ESTADO DO CEARÁ
Parte II - MESORREGIÃO DO SUL
CEARENSE
Fortaleza – 2006
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS
ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DO
ESTADO DO CEARÁ
Parte II - MESORREGIÃO DO SUL
CEARENSE
Fortaleza – CE
2006
2
Obra Publicada pela
Presidente da Funceme
EDUARDO SÁVIO PASSOS RODRIGUES MARTINS
Diretor Administrativo
SANDRA MARIA MAIA COSTA
Diretor Técnico
FRANCISCO HOILTON ARARIPE RIOS
FUNCEME.
F979c
Zoneamento geoambiental do estado do Ceará:
parte II mesorregião do sul cearense. / Fundação
Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos.
Fortaleza, 2006.
CDU: 504(813.1)
3
ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL DO
ESTADO DO CEARÁ
Parte II - MESORREGIÃO DO SUL
CEARENSE
Execução:
Apoio à execução:
Apoio à divulgação:
Fortaleza – 2006
4
GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA CIÊNCIA TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO SUPERIOR
FUNDAÇÃO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS
EQUIPE TÉCNICA
COLABORADORES
5
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURAS
6
TABELAS
QUADROS
7
LISTA DE MAPAS
8
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
9
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE MAPAS
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
p.
1 INTRODUÇÃO
4 CONTEXTO GEOAMBIENTAL
4.1 Quadro Geológico - Geomorfológico
4.2 Condições Climáticas e Hidrológicas
4.3 Solos e Cobertura Vegetal
4.4 Sinopse: Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Mapas Temáticos
Mapa dos Sistemas Ambientais em escala 1:250.000
Mapa de Uso e Ocupação do Solo em escala 1:250.000
Mapa das Unidades de Intervenções em escala 1:250.000
Mapa do Zoneamento Geoambiental em escala 1:250.000
10
APRESENTAÇÃO
Foi essa a área selecionada pela FUNCEME para elaborar estudo visando
o Zoneamento Geoambiental da Mesorregião do Sul Cearense. Trata-se de
instrumento indispensável para o planejamento de uso dos recursos naturais e
para a prática da concepção de desenvolvimento sustentável.
Cumpre salientar enfim que o estudo que ora se apresenta em muito pode
contribuir para o conhecimento do contexto ambiental e dos recursos naturais da
importante porção meridional do Estado englobando a Chapada do Araripe e Cariri
Cearense.
12
Resumo
13
1 INTRODUÇÃO
16
2 ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS E OPERACIONAIS
2.2 Estratégias
22
OBJETIVO DO ESTUDO
Promover Análise do Meio Físico
Natural para a Compartimentação
e Zoneamento Geoambiental da
Mesorregião do Sul Cearense
Análise e Correlação
dos Componentes Naturais
Vertente Geoambiental
Litoestruturas Condições
Hidroclimáticas
Compartimentação
das Geoformas Solos
Biodiversidade
Estrutura e Dinâmica
da Natureza
SISTEMAS
AMBIENTAIS
(Geossistemas)
ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL
23
3 CONFIGURAÇÃO ECOGEOGRÁFICA DA MESORREGIÃO DO SUL
CEARENSE
FORTALEZA
CEARÀ
Abrange uma área com cerca de 14.800 km2, limitando-se ao sul com o
Estado de Pernambuco, ao oeste com o Piauí e ao leste com a Paraíba. A Tabela
01 apresenta os municípios contidos na Mesorregião com dados referentes às
24
dimensões territoriais e efetivo demográfico (absoluto e relativo).
Trata-se de uma das áreas que abrange parcela muito significativa da bacia
sedimentar do Araripe, circundada parcialmente, por terrenos paleozóicos, e na
quase totalidade por terrenos pré-Cambrianos do embasamento cristalino.
27
4 CONTEXTO GEOAMBIENTAL
30
Nas depressões sertanejas, a dinâmica dos processos deriva
principalmente das elevadas alternâncias térmicas diárias, da irregularidade e da
concentração do ritmo pluviométrico.
32
Sistema de Degradação do Meio Ambiente
< CAPACIDADE DE
RETENÇÃO DO < INFILTRAÇÃO > ESCOAMENTO
SOLO
Figura 02
33
Percebe-se que um ambiente em equilíbrio e/ou em condições de
estabilidade - preponderância da pedogênese sobre a morfogênese - pode evoluir
para um ambiente fortemente instável, onde há sensível mudança do sistema
morfogenético. Por conseqüência e em virtude da degradação da cobertura
vegetal, todos os demais recursos naturais são afetados e os solos podem ser
fortemente impactados ou destruídos.
Precipitação
35
Precipitação Média Mensal dos Postos Inseridos no Sistema Ambiental
Chapadado Araripe e Patamares de Entorno (Cp)
300,00
250,00
200,00 Crato
precipitação (mm)
Jardim
150,00
100,00
50,00
0,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
250,00
200,00
precipitação (mm)
150,00
Salitre
100,00
50,00
0,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
36
Precipitação Média Mensal dos Postos Inseridos no Sistema Ambiental
Maciços e Cristas Residuais (Mr)
300,00
250,00
200,00
Altaneira
precipitação (mm)
150,00
Caririaçu
100,00
50,00
0,00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
200.00
Assaré
precipitação (mm)
150.00
Aurora
Campos Sales
100.00 Jati
50.00
0.00
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
37
Temperatura
(Tc)
Sistema dos Tabuleiros Interiores com Coberturas Sedimentares
Salitre 23,9 23,4 22,7 22,5 22,0 21,5 21,2 21,8 23,8 25,0 25,0 24,2 23,1
38
Temperatura Média Mensal dos Postos Inseridos no Sistema Ambiental
Chapada do Araripe e Patamares de Entorno (Cp)
30,0
25,0
Jardim
20,0
Crato
temperatura ºC
15,0 Mauriti
Missão Velha
10,0
5,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
30,0
25,0
20,0
temperatura ºC
15,0
Salitre
10,0
5,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
39
Temperatuara Média Mensal dos Postos Inseridos no Sistema Ambiental
Maciços e Cristas Residuais (Mr)
30,0
25,0
20,0
temperatuara ºC
Altaneira
15,0 Caririaçu
10,0
5,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
25,0
Araripe
20,0 Assaré
temperatura ºC
Aurora
15,0 Campos Sales
Jati
10,0
Nova Olinda
Penaforte
5,0
0,0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Balanço Hídrico
43
44
45
46
47
48
Quanto ao escoamento, a sub-bacia do rio Salgado tem características de
hidrografia intermitente sazonal exorréica, assumindo tais características através
do coletor principal de drenagem – o rio Jaguaribe.
49
Tabela 03: Rede de Açude/Barragem por Bacia Hidrográfica/Município da
Mesorregião Sul Cearense
Açude/Barragem Bacia Capacidade Município
Hidrográfica (milhões de m3)
Aç. Quixabinha Salgado 31,7 Mauriti
Aç. Gomes Salgado 2,3 Mauriti
Aç. Mina Salgado 68,0 Jardim
Aç. Taquari Salgado 9,0 Jardim
Aç. Thomáz Osterne Salgado 28,7 Crato
Aç. Manoel Balbino Salgado 37,1 Juazeiro do Norte
Aç. Prazeres Salgado 32,5 Barro
Aç. Tavares Salgado 1,5 Barro
Aç. Atalho Salgado 108,2 Brejo Santo
Aç. Cachoeira Salgado 34,3 Aurora
Aç. Poço da Pedra Alto Jaguaribe 52,0 Campos Sales
Aç. Anjinho Alto Jaguaribe 1,2 Santana do Cariri
Aç. Canoas Alto Jaguaribe 69,2 Assaré
Aç. Pau Preto Alto Jaguaribe 1,8 Potengi
Aç. Valério Alto Jaguaribe 2,0 Altaneira
Fonte: SRH – Atlas Eletrônico dos Recursos Hídricos e Meteorológicos do Ceará -
2005
51
residuais dependentes do trabalho de erosão diferencial.
Unidades Taxonômicas
52
Quadro 01– Indicação das classes de solos atual, mais ocorrentes na área do
Projeto e sua correlação com a classificação anterior.
Descrição Geral
Luvissolo Crômico
Nesta classe estão agrupados os solos bem definidos com seqüência de
horizontes A, Bt e C, cuja característica diagnóstica principal é possuir um
horizonte B de acumulação de argila, o que impõe uma diferença textural de A
para B. São normalmente profundos e raramente rasos, bem drenados, possuindo
cores que variam de vermelho amarelado até amarelo no horizonte Bt.
Apresentam-se geralmente com horizonte moderado fraco ou proeminente e
estruturas granulares ou blocos subangulares, neste horizonte, e em blocos
angulares e subangulares no B dos perfis mais típicos. A textura é em geral
arenosa ou média no A e argilosa ou média no Bt, comumente cascalhenta ou
53
com cascalho, podendo ainda conter na sua composição mineralógica concreções
lateríticas.
Argissolo Vermelho-Amarelo
Agrupam solos de cores comumente avermelhadas e amareladas, com
profundidade variável, desde forte a imperfeitamente drenados, com seqüência de
horizonte A, Bt, C e R, com horizonte B textural (Bt), de argila de atividade baixa,
imediatamente abaixo de horizonte A ou E. A transição entre o horizonte A e Bt é
usualmente clara, abrupta ou gradual. São de forte a moderadamente ácidos, com
saturação por bases alta ou baixa.
Vertissolo
Compõe a classe de solos que possuem perfis do tipo A, Cv, CVg, cuja
55
profundidade varia conforme a espessura do horizonte C, a qual depende da
maior ou menor profundidade da rocha subjacente. São de argilosos a muito
argilosos, tendo como constituinte principal argilas do grupo 2/1 (grupo da
montorilonita), cuja elevada presença resulta em movimentos internos de
expansões e contrações da massa do solos e no aparecimento de superfície de
deslizamento (“slikensides”) nas partes interiores do perfil.
São solos que apresentam elevada soma de bases trocáveis (S), alta
saturação por bases, portanto, eutróficos, e pH de praticamente neutros a
alcalinos. Dispersam-se em todos os subsistemas integrantes dos sertões da
depressão periférica meridional do Ceará.
Neossolos Flúvicos
56
Neossolos Litólicos
São ácidos ou muito ácidos com baixa saturação por bases (distróficos) e
praticamente desprovidos de minerais primários de fraca resistência ao
intemperismo, que possam ser contados como reservas de nutrientes para as
plantas. Há maior ocorrência desses solos nos patamares de entorno da chapada
do Araripe, no platô ocidental e dos tabuleiros interiores e nos altos estruturais.
Nitossolos
Plintossolos Pétricos
Cobertura Vegetal
a) matas ciliares
b) caatingas
c) mata seca
d) mata úmida
e) cerrado
a) Matas Ciliares
b) Caatingas
c) Mata Seca
d) Mata Úmida
e) Cerradão
62
4.4 Sinopse: Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Cp1- Platô Grupo Araripe - Superfície tabular Clima subúmido com Latossolos Vermelho- Cerrado: vegetação de porte
Oriental revestido Formação Exu: capeia elevada coincidente precipitações médias Amarelos: solos espessos médio, com árvores esparsas
por Cerrado / a chapada do Araripe com a estrutura anuais acima de 900mm na superfície de cimeira, e clareiras;
Cerradão predominando arenitos concordante horizontal. entre dezembro e maio; com boas condições de Cerradão: com árvores de
amarelados a Dissecação ausência de escoamento drenagem, fertilidade porte elevado, conserva a
avermelhados, grossos praticamente nula. superficial no platô; natural baixa e acidez. fisionomia original,
a médios, com níveis Altitude: 800 – 950m. razoável a bom potencial apresenta-se densa e
conglomeráticos, de águas subterrâneas fechada, estando em sua
estratificação plano- profundas. maioria, inserida na
paralela e cruzada e Floresta Nacional do
intercalações caulínicas Araripe - Flona.
e siltíticas.
Uso: extrativismo vegetal
(piqui); agroextrativismo;
CHAPADA DO apicultura; turismo e lazer;
ARARIPE E preservação.
PATAMARES DE
ENTORNO (Cp)
Cp2-Platô Grupo Araripe – Superfície tabular Clima mais seco que o Latossolos Vermelho- Carrasco: vegetação de
Ocidental Formação Exu: capeia elevada coincidente platô oriental, com Amarelos: solos espessos na transição com fisionomia de
revestido por a chapada do Araripe com a estrutura precipitações médias superfície de cimeira, com capoeira densa,
“Carrasco” predominando arenitos concordante horizontal. anuais abaixo de 900mm; boas condições de apresentando extrato
amarelados a Dissecação ausência de escoamento drenagem, fertilidade natural arbustivo fechado, localizada
avermelhados, grossos praticamente nula. superficial no platô; baixa e acidez. nas áreas mais secas da
a médios, com níveis Altitude: 800 – 900m. armazenamento d’água em Neossolos Quartzarênicos Chapada e decorrente da
conglomeráticos, “barreiros”. solos muito profundos, destruição parcial do
estratificação plano- excessivamente drenados, cerradão.
paralela e cruzada e ácidos e com fertilidade
intercalações caulínicas natural muito baixa. Uso: agricultura de mandioca
e siltíticas. e de subsistência;
extrativismo vegetal (lenha,
carvão); agroextrativismo;
apicultura.
(Continua)
63
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense.
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Cp3-Patamares Grupo Araripe - Rebordos erosivos Clima subúmido; Argissolos Vermelho-Amarelos: Mata Seca: ocorre em
Norte- Formação Santana: festonados da chapada precipitações médias solos medianamente pequenas áreas nas
ocidentais folhelhos de coloração do Araripe submetidos anuais em torno de profundos, com boas condições encostas da Chapada,
cinza avermelhada, em a processos de 900mm; de fertilidade natural e textura associada à presença de
parte calcíferos e pedimentação. ocorrência de drenagem arenosa cascalhenta; palmeiras diversas (catolé,
fossiliferos, com Altitude: 600 – 800m. superficial. Latossolos Vermelho-Amarelos: macaúba e outras).
intercalações de calcários solos espessos, com boas Caatinga: ora com
laminados creme, condições de drenagem, predominância arbustiva,
margas, siltitos, fertilidade natural baixa e ora arbórea, variando o
calcarenitos, arenitos acidez; porte e a densidade
finos e gipsita no topo. Neossolos Litólicos: solos rasos conforme as condições
e pedregosos e com fertilidade ambientais locais.
CHAPADA DO natural muito baixa.
ARARIPE E Uso: agropecuária;
PATAMARES DE agroextrativismo; Turismo.
ENTORNO (Cp)
Cp4-Patamares Grupo Araripe - Rebordos erosivos Condições climáticas Argissolos Vermelho-Amarelos: Mata Úmida e Subúmida;
Orientais do Formação Santana: festonados da chapada subúmidas; solos medianamente área de transição floresta-
Cariri Cearense calcários laminados com do Araripe submetidos precipitações médias profundos, com boas condições caatinga arbórea
intercalações de a processos de anuais entre 950 a de fertilidade natural e textura fortemente degradada.
folhelhos pedimentação. 1100mm de dezembro a arenosa cascalhenta;
siltitos, margas e gipsitas. Altitude: 600 – 800m. maio; Latossolos Vermelho-Amarelos: Uso: agropecuária com
bom potencial de águas solos espessos, com boas pastagem natural;
superficiais e subterrâneas condições de drenagem, agricultura; extrativismo
com grande ocorrência de fertilidade natural baixa e vegetal (lenha, madeira);
fontes nas encostas e pés- acidez; fruticultura; turismo e lazer.
de-serra orientais voltados Neossolos Litólicos: solos rasos
para o Cariri cearense. e pedregosos e com fertilidade
natural muito baixa.
(Continua)
64
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Cp5-Patamares Grupo Araripe – Rebordos erosivos Condições climáticas Latossolos Vermelho- Mata Seca; Caatinga
de Formação Missão Velha: festonados submetidos subúmidas; Amarelos: solos espessos, Arbóreo-arbustiva
Missão Velha arenitos avermelhados a processos de Precipitações médias com boas condições de parcialmente degradada.
finos a grossos, com pedimentação / relevo anuais entre 900 a drenagem, fertilidade natural
intercalações de níveis plano a suave- 1200mm; baixa e acidez; Uso: agropecuária;
calcíferos, sílticos e ondulado. Bom potencial de águas Argissolos Vermelho-Amarelos: agricultura.
conglomeráticos. Altitude: 400 – 600m. superficiais e subterrâneas. solos medianamente
Apresenta estratificação . profundos, com boas condições
plano-paralela e cruzada. de fertilidade natural e textura
arenosa cascalhenta;
Latossolos Vermelho-
Amarelos: solos espessos na
superfície de cimeira, com
boas condições de
CHAPADA DO
drenagem, fertilidade natural
ARARIPE E
baixa e acidez;
PATAMARES DE
Neossolos Litólicos: solos rasos
ENTORNO (Cp)
e pedregosos e com fertilidade
natural muito baixa.
Cp6-Patamares Grupo Araripe – Superfície plana a Condições climáticas Latossolos Vermelho-Amarelos: Caatinga Arbóreo-arbustiva
de Mauriti Formação Missão Velha. parcialmente subúmidas; solos espessos, com boas degradada com cactáceas.
Conglomerados, arenitos dissecada, embutida Precipitações médias condições de drenagem,
grossos, em parte entre níveis de cristas anuais entre 800 a 900mm; fertilidade natural baixa e Uso: agropecuária;
silificados, de coloração residuais. bom potencial de águas acidez; pecuária e agricultura com
cinza a esbranquiçada e Altitude: 340 – 360m. superficiais e subterrâneas. Neossolos Litólicos: solos rasos irrigação.
tons avermelhados, com e pedregosos e com fertilidade
estratificação plano- natural muito baixa;
paralela e cruzada. Afloramentos Rochosos
Podem conter horizontes
de siltitos e folhelhos.
(Continua)
65
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Cp7-Patamares Grupo Araripe – Espraiamento de vales Condições climáticas Vertissolos Ebânicos: Caatinga Arbóreo-arbustiva
de Brejo Santo Formação Missão Velha. de fundo chato e com subúmidas; medianamente profundos, degradada e Mata Seca.
Folhelhos, argilas vastos setores de precipitações médias textura predominantemente
calcíferas, margas de planícies fluviais. anuais em torno de argilosa, problemas de Uso: agricultura; agricultura
coloração variegada e Altitude: 460 – 500m. 900mm; salinização e mal drenados; irrigada.
arenitos castanho- drenagem paralela com Neossolos Quartzarênicos:
avermelhados, finos, com escoamento superficial solos muito profundos,
intercalações de lâminas semi-perenizado. excessivamente drenados,
de aragonita e calcários. . ácidos e com fertilidade natural
muito baixa;
Neossolos Litólicos: solos rasos
e pedregosos e com fertilidade
natural muito baixa;
Neossolos Flúvicos: derivados
de sedimentos aluviais não
CHAPADA DO
consolidados, são comumente
ARARIPE E
profundos, mal drenados e com
PATAMARES DE
fertilidade natural muito
ENTORNO (Cp)
variável, de baixa a alta.
Cp8 – Litotipos variados do Superfície dissecada Clima semi-árido; Argissolos Vermelho-Amarelos: Caatinga Arbóreo-arbustiva
Patamares do embasamento cristalino e de exumação próxima Precipitações em torno de solos medianamente degradada.
Araripe cobertura coluviais aos rebordos 600mm; profundos, com boas condições
Tércio-Quartenárias setentrionais da Escoamento superficial de fertilidade natural e textura Uso: agropecuária
Chapada do Araripe. intermitente sazonal e com arenosa cascalhenta;
Altitude: 500 – 600m. padrão dendrítico. Neossolos Litólicos: solos rasos
e pedregosos e com fertilidade
natural muito baixa;
Vertissolos Ebânicos:
medianamente profundos,
textura predominantemente
argilosa, problemas de
salinização e mal drenado.
(Continua)
66
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Cp9- Altos Formação Cariri: arenitos Altos estruturais Condições climáticas Neossolos Litólicos: solos rasos Caatinga Arbóreo-arbustiva
CHAPADA DO Estruturais grosseiros e mantidos por arenitos subúmidas; e pedregosos e com fertilidade parcialmente degradada;
ARARIPE E conglomerados com homogêneos. Precipitações médias natural muito baixa;
PATAMARES DE estratificação cruzada. Altitude: 440 – 600m. anuais entre 800 a Neossolos Quartzarênicos: Uso: extrativismo vegetal
ENTORNO (Cp) 900mm; solos muito profundos, (lenha); agroextrativismo e
Níveis residuais com rede excessivamente drenados, agropecuária.
de drenagem de 1a e 2a ácidos e com fertilidade natural
ordem muito baixa.
Tc1- Tabuleiros Coberturas colúvio- Rampas de Clima semi-árido; Latossolos Vermelho- Vegetação de Tabuleiros;
Interiores eluviais: sedimentos acumulação em precipitações médias Amarelos: solos espessos, Caatinga Arbóreo-
Norte- inconsolidados, depressões periféricas anuais entre 600 a 900mm; com boas condições de arbustiva;
Ocidentais localmente laterizados, de planaltos escoamento intermitente drenagem, fertilidade natural
de constituição sedimentares, sazonal e rede de baixa e acidez; Uso: agropecuária;
essencialmente areno- dissecadas em níveis drenagem esparsa. Plintossolos Pétricos: solos agroextrativismo.
argilosa. colinosos e em constituídos sob condições
TABULEIROS interflúvios tabulares. de restrições à percolação de
INTERIORES Altitude: 560m. água, apresentando
COM horizonte litoplíntico.
COBERTURAS
SEDIMENTARES
(Tc)
Tc2-Tabuleiros Coberturas colúvio- Rampas de Clima semi-árido; Latossolos Vermelho- Vegetação de Tabuleiros;
de Salitre eluvionais sílticas, acumulação interiores precipitações médias Amarelos: solos espessos, Caatinga Arbustiva
sedimentos em depressões anuais em torno de com boas condições de degradada.
inconsolidados de periféricas de planaltos 800mm; drenagem, fertilidade natural
constituição sedimentares, escoamento sazonal e rede baixa e acidez. Uso: agricultura;
essencialmente arenosa. dissecadas em de drenagem com padrão agroextrativismo;
interflúvios tabulares. paralelo.. agropecuária.
Altitude: 600 – 640m.
(Continua)
67
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Vu- Planícies Aluvião: cascalhos e Planícies aluviais ou Clima subúmido; Neossolos Flúvicos: derivados Matas Ciliares ou Matas
Fluviais do areias com granulação vales do Cariri : precipitações médias de sedimentos aluviais não Galerias: corresponde à
Cariri variada, localmente com correspondem a formas anuais entre 800 a consolidados, são comumente vegetação ribeirinha que
concentração de material de acumulação 1.100mm; profundos, mal drenados e com bordeja as calhas fluviais,
argiloso. decorrentes da ação os vales úmidos margeiam fertilidade natural muito beneficiadas pelos solos
fluvial de deposição os cursos d’água que variável, de baixa a alta; aluviais mais férteis e o
dos sedimentos drenam setores do sopé Vertissolos Ebânicos: maior teor hídrico. Destaca-
aluviais, com larguras oriental da Chapada– o medianamente profundos, se, entre as espécies
expressivas em função Cariri cearense. textura predominantemente arbóreas, o juazeiro.
do regime fluvial, Ramificação da drenagem. argilosa, problemas de
favorecido pela salinização e mal drenados. Uso: pecuária e agricultura
alimentação de fontes com irrigação, incluindo
VALES ÚMIDOS oriundas da Chapada, fruticultura, milho e capim;
E ALVEOLOS(Vu) dando origem a vales olarias; sítios urbanos.
E de fundo chato com
VALES largas planícies fluviais.
SECOS(Vs) Altitude: 300 – 410m.
Vs- Planícies Aluvião: sedimentos Áreas planas em faixas Clima semi-árido; Vertissolos Ebânicos: Vegetação de Campos de
Fluviais da aluviais com areias mal de aluviões recentes Precipitações médias medianamente profundos, Várzea com carnaubais e
Depressão selecionadas, incluindo resultantes da anuais em torno de textura predominantemente oiticica.
Periférica siltes, argilas e acumulação fluvial e 800mm; argilosa, problemas de
Meridional do cascalhos. sujeitas a inundações Escoamento intermitente salinização e mal drenados; Uso: agropecuária;
Ceará periódicas. Ao contrário sazonal em fluxo muito Neossolos Flúvicos: derivados agricultura de subsistência;
dos vales úmidos, são lento. de sedimentos aluviais não olarias; sítios urbanos;
planícies estreitas. consolidados, são comumente pecuária e agricultura com
Altitude: 250 – 300m. profundos, mal drenados e com irrigação.
fertilidade natural muito
variável, de baixa a alta.
(Continua)
68
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Mr1-Serra de Litotipos variados do Maciço residual com Clima subúmido; Argissolos Vermelho-Amarelos: Mata Seca;
São Pedro complexo cristalino pré- relevos elevados, precipitações médias solos medianamente Caatinga Arbóreo-arbustiva
Cambriano deformados fortemente dissecados, anuais em torno de profundos, com boas condições degradada.
por tectonismo. com topos convexos 1.100mm; de fertilidade natural e textura
ou em forma de cristas escoamento superficial com arenosa cascalhenta; Uso: agroextrativismo;
aguçadas. Derivam do rios de padrão dendrítico e Neossolos Litólicos: solos rasos agropecuária.
trabalho de erosão escoamento intermitente e pedregosos e com fertilidade
diferencial em setores sazonal. natural muito baixa;
de rochas muito Afloramentos Rochosos nas
resistentes. cristas e vertentes íngremes.
Altitude: 700 – 720m.
Mr2-Serra do Litotipos variados do Superfícies serranas Clima subúmido; Argissolos Vermelho-Amarelos: Mata Seca;
MACIÇOS E Quincuncá complexo cristalino pré- com vertentes precipitações médias solos medianamente Caatinga Arbóreo-arbustiva
CRISTAS Cambriano deformados íngremes e dissecadas anuais entre 900 a profundos, com boas condições degradada.
RESIDUAIS(Mr) por tectonismo. em cristas e colinas 1.000mm; de fertilidade natural e textura
truncadas por escoamento superficial arenosa cascalhenta; Uso: agropecuária;
superfície de erosão. intermitente, sazonal e com Neossolos Litólicos: solos rasos agroextrativismo;
Vales em V e em U. padrão dendrítico. e pedregosos e com fertilidade extrativismo mineral
Altitude: 700 – 720m. natural muito baixa. (calcário).
Mr3-Baixos Litotipos variados do Superfícies serranas Clima semi-árido; Neossolos Litólicos: solos rasos Caatinga Arbóreo-
Maciços e complexo cristalino pré- com vertentes precipitações médias e pedregosos e com fertilidade arbustiva;
Cristas Cambriano. íngremes e dissecadas anuais menores que natural muito baixa; Mata Seca e Rupestre;
Residuais em cristas. 800mm; Afloramentos Rochosos
Altitude: 500 – 600m. escoamento superficial com Uso: agroextrativismo;
rios de padrões dendríticos agricultura e agropecuária.
e escoamento intermitente
sazonal. Vales em V.
(Continua)
69
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Sm1-Sertões Litotipos variados do Superfície pediplanada Clima semi-árido; Luvissolos Crômicos: solos Caatinga Arbóreo-
de Aurora / complexo cristalino truncando variados pecipitações entre 800 a medianamente profundos com arbustiva;
Granjeiro truncados por tipos de rochas, 900mm com irregularidade fertilidade natural alta, bastante
superfície de erosão. dissecada em feições tempo-espacial; susceptível à erosão; Uso: agropecuária .
variadas, colinosas drenagem dendrítica, Neossolos Litólicos: solos rasos
rasas, intercaladas por sazonal. e pedregosos e com fertilidade
cristas com controle natural muito baixa;
estrutural. Argissolos Vermelho-Amarelos:
Altitude: 320 – 360m. solos medianamente
profundos, com boas condições
de fertilidade natural e textura
arenosa cascalhenta.
Sm2-Sertões Litotipos do complexo Superfície Clima semi-árido; Luvissolos Crômicos: solos Caatinga Arbóreo-
SERTÕES DA de Barro cristalino truncados por pediplanada, precipitações em torno de medianamente profundos com arbustiva.
DEPRESSÃO superfície de erosão. parcialmente 900mm; fertilidade natural alta, bastante
PERIFÉRICA dissecada em colinas drenagem dendrítica susceptível à erosão; Uso: agropecuária..
MERIDIONAL DO rasas e com cristas sazonal. Neossolos Litólicos: solos rasos
CEARÁ (Sm) alinhadas. e pedregosos e com fertilidade
Altitude: 340 – 360m. natural muito baixa;
Argissolos Vermelho-Amarelos:
solos medianamente
profundos, com boas condições
de fertilidade natural e textura
arenosa cascalhenta.
Sm3-Sertões Litotipos do Grupo Superfície Clima semi-árido; Neossolos Litólicos: solos rasos Caatinga Arbóreo-arbustiva
de Jati Cachoeirinha Superior moderadamente precipitações entre 600 a e pedregosos e com fertilidade parcialmente degradada.
truncados por superfície dissecada em lombas e 800mm; natural muito baixa;
de aplainamento. colinas intercaladas por drenagem dendrítica Argissolos Vermelho Amarelos: Uso: agropecuária e
planícies alveolares. sazonal. solos medianamente agroextrativismo.
Altitude: 460 – 500m. profundos, com boas condições
de fertilidade natural e textura
arenosa cascalhenta.
(Continua)
70
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Sm4-Sertões Litotipos do complexo Superfície aplainada a Clima semi-árido; Neossolos Litólicos: solos rasos Caatinga Arbustiva
de Penaforte cristalino truncados por parcialmente dissecada precipitações entre 600 a e pedregosos e com fertilidade fortemente degradada.
superfície de erosão, em colinas rasas, 700mm; natural muito baixa;
exibindo exposições de intercaladas por drenagem dendrítica Luvissolos Crômicos: solos Uso: agropecuária e
eventuais de rochas planícies fluviais, com sazonal. medianamente profundos, com pecuária e agricultura com
Siluro – Devonianas da pedimentos que têm fertilidade natural alta, bastante irrigação.
Formação Cariri. caimento suave para susceptível à erosão;
fundos de vales. Vertissolos Ebânicos:
Altitude: 470 – 510m. medianamente profundos,
textura predominantemente
SERTÕES DA
argilosa, problemas de
DEPRESSÃO
salinização e mal drenados.
PERIFÉRICA
MERIDIONAL DO
CEARÁ (Sm)
Sm5-Sertões Litotipos variados do Superfície parcialmente Clima semi-árido/subúmido; Neossolos Litólicos: solos rasos Caatinga Arbóreo-arbustiva
de Juazeiro do complexo cristalino dissecada em colinas precipitações em torno de e pedregosos e com fertilidade fortemente degradada.
Norte truncados por superfície rasas e rampas de 900mm; natural muito baixa; Uso: agropecuária;
de erosão. pedimentação. escoamento superficial Luvissolos Crômicos: solos agricultura.
Altitude: 380 – 440m. intermitente sazonal e com medianamente profundos, com
padrão dendrítico. fertilidade natural alta e muito
suscetíveis à erosão.
Sm6-Sertões Litotipos variados do Superfície aplainada Clima semi-árido; Argissolos Vermelho-Amarelos: Caatinga Arbóreo-arbustiva
de Nova Olinda complexo cristalino e com rampas precipitações entre 600 a solos medianamente degradada.
/ Farias Brito rochas metaplutônicas. pedimentadas que têm 900mm; profundos, com boas condições
caimento topográfico escoamento superficial de fertilidade natural e textura Uso: agropecuária.
sempre para fundos de intermitente sazonal e com arenosa cascalhenta;
vales. padrão dendrítico. Neossolos Litólicos: solos rasos
Altitude: 440 – 480m. e pedregosos e com fertilidade
natural muito baixa.
(Continua)
71
Quadro 02 – Categorias Espaciais dos Sistemas e Subsistemas Ambientais da Mesorregião do Sul Cearense
(Continuação)
SISTEMAS SUBSISTE- GEOLOGIA GEOMORFOLOGIA HIDROCLIMATOLOGIA SOLOS COBERTURA
AMBIENTAIS MAS VEGETAL / USO E
(Geossistemas) AMBIENTAIS OCUPAÇÂO
(Geofácies)
Sm7-Sertões Litotipos Superfície dissecada Clima semi-árido; Argissolos Vermelho-Amarelos: solos Caatinga Arbórea; Mata
de Assaré / variados do em colinas e lombas precipitações entre 600 a medianamente profundos, com boas Seca parcialmente
Altaneira embasamento alongadas. 900mm; condições de fertilidade natural e textura degradada.
cristalino e Altitude: 450 – 600m. escoamento superficial arenosa cascalhenta;
rochas intermitente sazonal e com Neossolos Litólicos: solos rasos e Uso: agropecuária;
metavulcânicas padrão dendrítico. pedregosos e com fertilidade natural muito agroextrativismo.
básicas. Área baixa;
fortemente Nitossolos: solos medianamente profundos e
influenciada por com boas condições de fertilidade natural.
deformações
crustais.
Sm8-Sertões Litotipos Superfície pediplanada Clima semi-árido; Neossolos Litólicos: solos rasos e Caatinga Arbóreo-
de Campos variados do com pedimentos que precipitações entre 600 a pedregosos e com fertilidade natural muito arbustiva degradada.
SERTÕES DA
Sales embasamento têm caimento suave 700mm; baixa;
DEPRESSÃO
cristalino com para os fundos de escoamento superficial Luvissolos Crômicos: solos medianamente Uso: agropecuária.
PERIFÉRICA
predominância vales. intermitente sazonal e com profundos com fertilidade natural alta,
MERIDIONAL DO
de granitos Altitude: 500 – 600m. padrão dendrítico. bastante susceptível à erosão;
CEARÁ (Sm)
gnaissificados Argissolos Vermelho-Amarelos: solo
e áreas medianamente profundo, com boas
migmatizadas. condições de fertilidade natural e textura
arenosa cascalhenta;
Plintossolos Pétricos: solos constituídos
sob condições de restrições a percolação
de água, apresentando horizonte
litoplíntico.
Sm9-Sertões Litotipos Superfície dissecada Clima semi-árido; Neossolos Litólicos: solos rasos e Caatinga Arbóreo-
de Potengi variados do em colinas e lombas precipitações entre 600 a pedregosos e com fertilidade natural muito arbustiva degradada.
embasamento alongadas. 700mm; baixa;
cristalino. Altitude: 500 – 600m. escoamento superficial Luvissolos Crômicos: solos medianamente Uso: agropecuária.
intermitente sazonal e com profundos com fertilidade natural alta,
padrão dendrítico. bastante susceptível à erosão.
(Conclusão)
72
5. CAPACIDADE PRODUTIVA DOS SISTEMAS AMBIENTAIS: IMPACTOS, RISCOS DE OCUPAÇÃO E CENÁRIOS
TENDENCIAIS
Quadro 03 - Capacidade Produtiva dos Sistemas Ambientais: Capacidade Produtiva dos Recursos Naturais, Impactos e
Riscos de Ocupação e Cenários Tendenciais
Subsistema ambiental: Platô Oriental da Chapada do Araripe revestido por Área: 1.235 km2
cerrado/cerradão - superfície tabular elevada em rochas da Formação Exu, com clima Municípios: Barbalha, Brejo Santo,
subúmido, ausência de drenagem superficial e com Latossolos revestidos por Crato, Jardim, Missão Velha, Nova
cerrado/cerradão. Olinda, Porteiras e Santana do Cariri
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
• Solos espessos • Baixa fertilidade dos solos • Riscos de poluição • Aumento da demanda pelos
• Clima subúmido • Profundidade dos dos recursos hídricos recursos hídricos
• Águas subterrâneas aqüíferos subterrâneos • Aumento do desmatamento e
• Baixa vulnerabilidade à • Baixa capacidade dos • Desmatamentos da degradação dos solos e dos
ocupação solos em manter umidade desordenados e recursos vegetais
• Ambiente estável em e alta lixiviação proliferação de • Biodiversidade empobrecida
condições de equilíbrio • Ausência ou escassez de incêndios • Controle das atividades
ecológico águas superficiais • Aumento das agroextrativas
• Unidades de conservação emissões de carbono
instaladas na atmosfera Metas
• Topografias planas
• Culturas de ciclo longo ou • Manejo ambiental da flora e da
curto com adubação e fauna
corretivos da acidez dos solos • Conservação/recuperação do
• Extrativismo vegetal controlado patrimônio paisagístico
(Continua)
73
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Platô Ocidental da Chapada do Araripe revestido por “carrasco” - Área: 1.215 km
superfície tabular elevada em rochas da Formação Exu, com clima subúmido seco, Municípios: Araripe, Crato, Salitre e
ausência de drenagem superficial e com Latossolos e Neossolos Quartzarênicos revestidos Santana do Cariri
por “carrasco”
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
• Solos espessos • Baixa fertilidade dos solos • Riscos de poluição • Aumento da demanda pelos
• Águas subterrâneas • Profundidade dos dos recursos hídricos recursos hídricos
• Baixa vulnerabilidade à aqüíferos subterrâneos • Biodiversidade empobrecida
ocupação • Baixa capacidade dos • Desmatamentos • Recursos naturais renováveis
• Ambiente estável em solos em manter umidade desordenados degradados
condições de equilíbrio e alta lixiviação • Focos eventuais de • Controle das atividades
ecológico • Ausência ou escassez de incêndios agroextrativas
• Topografias planas águas superficiais descontrolados
• Extrativismo vegetal controlado • Condições climáticas de • Aumento das Metas
semi-aridez emissões de carbono
na atmosfera • Manejo ambiental da flora e da
fauna
• Conservação/recuperação do
patrimônio paisagístico
(Continua)
74
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Patamares Norte-Ocidentais - rebordos erosivos festonados da Área: 222 km
chapada do Araripe em rochas da Formação Santana, com clima subúmido, ocorrência de Municípios: Araripe, Crato, Nova
drenagem superficial paralela, Neossolos Litólicos, Argissolos e Latossolos revestidos por Olinda, Salitre e Santana do Cariri
mata seca e caatinga.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
75
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Patamares Orientais do Cariri Cearense - rebordos erosivos Área: 392 km
festonados da chapada do Araripe em rochas da Formação Santana, com clima subúmido, Municípios: Abaiara, Barbalha, Brejo
ocorrência de drenagem superficial paralela, Argissolos, Latossolos e Neossolos Litólicos Santo, Crato, Jardim, Missão Velha e
revestidos por mata úmida. Porteiras
76
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Patamares de Missão Velha - superfície plana a parcialmente Área: 774 km
dissecada em rochas da Formação Missão Velha, com clima subúmido, drenagem Municípios: Abaiara, Barbalha, Brejo
superficial densa e com Latossolos, Argissolos e Neossolos Litólicos revestidos por mata Santo, Crato, Juazeiro do Norte,
seca e caatinga arbórea. Milagres e Missão Velha
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
77
(Continuação)
2
Subsistema Ambiental: Patamares de Mauriti - superfície plana a parcialmente dissecada Área: 614 km
em rochas da Formação Missão Velha, com clima subúmido, drenagem superficial densa e Municípios: Brejo Santo, Mauriti e
com Latossolos e Neossolos Litólicos revestidos por caatinga arbóreo-arbustiva. Milagres
(Continua)
78
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Patamares de Brejo Santo - espraiamento de vales de fundo chato e Área: 519 km
planícies fluviais em rochas da Formação Missão Velha e em depósitos aluviais, com Municípios: Brejo Santo, Jardim,
Vertissolos, Neossolos Quartzarênicos, Neossolos Litólicos e Neossolos Flúvicos revestidos Mauriti, Porteiras
por caatinga arbóreo-arbustiva.
(Continua)
79
(Continuação)
Subsistema ambiental: Patamares de Araripe - superfície dissecada em interflúvios Área: 321 km2
tabulares e relevos colinosos em litotipos variados das faixas de transição no contato do Municípios: Araripe, Nova Olinda,
embasamento com a bacia do Araripe, clima semi-árido com Argissolos, Neossolos Litólicos Potengi e Santana do Cariri
e Vertissolos, revestidos por caatinga arbóreo-arbustiva parcialmente degradada.
• Biodiversidade
recuperada
• Manejo ambiental da
flora e da fauna
• Manutenção funcional
do sub-sistema
(Continua)
80
(Continuação)
2
Subsistema Ambiental: Altos Estruturais - superfícies planas mantidas por arenitos Área: 24 km
homogêneos da Formação Cariri, com clima subúmido, escoamento superficial Municípios: Abaiara, Mauriti, Milagres
semiperenizado, Neossolos Quartzarênicos e Neossolos Litólicos revestidos por caatinga e Missão Velha
arbóreo-arbustiva.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS DE CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
81
(Continuação)
Subsistema ambiental: Tabuleiros Interiores Norte-Ocidentais - rampas de acumulação Área: 316 km2
dissecadas em níveis colinosos e em interflúvios tabulares, com clima semi-árido e Municípios: Altaneira, Araripe,
escoamento intermitente sazonal, com Latossolos e Plintossolos revestidos por vegetação de Assaré, Campos Sales, Nova Olinda,
tabuleiros e caatinga. Potengi, Salitre e Santana do Cariri
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS DE CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
82
(Continuação)
Subsistema ambiental: Tabuleiros de Salitre - rampas de acumulação interiores dissecadas em Área: 459 km2
interflúvios tabulares em coberturas colúvio-eluviais, com clima semi-árido, escoamento Municípios: Araripe e Salitre
sazonal e com Latossolos Vermelho-Amarelos revestidos por vegetação de tabuleiros e
caatinga arbustiva.
(Continua)
83
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Planícies Fluviais do Cariri - formas planas de acumulação Área: 490 km
fluvial em depósitos aluviais, com clima subúmido e Neossolos Flúvicos e Vertissolos Municípios: Abaiara, Barbalha, Brejo
revestidos por matas ciliares. Santo, Crato, Juazeiro do Norte, Mauriti,
Milagres, Missão Velha, Milagres e
Porteiras
(Continua)
84
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Planícies Fluviais da Depressão Periférica - formas planas de Área: 199 km
acumulação fluvial em depósitos aluviais, com clima semi-árido e com Neossolos Flúvicos e Municípios: Araripe, Assaré, Aurora,
Vertissolos revestidos por campos de várzea e matas ciliares degradadas. Barro, Campos Sales, Caririaçu, Farias
Brito, Granjeiro, Jardim, Jati, Potengi,
Santana do Cariri e Salitre
(Continua)
85
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Serra de São Pedro - maciço residual fortemente dissecado em Área: 530 km
litotipos do complexo cristalino, com clima subúmido, drenagem dendrítica e escoamento Municípios: Aurora, Caririaçu, Crato,
sazonal, Argissolos e Neossolos Litólicos revestidos por mata seca e caatinga. Farias Brito e Granjeiro
• Condições hidroclimáticas • Solos rasos e • Erosão acelerada das • Intensificação das ações
favoráveis degradados vertentes em face de erosivas nas vertentes
• Fertilidade natural média dos • Grandes parcelas de desmatamentos • Empobrecimento progressivo
solos terras impraticáveis para desordenados da biodiversidade
• Agricultura em áreas de ocupação produtiva, • Empobrecimento da • Manejo ambiental da flora e
Argissolos exceto lavras de material biodiversidade da fauna
para construção civil • Processos erosivos ativos
• Forte declividade das • Remoção da cobertura Metas
vertentes vegetal
• Áreas de risco sujeitas a • Degradação das áreas de • Recuperação ambiental
movimento de massa nascentes fluviais • Manutenção funcional do
subsistema ambiental
• Adoção e obediência
rigorosa ao Código Florestal
• Combate sistemático à
degradação da terra,
mediante de técnicas de
conservação do solo e de
atividades de recuperação
ambiental
(Continua)
86
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Serra do Quincuncá - superfície serrana truncada por superfície de Área: 93 km
erosão, parcialmente dissecada em litotipos do complexo cristalino, com clima subúmido, Municípios: Altaneira, Assaré, Farias
com Argissolos e Neossolos Litólicos revestidos por mata seca e caatinga. Brito e Nova Olinda
• Condições hidroclimáticas • Solos rasos e degradados • Riscos de intensificação • Intensificação das ações
favoráveis • Grandes parcelas de terras das ações erosivas em erosivas nas vertentes
• Fertilidade natural média dos impraticáveis para face de desmatamentos • Empobrecimento
solos (Argissolos) ocupação agrícola desordenados progressivo da
• Grandes parcelas de terras • Empobrecimento da biodiversidade
aplainadas por superfície de biodiversidade
erosão ou parcialmente • Remoção da cobertura Metas
dissecadas vegetal
• Manejo ambiental da flora e
da fauna
• Recuperação ambiental
• Combate sistemático à
degradação da terra,
mediante de técnicas de
conservação do solo e de
atividades de recuperação
ambiental
(Continua)
87
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Baixos Maciços e Cristas Residuais - superfícies de serras Área: 458 km
rebaixadas, com vertentes rochosas do embasamento cristalino, com clima semi- Municípios: Assaré, Aurora, Barro, Brejo
árido, drenagem dendrítica e escoamento sazonal, com Neossolos Litólicos e Santo, Campos Sales, Crato, Farias Brito,
Afloramentos Rochosos revestidos por caatinga arbustiva e vegetação rupestre. Granjeiro, Jardim, Jati, Juazeiro do Norte,
Mauriti, Milagres, Nova Olinda, Porteiras,
Potengi e Salitre.
• Áreas com potencial para • Vertentes muito íngremes • Remoção do escasso • Intensificação das ações
exploração de rochas para • Ausência de solos revestimento vegetal erosivas nas vertentes
brita e revestimento produtivos e de recursos
hídricos Metas
• Áreas impraticáveis para
ocupação produtiva, • Recuperação ambiental
exceto lavras de material • Adoção e obediência ao
para construção Código Florestal
(Continua)
88
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Sertões de Aurora/Granjeiro - superfície pediplanada em litotipos Área: 465 km
variados do complexo cristalino, clima subúmido e drenagem dendrítica sazonal, com Municípios: Aurora, Caririaçu e
Luvissolos, Neossolos Litólicos e Argissolos revestidos por caatinga arbóreo-arbustiva. Granjeiro
(Continua)
89
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Sertões de Barro - superfície pediplanada e parcialmente dissecada Área: 1.165 km
em litotipos variados do complexo cristalino, clima semi-árido e drenagem dendrítica Municípios: Aurora, Barro, Mauriti,
sazonal, com Luvissolos, Argissolos e Neossolos Litólicos revestidos por caatinga arbóreo- Milagres e Missão Velha
arbustiva.
(Continua)
90
(Continuação)
Subsistema ambiental: Sertões de Jati - superfície moderadamente dissecada em litotipos Área: 848 km2
variados do Grupo Cachoeirinha, clima semi-árido e drenagem dendrítica sazonal, com Municípios: Brejo Santo, Jardim,
Neossolos Litólicos e Argissolos Vermelho-Amarelos revestidos por caatinga arbóreo- Jati, Mauriti e Porteiras
arbustiva degradada.
(Continua)
91
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Sertões de Penaforte - superfície aplainada a parcialmente Área: 348 km
dissecada em litotipos variados do complexo cristalino, clima semi-árido e drenagem Municípios: Brejo Santo, Jardim, Jati
dendrítica sazonal, com Neossolos Litólicos, Luvissolos, Vertissolos revestidos por caatinga e Penaforte
arbustiva fortemente degradada.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS DE CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
92
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Sertões de Juazeiro do Norte - superfície parcialmente dissecada Área: 425 km
em colinas rasas, com litotipos variados do complexo cristalino, clima semi-árido/subúmido Municípios: Aurora, Caririaçu, Crato,
e drenagem dendrítica sazonal, com Neossolos Litólicos e Luvissolos revestidos por Juazeiro do Norte e Missão Velha
caatinga arbóreo-arbustiva degradada.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
Metas
• Biodiversidade recuperada
• Manejo ambiental da flora e da
fauna
• Manutenção funcional do
subsistema
(Continua)
93
(Continuação)
2
Subsistema ambiental: Sertões de Nova Olinda/Farias Brito - superfície aplainada, em Área: 536 km
litotipos variados do complexo cristalino, clima semi-árido e drenagem dendrítica sazonal, Municípios: Caririaçu, Crato, Farias
com Argissolos Vermelho-Amarelos e Neossolos Litólicos revestidos por caatinga arbóreo- Brito e Nova Olinda
arbustiva degradada.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS DE CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
94
(Continuação)
Subsistema ambiental: Sertões de Assaré/Altaneira - superfície dissecada em colinas e Área: 1.001 km2
lombas alongadas em litotipos variados do embasamento e metavulcânicas, clima semi- Municípios: Altaneira, Araripe, Assaré,
árido e drenagem dendrítica sazonal, com Argissolos, Neossolos Litólicos e Nitossolos Nova Olinda, Potengi e Santana do
revestidos por caatinga arbórea e mata seca parcialmente degradadas. Cariri
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
• Biodiversidade recuperada
• Manejo ambiental da flora e da
fauna
• Manutenção funcional do
subsistema
• Técnicas conservacionistas
adotadas para manter o bom
potencial produtivo dos solos
(Continua)
95
(Continuação)
Subsistema ambiental: Sertões de Campos Sales - superfície pediplanada em litotipos Área: 1.122 km2
variados do embasamento cristalino, clima semi-árido e drenagem dendrítica sazonal, com Municípios: Campos Sales e Salitre
Argissolos, Luvissolos e Neossolos revestidos por caatinga arbustiva e arbóreo-arbustiva
degradada.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Continua)
96
(Continuação)
Subsistema ambiental: Sertões de Potengi - superfície dissecada em colinas e lombas Área: 872 km2
alongadas em litotipos variados do embasamento cristalino, clima semi-árido e drenagem Municípios: Araripe, Assaré, Campos
dendrítica sazonal, com Neossolos Litólicos e Luvissolos, revestidos por caatinga arbóreo- Sales, Potengi e Salitre
arbustiva degradada.
CAPACIDADE PRODUTIVA DOS RECURSOS NATURAIS IMPACTOS E RISCOS CENÁRIO TENDENCIAL E METAS
DE OCUPAÇÃO AMBIENTAIS
POTENCIALIDADES LIMITAÇÕES
(Conclusão)
97
6 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL PERTINENTE
DO ZONEAMENTO
101
“Art. 225. ......................................................
Parágrafo terceiro. As condutas e atividades
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de
reparar os danos causados”.
102
preservação permanente – APP e as unidades de conservação – UC.
Convém dissertar um pouco sobre a diferenciação entre as APPs e as
unidades de conservação, pois muitas vezes tais conceitos são equivocadamente
confundidos.
As unidades de conservação, a exemplo das áreas de preservação
permanente – APP, são áreas detentoras de recursos ambientais relevantes, os
quais necessitam constante vigilância pela Administração Pública com vistas à
preservação e conservação de tais recursos.
A diferença primordial entre ambos os tópicos reside na questão de suas
respectivas criações. No caso das áreas de preservação permanente, não há
necessidade de qualquer manifestação de vontade por parte do Poder Público,
tampouco a edição de ato normativo que as crie. Basta a simples aplicação do que
já está disposto no Código Florestal e na Resolução CONAMA nº 303/02.
Já no que concerne às unidades de conservação, há necessidade, a fim de
viabilizar a vigilância e o disciplinamento das atividades ali desenvolvidas, de ato
normativo declaratório, em que se estabelecem, além de outros tópicos, a
dimensão geográfica, as atividades permitidas e/ou proibidas, a formação do
Conselho Gestor etc.
Portanto, é indispensável que a entidade federativa interessada na proteção
da área crie, mediante ato normativo, a unidade de conservação. É o que reza a
Lei nº 9.985/00, que disciplina o Sistema Nacional de Unidades de Conservação:
Em função da Lei do SNUC não ter especificado qual ato seria o pertinente,
entende-se que este pode se efetivar tanto na forma de lei ordinária, expedida
pelo Poder Legislativo, quanto na forma de decreto expedido pelo chefe do Poder
Executivo, sem necessidade de anuência do Legislativo.
Quanto às APPs, conforme já citado, já estão todas elas definidas, numerus
clausus, no Código Florestal e na Resolução CONAMA nº 303/02. Dentre elas,
destacam-se as chapadas, costas íngremes e as nascentes, sobre as quais serão
definidos alguns tópicos de agora em diante.
107
§ 2º A realização de pesquisas científicas nas
unidades de conservação, exceto Área de Proteção
Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural,
depende de aprovação prévia e está sujeita à
fiscalização do órgão responsável por sua
administração”.
108
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Além das unidades de conservação, outros ecossistemas encontrados na
Mesorregião do Araripe também são detentores dos mais relevantes atributos
naturais, especialmente os pertinentes ao bioma da Caatinga. Tais ecossistemas
são chamados de Áreas de Preservação Permanente – APP, os quais, apesar de
não se constituírem em unidades de conservação, são tanto ou mais relevantes do
que estas.
As modalidades de APPs foram inicialmente elencadas pelo Código
Florestal (Lei nº 4.771/65), mas é na Resolução CONAMA nº 303, de 20 de março
de 2002, que o rol alcançou o mais alto patamar de completude, sendo assim
discriminado:
110
Municipal;
XV - nas praias, em locais de nidificação e
reprodução da fauna silvestre”.
DAS NASCENTES
Águas interiores são aquelas que, por exclusão, não se confundem com o
mar territorial, uma vez que este, apesar de constituir o território nacional, é mais
facilmente perceptível se destacado do solo brasileiro.
As águas interiores estão classificadas na própria norma retrotranscrita
como superficiais e subterrâneas, estas sendo constituídas pelos chamados
lençóis freáticos. Já as águas superficiais são compostas por inúmeras formações
lacustres, como, por exemplo rios, lagos, lagoas, riachos, córregos, açudes,
nascentes ou olhos d’água.
Estas últimas formações, que constituem o objeto do presente tópico,
derivam das águas dos lençóis freáticos que emergem à superfície.
Desta configuração, inclusive, advém o conceito legal de nascentes,
insculpido no que dispõe a Resolução do CONAMA nº 303/02:
111
“Art. 2º - Para efeitos desta Resolução são
estabelecidas as seguintes definições:
II - nascente ou olho d’água: local onde aflora
naturalmente, mesmo que de forma intermitente, a água
subterrânea”.
112
protegidas as nascentes e olhos d’água e a vegetação natural no seu entorno.
Segundo tal diploma legal, será determinado, nas nascentes e olhos
d’água, um perímetro denominado Perímetro de Conservação de Nascentes e
Olhos D’água, onde é proibida qualquer forma de desmatamento vegetal.
DA BALNEABILIDADE
118
7 ESBOÇO DO ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL
119
Quadro 04 – Zoneamento Geoambiental da Mesorregião do Sul Cearense
120
(Continuação)
ZONAS ATIVOS AMBIENTAIS
Zona de Proteção Paisagística e Cultural (ZPPc)
Visa à proteção de locais dotados de beleza cênica e de interesse
cultural e científico das serras do Horto, da Mãozinha e dos sítios
fossilíferos da Bacia do Araripe. • Diversidade Biológica: Alta
• Diversidade Ambiental: Alta
Área: 40 km2 • Morfologia e Patrimônio Paisagístico: Altos
Municípios: Abaiara, Juazeiro do Norte e Missão Velha • Estado de Conservação: Baixo
• Vulnerabilidade e Suscetibilidade à Erosão: Altas
Zona de Recuperação Ambiental (ZRAmr)
Visa à recuperação ou restauração de setores de ambientes
medianamente frágeis dos maciços residuais das serras de São • Diversidade Biológica: Média/Alta
Pedro, do Quincuncá e dos baixos maciços e cristas. • Diversidade Ambiental: Média/Alta
• Morfologia e Patrimônio Paisagístico: Altos
Área: 1.078 km2 • Estado de Conservação: Baixo
Municípios: Altaneira, Assaré, Aurora, Barro, Brejo Santo, Campos • Vulnerabilidade e Suscetibilidade à Erosão: Altas
Sales, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Granjeiro, Jardim, Jati, Mauriti,
Milagres, Nova Olinda, Porteiras e Potengi
121
(Continuação)
ZONAS ATIVOS AMBIENTAIS
Zona de Uso Sustentável (ZUSp)
Visa à ocupação ordenada com ecodinâmica de ambientes estáveis • Diversidade Biológica: Alta
e de transição de platô oriental da Chapada do Araripe revestido por • Diversidade Ambiental: Média
cerrado/cerradão e do platô ocidental revestido por carrasco. • Morfologia e Patrimônio Paisagístico: Altos
• Estado de Conservação: Médio
Área: 2.093,00 km2 • Vulnerabilidade e Suscetibilidade à Erosão: Médias
Municípios: Araripe, Barbalha, Crato, Brejo Santo, Jardim, Missão
Velha, Porteiras, Salitre e Santana do Cariri
122
(Continuação)
ZONAS ATIVOS AMBIENTAIS
Zona de Uso Sustentável (ZUSt)
Visa à ocupação ordenada de áreas com ecodinâmica de ambientes
estáveis dos tabuleiros interiores e de Salitre, objetivando o • Diversidade Biológica: Média
desenvolvimento agropecuário. • Diversidade Ambiental: Média
• Morfologia e Patrimônio Paisagístico: Médios
Área: 773 km2 • Estado de Conservação: Médio
Municípios: Altaneira, Araripe, Assaré, Campos Sales, Nova Olinda, • Vulnerabilidade e Suscetibilidade à Erosão: Baixos
Salitre e Santana do Cariri.
(Conclusão)
123
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
125
ANEXOS
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
MAPAS TEMÁTICOS
126