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L was SS—Xeariroro —————— Medidas Elétricas 5.1 - Galvanémetro de Bobina Mével galvanémetro de bobina mével é o elemento bésico de um amperimetro e de um voltimetro analégico (de ponteirc). O seu funcionamento é baseado na interacao entre 0 campo magnético de um ima permanente e 0 campo produzido por uma corrente, pas- sando por uma bobina. AA intensidade do campo magnético produzido pelo eletroima é proporcional & in- tensidade da corrente (que esta sendo medida). A reacao entre 0 campo do ima e 0 campo da bobina produz ui deslocamento angular, 0 qual é proporcional a intensidade da corrente que percorre a bobina. Um ponteiro preso 20 eixo da bobina indica, em uma escala graduada, o valor da corrente. Figura 5.1 - Galvanometro de bobina mével. © valor da corrente que provoca a méxima deflexio do ponteiro chama-se cor- rente de fundo de escala (Igy). O fio da bobina apresenta uma resisténcia hmica, que sera a resisténcia interna do galvandmetro (Ra). A sensibilidade do aparelho depende da maxima corrente, sendo definida como 0 inverso do fundo de escala, Desta forma, quanto menor a corrente de fundo de escala, maior a sensibilidade do aparelho. O zero do galvanémetro pode estar localizado 4 esquerda da escala, ou no meio dela, neste caso 0 aparelho permite corrente nos dois sentidos. simbolo que vamos usar para representar um galvanémetro num circuito é 0 se- oo gs Figura 5.2 - Simbole do galvanémetro de bobina mével. 5.2 - Amperimetro Um galvanémetro é basicamente um microamperimetro, isto &, permite medir cor- rentes da ordem de microampéres. Quando for necessério medir uma corrente maior do que a de fundo de escala, loa, devemos desviar 0 excesso de corrente por meio de um resistor ligado em paralelo com a bobina do gahanémetro, Figura 5.3a. Esse resistor é chamado de Shunt (desvio em inglés). A Figura 5.3b mostra o sim- bolo do amperimetro. ® » Figura 5.3 - Amperimetro (a) circuito completo, (b) circuito equivalente. Na Figura 5.3a, Ria a resistencia interna do amperimetro, valendo: Ry = Ro //Rs ser cal substit se des rente. inten sivel, resist que noo ledo uno cor scala, ralelo Na Figura 5.3, seja Ir 0 novo alcance (lr > Igu) do aparelho. O valor de Rs pode ” ser calculado, lembrando que Re; e Rs estio em paralelo, portanto: Ry: Role @ substituindo, resulta: Rolly Iegl= Rg lo ou Ry tae ore Tyler SG low Em que Rg € lois 880 conhecidas, Ir imposigao do projeto Rs é calculado. Tr/lgw= k = fator de multiplicagao de escala. A resistencia interna do amperimetro é Ria =Rg //Rs. Em um circuito, © amperimetro deve ser colocado em série com o circuito do qual se deseja medir a corrente. Seja o circuito da Figura 5.4a, no qual se quer medi a cor- rente. O valor teérico da corrente sera: Ao inserirmos o amperimetro, vamos modificar o circuito, pois adicionaremos a0 circuito a resistencia interna do amperimetro Ria, Figura 5.4b. aus aes @ % Figura 5.4 - Medico da corrente: (a) valor teérico, (b) com amperimetro. valor da corrente efetivamente lido pelo amperimetro seré T oe nee Para I'= I, deveriamos ter Ria = 0, isto é, para um amperimetro ideal a resistencia intema é nula. Como na pratica isso no @ possivel, para que o erro seja o menor pos- « sivel, devemos impor Ria << R (resistencia interna do amperimetro muito menor que @ resisténcia do circuito). ‘Medias Ele Um galvanémetro tem fundo de escala igual a ImA ¢ 1000 de resistén Pedem-se: a) Sensibilidade do galvanometro. ) Projetar um amperimetro de 10mA de fundo de escala. ©) Ero cometido ao medir uma corrente de 10mA em um circuito de 1000. Observacao: A precisio do amperimetro depende da precisao do Shunt. Q Ras 100 T AV: hoon we hoon lv r, lv SALA fon lOEds (oon “10m 0+ 100;0 “°™* (valor téorico) (valor medido) erro cometido ao inserir o amperimetro ¢ de 10% em relagio ao valor cor- reto. Observacao: O erro percentual é dado por: Valor Te6rico = Valor Medido jets Valor Teérico ae: NE oy en VO Nita CES 1 102 pode quer loce Sabe-se que um galvanémetro pode ser usado diretamente para medir tensdes até ‘Ucmic = Rg * lam: © tinico inconveniente ¢ a baixa resistencia interna que o aparelho presenta (Rc). Quando for necessério medir tensGes acima de Ucinix, devemos limitar a corrente no galvandmetro ao set valor maximo, 0 que € obtido colocando em série com a bobina do galvanémetro uma resistencia de alto valor chamada de multipicadora (Ry) A Figura 5.5 mostra 0 circuito de um voltimetro e 0 seu equivalent. kat BR a iene = 7 e Figura 5.5 - Voltimetro: (a) circuito completo, (b) circulto equivalente. Na Figura 5.5, seja Ur 0 novo alcance do aparelho (Ur > Ucmis): © valor de Ry pode ser calculado, lembrando que Ru ¢ Rg esto em série. Da Figura 5.5 temos: uv U, = (Ry +Re)-l; ou Ry +Rg oo a A resistencia intema do voltimetro é Ry = Rg + Ru. Em um circuito, 0 voltimetro deve ser colocado em paralelo com a tensio que se quer medir. Na Figura 5.6, 0 valor teérico da tenséo em Ro é: ‘Ao inserirmos o voltimetro, modificamos 0 circuito, pois vamos colocar em parale- lo com Re a resistencia intema do voltimetro (Ry). Ry : “lf : @ Figura 5.6 - Medigao da tensdo: (a) valor teérico, (b) com voltimetro. 0 efeito de carga no‘circuito dimminui a tenséo a ser lida. © valor efetivamente indi- cado no voltimetro seré: E do: Com esta expresso podemos concluir que para o voltimetro ndo alterar a. me dida (Uz = Uz), sua resistencia interna (Ry) deve ser infinita. Como na prética isso ndo pos- ‘sivel, para que o erro seja 0 menor possivel, impomos a condigdo: RpR Ry>> Rts Riff Re Exercicio Resolvido A partir de um galvanémetro que tem Icy =ImA e Rg = 1002, construir um voltimetro que tenha fundo de escala igual a 10V. Calcular a resisténcia interna do vol- timetro e o erro cometido ao usélo para medir uma tenséo em uma resistencia de 1KQ, sabendo que essa resisténcia esta em série com outra de 4k, ¢ a tenséo aplicada & associagao é 20V, 10% re . 20=37V qo tl (valor teérico) © (valor medido) 5.4-D 5.4.1 - Am dos termi Figura 5.” Ent) medir. A responds de resist Co meio de Pa cer duat ente indi do é pos- na do vol- istencia de aplicada & © erro percentual em relagso a0 valor tebrico seré arrov = lt teo—talor mado 199 valor erica ero% =4-37 -100=75% 5.4 - Medida de Resisténcia 5.4.1 - Ohmimetro Série ‘A medida de resistencia utilzando ohmimetro deve ser feta com pelo mencs ut dos tenntnnt do resistor desconectado do ciclo, 0 qual deve estar sem energia. A Figura 5.7 representa o cicuito simplficad de um ohmimetro série. Figura 5.7 - 0 ohmimetro série. Entre os pontos A e B seré conectado 0 condutor euja resistencia (R,) se desea medi. A corrente que circularé pelo circuito € dada por: E Tie Ry +Rg*Rx se na escala do galvanémetro as marcagbes so em ohms, a cada valor R, cor responder um velor de corrente que na escala do galvandmetro est Igado a um valor Te vodistoncia, Para isso & necessério que sejafeita uma prévia calibracéo. Consideramos 0 sequinte exemplo: Construir um ohmimetro que dé deflexto de meio de escala (D.M.E), quando Rx =1k2. Do galvandmetro séo dados Rg =1002 € ley =1mA. Para determinar 0s valores de E e Ra, devemos montar duas equagées com Ee Ra, ‘em duas situagbes diferentes. a) Com R, = 0 (ajuste do zero) a deflexdo do ponteiro deve ser maxima, isto é, 1, = lee logo, resulta 0 circuito da Figura 5.8a em que escrevemos: E = (Ry +100)-1-10% b) Com R, = Ika deflexdo deve ser de meio de escala {imposta pelo projeto), isto 6, |, = 0,5mA, resultando o circuito da Figura 5.8 em que escrevemos: E =(R, +1000+100) . 0.5.10 Comparando as duas equagoes, resulta: E=1VeR, =9000 @ 5 8 Figura 5.8 - Ohmimetro série: (a) ajuste do zero, (b) ajuste da corrente de meio de escala. Caleulamos E ¢ Ra, entéo pademos calibrar a escala do galvanémetro, j que para ‘um dado valor de corrente I, existe um correspondente valor R,, E TR, Lima) | 1 08 | o6 | 05 | 04 | 02 0 Ra | 0 | 250 | 666 | 1000 [ 1500 | 4000 | = Podemos verificar que no existe linearidade entre comente e resisténcia. O apare- Iho no tem preciso na medida de resistencias elevadas. Observacées importantes 1) E preciso zerar o aparelho toda vez que mudar de escala, b) Av fazer uma medida, ndo segure com as duas maos as pontas de prova, pois isso coloca { resisténcia do corpo em paralelo com a resisténcia a ser medida, 106 ae ae 1 5.4. Bla ment Rot 1a). F divit gt ‘eto, isto 8 te escala, que para s0 coloca 5.4.2 - Ponte de Wheatstone A ponte de Wheatstone permite uma medida mais precisa do que 0 ohmimetro Ela nao € importante apenas na medida de resisténcia, pois em conjunto com outros ircuitos, permite a medida de qualquer parametro fisico, como temperatura, desloca- mento, pressdo, luz etc. A Figura 5.9 mostra 0 circuito bésico de uma ponte de Wheatstone. Se variarmos Re, podemos obter corrente nula pelo galvanémetro (de zero centrado no meio da esca- la). Para essa condigéo a ponte é dita em equilibrio, e podemos escrever: dividindo membro a membro as igualdades apresentadas, Ha a eR Bae ou R,-R,=R,-Ry Figura 5.9 - Circuito da ponte de Wheatstone. Em uma ponte de Wheatstone em equilibrio, o produto das resistencias opostas & igual, Se uma das resistencias & desconhecida, por exemplo Rs, no equilbrio o seu valor pode ser calculado por: R,-R, ee ~ Medidas Elétricas ojeto), isto le escala. que para s0 coloca i Ss ES So a 5.4.2 - Ponte de Wheatstone A ponte de Wheatstone permite uma medida mais precisa do que 0 ohmimetro, Ele no € importante apenas na medida de resistencia, pois em conjunto com outros circuitos, permite a medida de qualquer parametro fisico, como temperatura, desloca~ mento, presséo, luz etc. : A Figura 5.9 mostra o circuito basico de uma ponte de Wheatstone. Se variarmos Re, podemos obter corrente nula pelo galvandmetro (de zero centrado no meio da esca- la), Para essa condicao a ponte é dita em equilbrio, ¢ podemos escrever: é Jy =R, 1 dividindo membro a membro as igualdades apresentadas, Ry-T Ry R, 7 > ou RyRy =Ry-Ry R,T RyI R, beer Figura 5.9 - Circuito da ponte de Wheatstone. Em uma ponte de Wheatstone em equillbrio, 0 produto das resistencias opostas igual, Se uma das resistencias é desconhecida, por exemplo R,, no equilibrio o seu valor pode ser calculado por: 107 I ease Se fizermos R, = Ry, 0 valor de R, pode ser lido diretamente na escala do poten- cidmetro, pois R = Ry nessas condigdes. Se quisermos preciso na medida de:resisten- cia, a resisténcia variavel R, deve ser uma década resistva, Década resistiva é uma resistencia que varia em passos de 0,10, por exemplo. A Figura 5.10 mostra o aspecto extemno de uma década resistiva. No caso, a resistencia entre os pontos A e B pode variar de 0 a 999,99 de 0,19 em 0,19, tomando a med da de resistencia, usando a ponte Wheatstone, muito precisa. Na Figura 5.10, a resis- tencia indicada pela década é de 139,99. ste 22 Pe ek 5 ig ais 1 5 1 6 0 6 06 06 0 Py oa! ay x0a fa xl BOF Figura 5.10 Década resistiva. Uma variante da ponte Wheatstone é a ponte de fio na qual os resistores R, ¢ Ry so substituidos por um condutor homogéneo e de se¢do constante, e 0 equilibrio é obtido por meio de um cursor que desliza sobre 0 condutor, Figura 5.11. Figura 5.11 - Ponte de fio. No equilibrio (l; = 0) temos R, -Ry =R, “Ry, em que R, é.a resistencia do tre- ‘cho AB e Ry é a resistencia do trecho BC. Pela segunda lei de Ohm podemos escrever: L. pls 5p ook Ry s Ss portante resultan 2) oe a SS do poten- Portanto, eresiston- cemplo, A. Hy vesistencia oa medi- d, a resis- resultando: 1) No circuito, determinar R, para que o galvandmetro indique zero de corrente. 7a. 200 Rx RyeR, uilibrio é Resposta Kdentificamos no circuito uma ponte Wheatstone que, para estar equilibrada, deve observar a condigao: R, +20)-40=30-10+20) + R, =250 2) Determinar a resistencia equivalente entre Ae B. do tre- Podemos resolver o circuito transformando a ligacéo triangulo CDE em estrela, como foi feito anteriormente, mas se observarmos melhor o circuito, vamos identi ficar uma ponte de Wheatstone entre Ce B. Neste caso particular, néo passa corrente no trecho DE, pois o produto das resis- ‘encias opostas é igual a 40:30 = 20:60 = 1200; logo, podemos desenhat 0 cir- ‘cuito da seguinte forma ie Como néo passa corrente no trecho DE, significa que o potencial do ponto D & igual ao potencial do ponto E, portanto podemos desenhar o circuito assim: 200 200 4m, eo A300 8 > Biers => Wa x 8 ‘Concluimos que, se a ponte esté em equilibrio, tanto faz considerarmos um circuito aberto entre D e E ou um curto-circuito. Exercicios Propostos 1) _Dispée-se de um galanometro de SOWA de fundo de escala de 12002 de resistén- cia intema. Pedem-se: a) Sensibilidade do galvanémetro b) Projetar um voltimetro que meca até 10V. ©). Projetar um amperimetro que meca até 50mA. rae aaa pre 1 De xuito metro é 12V, qual é a sua resisténcia interna? NO che Bi Observagae: A sensibilidade do voltimetro & igual sensibilidade do galvanomeno | RRR: A sensiblidode do voltimetro ¢ igual d sensibilidade do yalvonometro 3) Um amperimetro tem 100mA de fundo de escala ¢ 19 de resistencia intema, Re- dimensionar o aparelho para que tenha 2A de fundo de escala, | 2) A sensibilidade de um voltimetro € de 25k/V. Se 0 fundo de escala desse volt | ou aberta, quando R, = 2000. Qual é o valor da resistencia intema do amperime ‘ro? Qual é o valor da corrente medida? son 5) Um amperimetro com 209 de resistencia intema e 30mA de fundo de escala é usado para medir a corrente no circuito. Calcular o erro cometido na leitura, | 4) No circuito, a corrente no amperimetro é sempre a mesma, com a chave fechada | 1 sv 2000 6) Um voltimetro com 50kQ de resistencia interna é usado para medir a tensio U no circuito. Qual 6 0 valor realmente lido? E 0 valor tebrico? Iv uf 5.5 - Multimetro Um multimetro, multitester ou V.O.M, (Voltimetro - Ohmimetro - Milamperimetro) € um instrumento utilizado para medir tenses continuas e alternadas, correntes conti- ‘huas e alternadas ¢ resisténcias. Uma chave seletora de fungdes permite selecionar uma I 111 dentre as diversas fungées. Existem basicamente dois tipos de multimetro, que sao 0 analégico e 0 digital. ‘A Figura 5.12a mostra o aspecto exterio de um multimetro tipico analégico ea Figura 5.12b, um multimetro digital Essencialmente, todo multimetro tem os seguintes elementos: A: escalas graduadas de tenséo, corrente e resistencia (somente para 0 analégicc). B: ponteiro (caso seja analégico) ou display (no caso do digital). C: botdo de ajuste de zero de resistencia (somente o analégico). D: seletor de funcio e escala, E; bornes de entrada. ‘Ao fazer a medida de uma tenso ou corrente, se no soubermos a sua ordem de grandeza, é conveniente usar a maior escala.. Caso 0 ponteiro no se desloque ou se desloque muito pouco, vi diminuindo de escala até que a leitura se dé mais ou menos ‘no meio da escala. No caso de medida de resistencia, deve ser feito 0 ajuste de zero {caso seja analégico) para qualquer escala. Na medida de tensdo e corrente continua, € importante observar a polaridade. ste, || Cae Dev _ 1000 OFF750, ACY 200 200 00) Se | sas » Figura 5.12 - Multimetro (a) analégico, (b) digital. “Andlise de Circuitos em Corrente Continua 112 ténc by Vak Itens 5.2 yy as b R aR

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