Anda di halaman 1dari 2

Introdução à Filosofia Social e a Teoria Crítica - Encontro do dia 10/11

Fragmentos de apoio1

HORKHEIMER, Max. Die gegenwärtige Large der Sozialphilosophie und die Aufgaben eines Instituts für
Sozialforschung (trad. A situação atual da Filosofia Social e as tarefas do Instituto de pesquisa social). In:
Gesammelte Schriften. Schriften 1931-1936. Frankfurt am Main: Fischer, 1988. Band 3
(1) Para Hegel, a estrutura do espírito objetivo que realiza na história os conteúdos culturais do espírito
absoluto, isto é, a arte, a religião, a filosofia, não mais diz respeito a uma análise crítica da
personalidade, mas a uma lógica dialética universal; o desenvolvimento e as obras do espírito
absoluto não mais jorram das livres decisões do sujeito (stammen nicht aus freien Entschlüssen des
Subjekts), mas dos espíritos dos povos dominantes que se revezam nos combates da história [...]
Assim, com Hegel, o idealismo tornou-se, em suas partes essenciais, Filosofia Social. A
compreensão filosófica do Todo coletivo no qual vivemos e que oferece o terreno para as criações da
cultura absoluta é, a partir de agora, o reconhecimento do sentido do nosso próprio ser em seu
verdadeiro valor e conteúdo (Horkheimer, p.21-22).
(2) [O objetivo final da Filosofia Social é] a interpretação filosófica do destino dos homens na medida
em que eles não são simples indivíduos, mas membros de uma comunidade. Ela deve se preocupar,
antes de tudo, com os fenômenos que podem ser compreendidos apenas na relação com a vida social
dos homens, isto é, com o Estado, com o Direito, com a Economia e com a Religião, ou seja, com as
condições gerais, materiais e espirituais da cultura humana em seu conjunto (Horkheimer, p.20).
(3) A Filosofia Social reúne parte dos esforços filosóficos e religiosos para mergulhar a existência
particular, privada de perspectivas [...] no solo de ouro (Goldgrund) das totalidades significantes
(Horkheimer, p.26).
(4) Para Hegel, a essência particular finita pode alcançar a consciência conceitual de sua liberdade no
Estado apenas por meio da especulação idealista. É no interior dessa função mediadora que ele
enxerga o essencial da relação de sua Filosofia com a Filosofia em geral (Horkheimer, p.24).
(5) Com o aprofundamento, de um lado, da contradição entre o princípio da forma de vida individual,
isto é, entre o progresso ininterrupto em direção à felicidade individual no interior do quadro social
dado e, de outro, das perspectivas da situação real dos indivíduos, a Filosofia e, particularmente a
Filosofia Social, foi de modo cada vez mais premente, chamada a assumir o papel iminente que
Hegel lhe havia confiado (Horkheimer, p.25).
(6) A Filosofia Social não põe em dúvida os fatos particulares que podem ser fixados através da ciência
analítica; mas ela lhes opõem de modo mais ou menos construtivo, mais ou menos “filosofante” às
ideias, as essencialidades, as totalidades, as esferas autônomas do espírito objetivo, as unidades
significantes, aos espíritos dos povos como sendo aspectos originais e “mais autênticos” (echtere) do
ser (Horkheimer, p.27).
(7) ...a Filosofia enquanto intenção teórica orientada para o universal, para o “essencial”, é capaz de
oferecer impulsos vivificantes (beseelende Impulse) às pesquisas particulares e [...] estar também
aberta ao mundo para deixar-se influenciar e transformar-se pelo desenvolvimento dos estudos
concretos (HORKHEIMER, 1988, p.29).

1
Todos os fragmentos escolhidos foram traduzidos por Hélio Alexandre da Silva provisória e exclusivamente para o
curso de Extensão “Introdução à Filosofia Social e a Teoria Crítica”. Por isso, qualquer eventual citação ou reprodução
da tradução desses fragmentos se darão alheios à vontade do tradutor.
HONNETH, Axel. Pathologien des Sozialen: Tradition und Aktualität der Sozialphilosophie (trad.
Patologias do Social : tradição e atualidade da Filosofia Social): In: ______. Das Andere der Gerechtigkeit:
Aufsätze zur praktischen Philosophie (O outro da justiça: ensaios sobre Filosofia prática) Frankfurt am
Main : Suhrkamp, 2000.

1- O objeto e a prioridade da Filosofia Social é definir e analisar os processos de evolução da sociedade


que aparecem como perturbações (Störungen) ou potenciais não realizados (Fehlentwicklungen), isto
é, como patologias do social (HONNETH, 2000, p.12).
2- [A partir de Rousseau] a Filosofia Social, e diferentemente da Filosofia Política, não se interroga
mais acerca condições de uma ordem social adequada e justa, mas sim sobre as limitações que essa
nova forma de vida impõe à realização de si (Selbstverwirklichung) do homem (HONNETH, 2000,
p.14).
3- [Desse modo, Rousseau] não se limita apenas às injustiças sociais; ele pretende também partir do
ponto de vista de uma forma de vida tomada em sua totalidade (HONNETH, 2000, p.16).

4- O selvagem vive nele mesmo; o homem sociável já fora de si mesmo, vive apenas da opinião dos
outros. [Graças a essa conclusão de Rousseau, Honneth afirma que] não é exagerado afirmar que
Rousseau se tornou […] o fundador da filosofia social moderna. [Não tanto pelo conteúdo mesmo do
diagnóstico crítico, mas especialmente pelo] tipo de questionamento e pela forma metodológica de
resposta apresentada que permitiu inventar um novo gênero de pesquisa filosófica (HONNETH,
2000, p.21. Grifo meu).
5- [Diferente de Rousseau, Hegel e Marx, os trabalhos de Nietzsche mostram que a] essência mesma de
uma vida boa é válida apenas para um círculo estreito de pessoas que, graças aos seus talentos
particulares, possuem um talento privilegiado para afirmar a vida (HONNETH, 2000, p.32).
6- É a representação ética da norma social [...] que fornece o critério de apreciação das patologias
sociais. [Esse critério deve ser formal, na medida mesma em que apenas as] condições sociais de
realização de si [é que necessitam de uma] elucidação normativa (normativ herausgehoben) e não os
objetivos específicos de cada grupo social (HONNETH, 2000, 58).
7- Assim, a Filosofia Social poderá sobreviver sob a forma com que foi exposta até aqui, apenas se
formos capazes, no futuro, de justificar com sucesso a exigência de uma antropologia fraca
(schwachen) e formal (HONNETH, 2008, p, 69).

FISCHBACH, Franck. Manifeste pour une philosophie sociale. Éditions La Découverte, Paris,
2009.

1- Essa dupla exigência de coerência reflexiva consigo mesma e de compreensão do principio que
constitui o núcleo de uma forma social [...] me parece dever ser mantido se a Filosofia Social não
quiser renunciar ao título de Filosofia (FISCHBACH, 2009, p.148-149).
2- [..] o diagnóstico acerca das patologias sociais não pode ser levado a cabo por uma normatividade
trazida de fora pelo filósofo e imposta aos agentes sociais, mas sim por uma normatividade de que
eles próprios são portadores, na medida em que, são os próprios agentes sociais que distinguem entre
um sofrimento social normal e um sofrimento social que eles mesmos julgam anormal, [...ou ainda
entre as] expectativas e esperanças de auto realização que as condições sociais nas quais eles vivem
não lhes permitem esperar ou realizar (FISCHBACH, 2009, p.152).
3- A decepção com relação às expectativas sobre as condições sociais que tornam possíveis a realização
de si constitui, por sua vez, o móbil de uma crítica da sociedade e o motor de uma luta social em
busca da realização ou obtenção de tais condições (FISCHBACH, 2009, p.160).

Anda mungkin juga menyukai