NTS 316
Especificação
São Paulo
Julho-2016
Norma Técnica SABESP NTS 316: 2016
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ....................................................................................................................1
2. NORMAS TÉCNICAS ....................................................................................................1
3. ÊNFASE EM SEGURANÇA .........................................................................................1
4. CARACTERÍSTICAS.....................................................................................................2
4.1 Características Elétricas ...........................................................................................2
4.2 Características Construtivas ....................................................................................2
4.2.1. Grau de Proteção ...................................................................................................3
4.2.2 Proteção contra Surtos e Descargas atmosféricas ..............................................4
4.2.3 Barramento de Terra ..............................................................................................4
4.2.4 Proteção de Segurança ..........................................................................................4
4.3 Equipamentos ............................................................................................................4
4.3.1 Transformador de Comando ..................................................................................4
4.4 Fiação, Terminais e Dispositivos..............................................................................4
4.4.1 Fiação para Comando e Controle ..........................................................................4
4.4.2 Bornes Terminais para Comando e Controle .......................................................4
4.4.3 Conexão para Potência ..........................................................................................5
4.4.4 Identificação dos Componentes ............................................................................5
5. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO ..................................5
6. COORDENAÇÃO ..........................................................................................................6
6.1 Coordenações em Geral ............................................................................................6
6.2 Proteções Elétricas....................................................................................................6
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................................6
7.1 Ensaios de Rotina ......................................................................................................6
7.2 Acompanhamento da Fabricação e Inspeção ..........................................................6
8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................7
8.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação .....................................................7
8.1.1 Documentos para Aprovação ................................................................................7
8.1.2 Documentos Certificados.......................................................................................8
8.1.3 Documentos “Como construído” ..........................................................................8
9. RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE/FORNECEDOR ........................................8
9.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ..........................8
10. TREINAMENTO ..........................................................................................................8
11. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO.....................................8
Anexo A - Características do Soft Starter de Média Tensão .......................................10
Anexo B - Treinamento e Comissionamento ...............................................................14
Norma Técnica SABESP NTS 316: 2016
1. OBJETIVO
Esta norma estabelece os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios do
sistema de chave estática Soft-Starter para partida de Motor, classe de tensão acima de
1kV(2,3kV a 13,8kV) – potência a partir de 450CV, conforme descrição detalhada nos itens a
seguir e prescrição da Norma Técnica SABESP nº 255 - Norma Geral de Fornecimento de
Equipamentos Elétricos.
2. NORMAS TÉCNICAS
O sistema de partida de chave estática Soft-Starter deve ter projeto, características elétricas,
fabricação, ensaios, embalagem e transporte de acordo com a última edição e revisão das normas
vigentes abaixo.
NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos.
NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos.
NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para
tensões acima de 1kV até e inclusive 52kV
NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem
ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão:
3. ÊNFASE EM SEGURANÇA
Embora as normas atuais sejam bastante abrangentes quanto a todos os aspectos de projeto,
operação, manobras, ensaios e proteção, esta norma atenta para os principais aspectos ligados a
segurança, exigido pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho NR-10 e outras
NR’s associadas, que possuem conteúdos relacionados com eletricidade.
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Esta especificação foi elaborada de forma que a construção dos quadros evite, ao máximo, dentro
de condições aceitáveis, a formação, propagação e duração do arco elétrico. Sabe-se que o arco
elétrico, principalmente aquele associado aos conjuntos de manobra, é a principal causa de
ferimentos e mortes de pessoas envolvidas nos serviços de eletricidade. Portanto, nos itens
seguintes são indicados aspectos construtivos importantes, reforçando a normalização no que
tange aos aspectos de segurança.
4. CARACTERÍSTICAS
O equipamento é uma chave estática para partida e parada suave de motor elétrico assíncrono,
garantindo aumento e diminuição gradual da tensão, seguindo a rampa pré selecionada e
mantendo a frequência da rede constante.
Número máximo de partidas por hora deve ser limitado pelo motor a ser utilizado;
Tempo Médio entre Falhas MTBF do Soft Starter deve ser de 10 anos;
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Braços de potencia devem ser independentes, possuindo rodas para facilitar a sua
remoção em caso de manutenção;
Sistema deve permitir ser programado com pequena lógica de controle pelo usuário;
Número máximo de partidas por hora deve ser limitado pelo motor.
- 0 – não protegido
- 0 – não protegido
- 2 – protegido contra queda d’água para uma inclinação máxima de 15° com a vertical
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O grau de proteção de um conjunto fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado
conforme as instruções do fabricante.
Para conjuntos de uso ao tempo, que não tem nenhuma proteção suplementar (cobertura ou algo
semelhante), o segundo número característico deve ser pelo menos 3.
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Deverá ser conectado apenas um terminal em cada borne. Caso haja a necessidade de conectar 2
cabos em um borne, deverá ser utilizado um terminal duplo.
Nome do fabricante;
Tensão nominal;
Frequência nominal;
Corrente nominal;
Capacidade de curto-circuito;
TAG;
Potência nominal;
Tipo de partida.
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6. COORDENAÇÃO
7. INSPEÇÃO E ENSAIOS
A contratada deve enviar à SABESP 02 (duas) vias impressas e arquivo eletrônico dos relatórios
de ensaios realizados nos quadros.
Os relatórios devem conter:
a) Identificação completa do equipamento ensaiado, incluindo tipo, número de série, dados de
placa de identificação;
b) Resumo de cada ensaio executado com resultados e, em caso de necessidade, a
interpretação destes;
8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
f) Diagramas funcionais;
o) Certificado do equipamento;
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A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópia dos documentos, assinalando na capa uma das
seguintes anotações:
- Aprovado;
- Reprovado.
9. RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE/FORNECEDOR
É da inteira responsabilidade do proponente/fornecedor suprir a SABESP com todas as
informações solicitadas, bem como a entrega dos equipamentos em perfeitas condições de
operação, quando este for liberado para fabricação, com todos os elementos e acessórios
necessários, de acordo com o estabelecido nesta especificação;
Como a especificação estabelece condições técnicas gerais, os itens ou serviços não
mencionados na mesma, porém necessários ao funcionamento perfeito do sistema, devem fazer
parte integrante do fornecimento;
A omissão em esclarecer a ausência de qualquer serviço necessário ao funcionamento perfeito
implica que os mesmos são fornecidos a SABESP sem qualquer ônus.
10. TREINAMENTO
Caso necessário treinamento sobre equipamentos, preencher itens no anexo B.
Se requisitado, a contratada deve fornecer treinamento qualificado sobre o funcionamento de seus
equipamentos, atendendo a todas as necessidades de parametrização, operação, manutenção e
programação.
Deverá ser encaminhado o cronograma, conteúdo programático e ser ministrado em português,
incluindo material didático.
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A1 CARACTERÍSTICAS DO MOTOR
A1.1 Potência kW / CV /
a) Fabricante
b) Modelo
c) Corrente A
d) Potência kW
A2.2 Alimentação
a) Tensão nominal V
b) Faixa de tensão V
d) Frequência nominal Hz 60
a) Gabinete metálico IP
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a) Temperatura de operação C 0 – 40
220 ( )
int.
a) Tensão de comando V
( )
ext.
( ) sim
b) Monitoração de corrente por malha fechada
( ) não
a) Quantidade mínima un 3
a) Quantidade mínima un 2
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b) Sobrecarga instantânea
c) Desbalanceamento de fase
d) Inversão de fase
e) Subcorrente
f) Fusíveis ultra-rápidos
g) Falha de comunicação
i) TRIAC ou equivalente
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b) Visualização de falhas
h) Corrente do motor
i) Tensão do motor
j) Potência do motor
k) Conjugado de partida
l) Tensão da rede
m) Frequência da rede
q) Controle de torque
a) Fabricante *PP
b) Tipo *PP
d) Frequência nominal Hz 60
e) Corrente nominal A
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B1 Quantidade de participantes -
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou
ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do email:
nts@sabesp.com.br.
2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte
dos trabalhos da atual edição:
UNIDADE DE
DIRETORIA NOME
TRABALHO
MMOE Andre Raul Costa Santos
MTP Antonio Carlos Batista
M
MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini
MAMS Vanderlei F. Castilho
C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira
TOG Celso Haguiuda
TGT Claudio Codevila Goffi
T TOE Geraldo Kodaira
TOE Marcelo de Souza
TGT Reinaldo Shoiti Yamashita
R ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo
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Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
14 páginas