Brasília-DF.
Elaboração
Eng. Phd Dr. Paulo Celso dos Reis Gomes
Eng. Luiz Roberto Pires Domingues Junior
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 ............................................................................................................................................... 7
5
Avaliação Final
Questionário com 10 questões objetivas, baseadas nos objetivos do curso,
que visam verifi car a aprendizagem do curso (há registro de menção). É
a única atividade do curso que vale nota, ou seja, é a atividade que o aluno
fará para saber se pode ou não receber a certifi cação.
Para (não) fi nalizar
Texto integrador, ao fi nal do módulo, que motiva o aluno a continuar a
aprendizagem ou estimula ponderações complementares sobre o módulo
estudado.
6
introdução
PREVENÇÃO DE ACIDENTES
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
7
Art. 176. Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural, compatível com
o serviço realizado.
Parágrafo único. A ventilação artificial será obrigatória sempre que a natural
não preencha as condições de conforto térmico.
Art. 177. Se as condições de ambiente se tornarem desconfortáveis, em
virtude de instalações geradoras de frio ou de calor, será obrigatório o uso de
vestimenta adequada para o trabalho em tais condições ou de capelas,
anteparos, paredes duplas, isolamento térmico e recursos similares, de forma
que os empregados fiquem protegidos contra as radiações térmicas.
Art. 178. As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser
mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho.
...
9
pela inviabilidade econômica e social de sua aplicação. A prevenção é calcada em medidas que visam
reduzir o impacto negativo destes fenômenos, em perda de vidas humanas e danos às atividades
econômicas.
Assim no PPRA, prevenção está na determinação por parte do Engenheiro de Segurança
do Trabalho1 e sua equipe de proposição de medidas que visem a mitigação ou a eliminação do risco a
saúde e segurança dos trabalhadores, sempre levando em consideração: os determinantes legais exigidos
ou permitidos; a sustentabilidade econômica da medida proposta; e o melhor resultado para a saúde e
segurança dos trabalhadores envolvidos.
O outro conceito é de RISCOS. Neste vislumbra-se a probabilidade de ocorrência de
determinado dano ou agravo, frente ao ambiente considerado, e as consequências de sua ocorrência. Assim
ao se tratar de riscos, pedimos reforça à prevenção, e temos de estabelecer medidas que objetivem a
redução da ocorrência dos agravos ou danos decorrentes destes riscos – exigindo o que se denomina:
executar a gerencia de riscos.
E quais são os riscos que devemos gerenciar?
Independente da NR09 somente considerar três riscos: físico, químico e biológico, a
premissa básica do PPRA é tratar e gerenciar TODOS OS RISCOS, isto posto, apesar de ir contra uma
corrente obtusa, elaborar um PPRA é abordar, antecipar, reconhecer, analisar, monitorar, controlar, mitigar
ou eliminar todo e qualquer risco que coloque em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores, assim
além dos tradicionais riscos físicos, químicos e biológicos, DEVE-SE incluir os riscos ergonômicos e os
mecânicos ou de acidente, somente ai será possível estabelecer um quadro real dos riscos existentes e
promover uma gestão adequada dos riscos e consequentemente preservar a saúde e a segurança dos
trabalhadores.
Finalmente é necessário definirmos/conceituarmos o que é AMBIENTAL. No caso do PPRA,
o ambiental abrange o espaço físico onde se realiza a atividade laboral. Se o trabalhador trabalha em um
escritório seu ambiente é o espaço deste escritório; se trabalha em uma fábrica, são os setores que o
mesmo trabalha e frequenta como trabalhador; e no caso de atividades externas, o ambiente é todo e
qualquer lugar que o mesmo trabalha, recepcionando para si os riscos destes ambientes que o mesmo
frequenta. O que varia neste caso é a distribuição temporal da exposição a estes riscos, em cada tipo de
estabelecimento ou lugar que o mesmo trabalha, a mesma analogia pode ser feita para quem realiza
normalmente atividades ao ar livre.
Nesta variável conceitual AMBIENTAL, se insere, por conseguinte, a lógica em que se
operará as avaliações dos riscos existentes no processo laboral. Explico: o próprio nome indica que é
programa de prevenção de riscos AMBIENTAIS, e a definição de ambiental, está vinculada ao lugar físico
que labora o trabalhador, assim o lugar físico – AMBIENTE, é a causa dos riscos à saúde e segurança do
trabalhador, e não apenas o risco se insere na função/atividade do trabalhador, sendo o AMBIENTE apenas
a embalagem. Por que digo isso. Pois é comum PPRA fazendo a avaliação dos riscos ambientais baseado
na função do trabalhador e as condições ambientais ficando em segundo plano, quando aparecem.
1
Ou de um profissional reconhecido pelo proprietário ou seu preposto para a elaboração do PPRA, uma vez que a legislação permite
que qualquer um possa fazer o PPRA.
Exemplo: temos a elaboração de um PPRA que tem a função de cozinheiro. Diversos PPRA vão analisar os
riscos em função da atividade prevista na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO para a função de
cozinheiro, traçando, portanto, uma relação de risco padronizada para a função de cozinheiro,
independente do ambiente a que está inserido este cozinheiro. Mas neste exemplo o restaurante possui
quatro cozinheiros e quatro cozinhas, cada cozinha com uma especificação de produção: uma é destinada
a pratos quentes, a outra é destinada para a produção de saladas, outra é para a produção de sobremesas
e a última para a confecção de aperitivos, cada uma com seu cozinheiro especifico. Pergunto os riscos
ocupacionais dos cozinheiros são idênticos? Na área de salada o cozinheiro está submetido ao risco de
calor/stress térmico? E o risco biológico está presente onde? A gestão dos riscos será idêntica? Como que
os riscos dos cozinheiros poderiam ser iguais?
Não se pode pensar em fazer avaliação de riscos colocando em segundo plano o ambiente,
o ambiente vem e virá em primeiro lugar, conjugado ou catalisado pelos riscos inerentes a função do
trabalhador. Um complementa o outro, mas o enfoque principal deve ser sempre o ambiente, e na
sequencia os riscos da função.
Outro exemplo: a função de secretaria, na maioria das vezes apresenta quando apresenta
algum risco é na área da ergonomia, pois a sua função per si é administrativa, não manipulando nem
exercendo nenhuma atividade de risco. Mas aos termos duas secretarias num hospital, uma está lotada na
direção do hospital (área administrativa por excelência) e a outra lotada no centro cirúrgico, pergunta-se
os riscos serão os mesmos? O casamento entre ambiente e função deve ser feita sempre, e não apenas
para ruído, como é comumente encontrado.
Assim temos que o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, é um documento
que ensejará um conjunto de avaliações e ações a serem implantadas com o objetivo de prevenir ou mitigar
a ocorrência de danos à saúde e a segurança dos trabalhadores pelos riscos a que estão expostos,
considerando o meio ambiente de trabalho ao qual está vinculado. E que este documento será revisitado
anualmente para que seja avaliado a eficiência e a eficácia das ações propostas com relação a saúde e
segurança dos trabalhadores no ano anterior, possibilitando ajustes de rota para o ano seguinte. Tal ciclo
permanecerá em inercia por anos se for o caso, só sendo necessário à sua alteração se, e somente se:
1. Houver alteração do modus de operação, principalmente com relação aos tipos de insumos;
2. Houver alteração do meio ambiente do trabalho, em especial no que se refere a infraestrutura;
Caso contrário o PPRA produzido deve ser mantido.
O PPRA, oficialmente é composto por um documento-base no qual se faz o registro de cada
uma das ações necessárias ao seu desenvolvimento, que incluem:
» Reconhecimento e levantamento dos riscos ambientais;
» Estratégia e metodologia de ação;
» Planejamento anual com estabelecimento de metas e prioridades;
» Cronogramas a serem efetivados no decorrer do ano de planejamento;
» As formas de registro, manutenção e divulgação dos dados, que será utilizada pela
firma/empresa;
» Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
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Na confecção do PPRA, são considerados como riscos ambientais os citados na Norma
Regulamentadora no 15: agentes físicos, químicos e biológicos, além dos riscos ergonômicos e mecânicos
(ou de acidentes), além de sofrer influência de todo e qualquer normativo legal da área de saúde,
previdência, meio ambiente, do trabalho e de postura, que interfere na lógica do processo produtivo ou na
forma do meio ambiente de trabalho, em especial a sua infraestrutura, como por exemplo os códigos de
edificação e de postura das cidades. Por exemplo se o PPRA estiver vinculado a atividade de Atendimento
Hospitalar deverá ser considerado além da Norma Regulamentadora n° 09, deve-se considerar a Norma
Regulamentadora n°17, a de n°32, a de n°15, resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, as
resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA); as normas da Comissão Nacional de Energia
Nuclear -CNEN.
O PPRA EXIGE QUE O PROFISSIONAL QUE ESTÁ FAZENDO ESTE DOCUMENTO SAIA
DA PRISÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS DO TRABALHO
METODOLOGIA
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Procedimentos para os Serviços de Saúde. Livro do Ministério da Saúde, da Série A. Normas
e Manuais Técnicos; n° 114, publicado em 2001, e perfeitamente atual.
4. Estabelecimento de prioridades
a. Ao se levantar e reconhecer os riscos, os mesmos apresentarão probabilidade de ocorrência
diversa um dos outros, com danos também diversos um dos outros. De posse destes dados,
e mais as exigências legais por ventura existentes e o poder econômico do empregador,
determina-se de forma clara e objetiva o estabelecimento das prioridades de saneamento
dos riscos identificados. Isto é, apesar de incomum a metodologia de como se dará a
priorização de ação sobre os riscos deve ser colocada no PPRA. Tal medida serve de
proteção jurídica ao profissional de segurança do trabalho em caso de acidentes ou de
outros agravos no ambiente de trabalho, deixando claro como e porque escolheu se focar
num risco em detrimento do outro em determinado tempo, haja vista raramente há espaço
para a solução global de todos os riscos – econômico principalmente.
b. Ao se determinar as prioridades, descreve-se as ações que devam ser tomadas para a
eliminação ou mitigação dos riscos identificados conforme planejamento.
5. Metas de avaliação e controle:
a. Ao se determinar as prioridades e paralelamente à implantação das ações de mitigação ou
eliminação dos riscos, deve-se estabelecer as metas que se pretende atingir na época de
avaliação anual do programa.
i. Ex: local com presença de ruído médio da ordem de 87db(a) numa jornada diária
de 8 horas. Ação: 1° ano: fornecimento de protetor auricular para todos os
trabalhadores que atuam no local. 2° ano: substituição da fonte geradora de ruído,
por uma que produz apenas 76db(a). Meta: 1º ano: redução do absenteísmo por
enxaqueca ou dores de barriga em 50%. Manutenção da condição de audição dos
trabalhadores do início da ação de mitigação. 2° ano: eliminação do ruído do
ambiente de trabalho e manutenção da condição de audição dos trabalhadores do
início da ação de mitigação.
6. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia:
a. Apresentar o cronograma, considerando um interregno de no mínimo 12 meses da
apresentação do PPRA, com os indicadores a serem utilizados para cada ação proposta de
mitigação ou eliminação dos riscos.
7. Monitoramento da exposição aos riscos:
a. Deve-se informar qual será a forma de monitoramento e controle de cada risco identificado.
8. Registro e divulgação dos dados:
a. Finalmente, e considerando que o PPRA deve ser conhecido por cada trabalhador vinculado
a empresa, ou que vier a trabalhar, deve-se indicar a forma de publicização do PPRA para
todo o conjunto de trabalhadores e dos órgãos de controle, assim como ocorrerá o registro
das ações de monitoramento dos riscos e da implantação das medidas de mitigação ou
eliminação dos riscos identificados.
OBRIGATORIEDADE DA IMPLEMENTAÇÃO DO PPRA
ORIENTAÇÕES BÁSICAS
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dos riscos identificados e presentes no Programa, pois o seu conteúdo varia drasticamente de empresa
para empresa, atividade econômica, número de funcionários e localização, não sendo possível existir
um PPRA igual a outro para um grupo de empresas de um mesmo grupo econômico, e ao não conduzir
o PPRA no roteiro colocado na NR09, mas sim obedecer o que a mesma exige de abordagem, evita-se
a proliferação de documentos do tipo corta e cola.
Apresentamos a seguir as orientações básicas que devem ser utilizadas como uma
diretriz, para a elaboração, avaliação ou adequação de um PPRA. A estrutura do PPRA é livre mas deve
atender as informações requeridas na íntegra o que preconiza a NR-9 do Ministério do Trabalho e
Emprego e as diversas legislações do Ministério da Previdência em especial o Decreto n o 3.048/1999,
além de se pautar pelo Código de Obras e Postura do Estado ou Município onde está inserido a empresa,
assim como o Código Sanitário deles.
O PPRA deverá se estender a todas as áreas e ambientes de trabalho ocupados pela
empresa, priorizando na sua avaliação os ambientes em que haja a permanência de trabalhador, pois
devemos sempre lembrar que é o PPRA que subsidiará o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO. Pois será o PCMSO o nosso principal indicador biológico para aferir a qualidade
e o desenvolvimento do PPRA.
Conjugando a implantação do PPRA com o monitoramento da saúde efetivado pelo
PCMSO é possível aferir a qualidade e a eficiência das intervenções para eliminar ou mitigar os riscos
propostos pelo PPRA, permitindo um benchmarket interno.
Na elaboração do PPRA deve ser considerado, independentemente da existência de
CIPA que os funcionários efetivos deverão ter participação efetiva no programa, seja na fase de
elaboração, seja na fase de implantação. No caso da existência de CIPA na empresa o PPRA deverá ser
apresentado e discutido na mesma, conforme determina a Norma Regulamentadora nº05, sendo uma
cópia anexada ao livro de ata dessa comissão.
Podem ocorrer pelo menos quatro situações diversas durante a elaboração de um PPRA,
tais como:
1. Empresas que ainda não existem no plano concreto, são só projeto, elaboram o PPRA.
a Devem antever todos os riscos e as medidas de proteção necessárias, inclusive
alterando a infraestrutura e o layout da empresa para otimizar a saúde e a segurança
dos trabalhadores sem se desviar do objetivo principal da empresa.
2. Empresas que já estão constituídas fisicamente e vão elaborar o PPRA pela primeira vez.
a Devem se valer das orientações da sequência em sua totalidade.
3. Empresas que já possuem o PPRA, porém as avaliações de risco ficaram no campo das
avaliações qualitativas e por conseguinte não foram realizadas medições dos agentes
agressivos.
a Verificar se os agentes reconhecidos, mas não avaliados indicados no PPRA
anterior representam a totalidade dos agentes existentes no estabelecimento.
b Em caso negativo, revisar o Documento-base incluindo os novos agentes.
c Em seguida, realizar as medições necessárias utilizando as especificações constantes do
item “Técnica de Avaliação dos Agentes”.
d As etapas anteriores já estarão cumpridas, uma vez que o PPRA já existe, bastando
apenas a sua revisão.
e Concluídas as medições, revisar o Plano de Ação anexando quando necessário os laudos
técnicos no PPRA e preencher o formulário de registro de revisões.
4. Instalações que possuem PPRA com medições efetuadas.
a Avaliar o atendimento ao Plano de Ação.
b Atentar para as reavaliações anuais necessárias previstas ou não no PPRA.
c Nestas reavaliações, deve ser considerado se houve alterações de processo , lay-out ou
atividades que contribuíram para modificar os riscos reconhecidos.
d Em caso positivo, atualizar o PPRA conforme as etapas previstas abaixo.
e Em seguida, revisar o Plano de Ação, anexar os laudos técnicos no PPRA e preencher o
formulário de registro de revisões do PPRA.
CAPA
Todo o trabalho deve ser feito em papel timbrado da empresa objeto do PPRA ou da
empresa que está elaborando o serviço, é uma forma de identificação visual de quem é o documento.
Deve conter o título “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”, o nome da Empresa em que foram
realizados o trabalho e a data da conclusão dos levantamentos de campo, que passará a ser a data do
Documento Base.
Vários PPRA apresentam a expressão: “Documento Base”. Isso somente demonstra que
é o PPRA original, e que nenhuma avaliação anual foi feita. Pessoalmente prefiro tratar simplesmente
como PPRA, pois em sendo um programa o mesmo sofrerá várias alterações no decorrer dos anos, e
ficará atualizado, independentemente de ser o documento base original. Filigranas que não afetam a
eficácia ou a eficiência do equipamento.
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
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Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; sua Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE; à atividade principal da empresa; o risco a que está vinculada esta atividade principal; o telefone;
o seu e-mail institucional; seu site na internet (se existir).
Para este primeiro bloco de informações, cada uma das mesmas é importante, pois por
meio do CNPJ é possível verificar sua situação junto à Receita Federal – se está ativa ou não e junto ao
ministério do trabalho na pesquisa de informação de número de empregados via CAGED, e possíveis
demandas judiciais terá como destinatário o CNPJ da empresa. O CNAE vem estabelecer a atividade
principal que a empresa pretende executar, pois o Contrato Social de uma empresa permite a inclusão
de diversas atividades e temos de determinar qual é realmente a atividade principal, pois é comum uma
atividade subsidiária ser mais importante em termos de ação e de faturamento que a atividade principal.
Podendo neste caso ser caracterizado no PPRA mais de um CNAE – deve-se olhar sempre para a ficha
do CNPJ. Ao estabelecer o CNAE principal da empresa, busca-se na Norma Regulamentadora n°04, a
sua relação de grau de risco, que demandará o dimensionamento do Serviço Especializado de Medicina
e Segurança do Trabalho e o grau de risco desta atividade frente ao Ministério do Trabalho. E de posse
do CNAE também é possível estabelecer seu grau de risco frente a previdência social, determinando as
alíquotas de seguro acidente de trabalho e a majoração ou não do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS de seus trabalhadores. Pode consignar os dois graus de risco no PPRA, mas o da NR04
é obrigatório.
Num segundo bloco de informações deve constar: o horário de funcionamento da
empresa e os tipos de jornada existentes; o número de empregados efetivos; e finalmente o responsável
pela elaboração do documento e o(s) funcionários da empresa que participaram do processo.
OBJETIVO
Deve ser informado no PPRA nome e cargo dos responsáveis pelo acompanhamento
dos serviços nos diversos setores da empresa, do profissional responsável pela visita de campo e
levantamento das informações, do elaborador do programa e do profissional responsável pelo SESMT,
quando houver.
DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Como já dissemos que este documento se destina a todo o universo, o mesmo deve
conter um rol de definições e conceitos que permitam um entendimento harmonizado por parte de todo
corpo funcional. São eles:
Higiene ocupacional: É a ciência e arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e
controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar
a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre
o meio ambiente em geral.
Riscos Ambientais: são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos
que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem
capazes de causar danos à saúde do trabalhador, inclui-se ainda os riscos ergonômicos e os
riscos de acidente ou mecânicos
Agentes físicos: São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores. Devem ser considerados, durante as avaliações, os agentes físicos que se
apresentam nas seguintes formas de energia: ruído, vibração, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiação não ionizantes, infrassom e ultrassom.
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Agentes químicos: são substâncias, ou compostos ou produtos que possam penetrar
no organismo humano, seja pela respiração; seja pelo contato com a pele; seja pela
sua ingestão. Entra nesta categoria além dos produtos e substâncias químicas, as
poeiras, fumos, névoas, neblina, gases e vapores.
Agentes biológicos: São agentes biológicos os que se apresentam nas formas de
microrganismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias,
fungos, bacilos, parasitas, protozoários e vírus, entre outros.
Riscos Ergonômicos: são agentes relacionados a não adaptação do trabalho ao homem,
envolvendo desde a forma dos maquinários utilizados e suas ferramentas até a
organização do trabalho e as diversas formas de organização da empresa.
Risco Mecânico: são normalmente relacionados a problemas de manutenção, existência
de gambiarras que colocam em risco a atuação do trabalhador – são situações
temporárias que tendem a se perpetuar no tempo. Entra nesta categoria o risco de
acidentes com animais peçonhentos.
21
Na sequência avaliamos os riscos existentes neste microambiente, avaliando
todos os riscos considerados como físicos, mesmo que não se manifeste no microambiente
apurado. Na metodologia utilizada cada risco apresentará um conjunto de notas: uma para seu
grau de avaliação frente ao risco em si, quanto maior a nota melhor o ambiente com relação ao
risco colocado; e uma nota para o risco geral inferido, que quanto menor a nota melhor o ambiente.
RGI - Risco Geral Inferido é o potencial de que o risco identificado pode provocar
danos à saúde do trabalhador, varia numa escala de 0 (sem risco) a 5 (risco real) e sua
implicação geral é determinada pelo maior RGI estabelecido para o grupo, setor.
Riscos Físicos:
Ruído contínuo: Grau de avaliação: 10 / RGI: 0 / medido: 65Db(A).
Ruído de Impacto: não mensurado
Temperatura extrema calor: ambiente relativamente quente devido a
insuficiência de ventilação. Grau de avaliação 7 / RGI: 1 / medido: 30ºC.
Temperatura extrema frio: não se aplica
Umidade: 57% Grau de avaliação 10 / RGI 1 / medido: umidade ambiente
Radiação não ionizante: não mensurado
Radiação Ionizante: Não se aplica
Índice de Condição Ambiental – Riscos Físicos ICA: 9,00
Risco Geral Inferido: 0,66
Riscos Químicos:
Armazenamento de produtos químicos. Poucos produtos químicos no
ambiente e com armazenamento inadequado. Grau de avaliação: 7 / RGI:
2.
Manipulação de Produtos químicos. Grau de avaliação: 9 / RGI: 3
Ventilação. Grau de avaliação: 10 / RGI: 0
Higienização do ambiente (produtos usados). Grau de avaliação: 10 / RGI:
0
Manutenção do ambiente. Presença de poças de sangue de fluidos
orgânicos em todo o ambiente; deficiente sistema de esgotamento,
permitindo a proliferação de bactérias e de putrefação deste material. Grau
de avaliação: 4 / RGI: 5
Gestão dos Resíduos Químicos. Grau de avaliação: 10
Equipamentos de emergência. Grau de avaliação: 05
Equipamentos de proteção coletiva. Grau de avaliação: não se aplica
Equipamentos de proteção individual. Grau de avaliação: 05
Índice de Condição Ambiental – Riscos Químicos ICA: 8,57
Risco Geral Inferido: 5,00
Riscos Biológicos:
Fontes potenciais autóctones (mofo, ácaro, fungo, etc) . Grau de avaliação:
10 / RGI: 0
Patógenos. Grau de avaliação: 3 / RGI: 4
Manipulação de material biológico. Função primeira do ambiente. Grau de
avaliação: 3 / RGI: 4
Higienização do ambiente (qualidade do serviço). Extremamente deficiente,
existência de material fluido orgânico no ambiente de forma constante.
Grau de avaliação: 5 / RGI 5
Manutenção do ambiente. Presença de poças de sangue de fluidos
orgânicos em todo o ambiente; deficiente sistema de esgotamento,
permitindo a proliferação de bactérias e de putrefação deste material. Grau
de avaliação: 2 / RGI 5.
Gestão dos resíduos biológicos. Material infecto contagiante depositado de
maneira inadequada – lixeiras abertas, sem tampa. Recolhimento de
resíduos líquidos de forma improvisada. Grau de avaliação: 3 / RGI 3.
Equipamentos de proteção coletiva. Não existe equipamento de proteção
coletiva, a sala que deveria atuar como a de um centro cirúrgico, não
funciona desta forma. Não há barreiras de entrada e de saída. Presença de
vetores mecânicos, sem sistema de proteção. Ventilação deficiente. Grau
de avaliação: 4 / RGI: 4.
Equipamentos de proteção individual. São fornecidos equipamentos de
proteção ambiental em número e quantidade adequada, mas parte dos
mesmos estão com data de validade a muito expiradas – mascaras de
proteção. Grau de avaliação: 7
Índice de Condição Ambiental – Risco Biológico ICA: 4,65
Risco Geral Inferido: 5,00
Riscos Ergonômicos:
Ventilação. Ventilação deficiente. Grau de avaliação: 7 – ambiente
Iluminação. Grau de avaliação: 10 – 2600lux
Conforto térmico. Grau de avaliação: 10
Conforto acústico. Grau de avaliação: 10
Ginástica Laboral. Não se aplica
Maniplação de peso. Trabalhadores independente da estatura manipulam
cadáveres de qualquer tamanho e peso, não há “discriminação”. Grau de
avaliação: 3 / RGI: 4
Mesa. Mesa inadequada a todas as atividades desenvolvidas – estreita e
fixa, obrigando a várias operações fora da mesma. Grau de avaliação: 6.
Cadeira. Não se aplica, a atividade é desenvolvida em sua maioria em pé.
Computador. Para pequenas ações.
Posto de Trabalho. Ver AET.
23
lógica da divisão se aplica tanto para a sala de necropsia como para o
“podrão”.
Para iniciar o trabalho o mesmo se paramenta com Equipamentos de
Proteção Individual – EPI: calça, jalecos, gorros, luvas descartáveis e óculos
de proteção. Estes EPI’s são vestidos em frente a Sala de Material e
Vestígios – no corredor, e depois de vestido inicia-se o trabalho. Neste
momento o profissional de anatomia, pega a bandeja de material
esterilizado para realizar os seus procedimentos – com exceção do
Costotomo e da serra todos os demais materiais são individuais para evitar
contaminação de DNA.
O profissional de anatomia deve “pegar” o seu cadáver ou na câmara fria
ou que já foi destinado a sala de necropsia. No caso da câmara fria o
profissional de anatomia, faz o transbordo do cadáver para o carro de
transporte, independente da altura da gaveta da geladeira para o carro e o
transporta para a sala de necropsia. Ressalta-se que o mesmo atua depois
da atuação dos profissionais de radiologia.
Na sala de necropsia, inicia o processo de necropsia, acompanhado pelo
médico legista que orienta o profissional de anatomia, quais os órgãos e
tecidos que devam ser manipulados para subsidiar o laudo do mesmo
(médico perito).
O primeiro passo é promover a remoção de toda a roupa/vestimenta do
cadáver – caso não haja solicitação de parte destas vestimentas pelos
familiares, as mesmas são jogadas em lixeiras para encaminhamento para
incineração. Os bens de valor, encontrados com o cadáver (relógios,
correntes, anéis, dinheiro,...) são separados e guardados em envelopes
pardos – sem nenhuma limpeza previa, e armazenados em um armário na
sala de necropsia, até serem entregues aos familiares ou responsáveis.
Antes da ação do médico perito em parceria com o profissional de
anatomia, o mesmo promove a pesagem do cadáver, fazendo o transbordo
individual, na maioria dos casos, do carro de transporte para a balança e
da balança novamente para o carro de transporte.
A sala é dotada de 3 mesas de necropsias, mas é comum o trabalho de
necropsia no próprio transporte de cadáver. Neste carro ou na mesa, o
profissional e anatomia faz todos os movimentos necessários, solicitados
pelo médico perito, inclusive com mudança de posição do cadáver: virar de
bruços e de lado.
O acesso aos órgãos internos é realizado por uma tesoura de poda (fig 01)
ao invés do Costotomo (fig 02).
Rotina Noturna
Apoio.
Ergonomia Física
25
de anatomia, quando em realizando atividade de necropsia, trabalha com
o dorso inclinado (com movimento habituais de alavanca), com os dois
braços para baixo, com as duas pernas retas, promovendo uma carga ou
força acima de 20Kg. Sendo imprescindível a modificação do modus
operandi estabelecido, pois o risco a saúde dos profissionais é patente.
A sala de necropsia tem deficiência de ventilação.
Ergonomia Cognitiva
Riscos Mecânicos
Conclusão:
27
Numa abordagem do PPRA, dita comum, a caracterização desses ambientes pode ser
feita, no mínimo, por descrição física do local conforme quadro abaixo:
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE DE
TRABALHO
Setor Local Pé Paredes Piso Divisórias Tipo de Tipo de
Direito Iluminação Ventilação
Administração
Pátio 1
Produção
Neste caso é recomendável que sejam descritas as máquinas e equipamentos que existem em cada
setor/local de trabalho.
Administração
Pátio 1
Produção - SCX
Caldeira
Nota-se que existem várias colunas, mas o que é mais importante nesse caso é
descrever minunciosamente as tarefas executadas e não tão somente a cópia Código Brasileiro de
Ocupações (CBO) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Após realizar a descrição das atividades em cada setor conforme tabela acima, o
próximo passo é fazer o reconhecimento do risco. Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a
explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho. As informações necessárias nesta etapa
são:
» A determinação e a localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de
propagação, caracterização das atividades e do tipo de exposição, identificação das
funções e determinação do número de trabalhadores expostos ao risco.
» A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento
da saúde decorrentes do trabalho, possíveis danos à saúde relacionados aos riscos
identificados disponíveis na literatura técnica.
» A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações
para aumentar a sua eficiência na redução ou eliminação dos riscos ambientais e
informações obtidas nos seguintes documentos:
» Mapas de Riscos Ambientais;Levantamentos de Riscos nos Postos de Trabalho;
» Análise Preliminar de Riscos – APR.
Exemplo de planilha para Reconhecimento dos Riscos:
MEDIDAS DE
POSSÍVEIS TEMPO/ CAUSA/ CONTROLE
RISCOS/ FUNÇÕES
SETOR LOCAL DANOS À TIPO DE FONTES EXISTENTE
AGENTES EXPOSTAS
SAÚDE EXPOSIÇÃO GERADORAS OU
NECESSÁRIA
Cumpre informar que quando não for reconhecido identificado o risco, o PPRA se resume
a essa fase, registro e divulgação de dados, in verbis:
“NR-9, item 9.1.2.1 – Quando não forem identificados riscos ambientais
nas fases de antecipação ou reconhecimento, descritas no item 9.3.2 e
9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas “a” (
antecipação e reconhecimento dos riscos) e “f” ( registro e divulgação
dos dados) do sub-item 9.3.1.
29
ASPECTOS TOXICOLÓGICOS
O manuseio e o trabalho com produtos químicos requerem o conhecimento das
propriedades físico-químicas e toxicológicas destas substâncias, de forma a identificar os riscos aos quais
os trabalhadores estão expostos.
Neste item, deve-se descrever de forma simples e resumida, os principais aspectos
toxicológicos das substâncias utilizadas que possuem indicativos de possível comprometimento da saúde
decorrente do trabalho.
Convém ressaltar, que o objetivo aqui é mencionar, de forma generalizada e superficial, as
principais ocorrências em função da exposição aos agentes químicos. Um estudo mais elaborado e
detalhado a respeito dos efeitos toxicológicos de cada substância pode ser realizado posteriormente.
30
│
AGENTE FÍSICO RUÍDO
Devem ser identificados os grupos de trabalhadores que apresentem iguais características
de exposição, ou seja os Grupos Homogêneos de Risco GHR ou Grupos Homogêneos de Exposição - GHE.
As avaliações devem ser realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores cuja situação correspondia à
exposição típica de cada grupo considerado.
Exemplo de Texto:
A fim de avaliar a efetiva exposição dos trabalhadores ao agente físico ruído,
foram realizadas dosimetrias durante a jornada de trabalho utilizando dosímetro
digital Instrutherm, modelo DOS-450, previamente calibrado, operando em
circuito de compensação “A”, e circuito de resposta lenta “SLOW”, com leitura
próxima ao ouvido do empregado, considerando períodos de exposição a ruídos
contínuos, de diferentes níveis. O nível de pressão sonora equivalente (Leq), para
período de 8 horas de trabalho calculado de acordo com as instruções do
dosímetro, será o mesmo que Level Average (Lavg) utilizando os seguintes
parâmetros: Limite de 85 dB(A) e fator duplicativo de dose (q = 5), de acordo
com o Decreto Presidencial n.o 4.882 de 18 de Novembro de 2003, a metodologia
e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat
Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, na Norma de
Higiene Ocupacional – NHO 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído e
a Instrução Normativa INSS-DC n.o 118/2005.
O Uso do Decibelímetro:
Mesmo não tendo sido identificado nas etapas de antecipação e reconhecimento,
a presença de nenhum agente nocivo, previsto na legislação previdenciária, foi
realizado a avaliação do agente físico ruído conforme abaixo:
» Foram identificados os grupos de trabalhadores que apresentavam iguais
características de exposição, ou seja os grupos homogêneos de risco – GHR.
» As avaliações foram realizadas cobrindo um ou mais trabalhadores cuja situação
correspondia à exposição típica de cada grupo considerado.
» O nível de pressão sonora médio foi obtido por meio de utilização de
medidor de leitura instantânea, decibelímetro, que avaliou a exposição ao
ruído contínuo ou intermitente estando ajustado de forma a operar no
circuito de ponderação “A” e circuito de resposta lenta (slow).
31
Equipamento: Decibelímetro Digital
Modelo: DEC-430
Marca: INSTRUTERM
Escala: 35 a 100 dB
32
│
O elaborador do PPRA deverá informar quais foram os métodos, técnicas, aparelhagens e
equipamentos utilizados na identificação do risco calor para a elaboração do PPRA. Deverá ser anexado ao
PPRA o certificado de calibração do equipamento utilizado.
Exemplo:
Modelo: TGD-200
Marca: INSTRUTHERM
AGENTE QUÍMICO
Deve-se registrar o tipo de instrumental utilizado, marca, modelo e calibragem, caso não
exista o agente registrar comentário pertinente.
Quando não for necessária a realização das avaliações químicas poderá ser
utilizado o seguinte texto: Tendo por base os quadros desenvolvidos pela American Industrial Hygiene
Association – AIHA, os agentes químicos que eventualmente podem estar presentes nos locais de trabalho,
não constituem, de acordo com a sua frequência e natureza, nenhum incômodo e nem risco para a saúde
ou integridade física do trabalhador, sendo assim, não foi necessária a realização de avaliações
quantitativas das exposições. Devendo esclarecer o motivo desta conclusão.
33
AGENTE BIOLÓGICO:
METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO
As técnicas de avaliação devem ser feitas na seguinte ordem: no ambiente, nas máquinas
e finalmente nos trabalhadores, seguindo um exemplo, descrito na tabela abaixo:
TÉCNICA DA MEDIÇÃO OBJETO DA APLICAÇÃO
MEDIÇÃO
Medir a intensidade/concentração Avaliação do efeito que tem uma máquina ou
Máquina processo no ambiente de trabalho
da fonte
Medições ambientais Ambientes Avaliação do ambiente geral
Avaliação da exposição das pessoas em seu
Medição da exposição Pessoas posto de trabalho individual
34
A dose e o nível de pressão sonora médio (Lavg) deverão ser obtidos por meio de utilização de
audiodosímetro, ou de decibelímetro que deverão receber os seguintes ajustes:
» Curva de compensação “A”.
» Exposição tipo contínua de 5 dB(A) de relação amplitude/dobro de tempo (q).
» Contagem da dose a partir de 80 db(A).
» Dose de 100% para 8 h de exposição a 85 dB(A).
O empregado portador do dosímetro deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não podendo
desviar-se de sua rotina de trabalho.
A seleção do ponto de medição e a localização do objeto de medida são regidas pelo objetivo que tenha
a medição de ruído.
As medições da exposição deverão ser feitas próxima da orelha do trabalhador a uma distância de 5 a
10 cms.
Exemplo de medição:
Complementar a varredura
com análise de frequência. É Gravação ou medição por
conveniente gravar o sinal leitura direta do sinal por meio
Medição do nível de ruído ou de medição. de um microfone.
do nível de ruído equivalente Apenas devem ser Nível de pressão sonora do
Emissão
em diferentes situações de efetuadas medições de sinal de frequência analisada.
ruído. acordo com as normas Requisitos específicos para
reconhecidas e locais a medição em ambientes e
medir devem cumprir com aparelhos de medição
certos requisitos.
Realizar uma supervisão
Medição do nível de ruído em De acordo com o método
sistemática dos níveis de
Ambiente pontos de medição indicado para a medição do
ruído em pontos de medição
selecionados ambiente de trabalho.
selecionados.
De ruído equivalente no
ambiente normal de trabalho. Realizar medições de acordo
De acordo com a medição da
Exposição Fazer uma estimativa com as instruções de
exposição do avaliado
aproximada dos tempos de trabalho do PPRA.
exposição.
b. Agentes químicos
Deverão ser avaliados, onde existirem, os agentes químicos podendo ser utilizados monitores de difusão
passiva ou métodos de amostragem instantânea para avaliação de campo dos empregados.
O empregado portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo, não podendo
desviar-se de sua rotina de trabalho.
A metodologia e tempo de amostragem deverão seguir as Normas da FUNDACENTRO, NIOSH e/ou
ACGIH ou do Anexo no11 da NR15.
Após amostragem, os monitores deverão ser avaliados por laboratórios reconhecidos nacional ou
internacionalmente.
Não é recomendado a utilização de tubos colorimétricos para avaliação dos agentes.
35
Exemplo de Medição:
MEDIÇÃO VARREDURA AVALIAÇÃO CONTROLE
Emissão Realizar medições por Depois de criar a estratégia, Fazer revisões das medições
métodos de leitura direta realizar medições mais regularmente. Os valores de
numa fonte de emissão bem precisas utilizando métodos concentração relativos são
definida. Se houver outros de leitura direta/indireta. muitas vezes insuficientes.
contaminantes ambientais Identificar e se possível
selecionar uma substância quantificar as substâncias
como indicador. mais importantes.
Ambiente Utilizar métodos de leitura Utilizar método de leitura Utilizar métodos de leitura
direta e tomar amostras em direta/ indireta e tomar direta. Realizar medições a
alguns postos amostras em alguns postos intervalos regulares em
representativos. de trabalho. Realizar alguns lugares
medições sobre diferentes representativos.
condições de produção.
Exposição Utilização de instrumentos de Depois de criar uma Realizar medições periódicas
leitura direta ou um método estratégia, realizar uma de uma ou mais substâncias
indireto de medida. Eleger medição completa da usadas como indicador.
uma substância como exposição. Utilização de
indicador. equipamento de
amostragem pessoal.
Determinar
qualitativamente e
quantitativamente as
substâncias mais
importantes.
36
Apresentamos na sequencia um quadro RESUMO de sugestão de Metodologias de
Avaliações podem ser adotadas por Tipo de Agente e Equipamentos a serem utilizados.
NHO 02 – Fundacentro
NHO 03 – Fundacentro
Tubos passivos, badges, tubos
NHO 04 – Fundacentro
colorímetricos, dosímetros
Agentes NHO 07 – Fundacentro
passivos, bombas de fole ou
químicos gases e Anexo 11 Métodos da NIOSH
pistão, bomba de amostragem de
vapores Anexo no11 da NR15
baixa vazão, tubos de carvão e
sílica, porta tubos e Impingers
Bombas de amostragem +
NIOSH: 7.400; 7.402; 9.000; cassete condutivo + filtro de
Asbesto Anexo 12
9.002; ester de celulose + calibrador
Manganês e seus Bomba de amostragem +
compostos Anexo 12 NIOSH 7.300 cassete + filtro + calibrador
MHA 01 D - Fundacentro Bomba de amostragem + cassete
NIOSH: + filtro PVC + ciclone (ou não) +
Sílica livre Anexo 12
7.501; 7.500; 7.601; 7.602; calibrador
7.603;
Bomba de amostragem
Instrução Normativa M.T.E
Benzeno Anexo 13-A instrumentos de leitura direta
n.1 de 20/12/95
37
ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões
de planejamento, confrontação de relatos e dos dados de avaliações ambientais.
A priorização de avaliações quantitativas para os contaminantes atmosféricos e agentes
físicos do ponto de vista do Programa de Prevenção de Risco Ambientais podem ser definidas conforme o
quadro abaixo, partindo-se sempre do nível do Grau de Risco identificado para a definição da prioridade
das avaliações quantitativas a serem realizadas.
A NR-9 define o nível de ação como "o valor acima do qual devem ser iniciadas ações
preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais
ultrapassem os limites de exposição”. Segundo a mesma norma, fica determinado que o Nível de Ação
corresponde a 50% do valor do Limite de Tolerância (LT).
38
Ph.D. Paulo Celso dos Reis Gomes do Laboratório de Avaliação Ambiental da UnB e ajustado/atualizado
pelo Auditor Eng. Luiz Roberto Pires Domingues Junior.
No Processo de Identificação e Avaliação de riscos, devemos tomar por base que para
cada macroprocesso é necessário reconhecer as atividades e situações presentes em suas operações,
caracterizando quanto ao regime de operação, aspectos do processo em analise, danos potenciais,
controles vigentes (EPI, controles administrativos, controles de engenharia), legislação aplicada. Convém
que os desvios dos fatores humanos e organizacionais em relação ao esperado sejam incluídos no
processo de identificação dos riscos, devido à possibilidade de adesão ou não aos programas de Saúde
e Segurança Ocupacional, sendo assim a metodologia utilizada para identificação de riscos utilizada
sendo adaptada pela ISO IEC 31000:2009, realizando os ajustas necessários conforme Figura 1.
É fundamental realizar uma identificação abrangente utilizando processo sistemático e
estruturado, pois o risco potencial não identificado nesta etapa será ignorado em posteriores análises. A
situação operacional deve ser avaliação de forma se a atividade mapeada é realizada em situação
normal, podendo ser uma atividade rotineira ou não rotineira ou em regime de emergência, onde são
aspectos que não deveriam ocorrer durante a execução norma da atividade, podendo causar impactos
na segurança do trabalho.
Os perigos devem ser avaliados em todas as situações, normais do cotidiano de trabalho,
passado em situações potenciais de forma a manter o controle e ocorrências de acidentes que podem
vir a ocorrer em estado futuro.
39
Figura 1
40
Pela metodologia adaptada NTP 330 foram considerados os critérios: Nível de Exposição
dos Trabalhadores (NE), Nível de Perigosidade (NP) e Nível de Criticidade (NC).
A organização necessita mapear os principais riscos (Avaliação de Nível de
Perigosidade) relacionados aos processos e substâncias empregadas para desenvolver suas atividades:
O nível de exposição é uma medida da frequência com que ocorre a exposição para um
risco particular, podendo ser estimado como função de tempo gasto nas áreas de trabalho, as operações
de máquinas e outros.
A avaliação qualitativa é realizada de acordo com a Tabela 02, são ligeiramente menores
níveis de valor atingido, se o risco é controlado, não deve causa em principio mesmo nível risco que uma
deficiência alta se exposta.
Quantificação de número aproximado de trabalhadores que possam ser atingidos em
caso de ocorrência de acidente. Deve ser levado em consideração a população vizinha, visitante e
terceira que esteja em torno da atividade em avaliação.
Na avaliação nível de consequência, são considerados quatro níveis de classificação
das consequências, sendo estabelecido duplo significado. Ambos significados devem ser considerados
de forma independente, tendo mais peso a danos pessoais. Quando as lesões não são consideração
importante de danos materiais deve nos dar a priorizar o mesmo nível de consequências estabelecido
para as pessoas. Como mostrado na Tabela 04, a escala métrica de consequências é muito maior. É
possível notar que o acidente com baixa tem sido considerado consequência grave. Com esta
consideração é a ser mais exigente quando tratar de penalizar as consequências sobre as pessoas devido
a um acidente, que a aplicação de um critério médico. Além disso podemos acrescentar que os custos
econômicos de um acidente com baixa, mas são muitas vezes desconhecidos sem muita importância.
41
Tabela 02 – Determinação do nível de perigosidade
Deve ter-se em mente que quando nos referimos as consequências dos acidentes, se
trata normalmente do esperado caso o risco se materialize.
42
Pequenas
Reparável sem
lesões que não
Leve (L) 10 necessidade de
requerem
para o processo
hospitalização
43
Uma faixa superior onde o risco é considerado significativo, quaisquer que sejam os benefícios que
possam trazer à atividade, e o tratamento de riscos é essencial qualquer que seja o seu custo;
Outra inferior, onde o nível de risco é considerado não significativo que nenhuma medida de tratamento
de risco seja necessária.
Tabela 06 – descrição do nível de intervenção.
Nível
Nível de Valor
de Significado
Intervenção Atribuído
Risco
4000- Situação crítica, necessidade
I 4
600 de correção urgente.
500- Corrigir e/ou adoção de
II 3
150 medidas de controle
Se possível melhorar, é
120-
III conveniente justificar a 2
40
intervenção e seu retorno.
Não há necessidade de
intervenção, somente se
IV 20 1
uma análise mais precisa
justifique
Nível do Risco
1 2 3 4
1 1 2 3 4
2 2 4 6 8
Frequência
de 3 3 6 9 12
exposição
ao cenário 4 4 8 12 16
5 5 10 15 20
44
Tabela 09 – Classificação do risco conforme o grau da tabela 08.
Não
Trivial Não requer atenção específica 01 a 02
Significativo
APLICAÇÃO DO PDCA
A aplicação do ciclo do PDCA (plan, do, check e action) após a avaliação dos riscos, vem
ao encontro de estabelecer medidas de segurança para as avaliações de riscos que foram determinadas
críticas no processo de trabalho, desta forma aplicando a metodologia para que os riscos diminuam.
O critério de ação para definição das medidas preventivas que eliminem ou reduzam
sem sua origem a probabilidade de eventos indesejáveis. Em contraste, mas medidas de proteção atuam
principalmente por prevenir ou reduzir o impacto de acidentes. Entra as medidas de proteção que podem
diferenciar as medidas de proteção coletivas e equipamentos de proteção individual. A medida de
proteção deve ser selecionada de forma a não dificultar o trabalho a ser realizado, são exemplos de
medidas:
- Medidas para eliminar ou reduzir o risco, considerando como tal a sua atuação na fonte geradora
do risco, como: Informação, formação ou participação de trabalhadores: a organização deve
dispor procedimentos adequados que permitam informar ou formar os trabalhadores sobre os
45
riscos que estão expostos e as medidas preventivas adotadas. Os trabalhadores devem ser
consultados em todas questões que afetem a saúde e segurança do trabalho.
- Substituição do agente de risco: adotar a substituição de produtos que seja gerador do risco,
substituir se possível por produtos menos prejudiciais à saúde do trabalhador.
- Atividades para o controle de riscos: se consideram as atividades de controle periódico das
condições de trabalho, e da atividade dos trabalhadores ou seu estado de saúde.
- Instalação de dispositivos de controle de engenharia: compreendem dispositivos que melhorem
as condições gerais do ambiente e/ou de máquinas.
Daychoum descreve que os riscos identificados como necessários de serem tratados serão abordados
pelas estratégias de riscos (positivos e negativos):
Evitação: evitar o risco é mudar o plano do projeto para eliminar o risco ou condição, ou para os
objetivos do projeto de seu impacto. Embora a equipe de projeto nunca consiga eliminar todos os
eventos de risco, alguns riscos específicos podem ser eliminados.
Transferência de riscos e tentar passar legalmente as consequências de um risco, como a
responsabilidade de resposta para terceira parte, através de seguros ou cláusulas contratuais. Transferir
o risco simplesmente coloca na outra parte a responsabilidade de gerencia-lo, mas não o elimina.
Mitigação: A mitigação busca reduzir as consequências e/ou a probabilidade de um evento de risco
adverso para uma tolerância aceitável. Tomar antecipadamente ações para reduzir a probabilidade de
um risco acontecer ou o seu impacto é mais efetivo do que tentar reparar as consequências depois que
elas ocorrem. Os custos de mitigação devem ser compatíveis com a probabilidade esperada do risco e
suas consequências.
Aceitação: Essa técnica indica que a equipe do projeto decidiu não mudar o Plano de Projeto com um
risco ou incapaz de identificar qualquer estratégia factível de resposta. Uma Aceitação ativa pode ser
desenvolvimento de um plano de contingência a ser executado se um risco ocorrer. Uma aceitação
passiva não reque nenhuma ação, deixando a equipe de projeto com a responsabilidade de lidar com os
riscos se eles ocorrem.
46
com informações prévias, dessa forma, ao obter novas informações aplica-se o teorema e alcançam-se
as probabilidades posteriores.
𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑅𝑖𝑠𝑐𝑜
𝑃(𝐴 ∩ 𝑅𝑛) =
𝑂𝑐𝑜𝑟𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒
Onde:
𝑃(𝐴 ∩ 𝑃𝑅𝑛) = 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑃𝑅𝑛
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐴 ∩ 𝑅1)𝑃(𝑃𝑅1) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝑅2)𝑃(𝑃𝑅2) + 𝑃(𝐴 ∩ 𝑅𝑛)𝑃(𝑃𝑅𝑛) + ⋯
Em cima desta teoria foi desenvolvido para uma avaliação sucinta a Avaliação Ambiental
Qualitativa, usada para a elaboração deste Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
A metodologia de avaliação ambiental qualitativa foi elaborada de forma a possibilitar
uma avaliação sucinta e eficaz das condições ambientais passíveis de causar danos à saúde ou à
segurança dos trabalhadores que ali realizam suas tarefas. Esta metodologia instrumentaliza a
implantação da etapa de “Reconhecimento de Riscos Ambientais” (prevista no PPRA) no âmbito da
legislação vigente.
A avaliação qualitativa contempla a vistoria nos ambientes de trabalho (holoambientes,
meso-ambientes e micro-ambientes) por pessoal técnico capacitado preenchendo instrumento específico
(formulário no Anexo I). Os itens desta avaliação são valorados qualitativamente, para tanto, foi a
elaborado um Manual de Avaliação Qualitativa (Anexo II), que estabelece as diretrizes (os parâmetros e
os critérios técnicos) a serem utilizados nesta valoração de cada item avaliado.
A ponderação dos resultados da avaliação qualitativa permitirá uma classificação dos
ambientes avaliados com base em um conjunto integrado de indicadores denominados: Índices de
Condição Ambiental (ICA). Estes índices são percentuais e terão a sua variação classificada em faixas de
aceitabilidade ou adequabilidade, a serem definidas junto à equipe técnica do local analisado.
Os indicadores ICA permitirão a comparação das condições ambientais de um ambiente
de trabalho em diferentes momentos (variação temporal), como também permitirão a comparação
destas condições entre diferentes ambientes de trabalho (variação espacial). A avaliação qualitativa
também avalia as condições do microambiente no quesito existência de “Risco Grave e Iminente”.
A metodologia de avaliação qualitativa contempla, além da obtenção e cálculo dos
indicadores ICA, a realização de pequenas entrevistas com os trabalhadores do ambiente avaliado, de
47
forma a avaliar tanto o entrevistador (avaliador) quanto o entrevistado (trabalhador do local). Esta
entrevista deve ser realizada com um trabalhador, selecionado de forma aleatória durante a vistoria do
ambiente. O trabalhador deverá responder a questões abertas sobre seis temas:
(i) controle de acesso,
(ii) programa de manutenção,
(iii) treinamento de segurança,
(iv) plano de abandono,
(v) equipamento de proteção individual, e
(vi) atendimento de emergência a acidentados.
Vale ressaltar que a questão a ser respondida pelo trabalhador para cada tema, será
selecionada de forma aleatória de um “banco de questões” do tema respectivo, cada um com, no mínimo
20 questões disponíveis. O avaliador deve, a partir das respostas dadas pelo trabalhador, avaliar o
conteúdo de cada resposta e emitir uma nota para o desenvolvimento daquele tema específico no local
avaliado. O avaliador deve descrever, no formulário específico, uma justificativa que detalhe os critérios
técnicos utilizados para emitir a nota de cada tema avaliado.
A metodologia de avaliação qualitativa foi desenvolvida de forma a permitir uma auto-
avaliação dos ambientes de trabalho por seus próprios ocupantes, fortalecendo o PPRA, difundindo as
práticas prevencionista, e potencializando a transparência do sistema (com potencial “controle social”).
Esta auto-avaliação deverá estar disponível para acesso a qualquer trabalhador, com a tabulação de
seus resultados feita paralelamente aqueles oriundos de avaliações de pessoal capacitado para este fim
(avaliação ambiental qualitativa). Os resultados de ambas as avaliações (participativa e de pessoal
capacitado) deve ser tornada pública, de preferência disponibilizada na internet.
Os resultados da avaliação qualitativa poderão indicar a necessidade da realização de
avaliações quantitativas no ambiente de trabalho, e/ou a necessidade da execução/implantação de
medidas de controle dos riscos (adequações no ambiente de trabalho). As medidas de controle poderão
ser:
(i) instalação e/ou manutenção de equipamentos de proteção coletiva;
(ii) alteração no lay-out do local de trabalho;
(iii) alteração no posto de trabalho;
(iv) alteração no processo de trabalho;
(v) capacitação dos funcionários;
(vi) aquisição e/ou manutenção de equipamentos de proteção individual;
(vii) etc.
Apresentamos uma proposta inicial de classificação dos ambientes de trabalho na esfera
do SPF em seis categorias, de forma a possibilitar uma gestão eficaz dos indicadores ICA e dos resultados
das avaliações quantitativas. Estas classes poderão ser redefinidas junto ao órgão analisado, são:
Serviços administrativos e de atendimento ao público, ambientes cujos trabalhadores realizam
atividades típicas de administração/escritório, com uma maior incidência de condições de riscos
ergonômicos.
48
Serviços envolvendo processos químicos, ambientes cujos trabalhadores realizam atividades com
a presença de processos químicos, com uma maior incidência de condições de riscos químicos.
Serviços envolvendo procedimentos biológicos, ambientes cujos trabalhadores realizam atividades
com procedimentos biológicos, com uma maior incidência de condições de riscos biológicos e químicos.
Serviços envolvendo inflamáveis e explosivos, ambientes cujos trabalhadores realizam atividades
envolvendo substâncias inflamáveis ou explosivas, com uma maior incidência de condições de riscos
mecânicos e químicos.
Serviços de produção ou manutenção, ambientes cujos trabalhadores realizam atividades com
máquinas, equipamentos e/ou ferramentas, com uma maior incidência de condições de riscos físicos,
químicos e mecânicos.
Serviços externos, cujos trabalhadores realizam atividades externas, em ambientes fora da ingerência
do órgão público, podendo ser urbanos ou rurais, cuja incidência de condições de riscos deve ser
analisada caso a caso.
Existem, ainda, duas classes de serviços que são realizados em todos os ambientes de
trabalho de um órgão público: (i) serviços de segurança patrimonial, com uma maior incidência de
condições de riscos mecânicos; e (ii) serviços de limpeza predial, com uma maior incidência de
condições de riscos mecânicos e ergonômicos. As condições de exposição destes funcionários devem ser
objeto de uma avaliação do seu processo de trabalho, com suas respectivas condições de riscos.
Pode se observar o Formulário de Avaliação Qualitativa no Anexo I e o Manual de
Avaliação Ambiental Qualitativa no Anexo II.
49
FASES DE AÇÃO
FASE DE ANTECIPAÇÃO
Formação de grupo de trabalho multidisciplinar para análise prévia de novos projetos ou
de alteração em processos ou ambientes de trabalho já existentes, cuja coordenação ficara a cargo de
um responsável pelo grupo, a ser nomeado pela direção da empresa;
Visitas a empresas para conhecimento de projetos similares já implantados
"benchmarking".
FASE DE RECONHECIMENTO
Consulta de dados existentes na empresa, tais como: levantamentos ambientais
anteriores, mapas de risco, controles médicos, analises de acidentes e analises de riscos;
Levantamento de todas as funções e do número de trabalhadores existentes;
Estudo dos postos de trabalho;
Inspeções em todos os locais de trabalho para identificação dos agentes de risco;
Entrevistas com trabalhadores;
FASE DE AVALIAÇÃO
A Avaliação foi realizada com base na NR-15 da Portaria n° 3.214/78 da Secretaria de
Segurança e Saúde no Trabalho (SSST) do Ministério do Trabalho ou, na falta desta, nos valores de
limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial
Higyenists, ou ainda, naqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho,
desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.
MEDIDAS DE CONTROLE
Deverão ser adotadas Medidas de Controle quando, em qualquer uma das fases do
programa, os riscos:
Identificados ou detectados se enquadrarem nas situações descritas no item Prioridades
ou ultrapassarem os valores de limite de tolerância determinados nas normas utilizadas.
Para a adoção de Medidas de Controle deve ser obedecida a seguinte hierarquia:
Medidas de caráter coletivo
Eliminar ou reduz ir a utilização ou formação de agentes prejudiciais à saúde;
Prevenir a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de trabalho;
Reduzir os níveis ou concentrações desses agentes no ambiente de trabalho.
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
São medidas normativas de organização do trabalho, de modo a eliminar ou reduzir a
exposição aos riscos ambientais. Como exemplo, pode-se citar o revezamento da jornada de trabalho
para reduzir tempo e exposição de cada trabalhador a um determinado risco.
Medidas de caráter individual
50
São medidas que regulamentam a aquisição, distribuição e utilização dos equipamentos
de proteção individual (EPI).
MONITORAMENTO
Depois da implantação de cada medida de controle deverá ser feita nova avaliação para
verificar a eficácia das ações implementadas. Periodicamente, em intervalo nunca superior a um ano,
deverão ser realizadas novas avaliações ambientais, bem como acompanhamento dos registros médicos
(PCMSO) para se garantir a melhora do ambiente de trabalho e a eliminação paulatina dos riscos
identificados.
Verificação da situação de controle dos agentes físicos, químicos e biológicos nos
ambientes de trabalho.
51
Exemplo de Planilha de Relação dos EPI’s Utilizados
Equipamentos de Numero do
Periodicidade de Funções que
Proteção Certificado de
Troca Utilizam
Individual Aprovação (CA)
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo
de avaliar o seu desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou
reavaliação para verificação da eficácia das medidas de controle implementadas. Ressalta-se que revisa-lo,
apresentar os relatórios anuais não implica na elaboração de outro documento base todo ano – lembramos
que é um programa, que vai se retroalimentando ano a ano.
Deverá ser parte integrante do PPRA um plano de ação contemplando atividades, metas e
prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais.
O Plano deverá incluir todas as atividades identificadas nas fases de reconhecimento,
avaliação ou definidas como medidas de controle. Os responsáveis e os prazos de cada atividade deverão
ser consensuados com o responsável da instalação.
Devem ser relacionadas em cronograma conforme modelo abaixo, as metas estabelecidas
bem como o planejamento para o cumprimento destas metas.
O objetivo destas recomendações é a minimização ou a eliminação da exposição dos
trabalhadores aos riscos ambientais.
Para serem elaboradas as metas deve ser formada a matriz de decisão entre danos à Saúde
e intensidade/concentração do risco
Registro
O documento – base do PPRA deverá ser mantido arquivado no estabelecimento por um
período mínimo de 20 anos, bem como aqueles inerentes ao tema, tais como os Laudos Técnicos de
Avaliação de Riscos Ambientais etc.
52
O documento-base deve ser apresentado à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes), quando existente, durante uma de suas reuniões, devendo sua cópia ser anexada ao livro de
atas desta comissão.
O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus
representantes e para as autoridades competentes.
Manutenção
A manutenção desse programa segue as bases de normas ISO, isto é, deve ser revisto
anualmente com previsão de novo planejamento, execução, verificação e conserto – Ciclo PDCA – Plan,
Do, Check and Act.
9.2.1.1
Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos
ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
Reforça-se que uma análise global não significa uma nova elaboração do documento-base.
São coisas distintas. A nova avaliação complementa o documento base, ampliando-o, assim se mantem a
história da segurança ocupacional na empresa.
Divulgação
A divulgação dos dados pode ser feita de diversas maneiras dependendo do porte do
estabelecimento, as mais comuns são:
» treinamentos específicos;
» reuniões setoriais;
» via terminal de vídeo para consulta dos usuários;
» reuniões de CIPA e SIPAT;
» boletins e jornais internos;
» programa de integração de novos empregados; »
palestras avulsas.
Deve ser apresentado Certificado de Calibração dos Aparelhos utilizados nas avaliações
quantitativas dos agentes ambientais dentro do prazo de validade da Rede Brasileira de Calibração – RBC
que é de 1 ano.
São, em linhas gerais, os resultados que a empresa deseja atingir após a implantação do
PPRA, conforme o cronograma anual de execuções de ações, devidamente estabelecido em função da
priorização de eliminação dos riscos ambientais identificados. Ressalta que dependendo da característica
53
do risco, de sua intensidade e dos custos econômicos e financeiros advindos de sua mitigação ou
eliminação, o prazo de execução poderá ser superior a 12 meses, isto é, ultrapassará o período de avaliação
global do próprio PPRA.
As recomendações existentes no cronograma devem ser verificadas durante a realização
do PPRA e indicam um possível caminho a ser traçado, não excluindo a possibilidade da existência de outras
que não foram mencionadas.
BIBLIOGRAFIA
54
CAPÍTULO 2.
INTRODUÇÃO
OBRIGAÇÃO
RESPONSABILIDADE
ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO
DOCUMENTOS INTEGRANTES
55
b. projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução
da obra;
c. especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
d. cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;
e. layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de dimensionamento
das áreas de vivência;
f. programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do
trabalho, com sua carga horária.
O programa também deve contemplar as exigências contidas na NR 9 - Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, nas fases de antecipação e reconhecimento dos riscos;
estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; avaliação dos riscos e da exposição
dos trabalhadores; implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; monitoramento da
exposição aos riscos; registro e divulgação dos dados.
Não existe uma “receita de bolo” para elaboração do PCMAT, pois sua complexidade vai
depender da dimensão da obra e os riscos presentes em cada fase, em consequência dos trabalhos a
serem executados, utilização de máquinas, equipamentos e produtos diversos. O programa deve ser
elaborado antecipando os riscos, o qual deverá ocorrer após concluídos os projetos: arquitetônico,
estrutural, instalações etc., pois esses serão importantes no reconhecimento dos riscos presentes nas
diversas etapas da obra. Cada intervenção de correção de situações existentes, significa falhas na
concepção do programa, ou seja, os trabalhadores passarão por períodos expostos a riscos, muitas
vezes graves, até sua identificação e consequente correção.
A seguir listaremos alguns tópicos importantes que deverão fazer parte do PCMAT,
sempre lembrando que se trata apenas de sugestões que poderão e deverão ser modificados, desde
que contemplem no mínimo o estabelecido na NR 18 e outras disposições relativas às condições e meio
ambiente de trabalho na indústria da construção, presentes nas legislações federais, estaduais e
municipais.
O PCMAT apresenta as seguintes fases:
» 1o FASE : Identificação e reconhecimento dos riscos (documento-base);
» 2o FASE : Avaliação quantitativa de exposição;
» 3o FASE : Medidas de controle propostas;
» 4oFASE: Monitoramento da exposição aos riscos ambientais e avaliação da
eficácia das medidas de controle implantadas.
Aqui exporemos tão somente o documento base de elaboração do PCMAT, pois a fase
2 é idêntica ao do PPRA e a 3o e 4o fase dependem das avaliações realizadas no canteiro de obras.
A NR 18 tem a falha grave de não especificar claramente quem pode elaborar o PCMAT,
resta somente fazermos interpretação de normas para chegarmos a uma conclusão lógica.
56
“Analisando as atribuições do Técnico em Segurança do trabalho verificamos
que eles não possuem atribuições de projetar, dimensionar e especificar
materiais das proteções coletivas, que são competências exclusivas definidas
para categorias profissionais registradas pelo sistema CONFEA/CREA e,
considerando que o projeto, dimensionamento e especificação de proteções
coletivas são partes integrantes do programa. Concluímos que tão somente
os Engenheiros de Segurança do Trabalho devidamente registrados no
sistema CONFEA/CREA, possuem a atribuição para elaboração e execução do
Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção – PCMAT. Quanto aos Técnicos de Segurança do Trabalho, em
que pese sua importância no campo da segurança e saúde no trabalho, eles
têm atribuições complementares e operacionais em relação ao PCMAT. No
entanto, não podem assumir sua elaboração”.
Ressalta-se por oportuno que Nota Técnica não tem amparo em nosso arcabouço
jurídico, como um instrumento legal, normativo, ficando a critério dos órgãos fiscalizadores,
principalmente da Vigilância Sanitária – que possui um escopo de aplicação de legislação de saúde e
segurança do trabalho maior que os auditores do ministério do trabalho em recepcionar um PCMAT
realizado por profissional distinto do engenheiro de segurança do trabalho.
ESTRUTURA DO PCMAT
XXXXXXXXXX Cidade – UF
XXXXXXXXXXX, 10
XXXXXXXXXXX
Cidade – UF
57
proteção coletiva, (pois Técnico em Segurança do Trabalho não tem habilitação para elaborá-lo e não
pode elaborar PCMAT). Somente o pode fazer em parceria com um Engenheiro.
5 - Características da obra:
Tipo de obra: edificação, de uso comercial, destinada XXXXXXXX, terá uma área construída de,
aproximadamente, 2.000 m² num único pavimento, XXXXXX.
Início da obra: XX/XX/XXXX
Término previsto: XX/XX/XXXX
Efetivo máximo previsto mensalmente: XX operários.
Funções previstas:
Engenheiros, assistente técnico, comprador, mestre de obra, chefe administrativo, recepcionista, técnico
de segurança do trabalho, almoxarife, eletricista, carpinteiro, servente, pedreiro, soldador, encanador,
armador, funileiro, gesseiro, vigia, pintor, office-boy, motorista de caminhão basculante e betoneira,
maçariqueiro, serralheiro, apontador, arrumadeira, operador (de empilhadeira, de munk, de
escavadeira, de guindaste, de motoniveladora, de rolo compactador, de pá carregadeira, de retro
escavadeira, de rolo pé de carneiro, de trator de esteira e de bomba de concreto etc.
Equipamentos e máquinas previstas:
Serra circular de bancada, serra circular manual, esmeril de bancada, máquina policorte, furadeira de
bancada, furadeira elétrica, furadeira, lixadeira manual, fasímetro, gerador, lava-jato, megômetro,
macaco hidráulico, balança vibrador, conjunto oxiacetileno, martele pneumático, compactador,
caminhão basculante, caminhão guindaste, caminhão munck, caminhão betoneira, bomba lança
concreto, plataforma hidráulica, plataforma móvel, retro escavadeira, trator de esteira, mesa para
estacas hélice, solda elétrica, guincho velox, pistola vinca pino, guincho hyster, bob cat, viradeira,
rompedor pneumático, perfuratriz, rosqueadeira, tifor tu–16, máquina de corta juntas, compressor de
empilhadeira, cavalo mecânico, bomba de teste hidráulico, bomba de vácuo hilt, bomba submersível,
andaime tubular, andaime fachadeiro e motoniveladora etc.
6. Riscos de acidentes e medidas de controle
6.1 Demolição
6.1.1 Riscos:
» queda de materiais sobre o trabalhador e pedestres;
abalo da estrutura do prédio e queda.
6.1.2 Causas:
» falta de escoramento;
» falta de isolamento e sinalização.
6.1.3 Medidas preventivas:
» estudo prévio da estrutura da obra e da vizinhança;
» verificação da estabilidade do terreno;
» isolamento das áreas próximas a demolição podendo incluir o canteiro de obras e adjacências.
6.2 Escavação (equipamento e manual)
6.2.1 Riscos:
» soterramento de trabalhador;
equipamento atingir trabalhor;
58
» queda de trabalhador;
» queda de materiais sobre o trabalhador;
» queda ou tombamento de equipamento ou máquina.
6.2.2 Causas:
» falta de escoramento ou abertura do talude acima de 2m do fundo da vala;
» trabalhador dentro da área de giro do equipamento;
» falta de escada de acesso e isolamento da área;
» falta de limpeza dos materiais localizados nas bordas do talude.6.2.3 Medidas preventivas:
» realizar escoramento ou atender parecer do consultor de solos (acima de 2m do fundo vala efetuar
abertura de 45o;
» não permanecer dentro da área de giro do equipamento;
» não executar serviços no fundo da vala sem o uso e permanência de escada de acesso adequada;
» efetuar limpeza dos materiais localizados nas bordas do talude;
» uso de cinto de segurança, em serviços dentro da vala, quando existir risco de queda acima de 2m de
altura. (Exemplo: trabalhos de colocação de formas e ferragens);
» efetuar isolamento de área;
» os materiais retirados da escavação devem ser depositados a uma distância superior à metade da
profundidade, medida a partir da borda do talude, ou ser transferidos diretamente no caminhão
caçamba;
» não efetuar serviços em períodos de chuvas;
» instalar iluminação adequada para os serviços noturnos;
» orientar o posicionamento e o trânsito de equipamentos e máquinas, de tal forma que não faça peso
nas bordas dos taludes das valas.
6.3 Forma ( de Pilar, viga e laje)
6.3.1 Riscos:
» prensagem, perfuração e escoriações das mãos;
» queda de pessoas e materiais;
» projeção de partículas; » esforço excessivo
/ postura.
6.3.2 Causas:
» transporte e manuseio de ferragem / pregos com pontes expostas / desatenção;
» falta de proteções / desatenção no manuseio de ferragens ou no transporte;
» ruptura de materiais, durante o travamento de pilar;
» postura incorreta / transporte com individual excessiva.
6.3.3 Medidas preventivas:
» orientação e supervisão no transporte e manuseio das ferragens com relação a volume e peso
corretos;
» utilização de EPI específico (luva de raspa de couro);
» confecção de plataformas de proteção sob área de forma e desforma. Guarda corpo periférico na
estrutura (ou fechamento de alvenaria) sinalização de segurança e uso de E.P.I específico (cinto de
segurança tipo páraquedista) obrigatório;
59
» orientação e supervisão na execução das atividades e uso de EPI específico (óculo de segurança);
» treinamento / uso de equipamentos auxiliares.
6.4 Concretagem
6.4.1 Riscos:
» ruptura da canalização ou emendas da concretagem;
» queda de pessoas e materiais;
» choque elétrico pelo uso do vibrador de concreto; » dermatite de
contato com concreto.
6.4.2 Causas:
» tubulação comprometida / instalação inadequada da canalização / rupturas das emendas da
canalização;
» materiais rompimento da canalização de concretagem / queda de girica de concreto
(quando de processo simples de concretagem, por meio de giricas);
» pessoas Falta de proteções nas extremidades (periferias) da área de concretagem, falta de proteções
nas aberturas de piso e desatenção;
» vibrador sem aterramento elétrico adequado e operação (uso) incorreto, inclusive com operador não
habilitado;
» falta de EPI específico (bota de borracha).
6.4.3 Medidas preventivas:
» carga da empresa prestadora de serviços. Inspeção periódica das emendas e situações geral dela.
Canalização de concretagem montada dimensionamento e corretamente, com apertos / encaixes certos
de seus segmentos, em bom estado e com manutenção;
» materiais efetuar passarela com guardacorpo sempre que possível desde o abastecimento do concreto
até a área de a ser concretada;
» instalar proteções periféricas (guardacorpo) com tela de nylon evitando eventual descuido e queda de
pessoas ou na montagem de bandejas especiais de proteção (plataformas) no pavimento inferior ou
similar;
» operador habilitado e treinado / equipamento em bom estado de utilização, aterrado ou com duplo
isolamento;
» uso obrigatório de EPIs básico (capacete de segurança) específicos (bota de borracha,
óculos de proteção e luva de látex / PVC em que for necessário);
» transporte por giricas, com volume adicionado dentro, sem trasbordamento e com elas amarradas
na prancha do guincho, no transporte.
6.5 Vibrador
6.5.1 Riscos:
» choque elétrico; » vibração
excessiva; » contato com concreto.
6.5.2 Causas:
» falta de isolamento em cabos;
» operação do vibrador dentro do concreto;
» derivante da vibrante no contato de mãos e pernas no concreto.
60
6.5.3 Medidas preventivas:
» providências isolamento correto do equipamento, bem como das instalações gerais do bom estado de
utilização do equipamento;
» operador treinado e capacitado para operação, com equipamento em bom estado.
Em caso de exposição prolongada, deverá haver rodízio na operação;
» uso obrigatório de bota de PVC e luva de PVC para proteção, bem como de óculos de proteção para
respingos gerados eventualmente.
6.6 Desforma
6.6.1 Riscos:
» projeção de Partículas e perfuração de membros; » quedas de
pessoas e materiais durante o processo.
6.6.2 Causas:
» exposição a materiais pontíagudos na retirada das formas e no piso (material já retirado) falta de
organização e limpeza/falta de utilização de EPI específico (luva de raspa de couro e óculos de
segurança) e EPI básico (botina e capacete de segurança);
» não utilização de cinto de segurança tipo páraquedista shafts/escadas e aberturas na laje sem proteção
coletiva/queda de pessoas;
» procedimento inseguro de retirada de material desformado/não amarração dos painéis periféricos e
falta de plataforma de proteção.
6.6.3 Medidas preventivas:
» uso obrigatório de cinto de segurança tipo páraquedista em todo processo de desforma/organização
e limpeza da laje/supervisão dos trabalhos e treinamento periódica/proteção de escadas, shafts, poços
de elevadores e periferia de laje;
» colocação de plataforma de proteção/evacuação e isolamento da área sob os trabalhos/amarração de
madeiras, painéis e periféricos / proteção dos sarilhos e organização do material desformado
(empilhamento seguro com os pregos rebatidos);
6.7 Montagem de pré-moldado
6.7.1 Riscos:
» queda e tombamento de peças; » passar em baixo de
pecas em içamento; » queda de trabalhador.
6.7.2 Causas:
» equipamento e acessórios defeituosos;
» ventania;
» operação inadequada;
» falta de isolamento de área e placas de advertência;
» trabalhador não qualificado para operar equipamentos;
» falta de planejamento de serviço e diálogo diário de segurança;
» não uso do cinto de segurança;
» falta de sinaleiro; » uso de escada
inadequada.
6.7.3 Medidas preventivas:
61
» efetuar manutenção corretiva, quando necessária, e preventiva do equipamento periodicamente;
» operador de equipamento deve ser qualificado;
» efetuar isolamento de área e colocar placas de advertência antes de iniciar os serviços de içamento;
» efetuar planejamento de serviço e diálogo diário de segurança antes de iniciar os serviços;
» usar cinto de segurança tipo páraquedista ou alpinista e caboguia, quando necessários;
» possuir pelo menos 01 (um) sinaleiro, quando do içamento de peças;
» usar escada que ultrapasse 1m do piso superior, devidamente amarrada e estar afastada 1/4 da altura;
» não realizar trabalhos de içamento ao escurecer, à noite e em períodos de chuvas, neblinas e ventos;
» atender as recomendações do fabricante de cabos de aço, acessórios e equipamentos, bem como não
usar gancho sem trava.
6.8 Martelete pneumático
6.8.1 Riscos:
» queda do operador e transporte do equipamento;
» ruído e vibração excessivo;
» rompimento da mangueira;
» contaminação de sílica em suspensão.
6.8.2 Causas:
» desequilibro do operador e peso excessivo no transporte do equipamento;
» ruído e vibração excessiva;
» material danificado / pressão interna muito alta; » decorrente do
processo de perfuração / rompimento.
6.8.3 Medidas preventivas:
» somente operador treinado e capacitado pode operar o equipamento, que deve transportar com ajuda
de terceiro e posicionamento seguro no processo;
» uso obrigatório de protetor auricular tipo concha e óculos de segurança, bem como proceder o
revezamento na operação, devido à vibração excessiva gerada;
» equipamento em bom estado de utilização, com pressão interna adequada;
» umedecido o material a ser operado, com operador fazendo uso obrigatório de máscara respiratória
facial para poeiras em suspensão.
6.9 Marcação de alvenaria
6.9.1 Riscos:
» queda de pessoas;
» queda de materiais;
» contato manual com cimento/argamassa.
6.9.2 Causas:
» desatenção na marcação periferia da laje e junto às aberturas no piso; » falta de
procedimentos preliminares corretos / armazenagem incorreta; » falta do uso de EPI
especificas no manuseio.
6.9.3 Medidas preventivas:
» uso de proteções individuais, cinto de segurança, tipo paraquedista;
62
» armazenar os blocos a serem utilizados e proceder na execução com a máxima atenção, para evitar
eventual queda dos blocos;
» usar luva de PVC / látex flexível quando da operação de marcação para evitar contato com cimento /
argamassa.
6.10 Alvenaria externa e interna
6.10.1 Riscos:
» queda de parede;
» queda de materiais;
» queda de pessoas;
» contato com argamassa/cimento.
6.10.2 Causas:
» trabalho inadequado e não encunhamento da parede no final do trabalho;
» falta de atenção e trabalho realizado inadequadamente;
» uso de andaimes inadequados / não utilização de cinto de segurança; » falta de uso de
EPI específico (luva de látex / PVC).
6.10.3 Medidas preventivas:
» cuidado na execução do trabalho, encunhamento da parede no final do trabalho, evacuação e
isolamento da área sob os trabalhos/treinamento e supervisão constante;
» utilização de EPls especificas luvas de látex ou de PVC e cinto de segurança tipo paraquedista, quando
necessário.
6.11 Fechamento de alvenaria
6.11.1 Riscos:
» queda de materiais, ferramentas e pessoas nas aberturas do piso e periferia de laje; » transporte de
materiais.
6.11.2 Causas:
» abertura do piso, desatenção nos serviços, trabalho na periferia da laje, queda de materiais devido à
má arrumação no local e outros; » queda de materiais tijolos, blocos, massa.
6.11.3 Medidas preventivas:
» armazenar os blocos de alvenaria afastadas no mínimo 1,5 m da abertura de piso e periferia de lajes,
bem como das ferramentas utilizadas no processo.
Nota: No caso de risco de queda pessoal no assentamento de alvenaria, utilizar cinto de segurança tipo
paraquedista, fixado à estrutura resistente;
Nota: não transportar os blocos de alvenaria em giricas, porque pode provocar acidentes na eventual
queda de blocos e também gerar desperdício do material.
6.12 Taliscamento
63
6.12.1 Riscos:
» Queda de pessoas de diferença de nível. Contato término com produto químico.
6.12.2 Causas:
» falta de proteções coletivas;
» contato direto com as mãos no produto;
» não uso de cinto de segurança, quando necessário.
6.12.3 Medidas preventivas:
» locais dispostos de proteções coletivas (guardacorpos e assoalhamento correto) em poços de
elevadores, shafts, caixas de passagem, escadas e outros;
» uso obrigatório de luvas de proteção (raspa, látex ou PVC) para proteção das mãos e
óculos de segurança para proteção de eventuais respingos; » uso do cinto de segurança, quando
necessário.
64
6.15.1 Riscos:
» queda de trabalhador;
» queda de peças, parafusos, arruelas e ferramentas e, eventualmente, estes sobre os trabalhadores.
6.15.2 Causas:
» não uso de cinto de segurança ou uso incorreto;
» não fixar bem as peças nas cordas ou cabos de aço, quando içamento;
» não uso de sacola para guardar ou depositar parafusos, arruelas e ferramentas;
» não amarrar as ferramentas no punho do braço ou na estrutura metálica;
» soldador não deve usar cinto de segurança comum;
» não isolamento de área; » falta de planejamento
de serviço.
6.15.3 Medidas preventivas:
» usar o cinto de segurança com um ou dois cabos Spia e caboguia adequados, quando necessário;
» uso de cinto de segurança adequado (tipo de material) para soldador, isto é, as tiras devem ser resistentes
a respingos de solda;
» efetuar isolamento de área antes de iniciar os serviços;
» liberação dos serviços, antes de iniciar pela manhã, pela Segurança do Trabalho.
6.17 Impermeabilização
65
6.17.1 Riscos:
» irritação ou comprometimento dos olhos;
» intoxicação e doenças profissionais (Ex. Dermatose); » queimaduras.
6.17.2 Causas:
» não uso do óculos de segurança, luvas apropriadas e máscaras adequadas, quando necessário;
» manuseio, estocagem e manipulação de produtos de maneira incorreta Não isolamento de área;
6.17.3 Medidas preventivas:
» uso de óculos de segurança, luvas apropriadas e máscaras adequadas, cremes a base de glicerina e
sabão especial, quando necessário;
» manuseio, estocagem e manipulação de produtos de maneira correta, conforme recomendações de
fabricantes e normas de segurança; » isolamento de área.
66
» uso da pistola fincapino por trabalhador não qualificado;
» uso incorreto da pistola fincapino; » não uso do
óculos de segurança.
6.19.3 Medidas preventivas:
» uso do cinto de segurança adequado;
» uso do andaime tecnicamente correto;
» uso da pistola fincapino por trabalhador qualificado; » uso do óculos
de segurança.
6.21 Pintura
6.21.1 Riscos:
» queda de altura;
» intoxicação, e doenças profissionais (Ex. Dermatose);
» irritação ou comprometimento dos olhos;
» incêndio e/ou explosão.
6.21.2 Causas:
» não uso de EPI cinto de segurança ou uso incorreto, luva de látex, óculos de segurança e máscara
apropriada, quando necessário; » não uso do andaime tecnicamente correto; » fogo aberto, faísca ou
eletricidade.
6.21.3 Medidas preventivas:
» uso correto do cinto de segurança acima de 2m de altura;
» uso de andaime tecnicamente correto;
67
» uso de máscara apropriada, óculos de segurança, luvas de látex, cremes a base de glicerina e sabão
especial, quando necessário;
» controle de ambientes poluídos;
» substituição de produtos nocivos por outros menos agressivos;
» instalação de locais adequados para despejar solventes e diluentes;
» proibir chama aberta (cigarro etc.);
» não provocar faísca por impactos entre objetos metálicos ou contra piso de cimento;
» usar equipamentos ligados à terra;
» não lavar as maoscom benzol ou outros solventes orgânicos;
» evitar e combater a eletricidade estática;
» estacar os materiais inflamáveis fora dos locais de pintura;
» instalação de extintor nas proximidades;
» exames médicos periódicos.
6.22 Colocação de esquadrias, portas e outros
6.22.1 Riscos:
» queda de pessoas e materiais;
» corte / lesões na montagem;
» contato com produtos químicos.
6.22.2 Causas:
» diferença de níveis, posicionamento incorreto, desatenção, sobrecarga de materiais;
» materiais pontiagudo, batidas contra, fagulhas;
» contato com solventes e outros.
6.22.3 Medidas preventivas:
» uso de banquetas, patamares apropriados quando em colocação em altura com o máximo cuidado,
devidamente ancorados e travados;
» uso de EPls específicos como luvas de raspa de couro, óculos de segurança, máscara respiratória;
» supervisão e orientação de execução.
68
» colocação: Durante a colocação a área deve ser isolada; Para as peças maiores, utilizar pegadores;
Após a colocação e até a entrega definitiva, recomendasse demarcar com X cada vidro.
6.24 Limpeza
6.24.1 Riscos:
» retirada de entulhos;
» contato com produtos químicos;
» poeira.
6.24.2 Causas:
» contato com materiais pontiagudos e cortantes;
» manuseio de agentes como ácido muriático, thinner e outros;
» manuseio de entulhos e materiais;
» problemas respiratórios.
6.25.1 Medidas preventivas:
» acondicionamento dos entulhos antes da remoção, com umedecimento dele com os funcionários
fazendo uso de EPI básico (capacete e botina de segurança) específico (óculos de segurança,
máscara respiratória e luvas apropriadas);
» utilização de EPI específico para produto químico, como óculos de segurança máscara respiratória
para produtos químico e luva de PVC ou látex para manuseio.
» utilização de máscara contra poeira.
6.25 Observações finais
Eventuais riscos verificados no andamento das atividades específicas nas fases de execução da obra, e
não apontados no presente documento, será passível de A.P.R. complementar (como adendo).
Considerações:
69
Os guardas corpos podem ser de madeira e/ou metálicos e devem resistir a ur esforço
de 150 kgm/ linear.
As madeiras devam ser de primeira qualidade e de resistência equivalente à peroba,
sendo:
» travessão inferior madeira bruta
» rodapé tábua bruta 1” X 12”
» ponblete madeira bruta 3” X 3”, espaçados de máximo 1,50m.
70
» cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere e retirada,
somente, quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior, estiver
concluída;na construção de edifícios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda,
plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo
e a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção;
» essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45o (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo
atender, igualmente, ao disposto no subitem 18.13.7.2;
» o perímetro da construção de edifícios, além do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser
fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção;
» a tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeção de materiais e ferramentas;a tela
deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção consecutivas, só
podendo ser retirada quando a vedação da periferia, até a plataforma imediatamente superior,
estiver concluída;em construções em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser
considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção
e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e 18.13.9;as plataformas de proteção devem ser construídas
de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.
A – Medidas de proteções coletivas contra quedas de altura
Equipamentos de proteção coletiva são aqueles que evidenciam e isolam a fonte do risco no lugar em
que ele se manifesta. As proteções coletivas que devem ser mantidas nas condições que as técnicas de
segurança estabelecem e que devem ser reparadas sempre que apresentarem uma deficiência qualquer.
Todos os EPC adotados serão executados para garantir a integridade física dos trabalhadores, dos
visitantes e tercerizados em geral, dentro das exigências normativas da NR-18. Os EPC devem ser
inspecionados periodicamente para garantir sua segurança.
71
guarda corpo com estrutura de madeira e tela metálica
Em vãos abertos
72
2. Fechamento de aberturas no piso
Fechamento em madeira de primeira qualidade, diversas, com espessura mínima de 0,025 m, com
tamanhos variados, formando assoalho com encaixe inferior, de modo a evitar deslizamento ou,
assoalhamento por meio de madeirit quando da existência de ferros trançados na abertura.
As aberturas no piso devem ter fechamento provisório, exceto de utilizados para transporte vertical de
materiais e equipamentos, quando devem ser protegidos por guarda-corpo ou outros dispositivos de
segurança.
73
A plataforma principal deve ser colocada em edifícios com mais de 4 pavimentos, ou altura equivalente,
na primeira laje que esteja um pé-direito acima do terreno. Deve ser em todo o perímetro da edificação.
As dimensões da plataforma principal são: 2,50 m de projeção horizontal da face externa da construção
e um complemento de 0,80 m de extensão, com inclinação de 45 o, a partir de sua extremidade.
Esta plataforma só deve ser retirada após ser concluído o revestimento externo do prédio. Acima da
plataforma principal devem ser instaladas plataformas secundárias, em balanço de 3 em 3 lajes.
As dimensões da plataforma secundária são: 1,40 m de balanço e um complemento de 0,80 m de
extensão com inclinação de 45o a partir de sua extremidade.
A plataforma secundária pode ser retirada quando a vedação da periferia superior a ela estiver concluída.
Em galpões industriais durante a execução da cobertura, podem ser utilizadas redes de proteção com
demonstrado abaixo.
É obrigatória a colocação de tapumes, sempre que se executarem obras de construção, demolição ou
reparos, os tapumes devem ser construídos de forma a resistirem a impactos de no mínimo, 60 Kg/m2
(sessenta quilogramas por metro quadrado) e ter altura mínima de 2,50 (dois metros e cinquenta
centímetros) em relação ao nível do terreno.
Nas construções com mais de dois pavimentos acima do nível do meio fio, executadas no alinhamento
do logradouro, devem ser construídas galerias sobre o passeio, as bordas da cobertura da galeria deve
possuir tapume fechado com altura, no mínimo, de 1,00 m (um metro) e inclinação de 45 o (quarenta e
cinco graus).
Todo o perímetro de construção de edifício, além do disposto acima, deve ser fechado com tela, ou
proteção similar, a partir de 11a. (décima primeira) laje. A tela deve ser de arame padronizado, rede de
nylon ou outro material de igual resistência e ter malha de 0,03 m (três centímetros) no máximo.
A tela deve ser instalada na vertical, 1,40 m (um metro e quarenta centímetros) de
face externa da construção, fixados às plataformas de proteção, imediatamente após a
instalação da plataforma superior, e retirada, somente, quando a vedação da objetivos
periferia até esta plataforma estiver concluída.
As plataformas de proteção devem ser mantidas sem sobrecargas que prejudiquem a estabilidade de
suas estruturas e podem ser substituídas por vedação fixa externa em toda a altura da construção
(andaimes fachadeiros).
Exemplo de proteção coletiva em cobertura de estrutura metálica:
74
B – Medidas de proteção individual contra quedas de altura
Deve ser dada prioridade às medidas de proteção coletiva contra quedas de altura. Na impossibilidade
de instalação da proteção coletiva, o trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista,
fixado em ponto resistente ou em cabo-guia, para serviços acima de 2,00m de altura.
75
» avental de raspa. » luvas de
raspa;
» mangas de raspa;
» perneiras de raspa;
» botina de couro, de preferência de elásticos nas laterais; » uniforme.
8.5 Vigias são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (cor padrão) calça e camisa; » apito.
8.6 Montador / Aux. de Montagem /½ Oficial Montador são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» cinto de segurança tipo paraquedista.
8.7 Serralheiro são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» luva de lona brim;
» protetor auricular tipo concha.
8.8 Gesseiros são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» máscara contra poeira;
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» protetor auricular tipo concha (pistola finca-pinos).
8.9 Carpinteiros são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» cinto de segurança tipo carpinteiro;
» luvas de PVC e calça impermeável (concretagem).
Nota: O carpinteiro que atuar como operador de serra circular deverá usar também:
» protetor facial;
» protetor auricular tipo concha; » avental de raspa.
76
8.10 Pedreiros são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» luvas de látex;
» luvas de PVC;
» calça impermeável (concrebgem);
» avental de raspa ou impermeável (vibrador de concreto).
8.11 Armadores são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» luva de raspa;
» luvas de PVC e calça impermeável (concretagem).
Nota: O armador que for trabalhar na bancada de armação deve usar também:
» avental de raspa.
8.12 Serventes são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» otina de PVC (borracha);
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» luvas de raspa;
» luvas de PVC;
» avental de raspa ou impermeável (vibrador de concreto).
8.13 Pintores são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» máscara contra poeira;
» cinto de segurança tipo paraquedista;
» luvas de látex; » luvas de PVC.
8.14 Encanador / ½ Oficial de Encanador:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
77
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» luvas de lona brim;
» cinto de segurança tipo paraquedista.
8.15 Vidraceiros são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» óculos de segurança;
» cinto de segurança tipo paraquedista.
8.16 Instaladores de Ar Condicionado (Funileiro) são obrigados a utilizar:
» capacete de segurança;
» botina de couro;
» uniforme (calça e camisa);
» luvas de lona brim;
» cinto de segurança tipo paraquedista
» máscara contra poeira
9. Recomendações para funções e atividades específicas
A seguir consta recomendações para funções e atividades específicas que mereçam atenção especial.
9.1 - Operador de Serra Circular
9.1 .1 Qualificação do Operador:
» operador deve ser qualificado;
» possuir curso ministrado pela empresa;
» ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 06 (seis) meses na função.
9.1.2 E.P.I. Equipamentos de Proteção Individual:
» capacete de segurança acoplado ao protetor facial e protetor auricular tipo concha;
» botinas de couro; » avental
de raspa.
9.1.3 Uniforme (camisa e calça ou macacão).
9. 2. Eletricista (para até 440V)
9.2.1 Qualificação do eletricista:
» o eletricista deve ser qualificado;
» capacitação mediante curso ministrado por instituição privadas ou públicas, desde que conduzido
por profissional habilidade;ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 6
meses na função;9.2.2 E.P.I. Equipamentos de Proteção Individual:
» capacete de segurança;
» óculos de segurança;
» cinturão de eletricista para portar ferramentas;
» cinto de segurança tipo eletricista;
» botinas de couro, sem partes metálicas;
» luvas de eletricista, até 440V;
78
» luvas de proteção para as luvas de eletricista;
9.2.3 Uniforme:
» camisa e calça ou macacão.
9.3 Ferramentas manuais e aparelhos - Trabalhos com pistola automática
9.3.1 Qualificações do funcionário:
O funcionário deve ser qualificado, isto é, possuir curso ministrado por instituições privadas ou públicas,
desde que conduzido por profissional habilitado.
9.3.2 E.P.I Equipamentos de Proteção Individual:
» capacete de segurança acoplado ao protetor facial e protetor auricular tipo concha;
» luvas de lona brim; » botinas
de couro.
9.3.3 Uniforme:
» camisa e calça ou macocão.
9.3.4 Não retirar a proteção da pistola automática.
9.4 Atividades de lançamento de concreto
9.4.1 E.P.I. de Proteção Individual:
» capacete de segurança;
» óculos ampla visão;
» botas de PVC;
» calça impermeável (preferência trevira); » luvas de
PVC, cano médio.
9.4.2 Uniforme:
» camisa e calca ou macacão.
9.4.3 Condições de Trabalho:
» instalações elétricas adequadas;
» condições adequadas de iluminação para trabalhos noturnos;
» acesso seguro ao local de trabalho.
9.5 Trabalhos de limpeza
9.5.1 EPI – Equipamentos de Proteção Individual:
» capacete de segurança ou protetor facial acoplado ao capacete (depende do tipo de limpeza);bota de
PVC ou botina de couro (dependendo do tipo de limpeza);
» luvas de PVC comp. 54 em ou luvas de PVC comp. 36 cm ou luvas de látex ou luvas de raspa com
punho de 10cm (dependendo do tipo de limpeza);
» respirador para vapores orgânicos ou máscara respiradora para partículas,fumos metálicos e neblinas
(dependendo do tipo de limpeza ).
9.5.2 Uniforme:
» camisa e calça ou macacão.
9.6 Soldador
9.6.1 Qualificação do soldador:
» possuir curso ministrado pela empresa;
79
» ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 06 (seis) meses na função;possuir
curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por profissional habilitado.
9.6.2 EPI – Equipamentos de Proteção Individual:
» máscara em Celeron, com visor articulado, acoplado ao capacete de segurança cor preta, com lentes
retangulares incolor e filtrante apropriada ao tipo de serviço;avental de raspa;
» mangas de raspa;
» perneiras de raspa;botinas de couro com elástico nas laterais; » óculos para
maçariqueiro.
9.6.3 Uniforme:
» camisa e calça ou macacão.
9.7. Montadores de estruturas metálicas e de andaimes
9.7.1 Qualificação do montador:
» possuir curso ministrado pela empresa;
» ter experiência comprovada em Carteira de Trabalho de pelo menos 06 (seis) meses na função.
9.7.2 EPI – Equipamentos de Proteção Individual:
» capacete de segurança
» luvas de lona brim; » botina
de couro.
9.7.3 Uniforme:
» camisa e calça ou macação.
9.7.4 Montador de Andaimes:
» Ppode ser uma das funções: carpinteiro, pedreiro ou armador.
9.8. Sinaleiro de prémoldados
9.8.1 EPI – Equipamentos de Proteção Individual
» capacete;
» botina de couro;
» luva de sinaleiro, com punho fluorescente;
» máscara (em caso de poeira);
» óculos ampla visão (em caso de poeira); » colete
fluorescente tipo X.
9.8.2 Uniforme:
» camisa e calça ou macacão.
9.8.3 Rádio de comunicação com o operador do equipamento e apito.
80
RISCOS QUÍMICOS:
» Poeira Mineral: serviços de concretagem e preparação de concreto e argamassas, escavação,
utilização de martelete / rompedor, utilização de jato de areia, lavra e transporte pesado, britagem
e rebritagem, lixamento e concreto projetado
Poeira Incômoda: carpintaria (madeira)
» Névoa de óleo: lubrificação de equipamentos e máquinas.
» Vapores Orgânicos: limpeza com solventes, pintura, aplicação de manta asfáltica e produtos com
solventes orgânicos.
» Fumos Metálicos: solda elétrica, Solda / Corte Oxiacetileno
» Gases (Monóxido de Carbono): equipamentos e máquinas circulando em ambiente fechado.
Substâncias, compostos ou produtos químicos em geral: limpezas com ácidos, desengraxantes ou
detergentes, aplicação de colas, resinas, adesivos, manipulação de cloro etc.
RISCOS FÍSICOS
» Ruído
› Ruído continuo e intermitente: operação de equipamentos pesados
(escavação e fundação), uso de martelete pneumático e perfuratrizes, lixadeiras, esmerilhadeiras,
compressores, bombas de concreto, vibradores, jato de areia, britadores, serras (manuais, de
bancada e policortes).
› Ruído de impacto: bate-estaca, choque ou quedas de materiais.
› Calor: trabalhos a céu aberto (agregado ao esforço físico), impermeablização com manta asfáltica,
execução de pavimentação asfáltica e exposições e fontes aquecidas (caldeiras, forno etc.).
» Vibrações:
› De corpo inteiro: rolo compactados, trator (de esteira ou pneu), pácarregadeira, retroescavadeira,
motoníveladora, caminhão caçamba/ betoneira, escavadeira hidráulica, empilhadeira, dumper e bobcat.
› Localizadas: vibrador, lixadeira, esmerilhadeira, martelete pneumático, furadeira de concreto, serra
circular manual, serra ticotico e policorte.
» Radiações não lonizantes: solda (UV), trabalho a céu aberto (IR e UV).
» Pressões Anormais: tubulões a ar comprido.
» Umidade: trabalhos em terrenos alagadiços ou encharcados, lavarodas e serviços de utilizem água
constantemente (lixamentos, lavagens etc. ).
RISCOS BIOLÓGICOS
» Bactérias, fungos e parasitas: escavações e demolições, limpeza de banheiro e manipulação e
transporte de lixo.
RISCOS ERGONÔMICOS
» Esforço físico intenso: trabalhos em geral
» Levantamento e transporte manual de pesos: Transporte de sacos de cimento, cal formas, armações
etc.
» Exigência de postura inadequada: reboco, pintura e execução de forros, colocação de pisos, escavação
manual de tubulões e valetas etc.
Trabalhos em turno e noturno.
» Jornadas de trabalho prolongadas.
81
RISCOS DE ACIDENTES
» Arranjo físico inadequado: falta de organização, limpeza e má distribuição de materiais pelo canteiro.
» Ferramentas inadequadas e defeituosa.
» Máquinas e equipamentos sem proteção
» Iluminação inadequada: Trabalhos em subsolos, escadas mal iluminadas etc.
» Eletricidade
» Probabilidade de incêndio ou explosão: formas, utilização de produtos com solventes, fundações
(utilização de explosivos), utilização de materiais inflamáveis e combustíveis, serviços que produzam
gases em locais confinados.
» Animais peçonhentos
PROGRAMA EDUCATIVO
Treinamento:
82
Trabalhadores Treinamentos Periódicos (*) 18.28.3
sempre que tomar necessário ao
inicio de cada fase da obra.
Trabalhadores Uso correto de equipamentos de Letra “d “ sub-item 23.1.1
proteção contra incêndio .
* Os trabalhadores devem receber cópias dos procedimentos e operações a serem realizados com
segurança.
83
CAPÍTULO 3
84
» o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
» a especificação do agente (por exemplo: químico-sílica, hexano, ácido clorídico; ou
ergonômico);
» repetividade, ritmo excessivo que deve ser anotada também dentro do círculo;
» a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser
representada por tamanhos proporcionalmente diferentes dos círculos.
Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá
ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
No caso das empresas de indústrias de construção, o Mapa de Riscos do
estabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto sempre
que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos estabelecida.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS
85
REQUISITOS
A NR 05 estabelece em linhas gerais como se pretende que o Mapa de Riscos seja feito.
Para isso a CIPA terá de assumir certas atribuições específicas. Das informações necessárias à
elaboração do mapa, muitas já devem estar registradas em atas de reunião ou em outros documentos
produzidos pela Comissão.
As que faltarem, tanto na área de engenharia de segurança como na da medicina do
trabalho, deverão ser obtidas junto ao SESMT e, na sua ausência, os representantes do empregador
devem se incumbir de contatar os órgãos administrativos ou especialistas que possam ajudá-la.
O importante é que as informações sejam verdadeiras, tornando o Mapa de Riscos um
retrato da situação de segurança e higiene nos ambientes de trabalho. Como não há um modelo que
possa servir para todos os casos, a forma operacional e os mecanismos para a elaboração do mapa,
devem ser decididas entre a Comissão, a administração da empresa e o SESMT.
A estrutura gráfica do mapa deve um layout da empresa. Isso se torna inviável se a
empresa tiver uma área muito grande, sendo preferível, nesse caso, dividir a área em setores específicos
a fazer um mapa para cada um. Para esse layout, basta uma planta baixa em que possam ser
identificados os locais dos riscos. Os riscos devem ser representados no mapa por meio de cores, de
acordo com a Tabela I, em círculos que devem, ser proporcionais à intensidade.
Como não há fórmula definida para calcular a proporcionalidade proposta, ela pode ser
estipulada pelos elaboradores do mapa. As anotações de todas as informações propostas pelo anexo IV
dentro dos círculos, só poderão ser feitas com o auxílio do recurso de legendas, o que é lícito do ponto
de vista informativo e atinge aos objetivos do mapa.
86
5. Relacionar, com detalhes possíveis de serem obtidos, todos os riscos levantados. 6. Com as
informações preliminares em mãos, recorrer à seção de Segurança se existente, para revisar
e consolidar os dados que irão compor o mapa da área.
PARÂMETROS
Como não se tem uma definição dos tamanhos e formas de apresentação gráfica dos
riscos, definimos aqui um critério dentro de uma certa coerência.
87
*o armazenamento ou transporte de
materiais forem desordenados e
visivelmente inseguros.
ELABORAÇÃO DO MAPA
Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
» os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde,
jornada;
› os instrumentos e materiais de trabalho;
› as atividades exercidas;
› o ambiente.
» Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos
ambientais.
» Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia.
» Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho;
» medidas de proteção individual;
» medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área
de lazer.
Identificar os indicadores de saúde, queixas mais frequentes e comuns entre os
trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais
diagnosticadas, causas mais frequentes de ausência ao trabalho.
Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local.
Classificados os agentes de riscos, pode-se começar a organizar o mapa. É necessário
cuidar para evitar confusão na classificação dos agentes e definição dos símbolos - tamanho e cor dos
círculos.
88
Para facilitar o preparo e a disposição dos símbolos, pode ser usado um formulário para
o resumo dos agentes de riscos levantados.
» Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando por meio de círculos:
› o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;
o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo;
a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico;
ou ergonômico-repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo;
› a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por
tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos;
› quando em um mesmo local houver incidência de mais de um risco de igual gravidade, utiliza-se o
mesmo círculo, dividindo-o em partes, pintando-as com a cor correspondente ao risco.
» Completando o resumo dos riscos levantados já se tem ideia de como o mapa, sobre uma planta baixa
ou um esboço da área, em tamanho sufi ciente para distribuição dos círculos-códigos.
» Dependendo do número de riscos levantados, decide-se pelo uso de círculos individuais para cada
risco ou pelo agrupamento, como demonstrado no modelo.
» Completando o mapa, com todos os agentes devidamente numerados, passa-se para a elaboração do
relatório.
» Para melhor informar os empregados, deve constar no mapa o risco a que cada código (círculo)
corresponde. A forma de indicar fi ca à escolha da CIPA.
» É preferível um mapa por setor de atividade, quanto mais detalhado a setorização, melhor serão
atingidos os objetivos informativo e pedagógico do mapa.
» A localização no setor também é importante, o mapa deve ser instalada onde possa ser facilmente
visto e os empregados possam parar para observá-lo.
» O mapa pode ser um painel de madeira, ou até uma simples folha de papel, desde que cumpra o seu
objetivo de bem informar e instruir.
» Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em
cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores.
89
ADMINISTRANDO O MAPA
Para melhor administrar o mapa de riscos, convém consolidar todas as informações num único
relativo, no qual deverá constar os riscos, os problemas que eles ocasionam ou que poderão vir a ocasionar e
as recomendações propostas. Um modelo para esse tipo de relatório é aqui mostrado. A CIPA, em conjunto ou
não com o SESMT, poderá adaptá-lo, se for o caso, criar um novo desde que atenda a sua finalidade.
É importante que seja mantido algum tipo de registro dos riscos expostos no mapa, para que
possam ser administrativos.
O relatório poderá ser exposto ao lado do mapa para melhor informar os empregados sobre
os riscos das suas áreas de trabalho, atividades, as recomendações.
O relatório servirá também para manter o empregado informado sobre os resultados dessa
atividade da CIPA e dos pontos a serem melhorados no ambiente de trabalho, do ponto de vista da segurança
e da saúde dos trabalhadores.
É recomendável que o mapa e o relatório sejam atualizados à medida que as condições
apontadas no mapa sofram alterações.
Mapa de Riscos do Setor
GRUPO 2 - RISCOS
QUÍMICOS
Poeiras: metálica, lixa, 1 Desconforto e doenças 4 Instalar exaustão;
resina respiratórias uso de protetor
respiratório
GRUPO 3 - RISCOS BIOLÓGICOS
90
GRUPO 5 - RISCOS DE ACIDENTES
91
CAPÍTULO 4
LAUDO DE INSALUBRIDADE E LAUDO DE PERICULOSIDADE
INTRODUÇÃO
A Portaria no 3.311 de 29 de Novembro de 1989 foi revogada, porém, nela consta uma
Instrução para Elaboração de Laudo de Insalubridade e Periculosidade que pode ser utilizada, pois é um modelo
básico, isto é, no qual consta o mínimo que esse tipo de laudo deve apresentar, in verbis:
92
Neste item deve constar os elementos necessários à identificação do local no qual a perícia
é realizada, tais como: Divisão de..., Seção..., da fábrica..., localizada no…
3 - Descrição do ambiente de trabalho
Neste item, devem constar os elementos necessários à caracterização do ambiente de
trabalho, tais como: arranjo físico, metragens da área física, condições gerais de higiene,
ventilação, iluminação, tipo de construção, cobertura, paredes, janelas, piso, mobiliário,
divisória etc.
4 - Análise qualitativa
4.1 - Da função do trabalhador - esclarecer, com os verbos no infinitivo, todos os tipos de
tarefas que se compõe a função. P. ex.:
Auxiliar Administrativo - a) datilografar textos -b> anotar recados - c) atender telefone
etc...4.2 - das etapas do processo operacional
- observando o desenrolar das atividades e/ou do movimento do maquinário, especificar as
fases do método de trabalho, inclusive questionando o supervisor de turma e, sempre, um
ou mais empregados.
4.3 - dos possíveis riscos ocupacionais - o técnico especializado deve ser capaz de perceber
e avaliar a intensidade dos elementos de risco presentes no ambiente de trabalho ou nas
etapas do processo laborativo, ou ainda corno decorrentes deste processo laborativo. Este
item pressupõe o levantamento, em qualidade, dos riscos a que se submete o trabalhador
durante a jornada de trabalho.
4.4 - do tempo de exposição ao risco - a análise do tempo de exposição traduz a quantidade
de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem
proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada
de trabalho. Assim, se o trabalhador ficar exposto durante 5 minutos, por exemplo, a
vapores de amônia, e esta exposição se repete por 5 ou 6 vezes durante a jornada de
trabalho, então seu tempo de exposição é de 25 a 30 min/dia, o que traduz a eventualidade
do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo
se repete por 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de
trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se
processa durante quase todo ou todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a
exposição é de natureza continua.
5 - Análise quantitativa
É a fase que compreende a medição do risco imediatamente após as considerações
qualitativas, guardando atenção especial à essência do risco e ao tempo de exposição. Esta
etapa ou fase pericial só é possível realizar quando o técnico tem convicção firmada de que
os tempos de exposição, se somados, configuram uma situação intermitente ou continua.
A eventualidade não ampara a concessão do adicional, resguardados os limites de tolerância
estipulados para o risco grave e iminente.
Tanto o instrumental quanto a técnica adotados, e até mesmo o método de amostragem,
devem constar por extenso, de forma clara e definida no corpo do laudo. Idêntica atenção
deve ser empregada na declaração dos valores, especificando, inclusive, os tempos horários
inicial e final de cada aferição. Já a interpretação e a consequente análise dos resultados
necessitam estar de acordo com o prescrito no texto legal, no caso, a Norma
Regulamentadora.
Caso a contrarie, será nula de pleno direito.
6 - Conclusão
6.1 - Fundamento científico - se o instituto de insalubridade e da periculosidade pressupõe
o risco de adquirir doença ou de sofrer um acidente a partir de exposição a elementos
agressores oriundos do processo operacional ou dele resultantes, o técnico tem que
demonstrar, obrigatoriamente, toda a cadeia de relação causa e efeito existente entre o
exercício do trabalho periciado com a doença ou o acidente. O fundamento científico
compreende, então, as vias de absorção e excreção do agente insalubre, o processo
orgânico de metabolização, o mecanismo de patogenia do agente no organismo humano e
as possíveis lesões.
6.2 - Fundamento legal - é tudo aquilo estritamente previsto nas Normas Regulamentadoras
de Segurança e Medicina do Trabalho, Portaria MTb n o 32141/1978 e Lei no 6.5141/1977.
As “Atividades e Operações Insalubres” - acham-se listadas na NR 15 e Anexos, ao passo
93
que as “Atividades e Operações Perigosas” são aquelas enquadradas nas delimitações
impostas pela NR 16 e Anexos, sem contar com os textos da Lei n o 6.5141/1977, artigos
189 e 196, e do Decreto no 93 A12186, este último específico para os riscos com energia
elétrica.”
INSALUBRIDADE
Após as devidas definições, no item 4 e 5 do Laudo de Insalubridade devem constar quais os
agentes podem causar a insalubridade e diante disso o tipo de avaliação, pois serão consideradas atividades
ou operações insalubres as que se desenvolvem.
» Acima dos limites de tolerância previstos nos anexos à NR-15 de números:
1 (Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente);
2 (Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto);
3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor);
94
5 (Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes);
11 (Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no
Local de Trabalho);
12 (Limites de Tolerância para Poeiras Minerais).
» Nas atividades mencionadas nos anexos números:
6 (Trabalho sob Condições Hiperbáricas);
13 (Agentes Químicos);
14 (Agentes Biológicos).
» Comprovadas por meio de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos anexos números:
7 (Radiações Não Ionizantes);
8 (Vibrações);
9 (Frio);
10 (Umidade).
Nesses casos, há uma discussão se o uso de EPIs pode neutralizar o risco, digo neutralizar
porque eliminar não há possibilidade, pois o risco existe.
Fica claro que eliminar o agente insalubre é adotar medidas de proteção coletiva, conservando o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância. Não é por outra razão que, a NR-6 da Portaria no 3124/1978,
condiciona o fornecimento do EPI a três circunstâncias:
1. sempre que as medidas de proteção coletiva forem, tecnicamente, inviáveis, ou não assegurarem
completa proteção à saúde do trabalhador;
2. no espaço de tempo em que as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;para
atender situações de emergência.
Enquanto não for eliminado, é evidente que o agente insalubre continua acima do limite de
tolerância. Então é que se justifica a utilização de EPI, desde que:
a. seja efetivamente utilizado pelo trabalhador, dentro do princípio de vigilância inerente à empresa
(“cumprir e fazer cumprir”);
b. tenha efetivamente a capacidade de neutralizar o agente insalubre que, no caso, afeta diretamente
o trabalhador, dentro dos limites de tolerância;
c. torne- se, ao invés de uma medida definitiva, uma forma provisória de amenizar o problema da
insalubridade, não eximindo a empresa da obrigatoriedade legal de eliminar o agente insalubre com
medidas de proteção coletiva.
Assim deve-se considerar que o empregador tem a obrigação não só de fornecer e realizar o
treinamento, mas também de fiscalizar o uso do EPI conforme o item 6.6.1 da NR-6 – Equipamento de Proteção
Individual - EPI:
“6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
95
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; (grifo nosso)
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.” (griffo nosso)”
Além disso deve ser considera a Súmula no 289/TST:
“O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do
pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam
à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo
do equipamento pelo empregado.”
Como já informado:“...há que se analisar cada situação em particular e discernir com bom senso o
verdadeiro sentido das expressões para poder correlacioná-las com o espírito do diploma legal.”
PERICULOSIDADE
Quanto à periculosidade, o artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT define que
somente poderá existir nas atividades e operações que impliquem contato permanente e com risco acentuado
com inflamáveis e explosivos. In verbis:
“São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em
condições de risco acentuado.”
Em todos esses casos existem as atividades e respectivas áreas de risco para enquadramento
da tarefa do trabalhador como perigosa, vejamos:
INFLAMÁVEIS
96
As possíveis Atividades e Operações perigosas definidas no NR – 16, isto é, com RISCO
ACENTUADO, estão descritas no item 1 do Anexo I, nos itens 1 e 3 do Anexo II dessa NR, in verbis:
ANEXO 2
Atividades e operações perigosas com inflamáveis
1.São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos
trabalhadores que se dedicam a essas atividades ou operações, bem como
aqueles que operam na área de risco adicional de 30%, as realizadas:
ATIVIDADE ADICIONAL DE 30%
a. Na produção, transporte, processamento e Na produção, transporte, processamento e
armazenamento de gás liquefeito. armazenamento de gás liquefeito.
b. No transporte e armazenagem de inflamáveis Todos os trabalhadores da área de
líquidos e gasosos liquefeitos e de vasilhames vazios operação.
não-desgaseificados ou decantados.
c. Nos postos de reabastecimento de aeronaves. Todos os trabalhadores nessas atividades
ou que operam na área de risco.
d. Nos locais de carregamento de navios-tanques, Todos os trabalhadores nessas atividades
vagões-tanques e caminhões-tanques e enchimento ou que operam na área de risco.
de vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos
liquefeitos.
e. Nos locais de descarga de navios-tanques, vagões- Todos os trabalhadores nessas atividades
tanques e caminhões-tanques com inflamáveis ou que operam na área de risco
líquidos ou gasosos liquefeitos ou de vasilhames
vazios não-desgaseificados ou decantados.
f. Nos serviços de operações e manutenção de navios- Todos os trabalhadores nessas atividades
tanque, vagõestanques, caminhões-tanques, bombas ou que operam na área de risco.
e vasilhames, com inflamáveis líquidos ou gasosos
liquefeitos, ou vazios não-desgaseificados ou
decantados.
g. Nas operações de desgaseificação, decantação e Todos os trabalhadores nessas atividades
reparos de vasilhames não-desgaseificados ou ou que operam na área de risco.
decantados.
h. Nas operações de testes de aparelhos de consumo Todos os trabalhadores nessas atividades
do gás e seus equipamentos. ou que operam na área de risco.
97
b Unidade de processamento das refinarias. Faixa de 30 metros de largura, no mínimo,
contornando a área de operação.
c Outros locais de refinaria onde se realizam operações Faixa de 15 metros de largura, no mínimo,
com inflamáveis em estado de volatilização ou contornando a área de operação.
possibilidade de volatilização decorrente de falha ou
defeito dos sistemas de segurança e fechamento das
válvulas.
d Tanques de inflamáveis líquidos Toda a bacia de segurança
e Tanques elevados de inflamáveis gasosos Círculo com raio de 3 metros com centro nos
pontos de vazamento eventual (válvula
registros, dispositivos de medição por
escapamento, gaxetas).
f Carga e descarga de inflamáveis líquidos contidos em Afastamento de 15 metros da beira do cais,
navios, chatas e batelões. durante a operação, com extensão
correspondente ao comprimento da
embarcação.
g Abastecimento de aeronaves Toda a área de operação.
h Enchimento de vagões-tanques e caminhões-tanques Círculo com raio de 15 metros com centro nas
com inflamáveis líquidos. bocas de enchimento dos tanques.
i Enchimento de vagões-tanques e caminhões-tanques Círculo com 7,5 metros centro nos pontos de
inflamáveis gasosos liquefeitos. vazamento eventual (válvula e registros).
j Enchimento de vasilhames com inflamáveis gasosos Círculos com raio de 15 metros com centro
liquefeitos. nos bicos de enchimentos.
l Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em Círculo com raio de 7,5 metros com centro nos
locais abertos. bicos de enchimento.
m Enchimento de vasilhames com inflamáveis líquidos, em Toda a área interna do recinto.
recinto fechado.
n Manutenção de viaturas-tanques, bombas e vasilhames Local de operação, acrescido de faixa de 7,5
que continham inflamável líquido. metros de largura em torno dos seus pontos
externos.
o Desgaseificação, decantação e reparos de vasilhames Local da operação, acrescido de faixa de 7,5
não desgaseificados ou decantados, utilizados no metros de largura em torno dos seus pontos
transporte de inflamáveis. externos.
p Testes em aparelhos de consumo de gás e seus Local da operação, acrescido de faixa de 7,5
equipamentos. metros de largura em torno dos seus pontos
extremos.
q Abastecimento de inflamáveis Toda a área de operação, abrangendo, no
mínimo, círculo com raio de 7,5 metros com
centro no ponto de abastecimento e o círculo
com raio de 7,5 metros com centro na
bomba de abastecimento da viatura e faixa
de 7,5 metros de largura para ambos os
lados da máquina.
r Armazenamento de vasilhames que contenham Faixa de 3 metros de largura em torno dos
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados ou seus pontos externos.
decantados, em locais abertos.
s Armazenamento de vasilhames que contenham Toda a área interna do recinto.
inflamáveis líquidos ou vazios não desgaseificados, ou
decantados, em recinto fechado.
t Carga e descarga de vasilhames contendo inflamáveis Afastamento de 3 metros da beira do cais,
líquidos ou vasilhames vazios não desgaseificados ou durante a operação, com extensão
decantados, transportados pôr navios, chatas ou correspondente ao comprimento da
batelões. embarcação.
98
adicional de 30% sobre o salário, desde que atendido ao tempo de exposição
definido no Art.193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
4 - Não caracterizam periculosidade, para fins de percepção de adicional:
4.1 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de líquidos inflamáveis em
embalagens certificadas, simples, compostas ou combinadas, desde que obedecidos
os limites consignados no Quadro I abaixo, independentemente do número total de
embalagens manuseadas, armazenadas ou transportadas, sempre que obedecidas as
Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, a
Norma NBR 11564/1991 e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios
de transporte utilizados;
4.2 - o manuseio, a armazenagem e o transporte de recipientes de até cinco litros,
lacrados na fabricação, contendo líquidos inflamáveis, independentemente do
número total de recipientes manuseados, armazenados ou transportados, sempre
que obedecidas as Normas Regulamentadoras expedidas pelo Ministério do Trabalho
e Emprego e a legislação sobre produtos perigosos relativa aos meios de transporte
utilizados.”
EXPLOSIVOS
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em área de risco de modo permanente/
intermitente, isto é, não eventual conforme quadro do Anexo da NR16.
99
RADIAÇÃO IONIZANTE
As possíveis Atividades e Operações perigosas definidas no NR – 16, isto é, com RISCO
ACENTUADO, estão descritas no Anexo dessa NR inserido pela Portaria GM n o 518/2003.
Atividades/Áreas De Risco.
100
Instalações de tratamento e estocagem de rejeitos
2.1 Montagem, instalação, substituição e
radioativos.
inspeção de elementos combustíveis.
2.2 Manutenção de componentes integrantes Instalações para tratamento de água de reatores e separação
do reator e dos sistemas hidráulicos e contenção de produtos radioativos.
mecânicos e elétricos, irradiados, Salas de operação de reatores.
contaminados ou situados em áreas de Salas de amostragem de efluentes radioativos.
radiação.
2.3 Manuseio de amostras irradiadas. Laboratórios de medidas de radiação.
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em área de risco de modo permanente/
intermitente, isto é, não eventual conforme quadro do Anexo da NR16.
ENERGIA ELÉTRICA
Todavia, o Enunciado 361 - TST definiu que o empregado com ao tempo de exposição
intermitente a eletricidade tem direito ao adicional de periculosidade integral, in verbis:
“O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá
direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, tendo
101
em vista que a Lei no 7.369/1985 não estabeleceu qualquer proporcionalidade em
relação ao seu pagamento.”
Para o Enquadramento Legal deve haver atividade em área de risco de modo permanente/
intermitente, isto é, não eventual conforme quadro do Decreto n o 93.412/1986:
102
2. Atividades de construção, operação e 2. Valas, bancos de dutos, canaletas,
manutenção de redes e linhas subterrâneas de condutores, recintos internos de
alta e baixa tensões integrantes de sistemas caixas, poços de inspeção, câmaras,
elétricos de potência, energizados ou galerias, túneis, estruturas, terminais
desenergizados, mas com possibilidade de e aéreas de superfície
energização acidental ou por falha operacional, correspondente.
incluindo: - Áreas submersas em rios, lagos e
2.1. Montagem, instalação, substituição, mares.
manutenção e reparos de: barramentos,
transformadores, disjuntores, chaves e
seccionadoras, condensadores, chaves a óleo,
transformadores para instrumentos, cabos
subterrâneos e subaquáticos, painéis, circuitos
elétricos, contatos, muflas, e isoladores e demais
componentes de redes subterrâneas.
2.2. Construção civil, instalação, substituição e
limpeza de: valas, bancos de dutos, dutos, condutos,
canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de
inspeção, câmaras.
2.3. Medição, verificação, ensaios, testes,
inspeção, fiscalização, levantamento de dados e
supervisão de serviços técnicos.
3. Atividades de inspeção, testes, ensaios, 3. Áreas das oficinas e laboratórios de
calibração, medição e reparo em equipamentos e testes e manutenção elétrica,
materiais elétricos, eletrônicos, eletromecânicos e eletrônica e eletromecânica em que
de segurança individual e coletiva em sistemas são executados testes, ensaios,
elétricos de potência de alta e baixa tensão. calibração e reparos de equipamentos
energizados ou passiveis de
energização acidental.
- Sala de controle e casa de
máquinas de usinas e unidades
geradoras.
- Pátios e salas de operação de
subestação inclusive consumidores.
- Salas de ensaios elétricos de
alta tensão.
- Sala de controle dos centros
de operações.
4. Atividades de construção, operação e 4. Pontos de medição e cabinas de
manutenção nas usinas, unidades geradoras, distribuição, inclusive de consumidores.
subestações, e cabinas de distribuição em - Salas de controle, casa de
operações, integrantes de sistema de potência, máquinas, barragens de usinas e
energizado ou desenergizado com possibilidade de unidades de geradoras.
voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente - Pátios e salas de operações de
ou por falha operacional, incluindo: subestações, inclusive consumidoras.
4.1. Montagem, desmontagem, operação e
conservação de: medidores, relês, chaves,
disjuntores, e religadores, caixas de controle, cabos
de força, cabos de controle, barramentos, baterias
e carregadores, transformadores, sistemas
antiincêndio e de resfriamento, bancos de
capacitores, reatores, reguladores, equipamentos
eletrônicos, eletrônicos mecânicos e
eletroeletrônicos, painéis, pára-raios, área de
circulação, estruturassuporte e demais instalações e
equipamentos elétricos.
4.2. Construção de: valas de dutos, canaletas
bases de equipamentos, estruturas, condutos e
demais instalações.
4.3. Serviços de limpeza, pintura e sinalização
de instalações e equipamentos elétricos.
4.4. Ensaios testes, medições, supervisão,
fiscalização e levantamentos de circuitos e
103
equipamentos elétricos, eletrônicos de
telecomunicações e telecontrole.
104
105
ANEXO 1.
AVALIAÇÃO AMBIENTAL QUANTITATIVA
(i) a conformidade do item avaliado no ambiente quanto aos limites estabelecidos em normas de segurança
e saúde do trabalho (nacionais ou internacionais); e
106
(ii) a não-conformidade do item avaliado no ambiente quanto aos limites estabelecidos em normas de
segurança e saúde do trabalho (nacionais ou internacionais).
Estas adequações devem fazer parte do laudo em um item denominado “Sugestões para
atingir a conformidade”. O laudo não deve detalhar as sugestões de adequação. O detalhamento destas
adequações deve ser realizado na etapa de “Controle dos Riscos Ambientais”, por profissionais qualificados,
a serem definidos pelo gestor do órgão cujo ambiente apresentou a não-conformidade.
107
HOLO AMBIENTE:
MACRO AMBIENTE:
NOME DO ORGÃO:
AVALIADORES:
RESPONSÁVEL DA
INSTITUIÇÃO:
E-MAIL:
ENDEREÇO:
TELEFONE:
ÁREA TOTAL:
QUANT. DE MESO:
A Estacionamento
C 01
A Calçadas
C 02
A Recepção
C 03
A Elevadores
C 04
A Telefones
C 06
A Bebedouros
C 07
A Posto de Trabalho
C 08
A Banheiros
C 09
A Aparelhos Sanitários
C 10
A Vestiários
C 11
108
ÍNDICE DE CONDIÇÃO AMBIENTAL
ACESSIBILIDADE
ICA-AC2 = SOMA [(AC 01 a AC 11) / 11] x 10
ED 02 Elevadores
ED 03 Subestação e Gerador
ED 04 Quadro Elétrico
ED 05 Serviços de Limpeza/Jardinagem
ED 06 Vigilância
ED 07 SESMT
ED 08 CIPA
MAT 03 Bebedouros
MAT 04 Sanitários
MAT 05 Esgotos Sanitários
MAT 06 Refeitórios
MAT 07 Vestiários
109
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO NOTA¹ (0 -10)
HOLO-AMBIENTE:
MACRO-AMBIENTE:
LOCAL:
MICRO-AMBIENTE:
RF 01 Ruído Contínuo
RF 02 Ruído de Impacto
RF 05 Umidade
RF 06 Vibração
RF 07 Pressão Anormal
RF 08 Radiação Ionizante
110
ÍNDICE DE CONDIÇÃO AMBIENTAL
RISCOS FÍSICOS
ICA-RF2 = SOMA [(RF 01 a RF 09) / 9] x 10
RQ
01 Armazenamento de Produtos Químicos
RQ
02 Manipulação de Produtos Químicos
RQ
03 Ventilação
RQ
04 Higienização do Ambiente
RQ
05 Manutenção do Ambiente
RQ
06 Gestão de Resíduos Químicos
RQ
07 Equipamentos de Emergência
RQ
08 Equipamentos de Proteção Coletiva
RQ Equipamentos de Proteção Individual
09
RB 04 Higienização do Ambiente
RB 05 Manutenção do Ambiente
111
ÍNDICE DE CONDIÇÃO AMBIENTAL
RISCOS BIOLÓGICOS
ICA-RB2 = SOMA [(RB 01 a RB 08) / 8] x 10
112
NOTA1
RE - RISCOS ERGONÔMICOS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
RE 01 Ventilação
RE 02 Iluminação
RE 03 Conforto Térmico
RE 04 Conforto Acústico
RE 05 Organização do Trabalho
RE 06 Ginástica Laboral
RE 07 Manipulação de Peso
RE 08 Mesa
RE 09 Cadeira
RE 10 Computador
RE 11 Posto de Trabalho
RM 03 Choque Mecânico
RM 06 Acidente de Trânsito
RM 07 Materiais Pérfuro-Cortantes
RM 09 Máquinas
RM 10 Ferramentas
RM 11 Animais Peçonhentos
RM 12 Rota de Fuga
RM 13 Incêndio
RM 14 Explosão
113
ÍNDICE DE CONDIÇÃO AMBIENTAL
RISCOS MECÂNICOS
ICA-RM2 = SOMA [(RM 1 a RM 15) / 15] x 10
NOTA1
RELAÇÃO DO TRABALHADOR COM O AMBIENTE
QUESTÕES ABERTAS
QA 01 CONTROLE DE ACESSO
Obs:
QA 02 PROGRAMA DE MANUTENÇÃO
Obs:
QA 03 TREINAMENTO DE SEGURANÇA
Obs:
QA 04 PLANO DE ABANDONO
Obs:
Obs:
114
1. NOTA – A nota deve ser um valor numérico entre 0,0 e 10,0 (vide manual) 188
2. ICA – Média aritmética apenas dos itens com notas atribuídas pelo avaliador
3. RGI – Ocorrência de Risco Grave e Iminente
ACESSIBILIDADE
AC 01 ESTACIONAMENTO
115
Piso Regular, firme, estável
Sem ressaltos ou buracos
Antiderrapante sem trepidação
Características Interligadas à circulação principal e de emergência
Boa iluminação
Área de descanso
Sinalização Placas de sinalização
Tátil de alerta em degraus e rampas
Tátil direcional em corredores
Corrimão Feito de material rígido
Estar firmemente fixado e um pouco afastado da parede Extremidade curva
AC 06 TELEFONES
Acesso Amplificador de sinal sonoro
Telefone com texto
Teclado em Braille
Dimensões Área de aproximação livre frontal e lateral
Parte operacional superior de 1,20 m
Altura livre inferior do piso de 0,73 m
Acessórios Comprimento do fio de 0,75 m
Anteparos superiores de proteção de material impermeável
Anteparos superiores com altura livre mínima de 2,10 m
116
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
AC 07 BEBEDOUROS
Sinalização Placa de Sinalização
Símbolo Internacional de Acesso
Condições gerais Localizado em rota acessível
Instalação de 50% acessíveis por pavimento ou mínimo de um por pavimento Bica
localizada no lado frontal do bebedouro
Área de Largura de aproximação frontal para cadeirantes
aproximação Altura de no mínimo 0,73 m do piso
Recuo de 0,50 m sob o bebedouro
AC 08 DO TRABALHO
Pessoal Quantidade de funcionários portadores de necessidades especiais
Treinados para execução da tarefa
Tarefas compatíveis com capacidade física e mental
Execução Alcance manual adequado
Alcance visual adequado
Instruções em braile
Layout Faixa livre de circulação de no mínimo 0,90 m
Área de manobras
Estações localizadas juntos as rotas acessíveis
Mobiliários Cadeira com dispositivos de regulagens e confortáveis
Mesa adequada às necessidades especiais do funcionário
Armários, prateleiras e gavetas acessíveis
AC 09 BANHEIROS
Condições gerais Paredes e pisos revestidos de materiais laváveis e impermeáveis Boa iluminação
Boa ventilação
117
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
AC 10 APARELHOS SANITÁRIOS
Chuveiro Dotado de barra de apoio vertical
Banco articulado ou removível, com cantos arredondados e superfície antiderrapante
e impermeável Dispositivo de emergência em caso de queda
Bacia sanitária Dotado de barra de apoio
Dispositivo de emergência em caso de queda
Altura máxima de 0,45 m do piso
Lavatórios Dotado de barra de apoio
Altura máxima de 0,80 cm
Torneiras de fácil alcance
Mictório Área de aproximação frontal livre
Altura máxima de 0,65m da borda frontal ao piso
Acionamento da descarga através de leve pressão ou automático
AC 11 VESTIÁRIO
Condições gerais Área de manobra e circulação adequadas
Boa ventilação
Boa iluminação
Piso impermeável, lavável, sem buracos e ressaltos
Bancos Providos de encosto
Altura máxima de 0,46 m
Largura mínima de 0,45 m
Armários Boas condições de uso
Altura de utilização entre 0,40m e 1,20 m do piso
Puxadores e fechaduras entre 0,80 m e 1,20 m
EDIFICAÇÃO
118
Proteção Coletiva Aterramento elétrico
Desenergização elétrica
Isolação das partes vivas
Proteção Individual Luvas de isolamento elétrico
Botina sem partes metálicas
Não uso de adornos pessoais
Sinalização Identificação de circuitos elétricos
Travamentos e bloqueios de dispositivos
Restrições e impedimentos de acessos
119
Programas Programas de Prevenção de Riscos
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
Laudos de Insalubridade/Periculosidade
Treinamentos Execução de treinamentos admissionais e periódicos
Instruções de Segurança para execução das tarefas Treinamento da CIPA
ED 08 CIPA
Organização Registrada na Delegacia Regional do Trabalho
Quantidade de membros compatível com quadro de funcionários
Treinamento de carga horária de 20 horas
Reuniões Ordinárias mensais
Durante expediente normal de trabalho
Registradas em atas atualizadas e assinadas
Mapa de Riscos Identificação dos riscos existentes no local de trabalho
Identificação de quantidade de pessoas expostas ao risco
Fixado em local de fácil acesso e visualização
120
MEIO AMBIENTE DO TRABALHO
MAT 04 SANITÁRIOS
Condições gerais Separados por sexo
Ventilação para o exterior do prédio
Iluminação adequada
Divisórias com portas nos boxes sanitários
Lixeiras Dotada de tampa
Acionamento por pedal
Revestida de saco plástico
Aparelhos 1 para cada grupo de 20 trabalhadores
sanitários Revestido de material liso e impermeável
Boas condições de uso
MAT 5 ESGOTOS SANITÁRIOS
Tratamento Realizado no local, com monitoramento da qualidade do efluente Tratamento
municipal existente
Destino Final Monitoramento da qualidade ambiental do local
121
Armários Individuais com possibilidade de trancamento
Bom estado de conservação e higiene
Tamanho adequado para guarda de pertences e EPI
MAT 08 RESÍDUOS SÓLIDOS
Coleta Separação de resíduos pelo tipo
Feita por funcionários especializados
Contêineres Localizados em áreas específicas e adequadas
Sinalizados
Controle de Acesso
Bom estado de conservação e higiene
Transporte Veículo adequado
Horário de recolhimento padronizado e adequado
Tratamento Proibida a queima indiscriminada
Realizado no local, com monitoramento periódico
Tratamento municipal existente
Destino Final Descarte local, com monitoramento e controle
Descarte no sistema municipal com monitoramento
122
Localização Fácil visualização
Fácil acesso
Quantidade suficiente para combate integral (1 a cada 30 m) Desbloqueados e
desobstruídos
Mangueira Em bom estado de conservação
Enrolada de forma adequada
Desengatada da saída de água
Condições gerais Porta em boas condições
Bicos em bom estado
Higienização adequada (caixa não utilizada como depósito)
Água Sob pressão constante
Reserva de Incêndio no reservatório
SPI 06 SISTEMA DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
Localização Fácil visualização
Fácil acesso
Desobstruídos
Não estar localizado nas paredes das escadas
Local com menor probabilidade de ser bloqueado pelo fogo
Sinalização Identificação pelo tipo
Círculo vermelho ou seta larga com bordas arredondadas
Área de 1 x 1 m pintado de vermelho abaixo do extintor
Condições Compatíveis com a classe de fogo do ambiente
Validade em dia
Lacre não violado
Quantidade de carga na faixa aceitável
Bicos e válvulas de alívio em boas condições
Mínimo de dois extintores por pavimento (1 a cada 50 m)
SPI 07 SISTEMAS DE EMERGÊNCIA
Saídas Próximas aos locais de trabalho
Largura mínima de 1,20 m
Destrancadas, desbloqueadas, desobstruídas e visíveis
Porta Corta-fogo Abertura no sentido do fluxo da fuga
Fechamento automático
Dispositivo de abertura pelos dois lados
Sinalização Placas de identificação das saídas e dos andares Sinalização luminosa
123
RISCO FISICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RF 01 RUIDO CONTINUO
Controle de Exposição Controle de Acesso ao ambiente com ruído intenso
Tom de voz normal para conversa (baixa intensidade)
Tom de voz alterado para conversa (média à alta)
Avaliações periódicas de exposição ao ruído
Avaliações periódicas da saúde (audiometrias)
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição ao
ruído insalubre no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Manutenção da fonte Manutenção inadequada (peças soltas, gastas e/ou sem lubrificação)
geradora Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
124
Controle de Controle de Acesso aos locais aquecidos, limitado e restrito ao pessoal autorizado
Exposição e qualificado Avaliações periódicas de exposição ao calor
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição ao
calor insalubre no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Manutenção da Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
fonte geradora
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamento (Sistema de Resfriamento e/ou Ventilação do ambiente, Sistema de
Proteção Coletiva Pausas no Trabalho, etc.) dimensionado por técnico habilitado
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário
quando em atividade
Equipamento de Equipamento especificado (roupa protetora ou outro) por técnico qualificado, com
Proteção Individual Certificado de Aprovação
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição
dos EPI
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
125
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RF 05 UMIDADE
Controle de Controle de Acesso aos locais encharcados ou alagados, limitado e restrito ao
Exposição pessoal autorizado e qualificado
Contato direto e permanente com água
Umidade do ar excessiva
Avaliações periódicas de exposição à umidade
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição à
umidade insalubre no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Manutenção da Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
fonte geradora
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamento (Sistema de “ressecamento” do ar ambiente, Sistema de Pausas
Proteção Coletiva no Trabalho, etc.) dimensionado por técnico habilitado
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo
funcionário quando em atividade
Equipamento de Equipamento especificado por técnico qualificado
Proteção Individual Equipamento com Certificado de Aprovação
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e
Substituição dos EPI
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
126
Controle de Controle de Acesso aos ambientes com pressões anormais, limitado e restrito ao
Exposição pessoal autorizado (18 a 45 anos)
Medidas de controle na câmara de trabalho
Avaliação e controle de agentes químicos e condições de exposição ao calor no
local
Avaliações periódicas de exposição a pressão anormal
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição a
pressões insalubres ou perigosas no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Manutenção do Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
ambiente
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamento (Cabine de comando, Câmara hiperbárica, Máscaras de nitrogênio,
Proteção Coletiva e Sistema de
de Emergência Pausas no Trabalho, etc.) dimensionado por técnico habilitado
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário
quando em atividade
Equipamento de Equipamento especificado por técnico qualificado
Proteção Individual Equipamento com Certificado de Aprovação
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição
dos EPI
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
127
Manutenção da fonte Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
geradora
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Proteção Equipamento (Biombo, Cabine de comando, Sinalização na porta, etc.)
Coletiva dimensionado por técnico habilitado
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo
funcionário quando em atividade
Equipamento de Proteção Equipamento (avental, luvas e óculos plumbíferos, etc) especificado por
Individual técnico qualificado Equipamento com Certificado de Aprovação
Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e
Substituição dos EPI
Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
128
RISCO QUÍMICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RQ 01 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS QUIMICOS
Controle de Controle de Acesso aos ambientes de armazenamento de produtos químicos,
Exposição limitado e restrito ao pessoal autorizado
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição a
agentes químicos
Recipientes Adequados e Identificados (rotulados)
Prateleiras Estáveis e Resistentes, em bom estado de conservação
Critério de separação dos produtos
Sinalização de Segurança (advertência e emergência)
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
RQ 02 MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
Controle de Controle de acesso às áreas de manipulação de produtos químicos, limitado e
Exposição restrito ao pessoal autorizado e qualificado
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar os riscos de
contaminação Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e
instalações
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
RQ 03 VENTILAÇÃO
Eficiência do sistema Ambiente confortável para execução das tarefas
Entradas e Saídas externas em ambientes controlados
Monitoramento da de Monitoramento periódico do ar interno e externo Resultado divulgado
Qualida do ar
Manutenção e Empresa especializada
Limpeza do Sistema Realizada periodicamente
129
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RQ 04 HIGIENIZAÇÃO DO AMBIENTE
Bancadas Higienização constante
Livres de produtos estranhos ao trabalho
Organização Materiais separados e identificados (etiquetados)
Limpeza Parede, piso e equipamentos higienizados
Objetos pérfuro-cortantes descartados após uso
RQ 05 MANUTENÇÃO DO AMBIENTE
Máquinas e Controle e manutenção de equipamentos danificados Empresa contratada –
Equipamentos pessoal qualificado
Iluminação Suficiente para execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho
RQ 06 GESTÃO DE RESÍDUOS QUIMICOS
Armazenamento Em local adequado Controle de Acesso
130
Proteção para o Tronco
Riscos: cortes, projeção de partículas, golpes, abrasão, calor, respingos, substâncias
nocivas e umidade Protetores: Aventais, jaquetas, capas, etc.
Roupas Especiais
Riscos: Temperaturas extremas, radiações, visualização noturna
Protetores: Vestimentas de amianto, aventais de chumbo, coletes, capas, bonés
fluorescentes etc.
Cinturões de Segurança
Riscos: Quedas
Protetores: cinturão de corda, cinturão com talabarte, trava-quedas etc.
Treinamen-to Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI
Instruções de Segurança para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Gestão dos Certificado de aprovação
EPI Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
RISCO BIOLÓGICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RB 01 FONTES POTENCIAIS (Mofo, ácaros, fungos)
Controle de as) Paredes, Pisos e forros sem infiltração ou mofo Higienização periódica
Exposição (áre
Controle de Móveis, cortinas e tapetes sem mofo
Exposição Higienização periódica
(mobiliário) Sem poeira acumulada ou suspensa
RB 02 PÁTÓGENOS (Bactérias, Vírus, etc.)
Controle de as) Controle de acesso às áreas de pacientes com doenças infecto-contagiosas,
Exposição (áre limitado e restrito ao pessoal autorizado e qualificado
Avaliações periódicas de concentração de patógenos
Avaliações periódicas da saúde
Procedimentos e instalações específicos para evitar ou minimizar a exposição a
patógenos no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Controle de Controle de acesso aos materiais contaminados
Exposição Procedimentos em caso de emergência
(materiais Procedimentos e instalações específicos para descarte adequado
contaminados)
131
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RB 05 MANUTENÇÃO DO AMBIENTE
Máquinas e Controle e manutenção de equipamentos danificados Empresa contratada –
equipamentos pessoal qualificado
Iluminação Suficiente para execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho
Ventilação Ambiente confortável para execução das tarefas
Entradas e Saídas externas em ambientes controlados
Monitoramento periódico do ar interno e externo, com o resultado divulgado
Manutenção periódica realizada por empresa especializada
RB 06 GESTÃO DE RESIDUOS BIOLÓGICOS
Armazenamento Em local adequado
Controle de Acesso
Tempo de armazenamento não permite a decomposição
Coleta e Transporte Plano de gerenciamento de resíduos biológicos
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Tratamento e Descarte Inertização dos materiais contaminados
Descarte local, com monitoramento e controle
Descarte no sistema municipal com monitoramento
RB 07 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Capela EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as
especificações de projeto Manutenção e treinamento periódicos
Acionado pelo funcionário quando em atividade
Ventilação Local EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as
(Exaustora Diluidora) ou especificações de projeto Manutenção e treinamento periódicos
Acionado pelo funcionário quando em atividade
Sistema de diferença EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as
de pressão (negativa / a) especificações de projeto Manutenção e treinamento periódicos
positiv Acionado pelo funcionário quando em atividade
Outros EPC EPC com fácil acesso e em funcionamento adequado, de acordo com as
especificações de projeto Manutenção e treinamento periódicos
Acionado pelo funcionário quando em atividade
132
Protetores: Vestimentas de amianto, aventais de chumbo, coletes, capas, bonés
fluorescentes etc.
Cinturões de Segurança
Riscos: Quedas
Protetores: cinturão de corda, cinturão com talabarte, trava-quedas etc.
Treinamen-to Procedimentos específicos para Higienização, Guarda, Manutenção e Substituição dos EPI
Instruções de Segurança para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Gestão dos Certificado de aprovação
EPI Controle de uso dos EPI nos locais de trabalho
Controle de qualidade e validade dos EPI
RISCO ERGONÔMICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RE 01 VENTILAÇÃO
Conforto Sistema de condicionamento de ar ou sistema de ventiladores adequado para
execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho, com os servidores não recebendo
fluxo direto de ar
Manutenção e limpeza dos componentes do sistema
RE 02 ILUMINAÇÃO
Conforto Luminosidade (função da quantidade e disposição das luminárias) adequada para
execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho, sem mudanças bruscas de
luminosidade no ambiente Manutenção e limpeza das luminárias e lâmpadas
RE 03 CONFORTO TÉRMICO
Conforto Adequado para execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho
RE 04 CONFORTO ACÚSTICO
Conforto Adequado para execução das tarefas
Confortável durante toda a jornada de trabalho
RE 05 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Normas e Ordens de serviço para execução das tarefas Periodicidade dos treinamentos
procedimentos
Jornada de trabalho Divisão de tarefas “eqüitativa”
Trabalho em turnos (diurno e noturno)
Excesso de Horas – extras
Rotina no trabalho Ritmo de trabalho não-excessivo com pausas no trabalho
Reconhecimento e valorização dos trabalhos de extrema responsabilidade, cujos
erros geram graves conseqüências
Planos de escalonamento de férias e licenças que não sobrecarreguem os demais
colegas
Avaliação pessoal de Entrevista com alguns servidores solicitando que eles avaliem (0 a 10) a
servidor organização de seu trabalho
133
Cantos vivos Observação da adequação e conforto do parâmetro
Superfície lisa Observação da adequação e conforto do parâmetro
Não Reflexiva Observação da adequação e conforto do parâmetro
Cor clara Observação da adequação e conforto do parâmetro
RE 09 CADEIRA
Bordas arredondadas Observação da adequação e conforto do parâmetro
Regulagem de altura Treinamento para utilizar o recurso
Pés apoiados no piso
Perna e coxa em ângulo de 90 graus
Regulagem de encosto Treinamento para utilizar o recurso Apoio da região lombar das costas
134
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RE 10 COMPUTADOR
Suporte de teclado com Treinamento para utilizar o recurso
altura regulável Braço e antebraço em ângulo de 90 graus
Ombros relaxados
Monitor com altura Treinamento para utilizar o recurso
regulável Dentro do campo direto de visão (pescoço relaxado)
Espaço para mouse Movimento fácil
Próximo ao teclado
Disposição de De modo a minimizar a reflexão de luz na tela
computadores
RE 11 POSTO DE TRABALHO
Postura Posto sentado com conforto na posição da coluna e com espaço suficiente para
as pernas Posto em pé com conforto na posição da coluna e assento para realizar
pausas
Movimentos corporais Alcance dos movimentos do corpo (membros superiores e inferiores) adequado
Alcance visual adequado
Visualização Campo de visão adequado (linha dos olhos para baixo)
RISCO MECÂNICO
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RM 01 CHOQUE ELETRICO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Controle de Controle de Acesso às máquinas e equipamentos que gerem riscos de choque elétrico,
Exposição limitado e restrito ao pessoal autorizado e qualificado
Procedimentos e instalações específicos para evitar o choque elétrico em máquinas e
equipamentos
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e do funcionamento das máquinas
e equipamentos
Uso adequado do EPI (botas e luvas isolantes, etc.)
Manutenção Manutenção corretiva (planejada ou não planejada) Manutenção Preventiva
135
Controle de Exposição Procedimentos e instalações específicos para evitar a queda de objetos,
principalmente, no manuseio de máquinas e de ferramentas
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos
Uso adequado do EPI (botas, luvas, capacetes, etc.)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamento inserido nas instalações e/ou equipamentos, de acordo com as
Proteção Coletiva especificações de projeto ou do fabricante
Funcionamento adequado, Manutenção periódica e Acionamento pelo funcionário
quando em atividade
RM 04 QUEDA – MESMO NÍVEL
Controle de Exposição Procedimentos e instalações específicos para evitar a queda de pessoas em mesmo
nível, principalmente, em piso molhado, escorregadio, com ressaltos ou buracos
ou com trepidação Manutenção adequada dos pisos
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Uso adequado do EPI (botas, botinas, etc.)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
136
PARÂMETROS CRITÉRIOS DE PONTUAÇÃO
RM 06 ACIDENTE DE TRÂNSITO
Controle de Procedimentos e instalações (sonorizadores, quebra-molas, etc.) específicos para
Exposição evitar acidentes
de trânsito na garagem e em serviços externos (transporte de pessoas e de cargas)
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Uso adequado do EPI (botas, cinto de segurança, etc.)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamentos (sinalização da garagem, com organização do fluxo e com faixa de
Proteção Coletiva pedestres)
inseridos nas instalações, de acordo com as especificações de projeto
Funcionamento adequado e Manutenção periódica
RM 07 MATERIAIS PÉRFURO-CORTANTES
Controle de Controle de Acesso aos materiais pérfuro-cortantes, limitado e restrito ao pessoal
Exposição autorizado e qualificado
Procedimentos e instalações específicos (guarda, uso e descarte – com embalagem
segura e recipiente específico) para evitar cortes e perfurações
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Uso adequado do EPI (botas, luvas, aventais, etc.)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
RM 08 SUPERFICIES/MATERIAIS EM TEMPERATURAS EXTREMAS
Controle de Controle de Acesso aos ambientes com superfícies e materiais em alta temperatura,
Exposição limitado e restrito ao pessoal autorizado e qualificado
Procedimentos e instalações específicos para evitar acidentes (queimaduras) com
altas temperaturas
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Uso adequado do EPI (botas, luvas, roupas protetoras, etc.)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
Equipamento de Equipamentos (sinalização, barreiras, etc.) inseridos nas instalações, de acordo
Proteção coletiva com as especificações de projeto
Funcionamento adequado e Manutenção periódica
137
Controle de Exposição Controle de Acesso às ferramentas que gerem riscos, limitado e restrito ao pessoal
autorizado
Procedimentos específicos para evitar acidentes com ferramentas
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos
Ferramentas adequadas para execução das tarefas, em bom estado de
conservação e com partes vivas isoladas
Uso adequado do EPI (botas, luvas, capacete etc.)
Manutenção Manutenção corretiva (planejada ou não planejada)
Manutenção Preventiva
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
RM 11 ANIMAIS PEÇONHENTOS
Controle de Exposição Combate e controle periódicos de insetos, baratas e roedores
Combate à proliferação
Limpeza e organização de forma a evitar o depósito ou acúmulo de resíduos
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas
Periodicidade dos treinamentos
Procedimentos em caso de emergência
RM 13 INCÊNDIO
Controle de risco Procedimentos e instalações específicos para evitar o início de fogo no ambiente
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Sinalização (Advertência de risco e de Emergência) e desobstrução de extintores,
hidrantes e saídas de emergência
Equipamentos adequados ao combate em quantidade suficiente e em bom estado
de conservação
Treinamento Treinamentos em evacuação, socorro e combate Simulações periódicas
RM 14 EXPLOSÃO
Controle de risco Procedimentos e instalações específicos para evitar explosões: (i) no local de
armazenamento de materiais explosivos (distância segura, parede e piso de fácil
lavagem, fiação elétrica anti-explosão e ventilação), (ii) no local de manipulação e
uso destes materiais
Avaliações periódicas da eficiência dos procedimentos e instalações
Sinalização (Advertência de risco e de Emergência)
Treinamento Ordem de serviço para execução das tarefas com explosivos
Treinamentos em evacuação e socorro
Procedimentos em caso de emergência
Simulações periódicas
138
Proteção para Membros Superiores e Inferiores
Riscos: cortes, perfurações, abrasão, substâncias nocivas, agentes térmicos (calor ou frio),
choques elétricos, impacto de objetos, compressões e umidade
Protetores Superiores: Luvas, protetores de palma da mão e punho, mangas, mangotes,
dedeiras, etc. Protetores Inferiores: Sapatos, botinas, botas, chancas, etc.
Proteção para Cabeça
Riscos: Impacto, penetrações, choques elétricos, queimaduras e arrancamento do cabelo
Protetores: Capacetes, bonés, gorros, redes, etc.
Proteção Auditiva Riscos: Ruído
Protetores: Protetores auditivos de inserção, tipo “concha” ou “plug”, Protetores ativos, etc.
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Para (não) Finalizar
Estes documentos são a expressão concreta da ação do engenheiro de segurança do trabalho, é a parte
mais visível de seu trabalho frente a empresa ou ao seu empregador, e é por meio destes que o engenheiro
de segurança planeja as suas atividades e ações, e avalia a sua efi ciência como profi ssional. Mas como
mostrado aqui, estes documentos tem a casca como receita de bolo, mas o seu conteúdo necessita cada
vez mais experiência e estudos e vivencia na pratica da segurança, pois o incremento do conhecimento e
da experiência de vida refl etem nos documentos produzidos e na efi cácia dele como política de segurança
do trabalho.
A partir daqui os senhores, já como futuros engenheiros de segurança do trabalho, partem com suas pernas
possuindo os subsídios iniciais para a pratica da segurança do trabalho, a manutenção e a pratica do estudo
constante, é regra do profi ssional e segurança que quer estar sempre correspondendo com as demandas
das atividades econômicas.
Boa Sorte.
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referências
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego – Normas Regulamentadoras no 09 – Brasília – 2012
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego – Normas Regulamentadoras no 15 – Brasília – 2012
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego – Normas Regulamentadoras no 18 – Brasília - 2012
Brasil, Ministério do Trabalho e Emprego – Normas Regulamentadoras no 17 – Brasília - 2012
Universidade Cândido Mendes – Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho – anotações de aula – Rio
de Janeiro – 2006
Novartis – Mapa de Risco – São Paulo - 2011 www.areaseg.com/
www.fea.unicamp.br/adm/cipa/mapa_risco
www.btu.unesp.br/cipa/mapaderisco.htm www.cipa.unidavi.edu.br/
Brasil, Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, Sistema Integrado de Saúde Ocupacional do
Trabalhador Público Civil Federal – SISOSP – Brasília – 2006
Brasil, Universidade de Brasília, Observatório de Saúde Ambiental – Brasília – 2009.
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