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FORMAÇÃO DAS
ROCHAS
METAMÓRFICAS
I - INTRODUÇÃO

Rocha é um aglomerado de minerais ou um só mineral solidificado.

COMPOSIÇÃO DA CROSTA

As rochas influem na forma, no tamanho e na evolução do relevo.


Em alguns locais as rochas se dispõem em delgadas camadas dispostas
horizontalmente, dobradas ou quebradas. Noutras áreas, elas constituem
massas espessas e compactas. Esse é o aspecto estrutural.
A maior ou menor resistência aos agentes erosivos depende da origem e
constituição das rochas - aspecto litológico. As rochas fracas tendem a formar
vales e as mais fortes formam as cristas, escarpas, planaltos e divisores.
Como observamos acima as formas do relevo refletem a forma e a constituição
das massas rochosas originais.
O estudo das rochas é objeto da petrografia.
São três os tipos de rochas pela sua gênese:
A) Magmática ou ígneas
B) Metamórficas
C) Sedimentares
As ígneas e metamórficas constituem cerca de 95% do volume total da crosta,
mas ocupam apenas 25% da sua superfície. As sedimentares contribuem
apenas com 5% do volume, mas recobrem 75% da superfície da crosta.
Na seqüência que se segue abordaremos as rochas metamórficas e seus
processos, desde suja formação até sua influência na formação do relevo e
outros aspectos mais.

II - DESENVOLVIMENTO

1 - Rochas Metamórficas
As rochas sedimentares, bem como as magmáticas por causa das pressões e
temperaturas elevadas que oscilam entre 100 a 600º C, assim como fluídos
ativos, tornam-se estáveis, os minerais originais transformam-se, por reações
mútuas ou por modificações do sistema de cristalização, em novos minerais. A
rocha passa a Ter nova composição mineralógica, com o aparecimento de
novas características de ordem estrutural e textural. Essas transformações
ocorrem no estado sólido, ou seja, a rocha não foi fundida e sim reestruturada,
rearranjada; As novas rochas assim formadas são chamadas metamórficas, a
palavra Metamórfica vem de metamorfose, que quer dizer "transformação", e
o fenômeno que origina tais transformações é denominado metamorfismo.
A base de todo processo metamórfico está no fato de que os minerais têm
certas condições físico-químicas de sobrevivência, mudando-se essas condições
(pressão, temperaturas etc), o mineral passa a uma nova forma estável.

2 - Metamorfismo

Metamorfismo é o processo pelo qual rochas ígneas, sedimentares ou mesmo


metamórficas sofrem transformação na composição mineralógica, na
estrutura e textura, no estado sólido, em resposta às novas condições físico-
químicas que diferem das que prevaleciam durante sua formação.
Uma grande variedade de processos geológicos pode causar metamorfismo,
incluindo-se aí o soterramento progressivo e conseqüente aquecimento de
espessas seqüências sedimentares, à atividade ígnea e até os raros impactos de
grandes meteoritos sobre a superfície da Terra. Entretanto, a maior parte do
metamorfismo provavelmente ocorre nas vizinhanças de margens ativas de
placas litosféricas. O metamorfismo é deste modo limitado nas baixas
temperaturas pela diagênese (temperaturas menores que 200ºC) e nas altas
temperaturas (temperatura acima de 600ºC) pela fusão dos constituintes de
composição apropriada.
As principais mudanças observadas nas rochas são: Substituição dos minerais
originais por minerais metamórficos novos, devido à reações químicas
(mudança de fase), e recristalização de minerais, produzindo novas texturas,
tais como a orientação dos minerais lamelares em ardósias ou progressivo
aumento de granulometria de calcário para mármore (mudanças texturais).
Esses tipos de mudanças podem ocorrer juntos ou mais ou menos
independentemente, conforme a causa do metamorfismo ou tipo de rocha
envolvida.
Em muitos estudos foi verificado que as rochas metamórficas têm a mesma
composição química das rochas ígneas ou sedimentares originais, exceto péla
remoção ou adição de fases voláteis (originalmente H2O). Metamorfismo desse
tipo é conhecido como metamorfismo isoquímico. Entretanto, a composição
química da rocha é modificada de forma mais extensiva durante a
recristalização. Usualmente isso acontece quando soluções quentes podem
circular livremente através das rochas, dissolvendo algumas substâncias e
precipitando outras, ou onde camadas adjacentes são de composição química
constante, reagindo entre si na interface. O processo de modificação química
que ocorre durante o metamorfismo é conhecido como metassomatismo e as
rochas resultantes são rochas metassomáticas.

2.1 - Fatores Que Controlam o Metamorfismo


O metamorfismo ocorre quando uma rocha é submetida a um novo ambiente
químico ou físico, no qual a sua associação mineralógica não é mais estável.
Um "ambiente químico novo" pode significar a infiltração de fluidos que
reagem com a rocha. Mudanças no "ambiente físico" podem significar
variações na temperatura ou na pressão em que a rocha é submetida, ou
ampliação de tensões desiguais que conduzem à deformação e recristalização
da rocha, produzindo novas texturas. Três parâmetros são importantes na
definição do metamorfismo: Pressão, temperatura e fluidos metamórficos.

- Temperatura (T): As rochas são isolantes bastantes bons, porque são lentas na
condução do calor. Grandes volumes de rochas necessitam usualmente dezenas
de milhares de anos para sofrer grandes mudanças de temperatura. A
temperatura cresce, quase invariavelmente, com a profundidade na Terra, e a
taxa com a qual muda com a profundidade é conhecida como gradiente
geotermal. Como o calor flui ao longo de gradientes de temperatura, o
gradiente geotermal é estreitamente relacionado com o fluxo de calor através
da crosta.

- Pressão (P): A pressão total exercida era um ponto da crosta em conseqüência do


peso das rochas sobrejacentes é conhecida como pressão litostática. Por si só, a
pressão litostática não causa deformação. Uma rocha que experimenta
diferentes pressões em diferentes direções está sujeita a tensão deviatória. A
deformação resultante desempenha um importante papel na determinação das
características texturais das rochas, mas não influi na associação mineral
desenvolvida., exceto no sentido de que a deformação pode catalisar reações ou
permitir movimento de fluidos. Uma variável de pressão muito importante é a
pressão de fluido, que é pressão exercida pelo fluido presente nos poros e ao
longo dos limites dos grãos. Quando a rocha é seca, a pressão de fluido é
efetivamente zero, a pressão litostática atua através dos limites dos grãos,
mantendo-os unidos e tornando o colapso muito difícil. Entretanto, se houver
fluido presente nos poros, a pressão de fluido tende a atuar em sentido oposto,
reduzindo a pressão efetiva que atua através dos limites dos grãos, tornando,
assim, o fraturamento mais provável.

- Fluidos Metamórfcos: Os fluidos contidos nos poros desempenham um papel


importante em alguns tipos de metamorfismo. Uma quantidade significativa
de água pode permanecer no espaço dos poros das rochas, mesmo sob
temperaturas muito altas. A presença dessa água pode promover a
recristalização ou influenciar o estilo de deformação sofrido pela rocha. A ação
de fluidos irá provocar a reação com os minerais já existentes, resultando em
novos minerais nas condições de temperatura e pressão prevalecentes.

2.2 - Mineral Índice e Isogradas

Segundo George Barrow (in Skinner e Porter. 1987) rochas com mesma
composição química geral podem ser subdivididas em seqüências de zonas,
cada zona tendo uma assembléia mineral distinta. Cada assembléia é
caracterizada pelo aparecimento de um novo mineral. Mudanças no grau
metamórfico são reflexos das mudanças na assembléia mineral das rochas.
Barrow selecionou minerais índices, os quais procedendo de um grau baixo
para um grau alto, marcavam o aparecimento de cada nova assembléia
mineral. Os minerais índices eram, em ordem de aparecimento, clorita, biotita,
granada, staurolita, cianita, e silimanita, os quais podem persistir em graus
mais altos que a zona por ele caracterizada (vide figura 1). Plotando em um
gráfico as regiões onde cada mineral índice aparece, definimos uma série de
isógradas. Isógradas é uma linha que marca a primeira ocorrência de um dado
mineral índice e indica grau metamórfico constante (vide figura 1) . Este
conceito é utilizado para estudo de rocha metamórfica de todo tipo. Uma
associação particular de minerais (minerais em contato mútuo) é também
conhecida como paragênese mineral. As regiões entre isógradas são conhecidas
como zonas metamórficas.
As sucessivas zonas metamórficas são reconhecidas pelo aparecimento de
novos minerais, que não estão presentes em graus mais baixos. A seqüência de
zonas hoje reconhecida é a seguinte:

Zona da Clorita - Os pelitos contém tipicamente clorita com muscovita, quartzo e


albita.

Zona da Biotita - Marcada pelo aparecimento da biotita marrom-avermelhada ou


marrom-esverdeada, clorita, albita, e quartzo usualmente persistem.

Zona de Granada - Almadina vermelha é típica e freqüentemente conspícua em


amostra de mão. Nesse grau, rochas pelíticas são xistos e usualmente contém
biotita, clorita, muscovita, quartzo, albita ou oligoclásio em adição a granada.
Clorita, entretanto, pode estar ausente.

Zona da Estaurolita - Estaurolita ocorre com biotita, muscovita, quartzo,


plagioclásio sódico e usualmente granada. Um pouco de clorita pode persistir.

Zona da Cianita - Cianita xistos contém biotita, quartzo, plagioclássio, muscovita e


granada na maioria dos casos. Estaurolita também está presente
freqüentemente e pode formar intercrescimento complexos com cianita.

Zona de Silimanita - Silimanita ocorre com biotita, muscovita, quartzo,


plagioclásio, granada e às vezes estaurolita. Cianita também pode estar
presente, ainda que cianita e silimanita tenham a mesma composição química
(AI2 SiO5).

2.3 - Tipos de Metamorfismo

O metamorfismo pode se dar em diversos ambiente da crosta, sendo conveniente


adotar uma classificação genética.

- Metamorfismo Regional: Resultado do aumento de temperatura e pressão, ou


ambos, em escala regional (áreas que vão desde algumas centenas até vários
milhares de quilômetros quadrados), em resposta ao soerguimento de
montanhas ou soterramento profundo das rochas. Distingue-se normalmente
dois tipos:
- Metamorfismo Dinamotermal (regional sensu stricto): Relacionado geográfica e
geneticamente a grandes faixas orogênicas e, do mesmo modo que o
metamorfismo de contato, é afetado por suprimento de energia termal,
formando zonas metamórficas muito extensas.

- Metamorfismo de confinamento ou soterramento: Não guarda correlação


genética com orogênese ou intrusões ígneas. Sedimentos e rochas vulcânicas
em geossinclinais podem tornar-se gradualmente confinadas, preservando a
textura original, enquanto a composição mineralógica muda, indicando
consideráveis diferenças de pressão.

- Metamorfismo de Contato ou Termal: Ocorre em rochas nas adjacências de


grandes intrusões ígneas. É de natureza termal estática, de extensão local,
produzindo zonas concêntricas (auréolas) metamórficas ao redor do corpo
intrusivo. Falta xistosidade em tais rochas metamórficas (hornfels).

- Metamorfismo Dinâmico ou Cataclástico: Ocorre nas adjacencias de grandes


planos de falhas ou zonas de cisalhamento. Freqüentemente, a ação mecânica é
acompanhada por recristalização ou por aparecimento de minerais hidratados
devido ao movimento de fluídos na zona de deformação. Os produtos típicos
são conhecidos como milonitos.

- Metamorfismo Progressivo: A medida que o metamorfismo aumenta, as


associações minerais típicas de grau mais baixo são recristalizadas
progressivamente e tem modificadas as suas mineralogias.

- Metamorfismo Retrógrado (Retrometamorfismo): Quando assembléias minerais


de alta temperatura sobrevivem sob condições de baixa temperatura.

- Metamorfismo Hidrotermal: Envolve mudança química (metassomatismo) e é o


resultado da circulação de água quente através do corpo de rocha, ao longo de
fissuras e fraturas. É fenômeno local e freqüentemente associado com
atividade ígnea.

- Metamorfismo de Fundo Oceânico: Metamorfismo causado por fluidos


hidrotermais quentes que circulam na crosta oceânica recém- formada.

- Metamorfismo de Impacto: É produzido pelo impacto de grandes meteoritos de


alta velocidade numa superfície planetária (Meteor Crater, Arizona).

2.4 - Graus de Metamorfismo

Termo impreciso "para significar o degrau ou estágio de metamorfismo". Refere-


se às condições de temperatura, ou mais raramente de pressão, a que uma
rocha foi submetida.
Sem especificar a pressão, o metamorfismo regional pode ser dividido em tipos
com base nos intervalos de temperaturas:

Metamorfismo de muito baixa temperatura


Metamorfismo de baixa temperatura

Metamorfismo de temperatura média

Metamorfismo de alta temperatura

Levando-se em conta a temperatura e a pressão, tem-se:

Metamorfismo de grau incipiente

Metamorfismo de grau fraco

Metamorfismo de grau médio

Metamorfismo de grau alto

2.5 - Fácies Metamórficos

Os estudos de rochas metamórficas demonstraram que a composição química da


rocha são ligeiramente modificadas pelo metamorfismo. As principais
mudanças que devem ocorrer são adição ou perda de voláteis como H2O e
CO2. Contudo os principais constituintes das rochas são mantidos. As
mudanças durante o metamorfismo, são mudanças na assembléia mineral e
não na composição química da rocha. Estas mudanças são controladas pelo
grau de temperatura e pressão em que as rochas são submetidas.
Foi proposto por Penti Eskola (in Skinner e Porter, 1987) o conceito de fácies
metamórficas, onde assembléias minerais que alcançam o equilíbrio durante o
metamorfismo dentro de um grau específico de condições de pressão e
temperatura, no qual uma associação mineral comum particular ou um
conjunto de associações minerais são estáveis.
As fácies metamórficas são divididas em fácies: Zeólita, xisto verde, anfibolito,
xisto azul, granulito, eclogito (figura 4).

- Fácies Zeólita: Representa o mais baixo grau de metamorfismo. As assembléias


minerais incluem: zeólita, clorita, muscovita e quartzo.

- Fácies Xisto Verde: Metamorfismo de baixo grau de muitos terrenos


metamorfisados regionalmente. As assembléias minerais incluem: clorita,
epidoto, muscovita, albita e quartzo.

- Fácies Anfibolito: Ocorre em terrenos metamórficos de médio a alto grau. Os


constituintes minerais incluem: hornblenda, plagioclásio e almandina.

- Fácies Xisto Azul: Representada por temperaturas relativamente baixas, mas


pressões elevadas de metamorfismo em zonas orogênicas recentes (Califórnia e
Japão). Constituintes característicos são: lawsonita, jadeíta, albita, muscovita
e granada.
- Fácies Granulito: Reflete as condições de máximas temperaturas de
metamorfismo regional (terrenos arqueanos). Constituintes minerais
característicos são plagioclásio, ortopiroxênio, granada e diopsídio.

- Fácies Eclogito: Representa as condições de metamorfismo de maior


profundidade. Constituintes minerais característicos: piropo e omfacita
(assembléia comum em pipes kimberlíticos).

É conveniente considerar os fácies em quatro grupo:

- Fácies de Pressão moderada e temperatura moderada a alta: Os fácies xisto


verde, anfibolito e granulito provavelmente abrangem a maior parte das
rochas metamórficas.

- Fácies de Baixo Grau: Compreende os fácies zeólita e prehnita-pumpellyita.


Alguns autores subdividem em: laumontita-prehnita-quartzo, pumpelyíta-
prehnita-quartzo, lawsonita-albita, e lawsonita-jadeíta-glaucofana

- Fácies de Metamorfismo de Contato: Fácies albita-epidoto hornfels, hornblenda


hornfels, piroxênio hornfels.

- Fácies de Alta Pressão: Fácies xisto azul e eclogito.

3 - Classificação das Rochas Metamórficas

Com o aumento da temperatura e pressão ocorre um aumento no tamanho dos


minerais da rocha ocasionando uma mudança em sua textura. Por exemplo,
quando o metamorfismo procede e os minerais como muscovita e clorita
começam a crescer, os minerais são orientados de forma a ficar folheados
perpendicularmente a pressão máxima, produzindo uma textura chamada
foliação (vide figura 5). Foliação é um plano definido como sendo um conjunto
planar de minerais, ou bandamento de minerais, encontrados em rochas
metamórfica.
Quando os grãos são finos a ponto de só poderem ser vistos pelo microscópio, o
que ocorre em baixo grau de metamorfismo, desenvolve-se em clivagem
ardosiana (propriedades pela qual a rocha se parte em placas). A medida que
aumenta o metamorfismo os grãos crescem e passam a ser vistos a olho nú,
nestas condições de grau intermediário à alto de metamorfismo, as rochas
tendem em se partir ao longo de superfícies ligeiramente irregular, refletindo a
presença de grãos de quartzo, feldspato e outros minerais gerando um tipo de
foliação conhecida como xistosidade, a qual se refere ao arranjo paralelo de
grãos de minerais de estrutura foliada, como mica e clorita, formando durante
o metamorfismo intermediário à alto. Como exemplo de metamorfismo de
rochas, ocasionando novas assembléias minerais e por conseguinte novas
rochas, pode-se citar o metamorfismo do folhelho originando de acordo com o
aumento da temperatura e pressão ardósia, em seguida filito, xistos
(metamorfismo degrau intermediário à alto) e gnaisse (metamorfismo de alto
grau) (vide figura 6).
De acordo com os conceitos de foliação vistos as rochas metamórficas são
classificadas em foliadas (por ex. xisto, gnaisse, ardósia) e não foliadas (por ex.
quartzito e mármore).

4 - Influência da Estruturação Metamórfica na Esculturação do Relevo Terrestre

As Rochas metamórficas criadas no interior das cadeias montanhosas, são pela


desnudação, expostas à superfície e sujeitas ao intemperismo e à erosão.
As características mineralógicas, texturais e estruturais dos conjuntos
metamórficos expostos, que responderão diferentemente aos processos
exógenos, segundo suas litologias, acarretarão, consequentemente, influências
significativas no relevo nelas esculpidos. Um pacote de rochas sedimentares,
transformadas em rochas metamórficas, pode originar, por exemplo,
quartizitos, ao lado de mármores ou, então, gnaisse, quartzo-feldspáticos, ao
lado de gnaisses micáceos. Todos esses minerais se comportarão de formas
diferentes perante a meteorização e, por extensão, a erosão.
Tomando-se uma região onde estão expostas litologias derivadas do
metamorfismo regional progressivo, onde rochas com menor grau
metamórfico filitos, por exemplo, encontram-se adjacentes a rochas de grau
metamórficos mais elevado, como os gnaisses, certamente variações de relevo
serão identificadas não apenas o grau de cristalinidade, mas também a
composição mineralógica e as descontinuidades internas, dadas pelo plano de
foliação, controlam, de certa forma, a esculturação do relevo nelas instalado.
Serras ou quartzitos, em complexos metamórficos aflorantes, no escudo
brasileiro, são comuns, bem como elevações residuais gnáissicas, em áreas
metamórficas aplainadas.
O maciço da Tijuca, no Rio de Janeiro, constituído predominantemente por
diferentes tipos de gnaisses, cujas foliações exibem variações em direção e
mergulho, apresenta relevo acidentado, com encostas e vales adaptados à
estruturação interna das rochas, particularmente a foliação gnáissica ou do
fraturamento, e com pontões e pirâmides de gnaisses porfiroclástico (facoidal),
da seqüência metamórfica.
Relevos montanhosos observados em formações metamórficas, onde há forte
controle litológico-estruturas, são conhecidas em diversas regiões do planeta.
Itabiritos e esematitas (minério de ferro) associados formam serras em Mato
Grosso (urucum), quadrilátero ferrífero, em Minas Gerais, e Carajás, no sul
do Pará. São bons exemplos da influência litoestrutural de conjuntos
metamórficos na formação do relevo. (figuras 7, 8, 9)

5 - Principais Tipos de Rochas Metamórficas

A identificação da rochas metamórficas é muito complexa. Os tipos mais


importantes, entretanto, são os constantes da relação a que segue:

- Ardósia - Microcristalina, cor de cinza a preta, boa xitosidade, mas somente


perceptível pela boa divisibilidade. Sua consistência é mole e fácil de riscar-se
com canivete. Caracteriza-se por uma clivagem tabular perfeita e por
quebragem em grandes placas.

- Filitos - São rochas xistosas, de granulação fina. Micro a microcristalina, cor


prateada, cinzenta, esverdeada, até preta.
Alguns minerais, como a clorita ou mica, já se tornam perceptíveis a olho nú.
Sua divisibilidade é excelente.

- Quartzo - É uma rocha derivada do metamorfismo do arenito. Forma-se uma


textura granular imbricada. O eventual cimento argiloso do arenito
transforma-se em muscovita. Sua cor é branca, rósea ou vermelha. A
variedade flexível de quartzito é chamada itacolomita.
A fratura nos quartzitos é também mais áspera. Os quartzitos apresentam
grande variedade de cor e aspecto, pois, nem sempre, a rocha original era
arenito puro.

- Mármore - Provém do calcário ou dolomito. Os grãos microscópicos de calcita


recristalizam-se, formando cristais macroscópicos, apresentando uma
aparência sacaróide. A cor é bastante variável, podendo ser branca, rósea,
esverdeada ou preta.

- Cloritaxisto - Macrocristalino e de cor esverdeada. Similar no micaxisto, somente


que, em vez de possuir mica, seu constituinte principal é a clorita.

- Gnaisses - São rochas de granulação mais grosseira e mais dura que as anteriores.

Apresentam uma orientação muito nítida dos minerais presentes, os quais por
vezes se agrupam formando bandas ou faixas alternadas e tons claros e
escuros. A estrutura é designada bandeada ou gnáissica. Os migmatitos têm os
mesmos aspectos dos gnaisses.

- Micaxistos - Macrocristalino, cor prateada, cinzenta ou preta. Minerais visíveis


muscovita ou biotita, quartzo, granada, etc. Boa xistosidade e boa
divisibilidade.

III - CONCLUSÃO

Como observamos durante todo esse trabalho, as rochas metamórficas são


altamente importante na formação do relevo terrestre, participando dos
processos endógenos e exógenos.
Os metamorfismo de contato, regional, dinâmico são formados através de uma
rocha pré-existente tanto magmática, sedimentar quanto metamórfica
dependendo do ponto de cristalização de cada mineral, reajustando (ou
rearranjado) os minerais existentes na rocha. Isso ocorre pela variação da
pressão e temperatura. Sendo assim, a rocha passa a Ter nova composição
mineralógica, com o aparecimento de novas características de ordem
estrutural e textural.

* Trabalho cedido pelos alunos de Geografia (turma2000) das Faculdades Integradas


Simonsen

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