CURITIBA – 2011
TERMO DE APROVAÇÃO
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Profa. Elizete Maria Lourenço, Dr.a.
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Prof. Ivan Colling Eigth, Dr.
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Prof. Clodomiro Unsihuay Vila, Dr
AGRADECIMENTOS
FIGURA 3.9 – DIAGRAMA ENVOLVENDO O PROCESSO DE INSERÇÃO DE ERROS NAS MEDIDAS. ............. 31
AGRADECIMENTOS ------------------------------------------------------------------------------------------------3
RESUMO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------4
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 10
1.1 MOTIVAÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------------- 10
1.2 OBJETIVOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO -------------------------------------------------------------------------------- 12
CONCLUSÕES ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 46
1
INTRODUÇÃO
1.1 Motivação
10
barramentos. Tais medidas são coletadas periodicamente de subestações e
centrais geradoras pelo sistema “SCADA”. No entanto, este processo requer a
instalação de medidores e meios para a transmissão das medidas, estando o
sistema “SCADA” sujeito a erros nas medidas processadas. Estes erros são
introduzidos individualmente pelo conjunto de instrumentos e meios de
transmissão encontrados ao longo do “SEE”. No entanto, são os
Transformadores para Instrumentos (TI) os principais elementos que
caracterizam os erros nas medidas e que serão motivo de estudo no presente
trabalho. A Figura 1.1 mostra a modo de ilustração a ligação típica de “TI",
tendo como carga no seu circuito secundário as Unidades de Medidas
Fasoriais (PMU).
1.2 Objetivos
11
o conhecimento de outras grandezas como as distribuições de fluxos de
potência. Entretanto, a confiabilidade dessas grandezas depende dos erros
inseridos nas medidas no decorrer do processo de medição, tendo aos “TI”
como principais responsáveis de fontes de erros nas medidas.
12
Capítulo
2
TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
13
O fato de os instrumentos de medida no circuito secundário de um
transformador estarem eletricamente isolados do enrolamento primário é de
grande importância nos sistemas de tensões elevadas. Os grandes
alternadores (geradores) operam, normalmente, a tensão de 12.000 a 20.000 V
e, algumas vezes, mais alta. As tensões das linhas de transmissão vão desde
esta ordem até os valores atuais de 750.000 V. Em conseqüência, é necessário
ter-se medidas das correntes e tensões desses geradores e linhas, seja para
fins de medição ou proteção (operação de relés) e operação de outros
equipamentos. Esta fora de cogitação trazer-se diretamente as linhas de alta
tensão aos instrumentos de quadro. Para sistemas de tensões elevadas;
mesmo para um potêncial de alguns milhares de volts seria difícil isolar-se os
equipamentos a fim de dar segurança para o pessoal de operação. Com o
emprego de transformadores para instrumentos a situação muda
completamente, por que apenas os fios do secundário dos “TI” são trazidos
para o painel de controle e somente baixas tensões existem entre fios, e dos
fios para a terra. Os “TI” são tão importantes para fins de isolação e de
mudança de campo de medição, que se torna difícil imaginar a operação de um
sistema de energia elétrica em AC sem eles.
14
Figura 2.1 – Ligação de um TC em um sistema AC para efeitos de medição de corrente
U1n
= Kp [1]
U2n
15
equipamento eletromagnético, a cada 𝐈𝟏 correspondera um 𝐈𝟐 , e como
conseqüência um 𝐊 𝐫 . A relação real dos “TC” é definida através da Eq.
(2).
I1
= Kr `[2]
I2
Kr
= FCR c [3]
Kc
16
elétrico e cujos enrolamentos secundários se destinam a alimentar bobinas de
potêncial de instrumentos elétricos de medição, controle ou proteção. Na
prática é considerado um redutor de tensão, pois a tensão no seu circuito
secundário é normalmente menor que a tensão no seu enrolamento primário.
U1n
= Kp [5]
U2n
U1
= Kr [6]
U2
17
obter a sua relaçao real 𝐊 𝐫 . A mesma pode ser representada conforme
Eq. (7).
Kr
= FCR p [7]
Kp
18
Capítulo
3
MODELAGEM DOS ERROS ORIUNDOS DOS
TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS
19
principal foi denominada como ALGORITMO_FP, contendo as seguintes sub-
rotinas:
20
observam-se “TC” que apresentam valores nominais muito acima dos ideais,
operando muitas vezes de forma não ótima. Esta situação reflete o
desempenho do “TC” enquanto a medições feitas, sendo observadas
subestações de transmissão de energia com fluxos de corrente na ordem de ¼
da corrente nominal. Conseqüentemente, a exatidão das mesmas vê-se
reduzida, sendo adicionados maiores erros nas medidas.
21
Rb: resistência da carga ligada ao secundário
Xb: reatância da carga ligada ao secundário
Ip: corrente no enrolamento primário
Is: corrente no enrolamento secundário
N1: número de espiras do enrolamento primário
N2: número de espiras do enrolamento secundário
V2: queda de tensão na carga secundária Zb
Ic: corrente que provoca as perdas no núcleo
Im: corrente de magnetização
Ie: corrente de excitação
22
Figura 3.2 - Diagrama fasorial dos TC
.
A Figura 3.4 deixa explicita graficamente a variação causada pelo fluxo
magnético. Em diferentes pontos da curva, o indutor de magnetização
equivalente varia. A linha pontilhada se refere ao caso linear, onde não haveria
variações no erro devido às diferenças condições de carregamento. O ponto 1
representa a região nominal de operação. No ponto 3, tem-se o limite de
operação sem ultrapassagem do limite de erro garantido por sua classe de
exatidão. Já no ponto 2 e 4, representam-se regiões fora da classe de exatidão
do “TC”, respectivamente regiões de baixa (sub-excitação) e de alta
magnetização (saturação).
23
Figura 3.4 - Curva típica de magnetização do TC.
Modelo adotado
24
Figura 3.5 – Erro de relação do TC para a classe de exatidão 1
25
0 𝑃12 𝑃13 …. 𝑃1𝑛
𝑃21 0 𝑃23 …. 𝑃2𝑛
𝑃𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑃31 𝑃32 0 …. …. [9]
…. …. ….. …. 𝑃3𝑛
[𝑃𝑛1 𝑃𝑛3 𝑃𝑛3 …. 0 ]
• ℰ: erro inserido na medição de potência ativa, tais erros são provocados pelo
erro de relação e fase de “TC” e “TP”.
26
Na Eq. (12) são definidas:
27
numa faixa estreita equivalente a +/- 10% da condição nominal de sua tensão
em barramento. Estes limites são observados para diferentes condições de
operação. Portanto, os erros de relação e fase inseridos pelos “TP”
permanecem constantes conforme diferentes condições de operação. Somente
nas condições de defeito (condutor de fase a terra) os erros introduzidos pelos
“TP” aumentam consideravelmente. Nas Figuras 3.7 e 3.8 podem ser
visualizados os erros de relação e ângulo de fase introduzidos pelos “TP” para
diferentes condições de carregamento.
Modelo Adotado
28
Figura 3.8 – Erro de fase do TP para classe de exatidão 1
29
Ao conjunto de medidas Eq. (14) são adicionados os erros de relação
dos “TP” conforme Eq. (15)
Ureal
Umedido = [16]
FCR p
Na Eq. (16) é definido:
30
A modelagem adotada neste capítulo pode ser resumida através da
Figura 3.9.
31
Capítulo
4
ESTIMAÇÃO DE ESTADO EM SISTEMA ELÉTRICOS DE
POTÊNCIA
4.1 Introdução
32
referentes aos parâmetros do modelo dos componentes da rede elétrica. As
informações fornecidas para o EE devem conter o mínimo de erro possível,
possibilitando assim uma estimação de estado fiável do ponto de operação do
sistema.
33
Figura 4.1- Objetivo de um estimador de estado.
34
barra de menu do “PET” podem ser arrastados os medidores e inseridos
dentro do diagrama unifilar da rede em estudo. Os medidores utilizados na
simulação corresponderam aos medidores de fluxo de potência nas linhas (1),
medidores de injeção de potência (2) e medidores de magnitude de tensão (3).
35
Capítulo
5
TESTES COMPUTACIONAIS E RESULTADOS
5.1 Introdução
36
Figura 5.1 – Configuração de medida utilizada no sistema de 5 Barramentos
Característica do TC:
• FCRc: 0.99 (Erro de Relação 1.0)
• Erro de Fase: - 60 minutos
37
Característica do TP:
• FCRp: 0.99 (Erro de Relação 1.0)
• Erro de Fase: - 40 minutos
Característica do TC:
• Erro de Fase: -60 minutos
38
barramentos assim como os ângulos de fase respectivamente. As tensões
complexas obtidas via simulador são comparadas com os resultados obtidos
via software “PET”, visando contemplar os erros inseridos nas estimações. O
eixo da abscissa contém os barramentos do sistema.
39
Figura 5.2 – Influência do erro de fase do TC na EE
Característica do TC:
• FCRc: 0.99
40
Figura 5.3 – Influência do erro de relação do TC na EE
Característica do TP:
• Erro de Relação: -40 minutos
41
mostrando dessa forma a não dependência do mesmo em relação ao erro de
fase inserido pelo “TP”.
Característica do TP:
• FCRp: 0.99
42
fator de potência na linha, constatando-se erros na medida de potência de 1%
para todos os casos.
Característica do TC:
• FCRc:: 0.99
• Erro de Fase: -60 minutos
Característica do TP:
• FCRp:: 0.99
• Erro de Fase: -40 minutos
43
associados aos barramentos 2 e 5, a estimativa de ângulo de fase vê-se
deteriorada nestes barramentos. O erro máximo na medida de potência
constatado na simulação fiou próximo aos 15%.
Característica do TC:
• FCRc: 0.985 (Erro de Relação: 1.5)
• Erro de Fase: -90 minutos
Característica do TP:
• FCRp: 0.99
• Erro de Fase: -40 minutos
44
Da análise da Figura 5.7,
45
Capítulo
6
CONCLUSÕES
46
para certos barramentos, foram apreciados baixos fatores de potência, tendo-
se medidas de potência com valores de erros elevados. Na prática, não é
normal observar redes elétricas com baixos fatores de potência. Somente nos
casos especiais de defeito no sistema (caso de curto-circuito) os fatores de
potência tendem a ser muito indutivos.
47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[9] A. Abur, F. Magnago and P. Krizan. “Power Education Toolbox”, version 3.0.
Texas A$M University.
48
ANEXO A – RESULTADOS DA ESTIMAÇÃO DE ESTADO
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0000 0.0000
2 0.9914 0.9920 0.0605
3 1.0000 1.0000 0.0000
4 0.9990 0.9990 0.0000
5 0.9772 0.9770 0.0204
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.1067 -0.1000 6.2792
3 11.926 11.910 0.1341
4 8.9001 8.9000 0.0011
5 -0.1330 -0.1100 17.293
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0000 0.0000
2 0.9914 0.9920 0.0605
3 1.0000 0.9990 0.1000
4 0.9990 0.9980 0.1001
5 0.9772 0.9770 0.0204
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.1067 -0.1100 3.0927
3 11.926 11.820 0.8636
4 8.9001 8.8200 0.8999
5 -0.1330 -0.13 2.2556
49
A.1.3 Influência do erro de fase de TP na estimação de estado
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0000 0.0000
2 0.9914 0.9920 0.0605
3 1.0000 1.0000 0.0000
4 0.9990 0.9990 0.0000
5 0.9772 0.9770 0.0204
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.1067 -0.1000 6.2792
3 11.926 11.920 0.0503
4 8.9001 8.9000 0.0011
5 -0.1330 -0.1200 9.7744
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0100 1.0000
2 0.9914 1.0020 1.0691
3 1.0000 1.0090 0.9000
4 0.9990 1.0080 0.9009
5 0.9772 0.9880 1.1051
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.1067 -0.1000 6.2792
3 11.926 11.580 2.9001
4 8.9001 8.6400 2.9224
5 -0.1330 -0.1300 2.2556
50
A.1.5 Erro em conjunto de TC e TP na Estimação de Estado
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0100 1.0000
2 0.9914 1.0020 1.0691
3 1.0000 1.0080 0.8000
4 0.9990 1.0080 0.8000
5 0.9772 0.9880 1.1051
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.1067 -0.0900 15.651
3 11.926 11.450 3.9912
4 8.9001 8.5600 3.8213
5 -0.1330 -0.0900 32.330
Barramento Tensão real [pu] Tensão Estimada [pu] Erro Relativo Absoluto [%]
1 1.0000 1.0100 1.0000
2 0.9988 1.0090 1.0212
3 1.0000 1.0100 1.0000
4 1.0008 1.0110 1.0191
5 0.9969 1.0070 1.0131
Barramento Ângulo Real [rad] Ângulo Estimado [rad] Erro Relativo Absoluto [%]
1 0.0000 0.0000 0.0000
2 -0.0042 0.0000 100.00
3 2.4046 2.3000 4.3499
4 1.8008 1.7200 4.4868
5 0.0093 0.0200 115.05
51
ANEXO B – RESULTADOS DA ESTIMAÇÃO DE ESTADO
52
A tabela 8 apresenta os dados de linha do sistema de 5 barramentos.
Abaixo é comentado cada campo da matriz linha.
53
ANEXO C – CLASSE DE EXATIDAÕ PARA TRANSFORMADORES PARA
INSTRUMENTOS
54