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Mensagem de Ano Novo Budista

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Um certo dia Buda estava viajando com alguns de seus seguidores. Enquanto
eles estavam passando por um lago, Buda disse para um dos seus discípulos:
"Tenho sede. Traga-me um pouco de água do lago."

O discípulo caminhou até o lago. Naquele momento, um carro de bois começou


a atravessar o lago. Como resultado, a água ficou muito turva e lamacenta. O
discípulo pensou: "Como eu posso dar essa água barrenta para Buda para
beber?"

Então, ele voltou e disse para Buda: "A água está muito lamacenta. Eu acho
que não é boa para beber."

Depois de meia hora, Buda pediu para o discípulo voltar para o lago. O
discípulo voltou, e descobriu que a água ainda estava com lama. Ele voltou e
informou Buda. Depois de algum tempo, Buda pediu mais uma vez para o
discípulo voltar.

Desta vez, o discípulo viu que a lama tinha descido para o fundo do lago, e a
água estava limpa e cristalina. Então ele recolheu um pouco de água em uma
panela e levou-a para Buda.

Buda olhou para a água, olhou para o discípulo, e disse: "Veja o que você fez
para tornar a água limpa, repare que a lama desceu sozinha - E você tem água
limpa. Sua mente é assim também! Quando ela está perturbada, deixe-a
sozinha. Dê-lhe um pouco de tempo. Ela vai se estabelecer por conta própria.
Você não tem que fazer nenhum esforço para acalmá-la. Isso vai acontecer. É
fácil."

Neste ano, trate a todos com educação, mesmo aqueles que são rudes com
você. Não porque eles não são bons, mas porque você é bom. Você pode
mudar o mundo!

Quando o seu mundo interior muda, o mundo exterior também mudará! Faça
deste mundo um mundo melhor, porque você pode! Feliz Ano Novo!
Shinnen akemashite omedeto gozaimasu. Em japonês “Feliz Ano Novo”. Significa
literalmente, congratulações por um novo ano que se “abre”.

Algumas pessoas dizem que enviar cartões desejando Feliz Ano Novo é uma simples
formalidade. Para mim, não é uma formalidade. É uma ocasião importante e oportuna
para cumprimentar muitos amigos. Para mim, é uma época muito feliz. Tenho
negligenciado muitos amigos durante o ano, sem lhes escrever ou telefonar, e gostaria de
visitá-los pelo menos uma vez, no Ano Novo, para dizer olá ou enviar cumprimentos a fim
de que eles saibam que estamos todos bem.

Muitas pessoas ma mandam cartões. Cada cartão traz um cumprimento agradável e é


realmente uma alegria recebê-los. Há pessoas que avisam que se mudaram e outros
informam mais um nascimento na família ou a perda de um ente querido. Este ano enviei
mais de mil cartões. Embora minha filha tenha me ajudado, dei a cada um deles tanta
atenção como se estivesse visitando meus amigos pessoalmente. Meu pensamento estava
com eles. É uma época maravilhosa, uma ocasião excelente para se enviar cartões de
saudação.

O Ano Novo só chega para aqueles que lhe dão as boas-vindas. Afinal de contas, somos
nós que fazemos um novo ano. Ele está na nossa cultura; está na nossa mente. Existem
diferentes Anos Novos, tal como o Ano Novo chinês e o Ano Novo Judaico, cada um de
acordo com suas próprias tradições. A menos que nós o criemos, o Ano Novo não existe.
Não acho que exista um Ano Novo na vida de um cachorro. Por isso, não devemos
assumir que o Ano Novo é uma simples formalidade. Devemos fazer dele um novo ano,
fazer dele uma coisa importante.

Hoje em dia, estou muito sensível à cordialidade. Houve épocas em que me sensibilizei
com a justiça; outras, em que eu era sensível à razão e à racionalidade, e, às vezes,
pensei em dinheiro e saúde. Estas coisas são importantes, disso não há a menor dúvida.
Mas, hoje, sinto um anseio profundo pela cordialidade da vida. Este ano, meus dois
poemas de Ano Novo são:

Com um coração cordial,


junto às pessoas
eu seguirei em frente
Ah, este bom ano
Mais que o dinheiro, mais que a razão,
mais que tudo nesta vida,
como anseio por um cordial coração humano!

É a cordialidade que faz a vida desabrochar. O falecido Dr. Kuki disse certa vez que se
tornou budista porque a vida de um budista é cheia de cordialidade. Quando leio os
relatos e ensinamentos de Buda Gautama,vejo que mais pessoas se tornaram seus
discípulos por causa de sua profunda compreensão e cordialidade do que por sua lógica
ou racionalidade convincentes. É por isso que não existem missionários propagando o
budismo. O mais importante é que cada budista viva sua boa vida budista.
Outro pensamento para o Ano Novo é o caminho do “deixar ir”, do desapego. Agarramo-
nos demais a muitas coisas. Criamos dificuldades, tensões e problemas porque somos
muito possessivos e apegados. Precisamos aprender a doutrina do desapego e do “deixar
ir”. “Deixar ir” não quer dizer descuido ou negligência, assim como desapego não quer
dizer indiferença ou distanciamento. É apenas libertar-se dos apegos e da possessividade.

Quando você fizer alguma coisa, faça-a com todas as suas forças. Ponha a sua vida nela.
Mas não a possua nem se deixe possuir por ela. Não se agarre a ela. Quando ela estiver
concluída, deixe-a ir.

Muitas mães matam seu filho único por causa de um amor aferrado ou possessivo. A mãe
deve deixar o filho ir quando ele estiver crescido, assim como os filhotes são afastados
pela mãe leoa. Os amantes devem amar, mas não ser proprietários um do outro; quando
o amor se transforma em propriedade, está arruinado. O dinheiro é uma coisa
maravilhosa e muito importante na vida moderna, mas, quando um indivíduo se agarra a
ele, torna-se avarento; e quando se está possuído pelo dinheiro, não existe vida. Se nos
agarramos à oposição, ela se transforma em raiva. Se nos agarramos ao bem-estar, ele se
transforma em avidez.

É muito fácil aferrar-se às palavras e ações que os outros disseram e fizeram no passado;
com isso criamos problemas. Agarramo-nos ao passado e negligenciamos o presente. O
mundo e a vida estão continuamente mudando; e assim, em vez de nos apegar ao
passado, devemos viver uma vida nova e revigorada a cada dia. E tampouco devemos nos
agarrar ao futuro e negligenciar o presente, porque o futuro é desconhecido e ainda está
por vir. Devemos viver o máximo no presente.

Em última análise, todas as coisas neste mundo e nesta vida surgem e se vão à vontade
delas. Permita que o Caminho dirija os caminhos e deixe ir seus próprios apegos. Esta é a
maior das libertações. Nem mesmo à vida devemos nos apegar, mas deixá-la ir e então
seremos capazes de viver livremente. Muitas mortes foram transcendidas pelo desapego.

Estes são os meus pensamentos para o Ano Novo.


– A dor é inevitável, o sofrimento é opcional. Levando em consideração que as
pessoas só podem nos machucar se souberem ao que damos importância, evitar
o sofrimento inútil pode consistir, simplesmente, em dar um passo para trás,
em se desligar emocionalmente e ver as coisas sob outra perspectiva.
Isso requer prática e tempo, mas vale a pena carregar consigo este grande
aprendizado. Como guia, outra frase budista nos dá uma pista de como
começar: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos; está baseado
em nossos pensamentos e está feito deles”.

– Alegre-se porque todo lugar é aqui e todo momento é agora. Costumamos


pensar apenas no passado ou estar excessivamente preocupados com o
futuro. Isso nos impede de viver o momento e faz com que nossas vidas
passem sem que tenhamos consciência disso. O budismo nos mostra o aqui e
o agora. Portanto, devemos aprender a estar plenamente presentes e desfrutar
cada momento como se fosse o último.
– Cuide de seu exterior tanto quanto cuida de seu interior, pois tudo é um
só. Para encontrar um verdadeiro estado de bem estar, é imprescindível que a
mente e o corpo estejam em equilíbrio. Não nos concentrar muito no aspecto
físico e, reciprocamente, no aspecto interior, nos ajudará a nos sentir mais plenos
e conscientes do aqui e do agora, facilitando, assim, uma plenitude emocional mais
valiosa.
– Vale mais a pena usar chinelos do que cobrir o mundo com tapetes. Para
encontrar nossa paz interior, precisamos ser conscientes dos nossos potenciais
pessoais e aprender a dosá-los, assim como nossos recursos. Desta forma,
viveremos um verdadeiro crescimento e evolução.
– Não machuque os outros com o que te causa dor. Essa frase é uma das
máximas do budismo, e nos permite eliminar quase todas as leis e mandamentos
morais atuais em nossa sociedade. Tendo um significado parecido com o da
frase “não faça com os demais o que não gostaria que fizessem com você”,
esta quinta reflexão vai muito além, já que consiste em um profundo conhecimento
de nós mesmos e numa grande empatia para e com os demais.
– Não é mais rico aquele que mais tem, senão aquele que menos
necessita. Nosso desejo de ter sempre mais, tanto no plano material, como no
emocional, é a principal fonte de todas as nossas preocupações e
desesperanças. A máxima do budismo se baseia em aprender a viver com
pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no momento. Isso nos
proporcionará uma vida mais equilibrada, reduzindo o estresse e muitas tensões
internas.
O fato de desejar mais coisas a todo o tempo indica somente falta de segurança,
e mostra que nos sentimos sós e que precisamos preencher estes vazios.
Sentirmo-nos a vontade com nós mesmos nos permite deixar para trás a
necessidade de não ter que demonstrar nada.
– Para entender tudo, é preciso esquecer tudo. Estamos, desde pequenos,
imersos numa contínua aprendizagem. Na infância, nosso mapa mental ainda não
está desenhado, o que nos faz sermos abertos a “tudo” e à capacidade de
entender qualquer coisa, pois não sabemos julgar.
Mas a medida em que crescemos, nossa mente se enche de restrições e normas
sociais que nos dizem como devemos ser, como devem ser as coisas, e como
devemos nos comportar, inclusive o que devemos pensar. Nos tornamos
inconscientes de nós mesmos, então nos perdemos.
Para mudar e ver as coisas sob uma perspectiva mais saudável para nós,
precisamos aprender a nos desligar das crenças, dos hábitos e das ideias que não
provêm do nosso coração. Para isso, esta frase budista servirá para começar o
processo: “No céu não há distinção entre leste e oeste, são as pessoas quem
criam essas distinções em sua mente e então acreditam ser a verdade”.

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