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Folia de Reis

A partir do Natal, durante 12 dias até 6 de janeiro, o Alferes da Folia, chefe dos foliões, bate à porta
das casas, de manhãzinha, seguido dos palhaços do Reisado e de seus instrumentos barulhentos. Vai
despertar quem está dormindo, pedir permissão para entrar, tomar café e recolher dinheiro para a Folia
de Reis, uma festa popular de origem portuguesa que ainda sobrevive em cidadezinhas brasileiras. Vai
oferecer uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos, enquanto, do lado de fora, os palhaços
vão dançar ao som do violão, do pandeiro, do cavaquinho, recitando versos. Esta festa comemora o
nascimento de Cristo. Seu enredo lembra a viagem que os três reis magos - Baltazar, Belchior e Gaspar -
fizeram a Belém para encontrar o Menino Jesus. Os palhaços, vestidos a caráter e cobertos por
máscaras, representam os soldados do rei Herodes, em Jerusalém. Os foliões abrem alas com uma
bandeira, que - dizem! - é abençoada e protege das más influências. Depois de 12 dias de jornada, o
dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

A Festa do Divino
Contando-se sete semanas depois do Domingo de Páscoa: é o dia de Pentecostes, data em que a
Igreja Católica comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. A Festa do Divino, é uma
tradição trazida pelos jesuítas do Reino de Portugal, onde D. Isabel, esposa do Rei D. Diniz, mandou
construir, no século XIV, uma igreja em Alenquer em louvor ao Espírito Santo.
Os festejos começam no final de maio com novenas, leilões, quermesses e muita música. Danças
folclóricas como: as Catiras (dança com cantos, sapateado e palmas), congadas e moçambiques (dança
de origem africana), se sucedem, enquanto uma comitiva vai de casa em casa pedir donativos. Durante a
festa, a bandeira do Divino é hasteada.
No dia de Pentecostes, ganham vida os personagens que simbolizam o imperador, sua esposa e os
membros da Corte. Há também aqueles que representam os dons e os frutos do Espírito Santo, os
apóstolos e a Virgem Maria. As crianças formam a Roda dos Anjos e levam o estandarte do Divino. Atrás
vão os bonecos gigantes: João Paulino, sua mulher Maria Angu e a velha faladeira Miota. No
encerramento, 24 homens a cavalo opõem os mouros e os cristãos. Depois, é sentar-se à mesa, pois
será servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.

Bumba-meu-boi
O Bumba-meu-boi, é uma das principais manifestações culturais brasileiras. Este auto (teatro popular),
relata a história de Pai Francisco e Mãe Catirina, retirantes negros. Por influência da tradição portuguesa
- as vaquejadas e as touradas -, o enredo básico se desenvolve a partir do roubo de uma novilha de
predileção da fazenda, mas ganha cores locais de região para região.
A história é assim: era uma vez uma escrava grávida que estava com desejo de comer língua de boi.
Seu marido não pensou duas vezes: matou uma novilha do senhor e repartiu as partes entre os outros
negros.
O mocotó para um, o rabo para outro e a língua, claro para a mulher!
Mas para azar dele, o animal era de estimação, o xodó do dono. O escravo fugiu. Foram atrás dele e o
pobre coitado acabou no tronco, levando chibatadas!
Não foi o bastante. O dono do boi continuava tão desolado que mandaram chamar um índio feiticeiro
na sua presença para que o ressuscitasse. Dito e feito: o pajé lançou algumas palavras sagradas, o
animal berrou. Renasceu!
Bumba-meu-Boi-Bumbá, no Maranhão; Boi-de-Mamão, em Santa Catarina; Boi-Santo, no Ceará; esta
dança - primeira manifestação teatral nacional- surgiuprovavelmente no final do século XVIII e logo se
espalhou. Seja qual for a versão, existem alguns personagens obrigatórios - o vaqueiro Arreliquim, o
fazendeiro, o delegado de polícia, o casal de escravos.
A figura central é o boi, representado por uma cabeça de verdade, empalhada, ou modelada, e um
corpo feito de papel ou de pano colorido e ricamente enfeitado.
A apresentação do Bumba-meu-Boi é geralmente levada às praças públicas, onde começa com uma
louvação religiosa. No meio da festa, o boi começa a dançar. A música, composta de improviso ao som
de vários instrumentos de corda e de percussão, é entremeada por pequenos quadros independentes,
em que os atores fazem uma paródia da vida e de suas preocupações cotidianas. Para encerrar, como
tudo não passa de brincadeira, vem o final feliz: o boi ressuscita e o escravo é salvo!

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