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Sumário

1. Introdução.................................................................................................................3
2. Dados do projeto.......................................................................................................4
3. Informações sobre o fluído do processo..................................................................7
3.1 Fluído de operação do vaso de pressão “ Chorume”.........................................7
3.2 Informações sobre o fluído do trocador “Soda Cáustica”...................................9
4. Memorial de cálculo................................................................................................ 19
4.1 Cálculo da pressão de projeto (P).....................................................................19
4.2 Cálculo de temperatura do projeto (T)..............................................................19
4.3 Cálculo do costado............................................................................................19
4.3.1 Cálculo do cilindro maior.............................................................................19
4.3.1.2 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)................................20
4.3.2 Cálculo do cilindro menor............................................................................20
4.3.2.2 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)................................21
4.4 Cálculo da transição cônica.............................................................................. 21
4.4.1 Pressão máxima de trabalho admissível.................................................... 22
4.5 Cálculos dos tampos......................................................................................... 22
4.5.1 Cálculo do tampo semiesférico...................................................................22
4.5.1.1 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)................................22
4.5.2 Cálculo do tampo elipsoidal........................................................................ 23
4.5.2.1 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)................................23
4.6 Cálculos dos bocais.......................................................................................... 23
4.6.1 Bocal B1 – Entrada do fluído de processo..................................................23
4.6.1.1 Reforço do bocal..................................................................................24
4.6.1.2 Áreas de reforço...................................................................................25
4.6.1.3 Flange do bocal B1..............................................................................26
4.6.2 Bocal B2 – Saída do fluído de processo.....................................................26
4.6.2.1 Reforço do bocal..................................................................................27
4.6.2.2 Áreas de reforço...................................................................................28
4.6.2.3 Flange do bocal B2..............................................................................29
4.6.3 Bocal B3 e B4 – Entrada e saída do fluído do trocador..............................29
4.6.3.1 Reforço dos bocais.............................................................................. 29
4.6.3.2 Áreas de reforço...................................................................................30
4.6.3.3 Flange do bocal B3 e B4......................................................................31
4.6.4 Bocal B5 – Válvula de segurança............................................................... 31
4.6.4.1 Reforço do bocal..................................................................................32
4.6.4.2 Áreas de reforço...................................................................................33
4.6.4.3 Flange do bocal B5..............................................................................34
5. Cálculo do trocador de calor...................................................................................34
5.1 Tubos.................................................................................................................34
5.2 Chincanas..........................................................................................................35
5.3 Tirantes..............................................................................................................36
5.4 Espelhos do trocador........................................................................................ 36
5.4.1 Cálculo do valor de n...................................................................................37
5.4.2 Flexão..........................................................................................................37
5.4.3 Cisalhamento...............................................................................................37
6. Flange casco tampo................................................................................................38
7. Cálculo das selas....................................................................................................38
8. Instrumentos e acessórios......................................................................................39
8.1 Válvulas de segurança e alívio..........................................................................39
8.2 Manômetros.......................................................................................................39
8.3 Disco de ruptura................................................................................................ 40
9. Ensaios....................................................................................................................41
9.1 Critério de Aceitação......................................................................................... 41
9.2 Materiais das Chapas (UG-5)............................................................................41
9.3 Materiais de Soldagem (UG-9)..........................................................................41
9.4 Qualificação das Soldagens (UW -28............................................................... 41
9.5 Qualificação dos Soldadores (UW-29)..............................................................41
9.6 Ensaios não destrutivos (Mandatory Appendix 8).............................................42
10. Pressão de Teste Hidrostático.............................................................................. 43
11. Logística................................................................................................................45
12. EPS.............................................................................................................................................................61
13. Anexos.......................................................................................................................................................67
1. Introdução

Vasos de pressão estão sempre submetidos simultaneamente à pressão interna e à


pressão externa. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a estas
pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmente denomina-se vácuo é
qualquer pressão inferior à atmosférica. O vaso é dimensionado considerando-se a
pressão diferencial resultante atuando sobre as paredes, que poderá ser maior
internamente ou externamente.
Há casos em que o vaso de pressão deve ser dimensionado pela condição de
pressão mais severa, a exemplo de quando não exista atuação simultânea das
pressões interna e externa.
Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos geométricos
variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Desta forma existem
vasos de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos e etc., construídos em aço carbono,
alumínio, aço inoxidável, fibra de vidro e outros materiais.
Os vasos de pressão podem conter líquidos, gases ou misturas destes. Algumas
aplicações são: armazenamento final ou intermediário, amortecimento de pulsação,
troca de calor, contenção de reações, filtração, destilação, separação de fluidos,
criogenia etc.
A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e outros
estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes etc.
Essa norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas
de exploração e produção de petróleo, etc. desde que não exista regulamentação
oficial específica.

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2. Dados do projeto

Neste presente projeto, desenvolveremos a construção de um vaso de pressão, na


posição horizontal seguindo todas as informações com base nas normas, ASME
Sec. VIII div.1 como mandatória sendo complementada pela NR-13, ASTM e TEMA.
Para que um vaso de pressão se enquadre na Sec. VIII do ASME, deve-se seguir
alguns requisitos como, não deve haver aquecimento direto por chama, deve ter
pressão interna superior a 15 Psi ou trabalhar a vácuo, suas dimensões de diâmetro
ou comprimento deve ser superior a 6”.
As chapas para a execução do vaso será de aço carbono ASTM A515 GRAU 70,
com cladding em aço inox ASTM A240 TP 444.
A fabricação do mesmo será nas instalações da Fatec-SP e entregue na cidade de Farroupilha, localizada no
estado do Rio Grande do Sul, tendo as seguintes características:

IDENTIFICAÇÃO
1 ITEM: VASO DE PRESSÃO Horizontal
2 QUANTIDADE: 01 (UM)
3 SERVIÇO: Chorume
4 LOCAL: Farroupilha RS

DADOS DE OPERAÇÃO
5 FLUÍDO DE PROCESSO: Chorume
6 PRESSÃO DE OPERAÇÃO: 231 PSI
7 TEMPERATURA DE OPERAÇÃO: 30°C/120°C
8 FLUÍDO DO TROCADOR: Soda Cáustica + Água

DADOS DE PROJETO
9 CÓDIGO: ASME SEÇÃO VIII DIVISÃO 1
10 EDIÇÃO/ADENDA: 2013
11 CLASSIFICAÇÃO (CONF. NR-13): CATEGORIA IV – CLASSE D
12 PRESSÃO DE PROJETO: 231 PSI
13 TEMPERATURA DE PROJETO: 30°C/120°C
14 DIÂMETRO INTERNO: 120”/192”
15 ALTURA: 5,6 m
16 TIPO DE TAMPOS/FUNDOS: I – Semiesférico
II – Elipsoidal
17 RADIOGRAFIA DAS JUNTAS DO 100%
CASCO/TAMPOS E FUNDOS:
18 EFICIÊNCIA DE SOLDAS- 0,85
CASCO/TAMPOS e FUNDOS:
19 CORROSÃO ADMISSÍVEL: 0 mm
20 CAPACIDADE – NOMINAL/BRUTA: 153 m3

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MATERIAIS
21 CASCO: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
22 TAMPOS e FUNDOS: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
23 FLANGES DO CASCO: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
24 FLANGES – CHAPA: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
25 BOCAIS PESCOÇOS – CHAPA: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
26 PESCOÇOS – TUBOS: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
27 LUVAS e CURVAS: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
28 CURVAS/CAP: ASTM A515 Gr 70 e ASTM A240 TP 444
29 REFORÇO BOCAIS: ASTM A515 Gr 70
30 TUBOS INT. – SEM PRESSÃO: ASTM A240 TP 444
31 TUBOS INT. – COM PRESSÃO: ASTM A240 TP 444
32 ACES. SOLDADOS INT./EXT.: ASTM A240 TP 444
33 INTERNOS REMOVÍVEIS: ASTM A240 TP 444
34 CHICANAS: ASTM A240 TP 444
35 ESTOJOS/PORCAS: ASTM A515 Gr 70
36 PARAFUSOS E PORCAS: ASTM A515 Gr 70
37 JUNTAS – EXTERNAS: ASTM A515 Gr 70
38 JUNTAS – INTERNAS: ASTM A240 TP 444
39 SAIA DO EQUIPAMENTO: ASTM A515 GR 70
40 CHUMBADORES: ASTM A285 TIPO C

CARGAS NA BASE
42 PESO VAZIO: 63000Kg
43 INTERNOS REMOVÍVEIS: 23000Kg
44 PESO MONTADO: 63000Kg
45 PESO EM TESTE: XXXXXX
46 PESO EM OPERAÇÃO: XXXXXX

PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL


47 NOVO e FRIO: 231 PSI
48 LIMITADO POR: Semiesférico
49 CORROÍDO e QUENTE: N/A
50 LIMITADO POR: Elipsoidal
51 PMTA EXTERNA: N/A
52 LIMITADO POR: N/A

PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO


53 NOVO – NA POSIÇÃO HORIZONTAL: 26000 Psi
54 NOVO – NA POSIÇÃO VERTICAL: N/A

CONSTRUÇÃO
55 TRATAMENTO TÉRMICO APÓS 700ºC
SOLDAGEM, DEVIDO:
56 TESTE DE IMPACTO, DEVIDO: N/A
57 ISOLAMENTO: N/A
58 PROTEÇÃO CONTRA FOGO: N/A

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59 REVESTIMENTO INTERNO: ASTM A240 TP 444
60 TRANSPORTE: Montado
NOME Ø NOM. QUANT. SERVIÇO
B1 16” 1 ENTRADA DO fluído do PROCESSO
B2 32” 1 SAÍDA DO fluído do PROCESSO
B3 10” 1 Entrada do fluído do trocador
B4 10” 1 Saída do fluído do TROCADOR
B5 9” 1 Saída de vapor
B6 Xxxx 1 Bocal de visita

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3. Informações sobre o fluído do processo

3.1 Fluído de operação do vaso de pressão “ Chorume”

O chorume é um líquido escuro contendo alta carga poluidora, o que pode


ocasionar diversos efeitos sobre o meio ambiente. O potencial de impacto deste
efluente está relacionado com a alta concentração de matéria orgânica, reduzida
biodegradabilidade, presença de metais pesados e de substâncias recalcitrantes.
A decomposição dos resíduos sólidos, depositados em aterros sanitários, é
um processo dinâmico comandado por organismos decompositores de matéria
orgânica, sendo em sua maioria bactérias heterotróficas, aeróbias e facultativas.
Esta decomposição pode ser descrita pelas fases aeróbia e anaeróbia.
A fase aeróbia ocorre durante o primeiro mês de deposição e recobrimento do
lixo na vala. A ação de decomposição é realizada pelas bactérias aeróbias que
utilizam o oxigênio presente no interior do aterro. É mais intensa no início e à medida
que o oxigênio vai ficando escasso a decomposição torna-se mais lenta. A presença
de águas pluviais exerce grande influência sobre esta fase, pois facilita a
redistribuição de nutrientes e microorganismos ao longo do aterro sanitário.
Quando todo o oxigênio é consumido, inicia-se a fase anaeróbia, onde a
decomposição ocorre através dos organismos anaeróbios e/ou facultativos que
hidrolisam e fermentam celulose e outros materiais presentes no resíduo. Esta fase
é caracterizada pela redução da concentração de carbono orgânico, altos níveis de
amônia e largo espectro de metais, representando considerável potencial de risco
para o meio ambiente. A fase anaeróbia pode demorar vários anos para estar
completa.
Diversos fatores contribuem para que o resíduo da decomposição do lixo
(chorume) seja complexo e apresente significativas variações em sua composição.
Dentre as mais importantes contam-se: dinâmica de decomposição ao longo do
tempo, variações na forma de operação do aterro sanitário, na composição dos
resíduos depositados, no volume de chuvas e outras alterações climáticas.
Estudos realizados, com amostras de chorume provenientes de diferentes
aterros sanitários, demonstraram diferenças significativas em suas composições. Em
geral, o chorume pode ser caracterizado como uma solução aquosa contendo:

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Composição do chorume de aterros sanitários

Parâmetro Faixa
Ph 4,5 – 9
Sólidos totais 2000 – 60000
Carbono orgânico total 30 – 29000

Demanda biológica de oxigênio (DBO5) 20 – 57000


Demanda química de oxigênio (DQO) 140 – 152000

DBO5/DQO 0,02 – 0,80


Nitrogênio orgânico 14 – 2500

Macro componentes inorgânicos (mg/L)


Fosforo total 0,1 – 23
Cloretos 150 – 4500
Sulfatos 8 – 7750
- 610 – 7320
HCO3
Sódio 70 – 7700
Potássio 50 – 3700
Nitrogênio Amoniacal 50 – 2200
Cálcio 10 – 7200
Magnésio 30 – 15000
Ferro 3 – 5500
Manganês 0,03 – 1400
Sílica 4 – 70

Elementos traços inorgânicos (mg/L)


Arsênio 0,01 – 1
Cádmio 0,0001 – 0,4
Cromo 0,02 – 1,5
Cobalto 0,005 – 1,5

8
Cobre 0,005 – 10
Chumbo 0,001 – 5
Mercúrio 0,00005 – 0,16

3.2 Informações sobre o fluído do trocador “Soda Cáustica”

A soda cáustica (NaOH – hidróxido de sódio) é, nas condições ambiente, um sólido


branco bastante higroscópico (absorve a água presente no ar). Caracteriza-se por
ser uma base muito forte, portanto, é utilizada para neutralizar ácidos fortes ou tornar
rapidamente alcalino um meio reacional, mesmo em poucas concentrações. Sua
obtenção origina-se da eletrólise de cloreto de sódio (NaCl) em meio aquoso.
É frequentemente utilizada para desobstrução de encanamentos por ser capaz de
dissolver gorduras. Entretanto, pelo seu poder corrosivo, é muito perigosa e pode
provocar desde vermelhidão (em contato com a pele) até queimaduras graves.

Propriedades Físico-Químicas

 Estado Físico: Sólido higroscópico


 Cor: Branco leitoso
 Odor: Inodoro
 Temperatura de fusão: 322°C
 Temperatura de ebulição: 1388°C
 Densidade específica: 2,13 g/cm³
 Combustível: Não

Utilização

 Tratamento de efluentes (resíduos), através da mudança de pH;


 Tratamento de celulose;
 Detergentes e sabões;
 Borrachas remanufaturadas;
 Catalisador de hidrólise de nitrilas, ésteres e cloretos de acila;
 Fabricação de vidros opacos;

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Identificação dos Perigos

 Perigos mais importantes: Possui ação corrosiva sobre os tecidos da pele, olhos
e mucosas. O produto não é inflamável. Formação de gases inflamáveis quando
em contato com alguns metais.Pode causar danos à fauna e à flora.
 Efeitos do produto: Se em contato direto com os olhos, causará queimaduras
sérias até a perda da visão.
 Efeitos adversos à saúde humana: Pela sua ação corrosiva, o contato acidental
com os olhos e pele, poderá destruir os tecidos com os quais entram em contato,
causando queimaduras graves, e no caso dos olhos, até a perda de visão. Se
ingerido, causará queimaduras severas e perfurações nos tecidos das mucosas
da boca, esôfago e estômago. Se borrifos de soda cáustica no ar forem inalados,
causarão danos às vias respiratórias, seguido de pneumonia química,
dependendo do grau de exposição.
 Efeitos ambientais O despejo do produto contamina cursos d´água, solo, fauna e
flora. A soda em contato com a água ou o solo, causa elevação do pH,
descaracterizando o local, degradando o meio ambiente, com prejuízos à fauna.
Perigos físicos e químicos. Reage violentamente com ácidos fortes, portanto,
deve-se evitar o contato. A adição de água ao produto concentrado, libera calor
e pode causar fervura e respingos de produto quente e cáustico
 Perigos específicos: É incompatível com ácidos fortes e outros agentes
químicos.
 Principais sintomas: A inalação do produto pode causar irritação das vias
respiratórias superiores, resultando em tosse, sensação de engasgo e de
queima na garganta e edema pulmonar. Na pele e nos olhos, pode causar
queimaduras graves e possível perda da visão. À mucosa da boca, esôfago e
estômago, causa queimaduras.

 Visão geral em emergências. Manter as pessoas afastadas. Impedir a entrada e


isolar a área de risco. Evitar o contato com o líquido. Adicionar água com
cuidado, até o pH ficar neutro. Separar quaisquer sólidos ou líquidos insolúveis e
acondicioná-los para disposição como resíduos perigosos. As reações de
neutralização produzem calor e fumos, que devem ser rigorosamente
controlados.
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Composições e informações sobre os ingredientes

 Substância: NaOH (hidróxido de sódio), solução 49/50%.


 Nome químico ou comum: soda cáustica solução.
 Sinônimo: Soda cáustica (NaOH).
 Composição: Soda cáustica a 49/50% ( massa/massa ).
 Impurezas que contribuem para o perigo: Não há.

Medidas de Primeiros Socorros

 Inalação Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa


posição que não dificulte a respiração. Contate um centro de informações
toxicológicas ou um médico.
 Contato com a pele em caso de contato com a pele ou cabelo: Retire
imediatamente toda a roupa contaminada. Enxágue a pele com água/tome uma
ducha. Contate um centro de informações toxicológicas ou um médico.
 Contato com os olhos Enxágue cuidadosamente com água durante vários
minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil. Continue
enxaguando. Contate imediatamente um centro de informações toxicológicas ou
um médico.
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 Ingestão Produto corrosivo. Se ingerido, não provoque o vômito. Faça a diluição
imediatamente, fornecendo à vítima grandes quantidades de água. Caso ocorra
vômito espontâneo, forneça água adicional e mantenha a vítima em local
arejado. Contate imediatamente um centro de informações toxicológicas ou um
médico.
 Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios: Tóxico se ingerido.
Pode causar perfurações nos tecidos da boca, garganta, esôfago e estômago.
Nocivo em contato com a pele. Provoca queimadura severa à pele com
possibilidade de destruição dos tecidos. Provocam lesões oculares graves com
dor, lacrimejamento, podendo levar à cegueira. Pode provocar prurido e
dermatite. Pode causar tosse e até pneumonia química.
 Notas para o médico: Evite contato com o produto ao socorrer a vítima. Se
necessário, o tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de
suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos, além de
assistência respiratória. Em caso de contato com a pele não friccione o local
atingido.

Medidas de combate a incêndio

 Meios de extinção apropriados: Compatível com CO2 ou pó químico seco.


 Não recomendados: Jatos d’água de forma direta.
 Perigos específicos da mistura ou substância: A combustão do produto químico
ou de sua embalagem pode formar gases irritantes e tóxicos.
 Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio : Equipamento de
proteção respiratória do tipo autônomo com pressão positiva e vestuário protetor
completo. Contêineres e tanques envolvidos no incêndio devem ser resfriados
com neblina d’água.

Medidas para derramamento ou vazamento

 Precauções pessoais para o pessoal que não faz parte dos serviços de
emergência: Isole o vazamento e fontes de ignição preventivamente.
 Não fume.
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 Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem o uso de
vestimentas adequadas.
 Utilize equipamento de proteção individual.
 Para pessoal de serviço de emergência: Utilizar EPI completo, óculos de
proteção contra respingos, luvas de proteção adequada, avental em PVC ou em
borracha, vestuário protetor antiácido (PVC ou outro material equivalente), botas
em borracha ou em PVC e sob condições normais, não há necessidade, porém
em situações especiais, usar máscara (semifacial) com filtro contravapores ou
névoas, máscara facial inteira com linha de ar, ou ainda, conjunto autônomo de
ar respirável. Precauções ao meio ambiente: Evite que o produto derramado
atinja cursos d’água e rede de esgotos.
 Métodos e materiais para contenção e limpeza: Neutralize o produto derramado
com ácido diluído ou diluir com água em abundância. Absorva o produto com
terra, areia seca ou outro material não combustível a fim de evitar danos
materiais. Coloque o material adsorvido em recipientes apropriados e remova-os
para local seguro. Disponha em aterro adequado o material adsorvente utilizado
no derrame.

 Diferenças na ação de grandes e pequenos vazamentos Não há distinção entre


as ações de grandes e pequenos vazamentos para este produto.

Manuseio e armazenamento

Medidas técnicas apropriadas para o manuseio:

 Precauções para manuseio seguro: Manuseie em uma área ventilada ou com


sistema geral de ventilação/exaustão local. Evite formação de vapores ou
névoas. Evite inalar o produto em caso de formação de vapores ou névoas. Evite
contato com materiais incompatíveis. Use luvas de proteção, roupa de proteção,
proteção ocular e/ou proteção facial.
 Medidas de higiene: Lave as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e
antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem
ser trocadas e lavadas antes de sua reutilização. Remova a roupa e o
equipamento de proteção contaminado antes de entrar nas áreas de
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alimentação. Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer
incompatibilidade:
 Prevenção de incêndio e explosão: Não é esperado que o produto apresente
risco de incêndio ou explosão.
 Condições adequadas: Armazene em local bem ventilado, longe da luz solar.
Mantenha o recipiente fechado. Não é necessário adição de estabilizantes e
antioxidantes para garantir a durabilidade do produto. Este produto pode reagir,
de forma perigosa, com alguns materiais incompatíveis.
 Materiais para embalagens Recomendados: Tanques de aço carbono ou aço
inoxidável horizontais ou verticais, quando sua temperatura for abaixo de 60 ºC.
Não recomendados: Metais (alumínio, zinco, estanho e suas ligas), ácidos,
aldeídos e outros produtos orgânicos.

Estabilidade e Reatividade

 Estabilidade e reatividade: Produto estável em condições normais de


temperatura e pressão.
 Possibilidade de reações perigosas: Reage violentamente com ácidos, aldeídos,
metais e outros produtos orgânicos. Reage com alumínio, zinco, estanho e o
cobre, podendo haver corrosão e geração de hidrogênio, o qual pode formar
misturas explosivas com o ar. Considerar a existência de reação exotérmica
quando diluída na água, álcool e glicerol.
 Condições a serem evitadas: Temperaturas altas e contato com materiais
incompatíveis.
 Materiais ou substâncias incompatíveis: Alumínio, zinco, estanho, cobre ácidos,
aldeídos, produtos orgânicos e água.
 Produtos perigosos na decomposição: Não são conhecidos produtos perigosos
da decomposição.

Informações toxicológicas

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 Toxicidade aguda: Tóxico se ingerido. Nocivo em contato com a pele..
Corrosão/irritação da pele: Provoca queimadura severa à pele com possibilidade
de destruição dos tecidos.
 Lesões oculares graves/irritação ocular: Provoca lesões oculares graves com
dor, lacrimejamento, podendo levar à cegueira.
 Sensibilização respiratória ou pele: Não é esperado que o produto apresente
potencial de sensibilização respiratória. Pode provocar reações alérgicas na pele
com prurido e dermatite.
 Mutagenicidade em células germinativas: Não é esperado que o produto
apresente mutagenicidade em células germinativas.
 Carcinogenicidade: Não é esperado que o produto apresente carcinogenicidade.
 Toxicidade à reprodução: Não é esperado que o produto apresente toxicidade à
reprodução.
 Toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição única: A ingestão do
produto pode causar perfurações nos tecidos da boca, garganta, esôfago e
estômago.
 Toxicidade para órgãos-alvo específicos – exposição repetida: Não é esperado
que o produto apresente toxicidade ao órgão-alvo específico por exposição
repetida ou prolongada.
 Perigo por aspiração: Pode ser nocivo se ingerido podendo causar perfurações
nos tecidos da boca, garganta, esôfago e estômago, e nocivo se penetrar nas
vias respiratórias podendo causar tosse e até pneumonia química.

Informações Ecológicas

 Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:


 Ecotoxicidade Nocivo para os organismos aquáticos. CE50 (Ceriodaphnia dubia,
48h): 40,4 mg/L.
 Persistência e degradabilidade Em função da ausência de dados, espera-se que
o produto apresente persistência e não seja rapidamente degradado.
 Potencial bioacumulativo Não é esperado potencial bioacumulativo em
organismos aquáticos.
 Mobilidade no solo Não determinada.

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 Outros efeitos adversos A soda cáustica é prejudicial à vida aquática através do
aumento do pH. A maioria das espécies aquáticas não toleram pH na faixa de 12
a 14 independente do tempo. Esse aumento do pH também pode causar a
liberação de sais de metais, como o alumínio, que poderá contribuir igualmente
para a toxicidade exposta.

Condições sobre tratamento e disposição

 Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao produto


Deve ser eliminado como resíduo perigoso de acordo com a legislação local. O
tratamento e a disposição devem ser avaliados especificamente para cada
produto. Devem ser consultadas legislações federais, estaduais e municipais,
dentre estas: Resolução CONAMA 005/1993, Lei n°12.305, de 02 de agosto de
2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).
 Restos de produtos Manter restos do produto em suas embalagens originais e
devidamente fechadas. O descarte deve ser realizado conforme o estabelecido
para o produto.
 Embalagem usada Não reutilize embalagens vazias. Estas podem conter restos
do produto e devem ser mantidas fechadas e encaminhadas para serem
destruídas em local apropriado.

Informações sobre Transporte

Regulamentações nacionais e internacionais:

 Terrestres Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de


Transportes Terrestres (ANTT), Aprova as Instruções Complementares ao
Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e suas
modificações.
 Número ONU: 1824.
 Nome apropriado para embarque: HIDRÓXIDO DE SÓDIO, SOLUÇÃO. Classe
de risco/subclasse de risco principal: 8.
 Classe de risco/subclasse de risco subsidiário: NA.

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 Número de risco: 80.
 Grupo de Embalagem: II.

Hidroviário

 DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras) Normas de


Autoridade Marítima (NORMAM) NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas
na Navegação em Mar Aberto NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na
Navegação Interior IMO – “International Maritime Organization” (Organização
Marítima Internacional) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG
Code).
 Número ONU: 1824.
 Nome apropriado para embarque: SODIUM HYDROXIDE SOLUTION.
 Classe de risco/subclasse de risco principal: 8.
 Classe de risco/subclasse de risco subsidiário: NA.
 Grupo de Embalagem: II.
 EmS: F-A, S-B.

Aéreo

 NAC - Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução n°129 de 8 de dezembro


de 2009. RBAC N°175 (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL) -
TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS. IS N° 175-
001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR - IS ICAO – “International Civil Aviation
Organization” (Organização da Aviação Civil Internacional) – Doc 9284-NA/905
IATA - “International Air Transport Association” (Associação Internacional de
Transporte Aéreo) Dangerous Goods Regulation (DGR).
 Número ONU: 1824.
 Nome apropriado para embarque: SODIUM HYDROXIDE SOLUTION. Classe de
risco/subclasse de risco principal: 8
 Classe de risco/subclasse de risco subsidiário: NA.
 Grupo de Embalagem: II

17
 Perigo ao meio ambiente: O produto não é considerado poluente marinho. O pH
extremo do produto pode causar alterações nos compartimentos ambientais
provocando danos aos organismos.

Regulamentações

Regulamentações específicas para o produto químico: Decreto Federal nº 2.657, de


3 de julho de 1998. Norma ABNT-NBR 14725:2012. Lei n°12.305, de 02 de agosto
de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). Decreto n° 7.404, de 23 de
dezembro de 2010. Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma
Regulamentadora nº 26. Portaria N° 1.274, de 25 de agosto de 2003: Produto sujeito
a controle e fiscalização do Ministério da Justiça – Departamento de Polícia Federal
– MJ/DPF, quando se tratar de importação, exportação e reexportação, sendo
indispensável Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.

18
4. Memorial de cálculo

4.1 Cálculo da pressão de projeto (P)

Pressão de operação 210 Psi


Pressão para válvula de alívio convencional

Pressão para válvula de alivio operada por piloto

A pressão de projeto adotada será de 231 Psi.

4.2 Cálculo de temperatura do projeto (T)

Para os vasos operando de 15° a 400° C


TMO + 30º
TMO = 120°

4.3 Cálculo do costado

Para os cálculos das espessuras do costado utilizaremos, chapa de aço ASTM A515
GRAU 70 Tr = 85 Ksi = 85000 Psi. Adotando coeficiente de segurança = 4, taxa de
corrosão de 0,006”/ano e eficiência de junta = 0,85

4.3.1 Cálculo do cilindro maior

19
S = 21250 Psi P = 231 Psi E = 0,85 R = 96”

Obs.: Sobre metal de 0,254mm ou 0,01”

Cálculo do cilindro maior longitudinal

Obs.: Sobremetal de 0,305mm ou 0,012”

A espessura adotada foi de 1 ¼” ou 31,750 mm.

4.3.1.2 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)

PMTA Adotada: 274,5 Psi.

4.3.2 Cálculo do cilindro menor

20
S= 21250 Psi P= 231Psi E= 0,85 R=60”

Obs.: Sobre metal de 0,0375”

Cálculo do cilindro menor longitudinal

Obs.: Sobre metal de 1,3843mm ou 0,0545”

A espessura adotada foi de 13/16” ou 20,6375 mm.

4.3.2.2 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)

PMTA Adotada: 285,4 Psi.

4.4 Cálculo da transição cônica

Obs.: Sobre metal de 0,635mm ou 0,025”

21
4.4.1 Pressão máxima de trabalho admissível

PMTA Adotada: 301,9 Psi.

4.5 Cálculos dos tampos

Para o cálculo dos tampos utilizaremos chapa de aço ASTM A515 Grau 70. Tr = 85
Ksi = 85000 Psi. Adotando coeficiente de segurança = 4, taxa de corrosão de
0,006”/ano e eficiência de junta de 0,85.

4.5.1 Cálculo do tampo semiesférico

S= 18750 Psi P= 231Psi E= 0,85 D=120”

Obs.: Sobre metal de 1,1049 ou 0,04”

4.5.1.1 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)

PMTA Adotada: 286,9 Psi.

22
4.5.2 Cálculo do tampo elipsoidal

S= 21250 Psi P= 231Psi E= 0,85 D=192”

Obs.: Sobre metal de 0,064mm ou 0,003”

4.5.2.1 Pressão máxima de trabalho admissível (PMTA)

PMTA Adotada: 427,1 Psi.

4.6 Cálculos dos bocais

4.6.1 Bocal B1 – Entrada do fluído de processo

Dados:
Bocal instalado no tampo semiesférico

23
D = 16”
S = 21250 psi (ASTM A515 Gr. 70)
K=1

Cálculo da espessura do bocal:

De acordo com a tabela de tubo standard, para diâmetro de 16” a espessura é


de 9,52 mm (3/8”).
Portanto, a espessura do bocal G de 16” deve ser maior ou igual à 3/8”.

4.6.1.1 Reforço do bocal

Dados:

tnc: Espessura de fabricação da parede do vaso, menos corrosão, E=0,85: 0,8125”


tc: Espessura requerida para um casco ou tampo sem costura, E=0,85: 0,769”
tnb: Espessura de fabricação do bocal, menos corrosão: 0,375”
tb: Espessura requerida para o bocal sem costura: 0,375”
te: Espessura da chapa de reforço: 0,5”
d: Diâmetro interno da abertura: 15,25”

Dp: Diâmetro externo do reforço: 40”

Limites de reforço

 O valor de L1 será o maior entre:

24
 O valor de L2 será o menor entre:

4.6.1.2 Áreas de reforço

 O valor de A1 será o maior entre:

 O valor de A2 será o menor valor entre:

(2 0,769

 Bocal não penetrante, A3 = 0


 Não considerado, A4 = 0

15,25

25
Verificação do reforço:

0,769

4.6.1.3 Flange do bocal B1

As flanges adotadas serão de acordo a norma AWWA Standard “Stell Pipe for
watherworks service”. Nesta norma podemos selecionar a flange adequada com a
pressão de trabalho e a norma também recomenda o diâmetro do furo e parafusos
necessários para a vedação. ( Tabela 5).

Tamanho Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Espessura


nominal do flange do flange de do raio dos do flange
pol. (A) pol. (B) pol. Parafusos dos parafusos (T) pol.
parafusos pol.
(C) pol.
16 23,50 16,19 16 21,25 1,00 2,00

4.6.2 Bocal B2 – Saída do fluído de processo

Dados:
Bocal instalado no tampo Elipsoidal
D = 32”
S = 20000 psi (ASTM A515 Gr. 70)
K=1

26
Cálculo da espessura do bocal:

De acordo com a tabela de tubo standard, para diâmetro de 32” a espessura é


de 9,52 mm (3/8”).
Portanto, a espessura do bocal H de 32” deve ser maior ou igual à 3/8”.

4.6.2.1 Reforço do bocal

Dados:

tnc: Espessura de fabricação da parede do vaso, menos corrosão, E=0,85: 1,3125”


tc: Espessura requerida para um casco ou tampo sem costura, E=0,85: 1,307”
tnb: Espessura de fabricação do bocal, menos corrosão: 0,375”
tb: Espessura requerida para o bocal sem costura: 0,375”
te: Espessura da chapa de reforço: 0,6875”
d: Diâmetro interno da abertura: 31,25”

Dp: Diâmetro e terno do reforço: 93”

Limites de reforço

 O valor de L1 será o maior entre:

 O valor de L2 será o menor entre:

27
4.6.2.2 Áreas de reforço

 O valor de A1 será o maior entre:

 O valor de A2 será o menor valor entre:

(2 1,307

 Bocal não penetrante, A3 = 0


 Não considerado, A4 = 0

31,25

Verificação do reforço:

28
1,307

4.6.2.3 Flange do bocal B2

As flanges adotadas serão de acordo a norma AWWA Standard “Stell Pipe for
watherworks service”. Nesta norma podemos selecionar a flange adequada com a
pressão de trabalho e a norma também recomenda o diâmetro do furo e parafusos
necessários para a vedação. ( Tabela 5).

Tamanho Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Espessura


nominal do flange do flange de do raio dos do flange
pol. (A) pol. (B) pol. Parafusos dos parafusos (T) pol.
parafusos pol.
(C) pol.
32 41,75 32,5 28 38,50 1,5 3,00

4.6.3 Bocal B3 e B4 – Entrada e saída do fluído do trocador

Serão utilizados tubos de 10” de diâmetro, onde suas espessuras mínimas


são dadas nas tabelas pelo schedule 40, que é de 3/8”.

4.6.3.1 Reforço dos bocais

Dados:

tnc: Espessura de fabricação da parede do vaso, menos corrosão, E=0,85: 0,8125”


tc: Espessura requerida para um casco ou tampo sem costura, E=1: 0,775”
tnb: Espessura de fabricação do bocal, menos corrosão: 0,375”
tb: Espessura requerida para o bocal sem costura: 0,375”

29
te: Espessura da chapa de reforço: 0,50”
d: Diâmetro interno da abertura: 9,25”
Dp: Diâmetro externo do reforço: 27”

Limites de reforço

 O valor de L1 será o maior entre:

 O valor de L2 será o menor entre:

4.6.3.2 Áreas de reforço

 O valor de A1 será o maior entre:

 O valor de A2 será o menor valor entre:

(2 0,775

30
 Bocal não penetrante, A3 = 0
 Não considerado, A4 = 0

9,25

Verificação do reforço:

0,775

4.6.3.3 Flange do bocal B3 e B4

As flanges adotadas serão de acordo a norma AWWA Standard “Stell Pipe for
watherworks service”. Nesta norma podemos selecionar a flange adequada com a
pressão de trabalho e a norma também recomenda o diâmetro do furo e parafusos
necessários para a vedação. ( Tabela 5).

Tamanho Diâmetro Diâmetro Número de Diâmetro do Diâmetro Espessura


nominal do flange do flange Parafusos raio dos dos do flange
pol. (A) pol. (B) pol. parafusos parafusos (T) pol.
(C) pol. pol.
10 16,00 10,88 12 14,25 0,875 1,563

4.6.4 Bocal B5 – Válvula de segurança

Dados:

D = 9”
S = 21250 psi (ASTM A516 Gr. 70)
31
Cálculo da espessura do bocal:

Será adotado uma espessura de 1 1/16”.

4.6.4.1 Reforço do bocal

Dados:
tnc: Espessura de fabricação da parede do vaso, menos corrosão, E=0.85: 1,25”
tc: Espessura requerida para um casco ou tampo sem costura, E=1: 1,24”
tnb: Espessura de fabricação do bocal, menos corrosão: 1,06”
tb: Espessura requerida para o bocal sem costura: 1,05”
te: Espessura da chapa de reforço: 0,625
d: Diâmetro interno da abertura: 6,88”
Dp: Diâmetro e terno do reforço: 23”

Limites de reforço

 O valor de L1 será o maior entre:

 O valor de L2 será o menor entre:

32
4.6.4.2 Áreas de reforço

 O valor de A1 será o maior entre:

 O valor de A2 será o menor valor entre:

(2 1,24

 Bocal não penetrante, A3 = 0


 Não considerado, A4 = 0

Verificação do reforço:

1,24

33
4.6.4.3 Flange do bocal B5

As flanges adotadas serão de acordo a norma AWWA Standard “Stell Pipe for
watherworks service”. Nesta norma podemos selecionar a flange adequada com a
pressão de trabalho e a norma também recomenda o diâmetro do furo e parafusos
necessários para a vedação. ( Tabela 5).
Este flange não tem tamanho padrão na tabela pela norma AWWA, usaremos para a
medida de 10” no entanto com a medida de encaixe do tubo (medida B no croqui)
será adaptada para nosso tubo de 9”.

Tamanho Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Espessura


nominal do flange do flange de do raio dos do flange
pol. (A) pol. (B) pol. Parafusos dos parafusos (T) pol.
parafusos pol.
(C) pol.
9 16,00 9,88 12 14,25 0,875 1,563

5. Cálculo do trocador de calor

5.1 Tubos

Quantidade de tubos requerida pelo projeto: 3600


Diâmetro do tubo requerido pelo projeto: ¾ pol= 19,05mm

34
Espessura do tubo adotada de acordo a norma Tema, tabela R 2-21= BWG 14-
espessura 2,11 mm aço inoxidável.

5.2 Chincanas

A recomendação para as chincanas de acordo o livro de Vasos de pressão “ Pedro


C.Silva Telles”é que sua espessura seja no mínimo duas vezes a espessura adotada
para a corrosão do casco.
Em nosso projeto será adotado um valor de aproximadamente 3 mm para corrosão,
logo:
3 x 2 = 6 mm
No entanto devido ao projeto trabalhar em altas pressões serão adotadas chapas de
½ pol = 12mm.

Distância entre chincanas

De acordo a norma TEMA existe uma distância mínima entre chincanas por elas
servirem com suportes para os tubos e também para o controle de velocidades de
escoamento do fluido. Adota-se o seguinte critério:
Distância entre chincanas = 1/5 do diâmetro interno do casco, logo:
Diâmetro interno do casco: 3000 mm aprox.

No projeto o trocador tem comprimento de 3500 então as chincanas serão


arranjadas de uma forma que caibam 5 chincanas com distância de 600mm umas da
outra.

Quantidade de chincanas Pç 5
Distância entre chincanas (mm) 600

Nota: As chincanas serão do mesmo material do corpo do vaso.

35
5.3 Tirantes

A norma também recomenda que no interior do trocador as chincanas seja travadas


por tirantes para melhorar a rigidez do feixe tubular e também para manter as
distância entre as chincanas , serão rosqueados no espelho fixo e presos na última
chincana transversal por meio de porcas e contra porcas. A norma TEMA recomenda
para trocadores com diâmetros de aprox.1500 mm cerca de 10 tirantes, como o
projeto do trocador tem cerca de 3000 mm de diâmetro será adotado 20 tirantes com
diâmetro de ½” para travamento no trocador.

Diâmetro aprox. do trocador mm 3000


Diâmetro dos tirantes ½”
Quantidade de tirantes PC 20

5.4 Espelhos do trocador

Para os cálculos de espelho calculamos por dois tipos: por Flexão e cisalhamento e
Temos as seguintes variáveis:

Variáveis para cálculo do espelho do trocador


Variável Valor adotado para cálculo
T=espessura do espelho 115,2 mm = 4,54pol.
Rc= Profundidade do rasco para encaixe das 5 mm.
chincanas no carretel (mm)
Cc= Margem de corrosão lado casco 0 devido a chapa ter espessura
de clad adicional.
Ct= Margem corrosão lado tubo 0 devido a chapa ter espessura
de clad adicional.
P=Pressão de projeto (psi) 231
S= tensão admissível do material 85000/4 = 21250 psi
n= Valor indicado na tabela RCB 7.132-TEMA 0,5
C= Perímetro formado pelo centro dos tubos da 300 pol.
linha mais externa ao casco
A= Área interna do perímetro 3730,3 pol.
do= diâmetro dos tubos do feixe tubular ¾= 0,75 pol.
b= distância entre centros dos tubos (passo) 0,95 pol.
1,25x Ø(tubo)
F= Coeficiente para tubos retos 1
G= Valor médio da junta vedada 59 pol.
36
5.4.1 Cálculo do valor de n

De acordo ao livro de Vasos de Pressão “Pedro C. Silva Telles” pode-se adotar as


seguintes formulas para cálculo quanto a flexão e cisalhamento:

5.4.2 Flexão

5.4.3 Cisalhamento

Espessura efetiva do espelho:

Para cálculos será adotado o maior valor que no nosso caso foi referente à flexão de
4,34 pol.= 110,2 mm.

Portanto serão necessários 2 espelhos de 115,2mm (4,54 pol.) cada um para o


projeto.

37
6. Flange casco tampo

As flanges adotadas serão de acordo a norma AWWA Standard “Stell Pipe for
watherworks service”. Nesta norma podemos selecionar a flange adequada com a
pressão de trabalho e a norma também recomenda o diâmetro do furo e parafusos
necessários para a vedação.

Tamanho Diâmetro Diâmetro Número Diâmetro Diâmetro Espessura


nominal do do de do raio dos do flange
pol. flange flange Parafusos dos parafusos (T) pol.
(A) pol. (B) pol. parafusos pol.
(C) pol,
120 140,24 121 76 132,75 2,750 5,875

A norma recomenda que para diâmetros maiores de 26 polegadas o diâmetro do


furo da flange (dimensão B no croqui acima) não deve exceder 0,25 pol.

7. Cálculo das selas

Cilindro maior

Cilindro menor

38
8. Instrumentos e acessórios

8.1 Válvulas de segurança e alívio

O projeto selecionou as válvulas de segurança/alívio devido, elas serem um


dispositivo auto-operado, que utiliza a energia do próprio fluido que controla sua
operação, ou seja, não depende de outras interferências para sua operação.
As válvulas de segurança/alívio, em princípio, devem atender três funções básicas,
com eficiência e confiabilidade:

 Abrir a uma pressão de ajuste pré-determinada;


 Descarregar o volume necessário previsto em seu dimensionamento, dentro
da sobre pressão permitida;
 Reassentar dentro do diferencial de alívio permitido, de acordo com o ajuste
estabelecido.

Anexo 1 – dados técnicos das válvulas

8.2 Manômetros

Aplicações
 Especialmente apropriado para aplicações com sobre pressões de curta
duração até 4 vezes do fundo de escala;
 Exigências elevadas de segurança;
 Com enchimento de liquido, para aplicações com muita carga;

39
 Apropriado para meios gasosos e líquidos, também com meio ou ambiente
corrosivo;
 Indústria de processos: químico/petroquímico, usinas, mineração, on- e off-
shore, tecnologia ambiental, engenharia mecânica e construção de plantas

Características especiais

 Alta proteção contra sobre pressão, indicação de toda faixa de sobre


pressão;
 Manômetro com designação de segurança conforme EM 837-1, BS 1780e
ASME B 40.1;
 Construção em aço inoxidável;

Anexo 2 – dados técnicos de manômetros

8.3 Disco de ruptura

DISCOS DE RUPTURA CONVENCIONAIS

Os discos de ruptura convencionais têm sido uma constante de uso em aplicações,


desde que a BS&B desenvolveu o primeiro disco em 1931. Criado em 1934, o disco
Type B, "avô" de todos os discos de ruptura ainda é o disco mais escolhido em
muitas aplicações.
Aplicando pressão no lado côncavo, o disco é submetido a forças de tração. Os
discos convencionais regulam as pressões de ruptura através da resistência do
material.
Para baixas pressões de ruptura, o disco Type Dtem calota superior em metal
recortado e selo de metal ou FEP/PTFE. Para relações mais elevadas de pressão de
operação em relação à de ruptura, bem como para processos de polimerização, a
família de discos NU-SAF é comumente selecionada. Nossas linhas VAC-SAF
oferecem proteção contra vácuo excessivo ou sobrepressão.

40
Para aplicação em tanques, o disco ITC protege containers de tanque intermodal,
enquanto o SR-TC é um disco resistente a golpes de pressão para tanques e
reservatórios voltados para transportes ferroviários ou rodoviários.
Uma ampla gama de tipos de discos de ruptura está disponível para sua aplicação
dedicada. Conjuntos roscados e soldados podem ser descartados após a atuação
do disco de ruptura. Projetos especiais estão disponíveis para as aplicações que não
podem ser atendidas com as linhas de produto padrão.

Anexo 3 – dados técnicos DOS DISCOS DE RUPTURA

9. Ensaios

9.1 Critério de Aceitação

O critério de aceitação aqui descritos tem como referência o Código ASME de


Caldeiras e Vasos de Pressão Seção VIII Divisão I.
9.2 Materiais das Chapas (UG-5)

Todos os materiais das chapas do suporte deverão constar na Seção II Parte A ou B


e seus certificados devem ser arquivados para consultas futuras. As chapas
utilizadas devem conter identificação para uma possível inspeção futura.
9.3 Materiais de Soldagem (UG-9)

Todos os materiais de soldagem devem estar em acordo com a Seção II Parte C,


como classificação, composição química, diâmetros e embalagens. Além disso, os
certificados dos consumíveis devem ser arquivados para consultas futuras.
9.4 Qualificação das Soldagens (UW-28)

Todas as soldagens do suporte devem atender aos requisitos conforme Seção IX.
Os registros das qualificações de soldagem devem ser registrados e arquivados.
Os testes devem ser conduzidos pelo fabricante.
9.5 Qualificação dos Soldadores (UW-29)

Todos os soldadores que trabalharem no suporte devem estar qualificados conforme


Seção IX. É obrigatório arquivar os registros das qualificações para possível consulta
futura. Os testes deverão ser conduzidos pelo fabricante. Os soldadores

41
que executarem as soldagens devem marcar (sinetar) a peça, para rastrear
quem realizou a soldagem.
9.6 Ensaios não destrutivos (Mandatory Appendix 8)

Os inspetores responsáveis pelos ensaios não destrutivos devem ser qualificados e


essa garantia é de responsabilidade do fabricante. Os ensaios utilizados para a
soldagem do vaso serão:
 Líquido penetrante;
 Ultrassom e
 Radiografia.
Informações relacionadas aos ensaios não destrutivos podem ser lidos na Seção V
do Código ASME.
Os requisitos para aceitação de indicações no ensaio por líquido penetrante são:
Somente indicações com dimensões superiores a 1,5 mm serão
consideradas relevantes.

 Uma indicação linear é uma indicação que tem comprimento maior do que
três vezes a largura.
 Uma indicação é arredondada de uma forma circular ou elíptica com o
comprimento igual ou inferior a três vezes a largura.
 Quaisquer indicações questionáveis ou duvidosas devem ser reexaminadas
para determinar se elas são ou não relevantes.

Todas as superfícies a serem examinadas devem estar livres de:


 Indicações lineares relevantes;
 As indicações arredondadas relevantes serem superior a 5 mm;
 Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes em uma linha separada
por 1,5 mm ou menos (ponta a ponta).

Depois de realizado ensaio por líquido penetrante, um relatório deve ser elaborado
e arquivado para possíveis consultas futuras.
Em anexo serão adicionadas as práticas destes processos de ensaios conforme o
ASME Seção V.

42
10. Pressão de Teste Hidrostático

Componente PMTA Encontrada


Cilindro Maior 274,5 psi
Cilindro Menor 285,4 Psi
Transição Cônica 301,9 psi
Tampo Semiesférico 286,9psi
Tampo Elipsoidal 427,1psi

Pressão de Teste Hidrostático (PTH) = 1,3 X PMTA x (Sf / Sq)


Onde:
Sf = Tensão admissível do material na temperatura de teste (20 °C)
Sq= Tensão admissível do material na temperatura de projeto (120 °C +
30°C)
Os cálculos do projeto foram realizados considerando uma tensão
admissível de 21250 psi, esta tensão foi calculada dividindo o limite de
resistência do aço ASTM A 515 Gr. 70 por um fator de segurança 4.
Para o calculo do teste hidrostático vamos utilizar os valores de Sf e Sq
embasados no código ASME II parte D.
Conforme tabela 1A do código ASME, para temperaturas até 150°C a tensão
máxima admissível é de 20 Ksi ou 20.000 Psi, portanto, a relação Sf / Sq
será 1.

43
44
11. Logística

De acordo com a sindipesa, a legislação brasileira determina que para fazer um


transporte de mais de 45 toneladas, e suas dimensões ultrapassem 2,60 m de
largura, 18,60 m de comprimento e 4,40 de altura, a empresa transportadora deve
requisitar uma Autorização Especial de Transito (AET) ao órgão competente das
rodovias ou vias de uma cidade.
Quando uma carreta pesando mais de 400 toneladas passa por uma ponte ou
viaduto a estrutura deve ficar 72 horas sem receber veículos super pesados.
A maior parte das cargas exige também o acompanhamento dos órgãos de energia
elétrica, telefonias e TV a cabo que evitam os choques das cargas com os fios
instalados nas ruas, enfim todo esse acompanhamento é pago e pode ser muito
caro.
O nosso vaso projetado apresenta as seguintes dimensões arredondadas: 15 m de
comprimento, 4,9 m de diâmetro e uma massa de 63 toneladas, tendo como origem:
Av. Tiradentes, São Paulo – SP com destino a Farroupilha – RS, com quilometragem
estimada de 1.143 km aproximadamente 8 dias de viagem.
Devido às dimensões do nosso equipamento é necessária uma consulta às leis de
transito vigentes federais DNIT, e estaduais.

Lei da Balança - Decreto Federal n.º 82.925 de 21.02.78

O Código Nacional de Trânsito regulamenta (artigos 81 a 85) as dimensões e pesos


máximos para veículos e carga.
Dimensões máximas permitidas:
 Largura: 2,60m
 Altura: 4,40m
 Comprimento: de 13,20m para veículos simples, 18,15m para veículos
articulados e 19,80m para veículos com reboque.

 Peso bruto total por veículos ou combinações de veículo até 45t;


 Por eixo isolado: 10t com 4 pneus por eixo 5t com 2 pneus por eixo;

45
 Por conjunto de 2 eixos com distância entre eixos do Truck de 1,20m até
2,40m: 17t eixo em tandem e 15t eixo não em tandem.
Horários autorizados para circulação de veículos com as seguintes dimensões:
 Largura: 3,20m
 Comprimento 23,00m
 Altura: 4,40m
Dimensões acima destes limites, somente no horário da 00 às 05 horas.
Devido nosso equipamento ultrapassar as dimensões e peso permitido será
necessário uma autorização especial de transito AET. Validade da AET - Autorização
Especial de Trânsito:
 Diária - para veículos com ou sem carga, com dimensões e/ou peso acima
dos seguintes limites:
 Peso: 45t;
 Largura: 3,20m;
 Altura: 4,40m;
 Comprimento: 23,00m.

LOCAL DA ENTREGA – Farroupilha – RS

Bandeira Brasão

46
47
Características geográficas
Área 360,39 km²
População 63.635hab.– IBGE/2015
Densidade 176,57 hab./km²
Altitude 783 m
Clima Subtropical

A CIDADE

Farroupilha é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Está


localizado na região metropolitana da Serra Gaúcha.
O local onde foi erguido o município era habitado por imigrantes provindos da Itália a
partir do ano de 1875, resultado dos esforços do governo imperial a fim de
desenvolver a região.
O nome do município foi dado em homenagem ao centenário da Revolução
Farroupilha na ocasião da emancipação política do município em relação a Caxias
do Sul, ocorrida em 1934.
Farroupilha é o berço da colonização italiana no Estado do Rio Grande do Sul. As
primeiras famílias de imigrantes desembarcaram na localidade que posteriormente
passaria a chamar-se Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875,
vindas da província de Milão, Itália. Chegaram aqui às famílias de Stefano Crippa,
Tomazo Radaelli e Luigi Sperafico.
A estrutura do município de Farroupilha começou a tomar forma quase que
imediatamente à instalação das primeiras famílias de imigrantes em Nova Milano.
Segundo dados históricos, entre 1885 e 1886, na Colônia Sertorina, que ficava em
parte dentro do atual território farroupilhense, entre Linha Palmeiro (Bento
Gonçalves) e a 1ª e 2ª Léguas (Caxias) Feijó Junior, dono das terras, instalou uma
comunidade habitada por imigrantes italianos, trentinos e trevisanos.

Geografia
Localização: Serra Gaúcha, 110 km de distância de Porto Alegre e 1.143 km de
distância de São Paulo
Limites
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Nova Roma do Sul, Flores da Cunha, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi,
Carlos Barbosa, Vale Real e Alto Feliz.
Mesorregião: Nordeste do Rio Grande do Sul
Microrregião: Caxias do Sul
Altitude: 783 metros acima do nível do mar
Clima: Subtropical
Em Farroupilha, o clima é quente e temperado. Existe uma pluviosidade significativa
ao longo do ano em Farroupilha. Mesmo o mês mais seco ainda assim tem muita
pluviosidade. Em Farroupilha a temperatura média é 16.8 °C. A média anual de
pluviosidade é de 1837 mm

Local de retirada: Praça Coronel Fernando Prestes, Bom Retiro – São Paulo-SP.
Local de entrega: Farroupilha – RS
Dimensões do Vaso: Ø max. 4,9 m x 12,2 m
Peso total do vaso vazio: 45 toneladas
Peso adotado: 70% do peso total: 31,5 toneladas

Será utilizado o Sistema de transporte Rodoviário:


Saída de Praça Coronel Fernando Prestes, Bom Retiro Fatec Tiradentes (SP), até
Farroupilha (RS) 1.143 km.
Velocidade da carreta: 30 Km/h
Período de tráfego: 00h00min até 05h00min.
Tempo estimado: 8 dias

Rodovias utilizadas neste percurso


Avenida Tiradentes
Avenida do Estado
Marginal Tietê
Rodovia Castelo Branco
Rodoanel Mário Covas
Rodovia Régis Bittencourt
Contorno Leste de Curitiba
BR- 376

49
BR- 101 (Rodovia Governador Mário Covas)
BR-290 (Rodovia Osvaldo Aranha)
Estrada Marechal Osório
Avenida de Legalidade e da Democracia
Avenida Engenheiro Englert

LOGÍSTICA

Carga/Descarga:

GUINDASTE QY70K
Cap Lança Lança c/ Compr. Larg. Altura
carga principal gibi Total Total guindaste
70 t 42 m 58 m 13,5 m 2,8 m 3,54 m

TRANSPORTE RODOVIÁRIO
NORMA PARA CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE TRÂNSITOPARA
VEÍCULOS OU COMBINAÇÃO DE VEÍCULOS UTILIZADOS NOTRANSPORTE DE
CARGA INDIVISÍVEL E VEÍCULOS ESPECIAIS QUE NÃO SEENQUADREM NOS
LIMITES DE PESO OU DE DIMENSÕES ESTABELECIDOSPELO CONTRAN.
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1. Esta Norma regulamenta o uso das rodovias do Estado de São Paulo por
veículos, ou combinações de veículos e equipamentos, destinados ao transporte de
cargas indivisíveis e excedentes em peso e/ou dimensões aos limites estabelecidos
nas legislações vigentes, para o conjunto veículo e carga transportada, assim
comopor veículos especiais, tendo como fundamento os Artigos 21 e 101 do CTB –
Códigode Trânsito Brasileiro, as pertinentes Resoluções do CONTRAN e Portarias
do DENATRAN.

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1.1. Esta Norma aplica-se, inclusive, às rodovias do Estado de São Paulo
operadassob regime de concessão.
1.2. Nenhum veículo transportador, objeto desta Norma, poderá transitar
nasrodovias do Estado de São Paulo sem oferecer completa segurança e
estarequipado de acordo com o nela estabelecido, especialmente quanto à
suasinalização.
1.3. Para efeito desta Norma observar-se-ão o CTB, as Resoluções do
CONTRAN,as Normas do DER específicas e as Normas Internacionais pertinentes.

CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES

2.3. Carga Indivisível é a carga constituída por uma única peça, máquina,
equipamento ou conjunto estrutural, ou ainda parte pré-montada destes elementos.
2.9. Estudo de Viabilidade (E.V.) é o estudo prévio da capacidade portante das obras
de arte especiais (OAE’s) e istentes ao longo de determinado itinerário, para fins de
viabilização ou não da passagem de Conjunto Transportador com PBTC acima de
determinados limites.

CAPÍTULO III – DOS VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS

3. O transporte de carga indivisível deverá ser efetuado em veículos adequados, que


apresentem estrutura, estado de conservação e potência motora compatíveis com a
força de tração a ser desenvolvida, assim como, uma configuração de eixos de
forma que a distribuição de pesos por eixo não exceda aos limites máximos
permitidos fixados nesta Norma, observadas rigorosamente as especificações do
fabricante e/ou de órgão certificador competente, reconhecido pelo Instituto Nacional
de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO.
3.3. Para o transporte de carga indivisível, são os seguintes os limites máximos de
peso bruto por eixo, ou por conjunto de eixos:
3.3.1. Eixo isolado
- com 2 rodas por eixo - 7,5 tf
- com 4 rodas por eixo - 12 tf
- com 8 rodas por eixo - 16 tf

CAPÍTULO IV - CRITÉRIOS PARA TRANSPOSIÇÃO DAS OBRAS DE ARTES


ESPECIAIS E EXIGÊNCIA DE ESTUDOS DE VIABILIDADE

51
4.1. O Estudo de Viabilidade, conforme ANEXO III desta Norma, é composto das
seguintes partes:
4.1.1. Croqui do conjunto transportador
4.1.2. Descrição do Percurso
4.1.3. Vistoria das Obras de Arte
4.1.4. Verificação Estrutural
4.1.5. Conclusão / Recomendações
4.2. A vistoria das OAE’s, e ecutada para um determinado itinerário, terá validade de
06 (seis) meses.
4.4. No caso do transporte abranger trechos de rodovias sob concessão, cópia do
referido E.V. deverá ser encaminhada ao setor competente das respectivas
concessionárias, que terão prazo de até 5 (cinco) dias, contados a partir da data de
seu recebimento, para análise e manifestação sobre os referidos estudos, sem ônus
para os interessados no transporte.
CAPÍTULO V - DO REQUERIMENTO DA AET – DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

5.1. A solicitação da AET deverá ser feita através de requerimento próprio conforme
ANEXO I desta Norma (modelo DER-709), devendo o mesmo ser assinado pelo
transportador, seja ele de carga própria ou de terceiros, ou por seu representante
legal.
5.2. O pedido de AET deverá ser acompanhado dos seguintes documentos:
a) Cópia legível do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) de
todos os veículos incluídos na solicitação;
b) Nota Fiscal ou declaração do contratante do transporte (remetente, destinatário
ou consignatário), em papel timbrado do fabricante, remetente, ou destinatário,
informando natureza, características dimensionais e peso de carga, com a
indispensável identificação do responsável (nome, cargo e telefone para contato),
sendo vedada a apresentação de fax, cópia ou e-mail;
c) Quando a Nota Fiscal não apresentar as características dimensionais e peso da
carga, deverá, obrigatoriamente, ser acompanhada da declaração indicada na alínea
“b”;
d) Croquis com pesos e dimensões do conjunto transportador, devendo para as
combinações previstas no subitem 6.12. desta Norma ser assinado pelo
Responsável Técnico;
e) Catálogo do fabricante ou Nota Fiscal, quando se tratar de máquina ou
equipamento novo;
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f) Declaração do proprietário, quando a carga for constituída de máquina ou
equipamento que não na condição anterior;
g) Procuração, no caso em que a solicitação da AET seja feita pelo representante
legal;
h) Cópia da ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, quando o pedido de AET
exigir a indicação de engenheiro como responsável técnico;
i) Cópia da Licença Complementar ou da Autorização de Caráter Ocasional para
veículos de empresas estrangeiras transportando cargas objeto desta Norma.
j) Folha resumo dos documentos exigidos, de acordo com o modelo estabelecido no
ANEXO IV.
5.6. A AET é de porte obrigatório devendo ser exibida à fiscalização quando
solicitada, não podendo conter emendas ou rasuras.

CAPÍTULO VI - DAS CONDIÇÕES PARA CONCESSÃO DE AET 6.

A AET aos veículos ou combinação de veículos de que trata esta Norma será,
inicialmente, fornecida com prazo de validade de 30 (trinta) dias consecutivos, válida
para uma única viagem, incluindo o retorno do veículo vazio ou transportando carga,
desde que a mesma esteja de acordo com as características especificadas na
referida autorização.

Veículo Utilizado

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Escolta – Batedores

Escolta – Batedores
Nós vamos precisar de uma escolta de batedor porque ultrapassamos na largura.

 Escolta credenciada - Para cargas com largura acima de 3,20m,


comprimento acima de 35,00m, altura acima de 5,50m e peso acima de 80,00t;

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