ESCOLAR
APRESENTAÇÃO DO
MATERIAL
O material aqui presente tem como objetivo introduzir a aprendizagem dos discentes,
anexando conteúdos livres no material, para enriquecimento dos mesmos.
O conteúdo aqui apresentado possui dados legais, não dispondo, assim, de autor ou
autores próprios.
INTRODUÇÃO
Capelania escolar é a ação da escola no exercício do ministério espiritual. É o
esforço para ganhar almas no universo da educação. Capelania escolar é obra
missionária entre estudantes e educadores. Os que integram o serviço de Capelania, a
diversos títulos, precisam ter vocação ministerial específica. Não basta boa vontade. É
imprescindível uma visão missionária. Capelania escolar é a operação de cura da alma
(aconselhamento) através do perdão mostrado pela pregação do Evangelho de Cristo
que leva à descoberta do perdão e da nova Vida em Cristo.
A capelania escolar é um tema pouco pesquisado no Brasil. Apesar de ser uma
área vasta e com muito potencial de abrangência, contudo a literatura escrita a respeito é
bastante escassa. As bibliografias encontradas atualmente acabam focando duas áreas
mais exploradas, como a capelania militar e a capelania hospitalar. Já a capelania
escolar quase não é pesquisada em nosso país, apesar da existência de instituições de
ensino centenárias que desde sua fundação têm utilizado essa ferramenta ainda que
informalmente.
Sumário
AÇÃO PASTORAL ...................................................................................................................................4
SEGREDO DO SUCESSO DA CAPELANIA ESCOLAR .................................................................................5
CAPÍTULO 1
AÇÃO PASTORAL
CAPÍTULO 2
SEGREDO DO SUCESSO DA CAPELANIA ESCOLAR
Ser pontual;
Esclarecer as próprias dúvidas antes de falar aos alunos;
Auto avaliar-se;
Usar linguagem acessível aos juvenis;
Pensar bem antes de prometer algo;
Conhecer a fundo os programas e objetivos da escola;
Dialogar particularmente com cada aluno e sempre que possível orar com ele;
Demonstrar cortesia para com todos;
Ter domínio próprio firmeza e bondade;
Cuidar com tonalidade da voz: agradável e positiva;
Ter posição definida e coerente (sim, sim; não, não);
Respeitar as diferenças e limitações dos alunos e não esperar deles o
impossível;
Planejar tudo o que vai fazer;
Usar a motivação adequada;
Orar com os alunos;
Ter alvos definidos e alcançá-los;
Dar sempre atenção aos alunos;
Pedir a direção divina para seu trabalho;
Sorri com os que se alegram e chorar com os que choram.
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CAPÍTULO 3
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Capelania Escolar é uma atividade religiosa de cunho espiritual que lida com
indivíduos em formação física, mental e espiritual, que frequentam escolas públicas e
particulares, procurando dar-lhes orientação religiosa e espiritual, dentro do respeito à
liberdade religiosa de cada pessoa e de cada família.
O Capelão deve inteirar-se do regimento interno da escola em que atua e das
normas disciplinares dos alunos, professores e funcionários, respeitando-os plenamente.
A atuação do capelão não deve contrariar o trabalho de professores, pedagogos,
psicólogos e diretores, nem lhes embaraçar os programas, mas sim, cooperar para o bom
desempenho dos alunos.
Os programas do capelão devem ser elaborados dentro de uma visão integrada
aos programas educacionais da escola para que possa contribuir para o aproveitamento
dos estudantes.
O trabalho do capelão com os alunos não deve contrariar orientações das
famílias. Quando alguma família não permitir que seu filho participe dos programas da
Capelania, isto deve ser respeitado.
A área de educação a ser trabalhada pelo capelão é apenas a “educação
religiosa” e o “aconselhamento pastoral”. Não deverá ele entrar na área dos pedagogos
nem dos psicólogos da Escola, mesmo que tenha habilitação profissional na área. Se na
sua atividade surgirem casos desta área, ele deverá encaminhar os alunos para aqueles
profissionais.
Assuntos de disciplina não deverão ser acolhidos pelo Capelão, a menos que
seja solicitado pela direção da Escola.
Igualmente, casos de avaliação pedagógica, em que alunos se julguem
injustiçados por professores e educadores, não devem ser acolhidos ou tratados pelo
capelão, especialmente quando exercerem suas atividades em Escola Pública ou
Particular não confessional.
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CAPÍTULO 4
ORIENTAÇÕES PARA CASOS ESPECIAIS
CAPÍTULO 5
A CAPELANIA ESCOLAR: CONSIDERAÇÕES
não se faça proselitismo nas escolas confessionais, não se pode deixar de evangelizar os
estudantes e todos que estão envolvidos no contexto escolar (VIEIRA, 2011, p. 64-65).
No entanto, podemos observar que sua ação estará estritamente interligada com
a proximidade da confessionalidade que a instituição desenvolveu durante toda sua
história. Quanto mais à escola se aproximava da igreja mais a capelania aparecia; por
outro lado, o contrário também produzia uma capelania apática e em muitos momentos
apenas representativa ou meramente nominal.
Procura-se desenvolver de forma sucinta as definições sobre “capelania”
partindo da forma mais genérica até a enquadrar especificamente na área educacional.
Para isso, foi necessária também uma visão panorâmica da utilização do termo como de
sua abordagem histórica até os tempos atuais.
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REFERÊNCIAS
ESCOLA INTERNACIONAL DE MINISTÉRIOS