.

Os dias atuais requerem de cada um de nós tudo aquilo que temos de melhor
para entregar ao nosso Senhor. A Igreja de Cristo deve tirar o máximo
proveito das inúmeras oportunidades que se apresentam diante dela para a
realização do grande mandamento de Cristo, que é levar o Evangelho a todas
as pessoas. Nunca se viu, em toda a história da Igreja, tantos fatores positivos
para o cumprimento da Grande Comissão – Marcos 16:15.

Entende-se que a atividade de mobilização missionária é mais crítica do que a


atividade missionária de campo. Não seria muito melhor despertar cem
bombeiros adormecidos do que tentar, você mesmo, usar seu pequeno balde
de água para apagar um grande incêndio? Sem dúvida alguma eu despertaria
os bombeiros.

Podemos definir mobilização no contexto da igreja local, da seguinte


forma: “Ensinar os crentes de uma igreja local a compreenderem o plano
global de Deus, incentivando-os a responderem com amor à Palavra de Deus,
e proporcionando a cada um deles, oportunidades para usarem seus dons,
habilidades e recursos, de forma individual e coletiva, para que o plano de
Deus seja colocado em prática.”

É fundamental que todos os habitantes do mundo sejam verdadeiros


adoradores de nosso Pai Celeste. Deus está preocupado em que as pessoas
neste mundo o adorem e reconheçam quem Ele é realmente. Missões vem do
desejo de ver Deus sendo glorificado em toda a Terra. Os povos não podem
adorá-Lo sem conhecê-Lo; não podem conhecê-Lo sem ouvir sobre Ele e não
podem ouvir sobre Ele sem que digamos a eles quem Ele é. O desejo de Deus
é que o Evangelho seja pregado entre todas as nações. A tarefa deve ser
cumprida e é sobre os ombros da Igreja de Cristo que pesa essa
responsabilidade.

7.1 - CINCO DESTAQUES IMPORTANTES


A igreja local é o principal instrumento de Deus para evangelizar o mundo.
Isso é muito importante se queremos cumprir o mandamento de Cristo:
pregar o Evangelho a toda criatura. Acreditamos ser este conceito de fato e
biblicamente correto. Temos um compromisso bastante forte com a primazia
da igreja local nos planos de Deus.

O pastor precisa ser o principal motivador e influenciador do trabalho


missionário na igreja local e deve, em cooperação e comum acordo com os
seus líderes, liderar a forma de mobilizar a igreja local.
Temos verificado que, apesar do sistema ou estrutura da igreja, o pastor deve
estar à frente de cada área, caso a mesma deseje maximizar seus esforços
para alcançar o mundo para Cristo.
A igreja local deve desenvolver uma visão de que é responsável pela
evangelização global.
Missões deve ser a personalidade de nossa igreja e não somente um
programa. Missões deve ser a missão da igreja. Deve permear cada aspecto e
fase da vida da igreja. Não deve ser um programa segmentado, um
“departamento” ou apenas um dos muitos programas que a igreja realiza. É
necessário reconhecermos que, há muito tempo, o trabalho evangelístico e
missionário tem sido negligenciado em algumas de nossas igrejas. Isso
precisa ser mudado com urgência.

Acreditamos que a base para isso se encontra nas palavras de Jesus


em Atos 1.8:
“. . . e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria, e até os confins da terra ”. Em sua forma mais simples, podemos
dizer que o ministério em Jerusalém refere-se ao trabalho evangelístico local,
municipal. Judéia e Samaria representa o trabalho em níveis estadual/regional
e nacional e os “confins da terra” representa o ministério internacional.

Por esta razão, concluímos que seja melhor juntar todo o ministério de
evangelização da igreja (seja evangelismo local, missões etc.) sob um mesmo
‘guarda-chuva missionário”. Este ‘guarda-chuva’ abarcaria Jerusalém, Judéia,
Samaria e os confins da terra com uma compreensão de que as designações
geográficas terão suas implicações culturais. Por exemplo, uma igreja que
adota um povo não-alcançado em alguma área remota do mundo deverá
também procurar alcançar este mesmo povo na sua Jerusalém, Judéia ou
Samaria. Alguém em sua igreja, com paixão pelo evangelismo local, também
deverá ser desafiado a participar de alguma oportunidade missionária nos
confins da terra. Devemos desafiar o povo para a sua responsabilidade global
e
proporcionar-lhe oportunidades contemporâneas e inovadoras para que se
envolva com a obra.

É necessário haver uma compreensão da dinâmica de gerações da igreja


local, e que missões deve ser abordada, basicamente, de uma perspectiva de
gerações.

É muito importante nos preocuparmos com as diferentes gerações existentes


em nossas igrejas, sempre nos preocupando em saber como lidar com cada
uma delas, tentando entender a forma como pensam, sem desconsiderá-las
ou menosprezá-las em favor de uma outra.

Para alcançarmos a geração atual devemos ser “contemporâneos,


inovadores e contextuais” em nossa abordagem prática ao trabalho
missionário na igreja local. Ainda assim, não podemos nos esquecer de incluir
dinâmicas práticas que apelem às gerações mais antigas. Não há lugar para
inflexibilidade, dureza e carrancismo, se é que queremos levar nossas igrejas
a estarem em missão com Deus até os confins da terra.

Devemos entender que mobilização é um processo e não um “conserto


rápido.” Verificamos que esse processo se divide em três partes.

7.2 - TRÊS NOVAS PERSPECTIVAS


Personalização é o princípio básico que tornará a igreja local completamente
envolvida com missões. A personalização é parente bem próximo da
mobilização. Podemos definir personalização como “todo crente usando seus
dons, habilidades e recursos na obra missionária..” Cada crente, não importa
qual seja sua idade, é importante para Deus e útil para o Seu Reino. Nosso papel é
ensinar as pessoas sobre o seu valor diante de Deus; desafiá-las sobre o
importante papel que têm no Reino e fornecer a essas pessoas meios para
que se envolvam e expressem, de forma prática, os seus dons, habilidades e
recursos. Personalização é o grande segredo.

A Personalização tem dois aspectos essenciais: identificação e envolvimento.


Os crentes devem se identificar com um missionário ou um projeto em
particular. O resultado dessa identificação é um relacionamento bastante
significativo com aqueles que trabalham diretamente na obra missionária. O
relacionamento leva a um envolvimento com a obra missionária.
Relacionamento, bem como envolvimento, são aspectos muito importantes
para a geração atual. A Bíblia diz, em Mateus 6.21, que “onde estiver o vosso
tesouro, ali estará também o vosso coração.” O contrário também é verdade:
onde estiver o vosso coração, ali estará também o vosso tesouro. Se
adotarmos o princípio da personalização aprenderemos que quando estamos
pessoalmente envolvidos, os recursos aparecerão. A Personalização
capacitará os crentes a utilizarem os seus dons, habilidades e recursos no
Reino e fará com que eles se sintam incrivelmente realizados como crentes e
acelerará o trabalho de Deus de forma inacreditável. Devemos deixar o
paradigma do “sustento” e adotar o paradigma da “parceria”. O paradigma
anterior aquele
que sustenta outros financeiramente afim de que eles realizem o ministério
em seu lugar - serviu bem ao corpo de Cristo na geração passada. No entanto,
não facilitou muito a expressão da personalização que, para a geração atual,
é mais importante. Apesar disso, podemos dizer que o paradigma do sustento
fornece agora a base para um novo paradigma que vai de encontro a geração
atual: o princípio da parceria.

Para a maioria das denominações a abordagem tradicional tem sido a


institucional: “Você providencia os recursos e nós fazemos por você.” Grande
parte das organizações missionárias não-denominacionais e/ou
interdenominacionais têm tido uma abordagem “quase-institucional” na qual
os missionários fazem apelos pessoais para o seu sustento. Embora essa
abordagem “quase-institucional” tenha sido, de alguma forma, personalizada,
as igrejas raramente desenvolviam relacionamentos que levassem à
parcerias.

Acreditamos que o paradigma da parceria é o mais eficiente para a geração


de hoje. Cremos que até as gerações mais antigas se empolgam sobre a
personalização quando constatam que esta não é uma ameaça para a sua
metodologia que, de certa forma, é mais aceita e melhor estabelecida. A
parceria possui vários níveis, mas cremos que ela permitirá uma maior
personalização e, portanto, um maior avanço do Reino.

O missionários não devem considerar a si mesmos apenas como


executadores da tarefa missionária, mas também como mobilizadores do
recurso missionário. Isso realmente exigirá uma mudança mais visível no
paradigma, de forma que as agências missionárias, sejam elas
denominacionais ou interdenominacionais, desempenhem seu papel de forma
mais eficaz. As agências e os missionários independentes devem considerar a
si mesmos como servos, facilitadores e parceiros da igreja local para a
realização da tarefa missionária. Cremos ainda que esta mudança de
paradigma fará com que as igrejas se tornem mais parecidas com o modelo
neotestamentário, permitindo que elas sejam mais eficazes no cumprimento
da tarefa dada por Deus. Isso fará com que o trabalho missionário avance, já
que os missionários verão que podem realizar muito mais através de
parcerias sinérgicas do que realizando o trabalho sozinhos.

Inúmeros pastores têm tido os seus ministérios renovados conforme vão


adquirindo uma nova visão para a igreja local e seus ministérios pessoais.
Eles têm sido ungidos com um novo óleo e começam a perceber, através de
uma nova perspectiva, o seu papel, bem como o papel de suas igrejas.
Através da personalização eles encontram formas eficientes e motivadoras
que influenciam o mundo para Cristo. Estamos vivendo uma atmosfera de
reavivamento nas igrejas que, antes, estavam estagnadas ou bastante
restritas em sua abordagem. Estamos vendo muitos recursos sendo colocados
à disposição do Reino. Estamos vendo pessoas de várias gerações se
entregando ao trabalho missionário efetivo ou se envolvendo em parcerias
missionárias através de sua participação em viagens de curto prazo aos
campos, fazendo deles mesmos os componentes principais dessas parcerias.

Recentemente, uma igreja rural adotou os princípios e dinâmicas que


abordamos aqui. Para a glória de Deus, essa igreja viu o trabalho missionário
crescer oito vezes mais em relação ao ano anterior. Ela está desenvolvendo
cinco parcerias bastante estratégicas em vários continentes, bem como
enviando 1/3 de sua membresia para participar de pequenas viagens
missionárias. Também conta com cerca de 20 pessoas que já dedicaram suas
vidas para o trabalho missionário efetivo.

Essa igreja nunca sonhou que, apesar de estar em uma área rural, poderia
impactar o mundo de forma tão significativa. A igreja nunca havia se sentido
tão neotestamentária. O propósito de Deus é que cada igreja esteja em
missão com Ele até os confins da terra, começando exatamente em sua
própria Jerusalém. Devemos simplesmente deixar para trás os nossos
formalismos e nos concentrarmos na verdadeira função da igreja local.
Devemos ser instrumentos de Deus para levar nossas igrejas a lcançarem o
mundo para Cristo de forma mais eficaz.

Ao contemplarmos essa segunda década do terceiro milênio, Deus deseja que


nossas igrejas locais, principais intrumentos dEle, sejam vibrantes e
vigorosas. Tornar-se uma igreja global não é um remédio para os problemas.
Contudo, sabemos que um dinamismo todo especial aflora quando a igreja
local se move para fora de si mesma com o intuito de se tornar instrumento
eficaz de Deus para a realização de sua obra; para que os povos do mundo
adorem o verdadeiro e único Deus.

Desde que o Senhor nos despertou para a fundar a Missão Internacional Luz
do Mundo entendemos que havia chegado a hora de colocarmos nossa
experiência pastoral atrelada a um ministério evangelístico e missionário.
Esse novo foco tem nos capacitado para entender e trabalhar com as igrejas
locais para que levantem os olhos para as Nações onde os campos estão
brancos para a colheita. A partir daí começamos a motivar pastores e igrejas
para uma maior visão e um maior envolvimento com missões.
O QUE É MEU É TEU (Texto complementar)

O pastor Robinson estava decepcionado com a falta de contribuições na Igreja de Hollow Canyon.
Ele pregava, fazia apelos e chegava a pressionar os membros a se tornar contribuintes generosos,
mas as respostas eram desapontadoras. Então, certo dia em que se debatia com o problema, teve
um lampejo de inspiração. No domingo seguinte, pediu que todos se levantassem enquanto era
entoado o hino para a hora da contribuição. Então, deu aos seus ouvintes a seguinte instrução:
“Estendam a mão e tirem a carteira do bolso da pessoa que está na sua frente. Agora abram-na e
dêem a quantia que sempre quiseram ofertar, mas achavam que não tinham condições de dar”.

A raiz da generosidade

Como o pessoal da Igreja de Hollow Canyon, a maioria de nós não somos conhecidos como
contribuintes generosos. Nós nos convencemos de que mal temos o suficiente para suprir nossas
necessidades. Assim, nos agarramos mais firmemente ao que possuímos. Porém, quando
observamos Boaz, vemos um homem que não segurava seus recursos com a mão fechada, mas se
alegrou em abrir a mão e a fazer diferença na vida de Rute e de Noemi. O que o impele a partilhar
liberalmente? E por que ele parece fazê-lo com alegria?

No livro de Rute a Bíblia mostra que a piedade de Boaz era praticada em suas atividades diárias.
Sua vida exibia uma bondade que nos lembra a de Jesus Cristo. Assim, não deveríamos ficar
surpresos ao descobrir que esse aroma divino havia se infiltrado na sua atitude com aquilo que o
seu Senhor havia lhe confiado. Como havia chegado a uma firme confiança no seu Senhor, Boaz
foi liberto de uma preocupação egoísta e estava livre para voltar os olhos para as necessidades dos
outros. Ele era um abençoador. Sua reação natural era ofertar de um modo que trazia alegria
àqueles que estavam ao seu redor. Um abençoador sempre enriquece a vida de outras pessoas.
Sempre procura maneiras de compartilhar com os que estão em volta as riquezas que recebeu.

Dois tipos de generosidade

Podemos classificar a generosidade em duas categorias: generosidade impessoal e generosidade


relacional. Definimos a generosidade impessoal como ofertar aquilo que nos custa pouco ou nada.
Se uma pessoa tem R$ 1 milhão na poupança e oferta mil reais, isso realmente não lhe custou
tanto assim. Ela ainda está com R$ 999 mil. Muita coisa anunciada como generosidade cai nessa
categoria.

Ou então imagine que estamos caminhando pela rua e um sujeito esfarrapado e desgrenhado se
aproxima de nós pedindo um “donativo”. Você remexo os bolsos, pega uma moeda e a coloca na
sua mão estendida. Ele sorri, diz “Deus o abençoe” e segue o seu caminho.

O que esse ato de generosidade te custou? Pouco ou nada. A moeda será rapidamente reposta
porque temos muito mais no lugar de onde ela veio. Mais que isso, não precisamos nos envolver
com as necessidades maiores daquela pessoa. Estamos livres de um interesse ativo pela sua vida
pessoal; sua dor não nos incomoda, porque não tivemos de chegar a esse nível de relacionamento.
Nem chegamos perto de um compromisso que ajude a mudar as circunstâncias a longo prazo.
Embora possamos ter sentimentos momentâneos de compaixão, não temos a intenção de nos
envolver emocionalmente. E podemos rapidamente seguir o nosso caminho sem interromper nossa
agenda ou experimentar qualquer incômodo.

Não estamos dizendo que contribuição impessoal é má. Você pode contribuir financeiramente
para sustentar um missionário ou ajudar o seu fundo social predileto. Essas ações são
recomendáveis. Porém, elas não exigem qualquer relacionamento com outras pessoas além de
colocar um cheque em um envelope ou dinheiro no gazofilácio. Elas exigem um compromisso
financeiro, mas pouco ou nenhum envolvimento pessoal, compromisso de tempo ou investimento
emocional.

Contribuição relacional: abrindo a minha vida para você. Alguns dos versículos mais profundos e
desafiadores da Bíblia se encontram em 2Coríntios 8.2-5, onde o apóstolo Paulo elogia os cristãos
macedônios. Ele diz:

“No meio da mais severa tribulação, a grande alegria e a extrema pobreza deles transbordaram em
rica generosidade. Pois dou testemunho de que eles deram tudo quanto podiam, e até além do que
podiam. Por iniciativa própria eles nos suplicaram insistentemente o privilégio de participar da
assistência aos santos. E não somente fizeram o que esperávamos, mas entregaram-se
primeiramente a si mesmos ao Senhor e, depois, a nós, pela vontade de Deus”.

Essa notável passagem nos dá algumas pistas muito claras mediante as quais podemos definir a
generosidade relacional. Observe que a generosidade dos macedônios:

• teve um custo pessoal


• estava arraigada na alegria
• surgiu sem coerção exterior
• foi além das expectativas normais
• fundamentava-se na devoção ao Senhor
• custou-lhes algo de si mesmos

Nessa passagem podemos observar que a generosidade relacional é uma expressão de amor com
grande poder. Seu elevado potencial repousa na capacidade de transformar a vida de outras
pessoas de maneira profunda. E Paulo nos fornece uma pista quanto à fonte dessa atitude
extraordinária. Ele dia: “Queremos que vocês tomem conhecimento da graça que Deus concedeu
concedeu às igrejas da Macedônia” (2Co 8.1). A forma mais pura de generosidade relacional está
fundamentada na celebração da graça do Senhor na vida de alguém. Sua graça nos liberta para
investir na vida de outros.

Boaz estava muito familiarizado com a generosidade relacional. Quando Rute entrou em seu
campo naquela manhã decisiva, ela conheceu um homem que encarnava essa bela característica e
sua vida foi transformada para sempre. As palavras dele: “Fique com minhas servas” (Rt 2.8)
expressam o desejo de fazer mais que dar uma oferta isolada e seguir alegremente o seu caminho.
Ele a estava convidando para partilhar de seus recursos e colocar-se sob o seu cuidado protetor.

Anos atrás li um relato verídico sobre esse tipo de generosidade que ficou indelevelmente gravado
na minha memória. O incidente foi contado ao coronel John W.Mansur na Guerra do Vietnã. Um
orfanato de uma vila vietnamita havia sido atingido por bombas. Alguns missionários e duas
crianças foram mortos e várias crianças ficaram feridas. Uma delas era uma menina de oito anos.
Quando foi solicitada assistência médica, alguns militares americanos atenderam. O exame feito
pelo médico da marinha revelou a necessidade imperiosa de uma transfusão de sangue. Novos
exames mostraram que o tipo sangüíneo de algumas das crianças ilesas combinava com o sangue
da menina ferida.

Utilizando um precário conhecimento do idioma vietnamita e linguagem de sinais, a equipe


médica disse às crianças assustadas que a menos que o sangue da menina ferida pudesse ser
substituído, ela iria morrer.
Então perguntaram: “Algum de vocês estaria disposto a dar-lhe o seu sangue?”
Após um período de estranho silêncio, um menino chamado Heng levantou a mão de modo
hesitante. Rapidamente o garoto foi deitado numa esteira ao lado da menina e uma agulha
colocada em sua veia.
Quando a transfusão começou, repentinamente ele cobriu o rosto e soluçou. Os soluços ocasionais
tornaram-se um choro contínuo. A equipe médica sabia que algo estava errado, mas não tinha
como comunicar-se claramente com o menino, até que chegou uma enfermeira vietnamita. A
enfermeira começou a conversar em sua própria língua com o menino soluçante. À medida que a
conversa prosseguia, o seu choro gradualmente cessava e um censo de paz se estampou no seu
rosto. Então a enfermeira falou à equipe médica americana e elucidou o comportamento
misterioso do menino. Ele achou que estava morrendo. Ele entendeu mal vocês.
Achou que vocês haviam lhe pedido para dar todo o sangue para que a garotinha pudesse viver.

Uma enfermeira americana estupefata perguntou:

– Por que ele estaria disposto a fazer isso?


Quando a enfermeira vietnamita fez a pergunta ao menino, ele respondeu:
– Ela é minha amiga.
O que distingue a generosidade relacional da generosidade impessoal é a disposição do doador de
dar de si mesmo. A generosidade relacional custa ao doador um preço que outros muitas vezes não
estão dispostos a pagar. Ela pode custar a liberdade pessoal, zombaria pública, envolvimento com
os problemas de outros e assim por diante, mas o doador renuncia a esses “privilégios” a fim de
buscar um bem maior para a outra pessoa.

O que Boaz deu a Rute?

Boaz convida Rute a desfrutar de privilégios não conquistados. Ela deve partilhar dos privilégios
da casa dele, ele deve providenciar para que ela não seja molestada.

1) Ele lhe deu esperança. É certo que, quando ela deixou o campo naquele dia e percorreu o
poeirento caminho para casa, um novo senso de esperança batia em seu peito. Ao ir para o campo
naquela manhã, a única coisa que Rute podia esperar era poder rebuscar suficiente cereal para que
ela e Noemi tivessem uma refeição. Repentinamente, por causa da generosidade de Boaz, haverá
alimento na mesa dessas mulheres durante todo o período da colheita. Enquanto ela voltava para
casa naquela tarde, seu coração deve ter transbordado de alegria.

2) Em segundo lugar, Boaz deu a Rute um renovado senso de dignidade. Em vez de tratá-la como
uma rejeitada, ele lhe abriu o coração e deixou claro que iria encará-la como uma pessoa digna de
respeito. Ele também deixou claro aos homens que estavam em seu campo que deviam tratá-la
com dignidade. Nada de comentários ofensivos. Nada de pilhérias rudes a respeito dela. Ela não
deveria ser um joguete nas mãos deles. Ele não toleraria nada disso.

3) Em terceiro lugar, Boaz deu a Rute uma sensação de segurança. Finalmente havia desaparecido
aquela incômoda sensação de insegurança que se apossara dela. Alguém havia dito que cuidaria
dos interesses dela. Ele iria protegê-la. O bem-estar dela estaria entre as suas preocupações. Todos
nós temos observado muitos indivíduos que vivem em um constante estado de vulnerabilidade
porque ninguém quer se envolver.

4) Em quarto lugar, Boaz elogiou Rute. Ele expressou sua admiração por ela. Ouça suas palavras:
“Contaram-me tudo que você tem feito por sua sogra, depois que você perdeu o seu marido: como
deixou seu pai, sua mãe e sua terra natal para viver com um povo que você não conhecia bem. O
Senhor lhe retribua o que você tem feito”(Rt 2.11,12). Boaz reafirma sua admiração por Rute
alguns meses depois, perto do final do período das colheitas. Ele diz: “Todos os meus concidadãos
sabem que você é mulher virtuosa”(Rt 3.11). Suas próprias ações mostram que ele também
acredita nisso e a tem na mais alta estima.
A generosidade relacional não prende as pessoas a castas sociais. Ela não condena os indivíduos
aos fracassos do passado. Ela não nos julga segundo preconceitos étnicos. O homem ou a mulher
que pratica a generosidade relacional tem prazer em levantar os outros, em elogiar seus pontos
fortes e em expressar apreciação.

5) Finalmente, Boaz dá o seu tempo a Rute. Isso pode parecer um estranho exemplo de
generosidade relacional, mas o tempo é uma de nossas possessões mais valiosas e uma das dádivas
mais práticas que podemos ofertar. Vivemos em um mundo ativo e agitado. Às vezes o que
podemos oferecer de melhor a alguém é a dádiva do tempo. Lembrei disso recentemente quando
fui visitar um colega aposentado que agora mora em um lar de idosos. Enquanto eu visitava o meu
amigo, percebi que gastar tempo com ele era um dos presentes mais preciosos que eu poderia
oferecer. Saí daquele encontro determinado a fazer disso uma prioridade nos meses seguintes.

A declaração de Jesus

Temos a tendência natural de identificar doação como entrega de coisas. Porém, a maior doação
ocorre quando damos aquelas ações intangíveis que tocam o coração da pessoa e transmitem amor
e valorização.

Jesus contou uma parábola que afirmou o compromisso do nosso Pai celestial em transformar a
nossa vida por meio de generosidade relacional. Ele relatou em Lucas 15 a história de um jovem
ansioso por experimentar o “mundo real”. Para fazer isso, esse jovem atrevidamente pediu sua
parte na herança enquanto o seu pai ainda vivia. O pai atendeu o pedido e rapidamente o jovem se
juntou a um grupo festeiro em uma cidade distante. Logo seus recursos se esgotaram. Então os
amigos de festas partiram. Ele ficou numa situação de desamparo. Esgotou todos os meios de
sobreviver e, em situação desesperadora, decidiu voltar para o pai e suplicar por uma oportunidade
para se tornar um servo. (Evidentemente ele sabia que não era digno de quaisquer privilégios
familiares. Ele insultara o pai com seu pedido e suas ações.)
Jesus então descreveu o retorno do jovem esfarrapado ao lar e a reação do pai. A generosidade
relacional do pai é impressionante. Ele deu generosamente ao filho e os elementos que
possibilitaram sua restauração.
Primeiro, ele deu ao filho um amor incondicional. O pai correu para aquele filho que nada
merecia, com cheiro de suínos, envolveu-o nos braços e o beijou ardentemente. Em segundo lugar,
pediu para que o servo trouxesse a melhor roupa e a vestisse no filho. A ênfase não está no valor
monetário da roupa, mas na mensagem que é transmitida ao se cobrir a vergonha dele com algo
belo e valioso.

Em terceiro lugar, o filho recebeu um anel que iria estabelecer a sua identidade como membro
pleno da família. Ele ficou sabendo de modo tangível que seu pai não queria um servo: ele queria
um filho. Em quarto lugar, o filho recebeu sandálias para os pés. Isso pode parecer algo
insignificante para nós no mundo de hoje, mas nos dias de Jesus os servos andavam descalços.
Eram os membros da família que usavam sandálias.
Isso foi um testemunho à comunidade de que esse rapaz é meu filho, não meu escravo.
Finalmente, o pai disse: “Vamos fazer uma festa e celebrar. Recuperei meu filho e estou vibrando
de alegria”.

O que conseguem todas essas ações generosas? Fazem o filho sentir-se rico financeiramente? Não.
Em vez disso, elas o fazem sentir-se rico no aspecto relacional. Ele sabe que é amado; sabe que é
aceito; sabe que está perdoado. E são essas coisas que transformam a vida de uma pessoa e a
enchem de alegria indescritível.

O poder da doação relacional


Quando ofertamos como Boaz ofertou, como o pai do filho pródigo ofertou e como o próprio
Cristo ofertou – entregando-se a si mesmo pela Igreja para que pudesse torná-la santa, pura e
radiante (Ef. 5.26,27) – causaremos um impacto nos outros assim como o fizeram esses três. Uma
pessoa pode ser pobre financeiramente, mas ofertar de modo mais significativo que o homem mais
rico do mundo.

Por que é assim?

- A doação relacional sente as reais necessidades de um indivíduo e compartilha alegremente


recursos que podem fazer diferença na vida daquela pessoa. Nesse sentido, é uma poderosa
expressão do amor ardente do nosso Senhor.
-A generosidade relacional transforma a vida da outra pessoa. Por meio dela, nós nos tornamos
ministros da graça de Deus, a qual estimula a alma do recebedor e transmite vida e esperança.
Como nos casos de Rute e do filho pródigo, esse tipo de generosidade reanima a vida de muitas
pessoas, dando-lhes encorajamento e motivação interior, bem como auxílio prático.

-A doação relacional produz saúde nos outros. Somos informados de que, por intermédio da
generosidade de Boaz, Rute “comeu até ficar satisfeita”(Rt 2.14) e ainda sobrou algo para levar a
Noemi. Vemos nisso uma imagem da pessoa que recebe saúde e então tem recursos para
compartilhar, contribuindo para a restauração de outros. Rute e Noemi tornaram-se pessoas
restauradas, realizadas e produtivas por causa da generosidade de um homem.
-A doação relacional estimula um espírito de gratidão nos outros. Em 1918, nos campos de batalha
da França, Roberto MacCormack salvou a vida do seu oficial comandante. A cada ano, por mais
de 25 anos, o major Harry Parkin escreveu uma carta de agradecimento a MacCormack. Na sua
vigésima quinta carta ele escreveu:
“Quero agradecer-lhe pelos 25 anos de vida que normalmente eu não teria se não fosse por você.
Sou grato a você”.
-A generosidade relacional enche o doador da alegria que resulta de investir na vida de outro.
Muitos de nós temos sido tocados pelas sábias palavras de Jim Elliot, que deu a vida para
compartilhar o Evangelho com os índios aucas. Ele disse: “Não é insensato aquele que dá o que
não pode reter para ganhar aquilo que não pode perder”. Essas são as palavras de um Boaz.
Isso importa?

Que diferença faz se cultivamos essa bela qualidade em nossa vida? Ela é de fato tão importante
assim? Acreditamos que a resposta é um sim! Retumbante.

Vimos três importantes exemplos de generosidade relacional – dar de nós mesmos e dos nossos
recursos de um modo que transforma a vida das pessoas. Que diferença isso fez na vida de Rute,
na vida do filho pródigo e na nossa vida – aqueles por cuja redenção Jesus Cristo se entregou?
As ações de Boaz causaram uma completa transformação no destino de Rute. Sem ele, ela teria
permanecido uma viúva estrangeira labutando na pobreza. Mas a generosidade de Boaz fez com
que Rute se tornasse bisavó de Davi, o maior rei da história de Israel. E ela foi um elo vital na
linhagem terrena de Jesus Cristo.

E quanto ao filho pródigo? Embora se trate de uma parábola, ela subentende que o filho teve uma
segunda oportunidade para se tornar uma pessoa produtiva. A generosidade do pai permitiu a
plena restauração do relacionamento. Ela abriu as portas para a confissão do filho a respeito de
suas ímpias ações, e ele teve a alegria de saber com toda a certeza que havia sido perdoado.

E quanto a você e eu? Ninguém doou de modo mais sacrificial do que nosso Salvador, Jesus
Cristo, para que pudéssemos nos tornar filhos do Deus do céu e da terra, a quem chamamos Pai.
Iremos passar a eternidade na Sua presença porque Seu Filho amado foi extremamente generoso
no aspecto relacional.
Quais as implicações disso para nós?

• Este capítulo apresenta a idéia de “generosidade relacional”. Dê um exemplo de uma ocasião em


que você foi generoso no aspecto relacional.
• Qual é o preço mais alto a ser pago para que uma pessoa seja generosa no aspecto relacional?
• Que outros personagens bíblicos exemplificam para nós a generosidade relacional?
• Cite duas pessoas com as quais você se relaciona que necessitam da sua generosidade. Como
essa generosidade transformaria as circunstâncias dessas pessoas?
• Como você descreveria sua atitude diante de generosidade como a de Boaz? O que você
aprendeu com ele?
• Releia a passagem de 2Coríntios 8 sobre os cristãos macedônios. A seguir, avalie sua própria
atitude e prática quanto a investir na vida de outros.
• Você pode se lembrar de uma ocasião em que a generosidade de alguém renovou suas
esperanças?
• Que pessoa vem à sua mente como alguém que serve de modo humilde? O que você poderia
fazer para transmitir-lhe apreciação e incentivo? Homens são de Israel, Mulheres são de Moabe.

VIII – SUGESTÕES PARA MOBILIZAÇÃO MISSIONÁRIA

É fundamental que o Promotor de Missões saiba que o trabalho de promoção estende-se pelo ano
todo, não restringindo-se ao Dia Especial. Na verdade, diante dos desafios enfrentados pelos
missionários nos campos, é fundamental que haja durante o ano todo um forte trabalho de
conscientização, inspiração e envolvimento dos crentes com missões. As igrejas precisam ser
desafiadas a adotarem projetos missionários, e a ferramenta mais eficaz para isso é o Programa de
Adoção Missionária (PAM).

8.1-Apresentamos abaixo algumas idéias que podem ser utilizadas para a promoção
missionária:

• Momento missionário: Procure definir com o pastor da igreja, a fim de incluir nos cultos, um
momento especial de oração e desafio à igreja para a evangelização do mundo. Leia as notícias e
informações sobre os missionários adotados pela igreja.
• Espaço de Missões: Prepare um espaço específico para missões onde as pessoas possam orar
pelos missionários e encontrar informações sobre o trabalho sempre que desejarem. Poderão ser
expostas fotos e biografias misionárias.
• Seminário de Missões: Realize um encontro missionário num final de semana, convide pessoas
ligadas a missões para ministrar palestras e estudos. Essa é uma ótima maneira de fazer a igreja
vibrar por missões.
• Vigília missionária: A igreja deve ser conscientizada da importância de orar pela evangelização
do mundo. Uma noite de vigília de oração sobre os apelos do mundo que precisa de Jesus é
importante para unir a igreja em torno do ideal missionário.
• Encontros e reuniões de oração: Selecione notícias e pedidos de intercessão dos missionários e
distribua entre os irmãos, obtendo seu compromisso para oração. Planeje encontros específicos
para oração pelos desafios de missões.
• Boletim de Missões: Estimule a igreja a conhecer os avanços e desafios da obra missionária
através do Boletim de Missões que o Ministério envia, por e-mail quase todas as semanas. Assuma
a responsabilidade pela divulgação do boletim, enviando e-mails para o Pr. Elias Vieira sempre
que conseguir novos endereços.
• Blog da Missão Luz do Mundo: Se você tem acesso à Internet conheça os nossos blogs e
encoraje sua igreja a conhecê-lo. Saiba onde estão as informações sobre os campos, desafios,
projetos, conquistas, intercessão, site infantil.
• Videos missionários: Reúna grupos para assistirem a videos sobre missões. Requisite à JM o
material necessário sempre que precisar.
• Eventos missionários: os eventos promovidos pela igreja são para toda a igreja.
Encoraje cada membro a participar. As noites e programas missionários são sempre muito
inspirativos e cabe a você, Promotor, levar a igreja a participar deles.
• Rede de intercessão: todas as igrejas contam com ministério de intercessão. É fundamental que o
Promotor crie na igreja uma rede de intercessão e mobilize a igreja a orar por missões.
Sabemos que são as orações que sustentam em grande parte o trabalho.
• Dia da Adoção: O Promotor poderá mobilizar a igreja para uma programação especial, em que o
principal enfoque seja apresentar projetos missionários e levantar adotantes para eles.
• Festa das Nações: A igreja pode realizar esse evento, montando espaços diferentes onde diversos
povos estejam representados. Em barracas poderão ser expostos materiais como roupas típicas,
objetos, fotos, informações sobre a cultura, publicações do país. No mesmo espaço é importante
expor materiais que contenham os desafios missionários e os projetos cristãos ali desenvolvidos.
Adolescentes e jovens podem participar utilizando trajes típicos. Pode-se providenciar alimentos
típicos que, vendidos, sejam acrescentados à oferta da igreja.

8.2 - DURANTE A PROMOÇÃO


A -As suas primeiras palavras podem prender a atenção do público ou fazer com que as pessoas te
ignorem.
Você deve evitar:

• Iniciar reclamando com o pastor ou dirigente que você tem pouco tempo e não vai dar para falar
tudo que gostaria. Você já está perdendo tempo.
• Iniciar com longas palavras de saudação, “abraços”, pedidos de desculpas. Ninguém está
interessado nisso. Você está perdendo tempo.
• Começar com a voz baixa ou gaguejando. Você já perdeu o público.
• Começar chamando a atenção porque as pessoas não estão prestando atenção, ou pedindo
silêncio. Todos vão lembrar da “bronca”, mas dificilmente lembrarão da promoção missionária. Se
as pessoas não estão prestando atenção chame sua atenção criativamente.
Agora veja o que você pode fazer para cativar as pessoas:
• Comece contando alguma experiência pessoal que você teve com missões. Seja rápido, apenas
para prender a atenção do público.
• Use um objetivo para ilustrar algo que você quer falar e depois faça a aplicação para a obra
missionária.
• Se houver possibilidade use um pequeno vídeo, um slide, ou uma transparência.
• Peça para alguém encenar aquilo que você falará.
• Vista-se a caráter com a roupa típica do país sobre o qual você irá promover. Comece contando
algo sobre esse país.
B -Experiência de um missionário
Procure sempre usar a experiência de um missionário que transmita a emoção do campo para o
coração das pessoas. Você deve dimensionar a experiência a ser narrada conforme o tempo que
tem. Você pode contar uma experiência de 30 segundos, de dois ou de cinco minutos. Não passe
muito disto para não cansar as pessoas com detalhes. A experiência do missionário vai atrair o
interesse das pessoas para as outras informações que você tem para dar.

C -Informações gerais

• Faça um breve resumo do ministério da Junta de Missões Mundiais. Atenção! Não explique em
detalhes o que é a Junta, como ela funciona, sua estrutura. Ela é a agência missionária que Deus
usa para administrar a ação missionária do Ministério Luz do Mundo; ou seja, um meio, não um
fim em si mesma.
• Quantos missionários as igrejas LM sustentam hoje no mundo através da JM. É importante não
ficar lendo estatísticas. Enfatize apenas o número principal.
• Quando for falar sobre os países em que a Junta atua, não leia o nome de todos eles, pois
ninguém vai lembrar depois. Enfatize os países que criam identificação com aquele público ou
igreja para o qual você está falando.
• Destaque o maior desafio da década: a Janela 10/40. Procure explicar da forma mais prática
possível o que é a Janela 10/40.
• Mostre o que é o Programa de Adoção Missionária (PAM). Enfatize que cada pessoa pode ser
um missionário mantenedor.
• Se você só tem um minuto para falar, escolha apenas um desses itens. Mostre aquele que mais se
relaciona com o público que você quer alcançar. Sempre enfatize que os missionários são das
igrejas; afinal, são elas que realizam missões, a JM apenas coordena.

D -Mensagem (opcional)

Se você foi convidado para pregar sobre missões numa igreja ou evento use este tempo de forma
criativa. Não queira fazer um tratado teológico sobre missões. A mensagem a ser transmitida deve
ser prática e desafiadora. Você pode usar outras experiências de missionários, associado a um
texto bíblico, mas deve conduzir as pessoas a algum tipo de compromisso ou envolvimento.

E -Apelo

Fazer um apelo para entrega de vidas e para maior disposição no trabalho de missões, quer na
participação com ofertas ou nas orações. Faça apelos bem definidos. Levante as características de
alguém que pode ser missionário. Enfatize que é preciso preparação. Não deixe de anotar o nome
e o endereço dos que aceitarem
o apelo, bem como o tipo decisão que estão fazendo. Faça também um apelo geral, no sentido de
levar a igreja a orar pelo trabalho e a apoiá-lo financeiramente, através de oferta e adoção de
missionários.

8.3 - RECURSOS QUE PODEM SER UTILIZADOS


O uso de recursos visuais para promover missões deve ser considerado. Utilizando corretamente
tais recursos, eles auxiliarão muito no alcance de seus objetivos. Os recursos em si não são
eficientes. Eles dependem da forma como você coloca as coisas nele.

Veja alguns recursos que você pode usar para comunicar aquilo que deseja:

1. Retroprojetor: é um dos recursos mais práticos disponíveis para incrementar uma


apresentação. No entanto, observe algumas dicas para sua utilização:
• Capriche nas transparências. Preferencialmente faça-as no computador, imprimindo diretamente
na transparência, ou imprimindo numa folha e fazendo xerox.
• Procure fazer transparências sempre coloridas para dar destaque à apresentação. Use fundos de
várias cores.
• Veja os tons de fundo para aquilo que você deseja chamar a atenção: Vermelho - estimula; Azul
- acalma; Amarelo - chama atenção; Verde - mostra crescimento; Cinza - estabilidade.
• Apague a lâmpada do retroprojetor toda vez que fizer algum comentário importante sobre aquilo
que está falando, e deseja chamar a atenção de todos. Quando você desliga a lâmpada todos olham
para você.
• Nunca mostre todo o conteúdo da transparência numa apresentação. Vá mostrando ponto por
ponto, utilizando um tampão de cartolina. Este tampão deve ficar sempre por baixo da
transparência. Isto permite que você veja qual o próximo ponto.
• Transparências devem conter apenas palavras-chave que se destacam e servem para
memorização do que for exposto. O ideal é começar a utilizar o corpo 26 ou 28 para o texto e 36
para os títulos.
• Coloque fotos ou ilustrações nas transparências, se isto for possível.
• Nunca coloque livros debaixo do retroprojetor para ajustar a imagem na tela. O aparelho deve
sempre ficar sobre uma mesa.
• Observe sempre o melhor arranjo entre a tela e o aparelho numa sala. Nunca fique entre o
público e a tela para não atrapalhar ninguém.
• Procure não projetar na parede, a menos que este seja o único recurso que você possui;
• Caso consiga um data-show, você pode fazer a apresentação de suas transparências diretamente
do computador, projetando até com efeitos especiais.
2. Video/DVD: O vídeo é outro recurso visual que pode ser utilizado. Neste caso você pode usar
DVDs que a Junta tem ou filmes missionários. No entanto, não use o vídeo apenas como um
passatempo. Se você não planejou nada, não coloque um vídeo para as pessoas verem apenas para
“enrolar”. Utilize corretamente este recurso.
3. Telão: Não é um recurso independente. Normalmente ele está acoplado ao vídeo, ao data-show.
Qualquer um destes recursos para um grupo superior a 100 pessoas necessita de um telão para
produzir um bom efeito. Não adianta apresentar um vídeo numa TV 14 polegadas para 80 pessoas
que ninguém vai ver nada.
4. Multimídia: As apresentações em multimídia podem envolver todos os recursos apresentados e
muitos outros. Sob o controle de um computador, pode-se reunir vídeo, câmeras de filmagem, o
próprio computador, música, imagens, TV, rádio e outros recursos numa única apresentação.
5. Flip-Chart: O flip-chart nada mais é do que um cavalete com um pedaço de madeira fina
inclinado na parte frontal, fixando em dois parafusos folhas grandes de papel branco para serem
utilizadas para escrever com pincel atômico. O flip-chart substitui o quadro negro e também pode
ser usado com folhas de ilustrações ou roteiros previamente preparados. Neste caso você vai
apenas virando as folhas e desenvolvendo sua apresentação.
6. Flanelógrafo: Muito utilizado em apresentações para crianças, mas pode ser usado para
qualquer público.
A colocação das figuras:
• Treine antes da apresentação a colocação das figuras, observando de longe se a cena está com
boa perspectiva. As figuras maiores geralmente são colocadas mais baixo no quadro, para dar a
impressão de estarem mais perto. As figuras colocadas mais alto parecem estar mais distantes.
• Leve as figuras para a apresentação na ordem em que serão usadas, para não perder tempo
procurando a figura certa.
• Ao colocar as figuras no quadro, fique ao lado do mesmo. Procure não dar as costas para quem
você está falando. A mudança de figuras e cenários deve ser feita ligeiramente.
• Evite estar sempre mexendo nas figuras na mesa, passando a mão nas que já estão no quadro ou
ficar com uma na mão enquanto fala.
• Não olhe para o quadro enquanto fala, a não ser na hora de mudar a figura. Olhe sempre para as
pessoas com quem está falando.
8. Cartazes: Você pode preparar uma série de cartazes para comunicar uma lição ou fazer uma
palestra. Neste caso, basta apenas virá-los na hora certa para apresentar sua mensagem. Os
cartazes podem ilustrar uma apresentação, uma peça de teatro e até mesmo uma pregação. Quando
usar cartazes, atente para alguns detalhes:
• Procure não gesticular com a mão que está segurando os cartazes.
• Pinte os cartazes sempre com antecedência ao seu uso.
• Pinte as figuras de acordo com as cores que vão combinar com aquilo que você vai falar.
• Cartazes podem ser feitos com lápis de cera, lápis de cor, anilina em pó ou aquarela.
• Você também pode utilizar o recurso da ampliação e da xerox colorida para montar um cartaz.
• Você pode fazer cartazes no formato de alguma coisa que vai falar: bola, triângulo...
• Caso você não saiba desenhar, pode montar cartazes com letras de computador, recortes de
jornais ou revistas e papéis coloridos.
9. Aplicações Baseadas em Objetos: Há muitos objetos ao nosso redor que podem ser
comparados, em algum aspecto, à obra missionária. O Promotor pode preparar um pequeno roteiro
e levar o objeto para ser mostrado durante a apresentação.
Exemplo: O mapa e um desenho da Janela 10/40.
Objeto - Um globo terrestre ou mapa mundi.
Lição - Primeiro explicar o que significa a Janela 10/40. Depois mostrar a necessidade espiritual
desses povos. Você pode fazer uma pequena comparação mostrando os nomes bíblicos de algumas
nações e quais países são hoje; mostrar onde o Evangelho começou. O uso de outros objetos
depende da criatividade e imaginação do Promotor.

10. Álbum Seriado: Uma das maneiras mais baratas para se visualizar é usar papel de desenho
(40 quilos), juntando as folhas num álbum seriado. A letra deve ser escrita com o mesmo capricho
que seria usado ao fazer um trabalho numa cartolina ou papel cartão. Pode-se também usar figuras
ou fazer as letras no computador para colar. Para uma promoção/palestra a ser dada repetidamente,
vale preparar uma série de páginas para ilustrar a mensagem e prendê-las num álbum seriado. A
capa servirá de proteção no transporte e de apoio na
hora de apresentar o material; as partes da apresentação estarão sempre em ordem. É possível
comprar álbum seriado na papelaria, feito de madeira ou eucatex. Também, pode ser
confeccionado em casa, de papelão, que custa menos e é mais leve.
11. Quebra-Cabeças: São usados para memorizar versículos bíblicos ou montar palavras de uma
palestra. Eles podem ser feitos num flanelógrafo, numa cartolina para ser montado numa mesa ou
no chão, ou em formatos pequenos para montagem em grupos.
12. Gestos ou Mímica: Este recurso pode ser usado individualmente ou em grupo. Ele serve
também para montar pequenas encenações ou situações da vida real que se deseja demonstrar.
13. Cânticos Visualizados: Normalmente se visualiza cânticos somente através de transparências.
No entanto, desde crianças aprendemos a cantar com cartazes ou plaquetas. Pode-se ainda
visualizar um cântico através dos sinais utilizados pelos surdos. Assim, enquanto a pessoa canta,
ela memoriza uma mensagem que pode ser transmitida a um surdo.
No caso de cânticos ilustrados em cartazes ou plaquetas, deve-se acrescentar figuras que
combinem com o conteúdo e não sejam chocantes. O mais importante é ilustrar a letra, e não o
inverso. Nas transparências feitas no computador ou mesmo à mão pode-se acrescentar ilustrações
da mesma forma.
14. Fantoches: Apesar de serem usados mais constantemente para crianças, os adultos também
apreciam esta técnica visual. Existem livros sobre a confecção de fantoches de papel, massas,
pano ou isopor. Esses fantoches parecem mais com os personagens que estão representando.
Porém, na ausência de fantoches “convencionais” é possível fazer um de tamanco, colher de pau,
caixinha ou outro objeto encontrado à mão.
Os teatros variam entre palcos de madeira ou eucatex, completados com cortinas e cenários, e um
simples lençol estendido numa corda para esconder os manipuladores dos fantoches. Um fantoche
pode também ser usado simplesmente na mão do Promotor, sem palco nenhum. Não há
necessidade de ventriloquismo para usar um fantoche.

Um fantoche pode ser utilizado para contar a experiência de um missionário, informar sobre
alguns dados estatísticos, ensinar cânticos e versículos, dar broncas, contar histórias ou fazer
papéis dentro de histórias.
Fantoches são de dois tipos: os que falam com outros fantoches (como numa história em forma
de uma pecinha) e os que conversam com o Promotor.
Há alguns cuidados que precisamos observar quanto a fantoches:

• Um fantoche não é uma pessoa. Pode agir bem ou mal, pode observar o efeito da salvação
da vida das pessoas, pode ensinar versículos ou comentar sobre qualquer ensino bíblico ou
moral. Mas ele não pode receber Cristo como Salvador.
• Numa pecinha em que os fantoches representam pessoas da vida real, se um personagem
na história aceita a Cristo, aquele fantoche pode fazê-lo, porque as pessoas o encaram
como se fosse uma figura no flanelógrafo e não como um fantoche que interage com as
pessoas na classe.
• Um fantoche em forma de bichinho não deve fazer o papel de um personagem bíblico
numa pecinha. Os fantoches devem parecer mais com pessoas.
15. Dramatização: Até aqui falamos somente em figuras e objetos inanimados para ilustrar a
promoção. Mas não devemos nos esquecer do valor da dramatização para tornar o ensino mais
real.
16. Entrevista: O grupo pode receber a visita de um missionário, que será entrevistado pelo líder
ou por uma pessoa, a respeito da maneira como ele compartilha a mensagem de Cristo através do
seu trabalho, ou qualquer outro assunto. Quando possível, o visitante deve aparecer nos trajes
especiais do seu trabalho.
17. Monólogo: Uma pessoa vestida como um determinado missionário do presente ou do passado
pode contar (usando sempre o pronome na primeira pessoa do singular), a história dele. Este
monólogo deve ser usado mais como uma introdução, para despertar interesse num estudo mais
detalhado sobre a vida da pessoa representada.
18. Peças de teatro: O promotor pode acertar previamente com um grupo de teatro a encenação
de alguma situação do campo missionário, ou de qualquer circunstância que desperte as pessoas
para orar ou contribuir para missões.
19. Dinâmica de Grupo: A dinâmica de grupo é outro recurso bem prático para a promoção.
Existem centenas e centenas de dinâmicas para serem aplicadas em cada situação. Existem vários
livros publicados sobre o assunto. Além disto, você mesmo pode criar dinâmicas para aquilo que
deseja transmitir.
20. Murais/Painés: Este recurso pode ser usado tanto para uma promoção quanto para reuniões
missionárias. Você pode pregar umas folhas de papel pardo ou até mesmo formulários de
computador na parede e orientar a formação de um mural ou painel direcionado para o tema que
deseja abordar. Utilize lápis, canetas, pincéis, canetas hidrográficas etc.

8.4 - CUIDADOS NA ELABORAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS


• O visual deve realmente ilustrar a mensagem. Lembre-se que o visual é um auxílio para a entrega
da mensagem. Se ele complicar o que você deseja transmitir, será melhor não usá-lo.
• O visual deve ser prático. Não há necessidade de enfeites ou peças complicadas. O mais
importante é que seja caprichado e funcional.
• O recurso visual deve ser do tamanho suficiente para ser enxergado, mesmo para quem está no
fundo de uma sala ou auditório. Tudo deve ser proporcional ao tamanho do local utilizado.
• Lembre-se que a coisa mais importante é a mensagem a ser transmitida. O recurso visual deve
ser preparado com bastante antecedência para que não interfira na preparação espiritual daquilo
que vai ser apresentado.

IX- A VISÃO DA JUNTA DE MISSÕES - A NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO

Sabemos que a obra é grande e extensa. Sabemos ainda que o Ministério Luz do Mundo foi
fundado pelo Pr. Elias Vieira que é um missionário de coração. Porém, na medida em que ele
entrega as igrejas fundadas para outros pastores, nem sempre a visão missionária é seguida com o
mesmo entusiasmo. Porém, deve ficar claro que as igrejas só se envolverão na obra de
evangelização do mundo se adquirirem essa visão e forem sensibilizadas pelo Espírito Santo de
Deus.

Ninguém pode obrigar uma igreja a fazer algo, nem tampouco pode levar um pastor a liderar sua
igreja no sentido de obedecer à ordem de evangelizar o mundo, se Deus não impactar os corações
e quebrantá-los para as necessidades daqueles que não conhecem a Cristo. Por isso, devemos
insistir, motivar as igrejas a se unirem em torno de missões.

A JM não tem como evangelizar as nações sozinha. Ela é apenas o canal que liga as igrejas aos
campos missionários. É uma facilitadora, uma agência que viabiliza e coordena o trabalho.

Também a igreja local não tem como evangelizar as nações sozinha. Por mais que se esforce, será
sempre uma luta muito grande, árdua, que consome, desgasta. Logo, a obra de missões mundiais
só poderá ser realizada se nos unirmos (João 17). E é isso que a JM espera poder unir as igrejas
em torno do ideal de evangelizar o mundo .

Que o Senhor de Missões abençoe as igrejas e a Junta de Missões nessa tarefa.

9.1 Orientações da Coordenação de Recursos Humanos da JM

Para a seleção de vocacionados, seguem alguns dos textos bíblicos que nos baseamos:

•Mt. 4.18-20: Cristo escolheu seus discípulos, convocou pessoas ocupadas. Precisamos de pessoas
envolvidas no trabalho da igreja local, principalmente nas áreas de evangelismo, discipulado,
treinamento de líderes e plantadores de igrejas. Temos
constatado que o obreiro que mais produz no campo é aquele que no Brasil deixou marcas
positivas nas igrejas por onde passou.

•At. 16-13: Paulo, convocando Timóteo, por ele dá bom testemunho. Paulo buscou
reconhecimento da igreja em relação ao candidato.

•At. 13.1-4: Do grupo de profetas e mestres foi escolhido Barnabé e Saulo os melhores e mais
aptos para a obra.
O que a igreja precisa observar no vocacionado:
1. Ser salvo e ser membro atuante da igreja

2. Deve ter convicção de chamada missionária

3. Ter espírito de servo, disposto a crescer

4. Apresentar constante crescimento emocional e espiritual

5. Possuir caráter aprovado

6. Ser submisso à liderança

7. Ter autoridade espiritual

8. Possuir qualidades bíblicas para o ministério

9. Estar disposto a receber treinamento

Qualificações básicas para inscrição na JM:

• – Ser membro de uma igreja integrada ou associada ao Ministério Luz do Mundo;


• – Demonstrar, através do ministério, evidência da conversão e convicção de chamada para
o ministério transcultural;
• – Ser pessoa saudável física, mental e psicologicamente comprovado através de exames e
avaliações;
• – Ser flexível, adaptável e saber trabalhar em equipe;
• – Se casado, ter família saudável que sirva de exemplo em todos os sentidos;
• – Estar disposto a ter um padrão de vida comum ao povo com o qual estará trabalhando;
entendendo que a vida missionária é de renúncia.
• – Estar disposto a buscar sustento para o período de treinamento no Brasil e, se aprovado,
sustento para seguir ao campo missionário.
Observações

– Ser missionário não é uma opção profissional nem a JM é uma empresa. O vocacionado que vai
ao campo tem o privilégio de receber das igrejas o necessário para viver modestamente e realizar o
sonho de desenvolver o seu ministério além das fronteiras do Brasil, atendendo ao chamado de
Deus. O seu status social, bem como a sua faixa salarial, no momento em que se apresenta à JM
não servem de parâmetros para a fixação do valor do seu sustento no campo. O sustento é
calculado de acordo com o contexto sócio-econômico de cada país, compatível com a realidade
brasileira e em consonância com os valores de ofertas e doações arrecadados pela JM. É preciso
ressaltar que as igrejas LM viabilizam o sustento do missionário através de ofertas sacrificiais,
grande parte originadas de famílias que recebem um salário mínimo.

Etapas do processo de seleção

O vocacionado se apresenta à Junta através de carta, compartilhando sua conversão, chamada


missionária e vida atual (familiar, ministerial e social). Ele recebe um questionário Confidencial,
que deve ser preenchido de próprio punho, e devolvido à Junta com os documentos solicitados. A
partir da devolução do Questionário e dos documentos, o processo é aberto.

A JM envia orientações para leitura e elaboração de resumos das seguintes bibliografias:

- HESSELGRAVE -A Comunicação Transcultural do Evangelho – Ed. Vida Nova – 3 Vols.


-RICHARDSON -O Totem da Paz – Ed. Betânia -O Fator Melquisedeque – Ed. Vida Nova
-NICHOLLS -Contextualização – Vida Nova
-NIDA -Costumes e Culturas – Vida Nova
-CAIRNS -O Cristianismo Através dos Séculos – Vida Nova
-NEILL -A História das Missões – Vida Nova
- SOUZA, Joed Venturini – Antes do Ide. Série Missionária - JUERP

1ª Etapa – A Coordenação de Recursos Humanos faz os contatos que julgar necessários e, se o


vocacionado preencher os requisitos, seguem-se as avaliações psicológica e médica e uma pré-
entrevista (na JM ou na cidade do vocacionado).

2ª Etapa – Se a avaliação comprovar que o vocacionado tem boa saúde psicológica e se o parecer
da pré-entrevista for positivo, segue-se a entrevista com a Comissão de Missões da Junta
Administrativa. Nessa
entrevista, entre outras coisas, o vocacionado deverá demonstrar evidências de conversão e
convicção de chamada missionária.

3ª Etapa – Se o parecer da Comissão de Missões for favorável, o vocacionado inicia o


levantamento do seu sustento para o período de um ano estágio no Brasil.

4ª Etapa – Treinamento Intensivo de Missões. O vocacionado deve se preparar para receber


treinamento missionário transcultural, como parte da seleção. A conclusão do processo para
nomeação se dá com a aprovação ou não do vocacionado após término do treinamento. Segue o
levantamento da complementação do sustento para o campo missionário.
5a Etapa – Levantamento de sustento junto às igrejas LM e patrocinadores. A viagem ao campo
missionário fica condicionada ao levantamento do sustento integral do candidato.

Finalização do processo

Comissionamento pela igreja – A JM orienta a igreja do vocacionado que realize um culto de


comissionamento, quando o processo estiver concluído e a viagem missionária já estiver marcada,
conforme descrito em Atos 13.1-4.

Observações:

O vocacionado, mesmo aprovado, só seguirá ao campo se tiver o sustento completo confirmado.


A JM não assume qualquer vínculo com o obreiro, a não ser a partir de sua viagem ao campo
missionário. O vocacionado com graduação ou pós-graduação em Missiologia apresentará o
currículo do curso para avaliação e, se aceito, passará somente pela orientação pré-campo, no
período de um mês.
Obs.: As etapas do processo podem sofrer modificações.

9.2 CATEGORIAS MISSIONÁRIAS

1 . Missionário Efetivo - É aquele enviado ao campo por quatro anos, período este que poderá ser
renovado, dependendo da avaliação do seu desempenho e do convite da liderança do campo em
que atuar. Ele é sustentado integralmente pela igreja através do Programa de Adoção Missionária
(PAM). O primeiro período é de experiência. Somente a partir do segundo período é que o
candidato passa a ser considerado Missionário Efetivo.
2. Missionário Temporário – Enviado ao campo missionário por um período determinado, para
apoiar o ministério do obreiro efetivo, sendo sustentado integralmente pelas igrejas através do
PAM. Tem como objetivo desafiar, principalmente, jovens a apoiar o trabalho do missionário
efetivo.
As mudanças no cenário mundial demonstram que chegou o tempo de também possibilitar a
participação de leigos, profissionais das áreas de saúde, educação, esportes etc. para apoiar o
campo missionário, por um curto espaço de tempo.

Assim a Categoria de Missionário Temporário foi subdividida em modalidades:

•Ministerial – Formado por uma Instituição Teológica reconhecida, nomeado para o período de
dois anos, para apoiar o obreiro efetivo na América Latina e África.

•Apoio – Pastor aposentado ou leigo (mulher ou homem) que, sentindo a chamada de Deus para a
obra missionária, coloca seus talentos à disposição de Deus para apoiar o ministério do obreiro
efetivo, com sustento próprio, por até dois
anos, podendo haver
renovação do período.

•Profissional – Crente, comprometido com Deus e com a sua igreja, desejoso de contribuir com a
sua profissão para a obra missionária, pelo período de 4 semanas a dois anos, com provisão
financeira própria apoiado por patrocínios,
ou apoiado pelo PAM.

•Radical - O Projeto Radical – Voluntários Sem Fronteiras é o mais novo paradigma missionário
da JM. Tem como objetivo formar candidatos a missões transculturais, desenvolvendo no
candidato o caráter de Jesus Cristo, com disposição para servir e amar o outro, assim como estar
disposto a renunciar a si mesmo em favor do outro, e assim seguirem para trabalhar junto a
populações ainda não alcançadas com o amor de
Deus. O Projeto Radical se divide nas seguintes modalidades:

Radical África – Tem como objetivo o preparo e envio de missionários para atingir etnias não-
alcançadas no Norte e Noroeste da África. O vocacionado doará três anos de sua vida para a obra
de missões.

Radical Latino-Americano -Tem como objetivo o preparo e envio de jovens universitários para
apoiarem na consolidação do trabalho missionário e despertamento de vocações, pelo período de
11 meses, na América do Sul.
Radical Luso-Africano -Tem como objetivo o preparo e envio de vocacionados para atingir todos
os países africanos de Língua Portuguesa, no período de um a dois anos.

• Voluntário – Crente, comprometido com Deus e com a sua igreja, com formação acadêmica
básica, que deseja apoiar o ministério de um obreiro efetivo, por um período de dois a seis meses
assumindo as próprias despesas.
Certamente os missionários temporários não substituem o missionário efetivo; porém, sabemos
que as várias modalidades de temporários podem ajudar muito na estratégia de trabalho do
missionário efetivo. Em equipe ou individualmente cada um funciona como plataforma para
conquistar uma nova área, um novo grupo de pessoas, em uma nova parte da comunidade na qual
ele vem trabalhando.

3. Missionário Fazedor de Tendas – Obreiro aprovado para ser missionário por tempo
indeterminado, independente de preparo regular em seminário, com capacidade de ganhar o seu
sustento no exterior através de suas habilidades profissionais. Esta categoria nasce porque existem
países, em sua maioria não-alcançados, onde o missionário religioso não pode entrar, mas um
profissional, empresário etc. pode não só apoiar a obra missionária, mas ter o seu sustento próprio.

O perfil do missionário Fazedor de Tendas é: ser vocacionado, ter aptidão comprovada para
liderança, evangelização e pregação do Evangelho, ter preferencialmente o 2º grau completo e ter
mais de 21 anos.

Louvamos a Deus porque hoje nossa visão se abre para admitirmos em nosso quadro missionário,
tanto obreiros formados em Instituição Teológica, como também homens e mulheres chamados
por Deus para fazerem missões a partir de sua profissão como: médicos, dentistas, enfermeiros,
nutricionistas, professores etc., conseqüências da visão contextualizada do nosso Ministério.

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