VII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
rios como: a decisão de incorporar o vocabulá- so de línguas que já não se falam, como o latim
rio grego do Novo Testamento; a conveniência de e o grego. Para preparar o Greek-English Lexicon
registrar as palavras citadas como étimos em al- de Liddell-Scott, diz o prefaciador, “os estudiosos
gum outro verbete; a necessidade de abrigar todas de Oxford tomaram como base de seu trabalho”
as palavras ocorrentes nos exemplos oferecidos, o o Lexicon de Francis Passow (p.iii), além de utili-
que também levou à ampliação dos gêneros literá- zar a edição de Paris do Thesaurus linguae graecae
rios abrangidos. de Henri Estienne. Mesmo assim, alterando-se as
Quanto ao estabelecimento da natureza da de- finalidades do trabalho e as especificidades da for-
finição lexicográfica de cada entrada (micro-es- mação dos autores, o natural e o desejável é que
trutura do dicionário), os verbetes do Bailly Abré- se produza uma obra com características próprias
gé pareceram insatisfatórios por sua relativa exi- que respondam àquelas necessidades do momento
güidade, enquanto os do Greek-English Lexicon, de que ensejaram a proposição da tarefa.
Liddell & Scott foram considerados demasiada- Desse modo, apesar do reconhecimento da ex-
mente desenvolvidos, para os objetivos da obra. A periência dos dicionaristas cujas obras foram con-
natureza das definições decidida, necessariamente sultadas, tomaram-se algumas decisões que nem
mais didática, aproxima-se, em princípio, do Dic- sempre seguem esses modelos e que visam a uma
tionnaire Grec-Français, de V. Magnien e M. La- maior praticidade, economia e adequação às fina-
croix, um dicionário escolar que se destaca pelo lidades básicas da obra. As principais diretrizes
arranjo prático de seus registros, característica que práticas iniciais do dicionário estabelecem o que
levou à sua escolha como ponto de inspiração para se explicita a seguir.
a redação dos verbetes. Sistematicamente se recor- Em relação à macro-estrutura, constituem en-
reu, entretanto, a todos os dicionários disponíveis, tradas independentes as formas irregulares das
especialmente o Dictionnaire Grec-Français, de A. declinações de substantivos, os substantivos femi-
Bailly, o Greek-English Lexicon, de Liddell & Scott, ninos que têm correspondente masculino, as for-
o Vocabolario della Língua Greca, de F. Montana- mas irregulares das conjugações dos verbos, os ad-
ri e o Diccionario Griego-Español, de Adrados, e, a vérbios derivados de adjetivos, as formas irregula-
partir daí, com a busca e o exame dos exemplos di- res dos comparativos e dos superlativos (tanto dos
retamente nos textos gregos, reorganizou-se a re- adjetivos como dos advérbios) e as variantes.
dação dos verbetes. Quanto à ordem de entrada de Em relação à micro-estrutura, há decisões es-
palavras, diferentemente do que se faz no dicioná- pecíficas ligadas a cada classe de palavra. Para os
rio de V. Magnien e M. Lacroix, que as agrupa por substantivos não se faz indicação explícita da clas-
famílias de cognatos, manteve-se a ordem tradi- se gramatical, a qual se depreende da colocação
cional, isto é, a alfabética, que é a da grande maio- do artigo logo após a entrada. O artigo cumpre, aí,
ria dos dicionários. também a função de indicação do gênero grama-
No campo da lexicografia grega e latina são co- tical. Também para os verbos se dispensa a indica-
nhecidas e compreensíveis as adoções de modelos. ção da classe gramatical, que se depreende das in-
Trata-se, afinal, do reconhecimento das qualida- dicações dos tempos principais, colocadas logo no
des de antecessores, e da conveniência de aprovei- início do verbete. Os adjetivos também dispensam
tar os bons resultados a que já se chegou. As pos- a indicação da classe. Para os adjetivos uniformes,
sibilidades de inovação, aliás, são pequenas no ca- coloca-se o nominativo e a desinência do genitivo;
VIII
A PRE SE N TAÇ ÃO
a ausência do artigo bem como o registro do gêne- Os prefixos e os sufixos não constituem entra-
ro gramatical indicam tratar-se de adjetivo, e não das independentes.
de substantivo. Para os adjetivos biformes e trifor- Fazem-se indicações de registros ou de empre-
mes, registram-se as formas de todos os gêneros; gos especiais, como, por exemplo, “poético”, “coro”,
no caso dos contratos, a desinência contraída vem ou “dialeto”.
indicada logo após a forma não contraída, já que, Quanto às indicações etimológicas, quando a
por economia, prescinde-se do que é automático. etimologia não é depreendida da própria apresen-
Nos demais casos, à entrada segue-se a indicação tação da palavra na entrada, ela é indicada no final
da classe gramatical. do verbete. São eliminadas as etimologias remotas
Quanto às questões de declinação dos substan- e incertas, as referências a raízes indo-européias e
tivos, vêm indicados todos os genitivos, mesmo os a comparações com línguas desconhecidas. O sig-
regulares; havendo diferença na quantidade da vo- nificado do prefixo ἀ- é informado (cop., intens. ou
gal, aumenta-se a extensão da terminação de ge- protét.) quando não for privativo, que é o caso da
nitivo fornecida, de modo que abranja a vogal de maioria das ocorrências.
quantidade alterada. Vêm indicados os demais ca- Exemplos retirados de obras gregas são ofere-
sos, quando irregulares. cidos, em geral, nos casos em que a compreensão
Quanto às questões de conjugação dos verbos, do significado torna necessária a contextualização,
a natureza das entradas constituídas por formas para observação do uso, muito especialmente nos
irregulares depende das informações que já cons- casos de regência. Os nomes das obras de que os
tam do verbete principal, que é o que tem entra- exemplos são retirados não estão indicados, ape-
da pela primeira pessoa do singular do presente nas os nomes dos autores, considerados suficientes
do indicativo. Nos verbos contratos não se regis- para situar o uso na época e no gênero.
tram por extenso as formas contratas; usa-se ape- No caso de entradas particularmente comple-
nas o hífen e o ômega final para indicação do ca- xas, distribuem-se as informações em quadros que
ráter contrato desses verbos. abrem o verbete, formando uma espécie de sumá-
Não há nenhum destaque à acepção da voz rio que deixa ver com maior clareza a sua estrutu-
passiva dos verbos quando se trata de simples re- ra essencial e constitui guia para a compreensão
verso da ativa, na diátese do verbo. do seu conteúdo.
Os comparativos e superlativos irregulares, Já nessa proposta inicial estabeleceram-se con-
além de constituir entradas independentes, vêm venções com a finalidade de garantir a uniformi-
indicados logo após a entrada dos adjetivos na sua dade das apresentações. Desse modo, organiza-
forma normal. Do mesmo modo os comparativos ram-se listas de abreviaturas e de nomes de auto-
e superlativos irregulares dos advérbios, além de res de obras, além de um elenco de sinais diacríti-
constituir entradas independentes, vêm indicados cos com função indicativa, como, por exemplo, os
logo após a entrada da forma normal. parênteses (para o registro do gênero dos substan-
No caso dos advérbios derivados de adjetivos tivos por meio dos artigos definidos, e para expli-
não se explicita essa derivação quando ela se faz cações de sentidos).
por processo de grande regularidade na língua, O que se pretendeu, muito particularmente,
por exemplo no caso dos advérbios em -ωϚ deri- foi a obtenção de uma obra que, sem abrir mão
vados de adjetivos em -οϚ. de rigor científico e metodológico, se marcasse pe-
IX
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
la clareza e simplicidade e oferecesse facilidade de quara), Gilda Maria Reale Starzynski (USP – São
consulta aos não-especialistas, fornecendo respos- Paulo), Maria Adília Pestana de Aguiar Starling
tas diretas, convenientemente dosadas para subsi- (UFRJ – Rio de Janeiro), Maria Celeste Consolin
diar as atividades de leitura e tradução do grego Dezotti (Unesp – Araraquara), Maria Helena de
clássico e bíblico. Moura Neves (Unesp – Araraquara e UPM – São
A decisão por oferecer ao público a obra em Paulo), Suzana Teixeira Mendes de Melo (UFRJ –
fascículos, em edição-piloto, resultou, em primei- Rio de Janeiro) e Teresa Virgínia Ribeiro Barbosa
ro lugar, do desejo de disponibilizar o quanto antes (UFMG – Belo Horizonte). Recentemente vincu-
aos usuários o material elaborado, especialmente laram-se ao projeto a Professora Cláudia Manoel
tratando-se de um trabalho que demanda longo Rached Féral (Unesp – Araraquara), e as Profes-
tempo de preparação. Desse modo, pode-se con- soras Doutoras Anise D’Orange Ferreira (Unesp
tar, ainda durante os trabalhos de continuação do – Araraquara e PUC – São Paulo), Glória Braga
preparo da obra, com a avaliação, a crítica, a opi- Onelley (UFRJ – Rio de Janeiro) e Sílvia Damasce-
nião dos helenistas, lexicógrafos e usuários em ge- no (UFF – Niterói); para este volume elas contri-
ral, cujas sugestões e observações terão grata e res- buíram auxiliando na revisão técnica dos verbetes
peitosa acolhida. das letras alfa e beta. Registre-se, ainda, a colabo-
O projeto de elaboração do Dicionário Gre- ração da doutoranda Jane Kelly de Oliveira e dos
go-Português (DGP), sediado no Departamento graduandos Vera Lúcia de Oliveira Cagnin e Le-
de Lingüística da Faculdade de Ciências e Letras andro Butier Leite, todos do Curso de Letras (área
da Unesp/Campus de Araraquara foi, desde o seu de Grego) da FCL – Unesp/Araraquara, que testa-
início, assumido por uma equipe de doze profes- ram a recepção do texto.
sores pesquisadores de diversas universidades do A equipe tem plena consciência de que em por-
país, todos doutores, que respondem pela realiza- tuguês nunca se empreendeu uma obra desse tipo,
ção do material que ora se publica neste fascículo: mas registra o importante papel que desempenhou
Adriane da Silva Duarte (USP – São Paulo), An- nos estudos de grego no país o Dicionário Gre-
na Lia Amaral de Almeida Prado (USP – São Pau- go-Português/Português-Grego, de Izidro Pereira.
lo), Clóvis Barleta de Morais (Unesp – Araraqua- No desenvolvimento dos trabalhos até agora
ra), Daisi Malhadas (Unesp – Araraquara), Ed- contou-se por duas vezes com auxílio obtido da
vanda Bonavina da Rosa (Unesp – Araraquara), Fapesp (Processos nº 94/4467-8 e nº 0/09897-6),
Fernando Brandão dos Santos (Unesp – Arara- que financiou os trabalhos de digitação.
X
A B R E V I AT U R A S
XI
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
BATR. – Batracomiomaquia, poema épico burlesco, de ESTES. – Estesícoro, poeta lírico, séc. VII-VI a.C.
data incerta (séc. VI a.C.?) ESTR. – Estrabão, geógrafo, séc. I-II d.C.
BÍBL. – Bíblia, Velho e Novo Testamento, cf. Septuagin- EUP. – Êupolis de Atenas, poeta cômico, séc. V a.C.
ta e Novo Testamento. EUR. – Eurípides, poeta trágico, séc. V a.C.
BÍON – Bíon, poeta bucólico helenístico, séc. III a.C. EUS. – Eusébio de Cesaréia, historiógrafo eclesiástico,
séc. III-IV d.C.
C
F
CAL. – Calímaco, poeta helenístico, séc. III a.C.
CAR. – Cáriton, romancista, séc. II d.C. FERÉC. – Ferécides, filósofo, séc. VI a.C.
CEB. – Cebes de Tebas, filósofo pitagórico, séc. V-IV a.C. FERÉCR. – Ferécrates, poeta cômico, séc. V a.C.
CLEM. – Clemente de Alexandria, doutor cristão, séc. II- FIL. – Filetas, poeta lírico helenístico, séc. IV-III a.C.
III a.C. FILON – Filon, o Judeu, filósofo e exegeta, início do séc.
COL. – Columela, escritor latino, autor de um tratado de I d.C.
agronomia, séc. I d.C. FILÓC. – Filócoro, historiador ateniense, séc. IV-III a.C.
COR. – Corina, poetisa lírica, séc. VI a.C. FILOD. – Filodemo, poeta e filósofo epicurista, séc. I a.C.
CRAT. – Cratino, poeta cômico, séc. V a.C. FILOL. – Filolau, filósofo e matemático, pitagórico, séc.
CRIS. – Crisipo de Solos, filósofo estóico, séc. III a.C. V a.C.
CRÍT. – Crítias, poeta e prosador, séc. V a.C. FILÓS. – Filóstrato, retor ateniense, séc. III d.C.; e Filós-
CT. – Ctésias, historiador, séc. V a.C. trato o Moço, seu neto.
FOC. – Focílides de Mileto, poeta lírico, séc. VI a.C.
D FR. – Frínico, poeta trágico, séc. V a.C.; e Frínico, poeta
cômico, séc. V a.C.
D.C. – Dion Cássio, historiador, séc. II-III d.C.
D.CRIS. – Dion Crisóstomo, filósofo e retor, séc. II d.C. G
D.H. – Dionísio de Halicarnasso, retor e historiador, séc.
I d.C. GAL. – Galeno, médico, séc. II d.C.
D.L. – Diógenes Laércio, historiador da filosofia, séc. III d.C.
D.S. – Diodoro da Sicília, historiador, séc. I d.C. H
DECR. – Decreto, freqüentemente citado por escritores.
DEM. – Demóstenes, orador ateniense, séc. IV a.C. HEC. – Hecateu de Abdera, historiador, séc. IV a.C.
DEMÓCR. – Demócrito, filósofo materialista, séc. V-IV a.C. HEL. – Heliodoro de Êmesa, romancista, séc. IV d.C.
DIN. – Dinarco, orador ateniense, séc. IV a.C. HER. – Heródoto de Halicarnasso, historiador, séc. V a.C.
DIÓG. – Diógenes de Sinope, filósofo cínico, séc. IV a.C. HERÁCL. – Heráclito de Éfeso, filósofo, séc. VI a.C.
DION. – Dionísio de Alexandria, poeta lírico, séc. II d.C. HERM. – Hermes Trismegisto, antigo sábio egípcio, de
DIOSC. – Dioscórides, médico, fim do séc. I d.C. época incerta.
HEROD. – Herodiano, historiador, séc. III d.C.
E HEROND. – Herondas, poeta helenístico, autor de mi-
mos, séc. III a.C.
EL. – Cláudio Eliano, sofista, séc. III d.C. HES. – Hesíodo, poeta didático, séc. VIII a.C.
EMP. – Empédocles, filósofo, séc. V a.C. HESÍQ. – Hesíquio de Alexandria, lexicógrafo, séc. V d.C.
EP. – Epicuro, filósofo, séc. IV-III a.C. HIN. – Hinos Homéricos, coleção de hinos litúrgicos,
EPIC. – Epicarmo, poeta cômico, séc. VI-V a.C. compostos em estilo homérico, de época incerta.
EPICT. – Epicteto, filósofo estóico, séc. I-II d.C. HIP. – Hipônax, poeta satírico, fim do séc. VI a.C.
EPIGR. – Epigramas diversos, citados por escritores. HIPÉR. – Hipérides, orador ateniense, séc. IV a.C.
ER. – Eratóstenes de Cirene, geógrafo, matemático, filó- HIPÓCR. – Hipócrates, médico, séc. V a.C.
sofo e poeta, séc. III a.C. HOM. – Homero, poeta épico, séc. IX ou VIII a.C.
ES. – Esopo, fabulista, séc. VI a.C.
ÉSQL. – Ésquilo, poeta trágico, séc. V a.C. I
ÉSQN. – Ésquines, orador ateniense, séc. IV a.C.
EST. – Estobeu, autor de antologia, sec. V-VI d.C. INSCR. – Inscrições diversas.
XII
A B REV IAT U R AS
ÍON – Íon, poeta trágico, séc. V a.C. ORF. – Orfeu, poeta lendário, a quem foram atribuídos
IS. – Iseu, orador, séc. IV a.C. poemas compostos em datas diversas: poemas místi-
ISÓCR. – Isócrates, orador ateniense, séc. IV a.C. cos (séc. VI a.C.), Hinos Órficos (séc. II d.C.), Argo-
náutica (séc. IV d.C.)
J
P
J.CRIST. – João Crisóstomo, pai da Igreja, séc. IV d.C.
JÂMBL. – Jâmblico, filósofo neoplatônico, séc. IV d.C. PAN. – Paníase, poeta épico, séc. V a.C.
JOS. – Flávio Josefo, historiador judeu, séc. I d.C. PARM. – Parmênides, filósofo pré-socrático, séc. V a.C.
JUL. – Juliano, imperador, orador e epistológrafo, séc. PART. – Partênio, poeta elegíaco, séc. I a.C.
IV d.C. PAUS. – Pausânias o Periegeta, geógrafo, séc. II d.C.
PÍND. – Píndaro, poeta lírico, séc. VI-V a.C.
L PIS. – Pisístrato (em D.L.), tirano de Atenas, séc. V a.C.
PIT. – Pitágoras, filósofo e matemático, séc. VI a.C.
LIB. – Libânio, orador, séc. IV d.C. PLAT. – Platão, filósofo, séc. IV a.C.
LIC. – Licurgo, orador ateniense, séc. IV a.C. PLAT. AP. – Diálogos apócrifos de Platão.
LÍCOFR. – Lícofron, poeta helenístico, séc. III a.C. PLAT. CÔM. – Platão o Cômico, poeta cômico, séc. V-
LÍS. – Lísias, orador, séc. V-IV a.C. IV a.C.
LÍSIS – Lísis, filósofo pitagórico, séc. V a.C. PLOT. – Plotino, filósofo neoplatônico, séc. III d.C.
LONG. – Longino, filósofo e retor, séc. III d.C. PLUT. – Plutarco, polígrafo, séc. I-II d.C.
LONGO – Longo, romancista, séc. IV d.C. PLUT. AP. – Textos apócrifos de Plutarco.
LUC. – Luciano de Samósata, polígrafo, séc. II d.C. POL. – Políbio, historiador, séc. II a.C.
POLN. – Polieno, filósofo epicurista, séc. III d.C.
M PÓLUX – Júlio Pólux, retor e gramático, séc. II d.C.
PÓRF. – Pórfiro, filósofo neoplatônico, séc. V d.C.
MACR. – Macróbio, gramático latino, séc. IV d.C.
PRÁT. – Prátinas, poeta dramático, séc. V a.C.
MAN. – Maneton, historiador e poeta, séc. IV a.C.
PROCLO – Proclo, filósofo neoplatônico, séc. V d.C.
M.AUR. – Marco Aurélio, imperador romano, filósofo
PROT. – Protágoras, sofista, séc. V a.C.
estóico, séc. II d.C.
PT. – Cláudio Ptolomeu, astrônomo e matemático, séc.
MÁX. – Máximo de Tiro, filósofo platônico, séc. II d.C.
II d.C.
MEL. – Meleagro, poeta helenístico, séc. II a.C.
MEN. – Menandro, poeta cômico ateniense, séc. III a.C.
MIMN. – Mimnermo, poeta lírico, séc. VII a.C.
Q
MOS. – Mosco, poeta helenístico, séc. II a.C.
QUINT. – Quintiliano, retor romano, séc. I d.C.
MUS. – Museu, poeta lendário a quem atribuíram obras
Q.ESM. – Quinto de Esmirna, poeta épico, séc. IV d.C.
de época tardia.
N S
NAZ. – Gregório de Nazianzo, teólogo, orador e poeta, SAFO – Safo, poetisa lírica, séc. VV-VI a.C.
séc. IV d.C. S.E. – Sexto Empírico, médico e filósofo cético, séc. II-
NIC. – Nicandro de Cólofon, poeta didático helenísti- III d.C.
co, séc. III a.C. SD. – Léxico de Suidas, séc. X d.C., que contém notas le-
NIS. – Gregório de Nissa, teólogo e exegeta, séc. IV d.C. xicográficas, biográficas e fragmentos de obras.
N.T. – Novo Testamento. SEPT. – Septuaginta, tradução da Bíblia hebraica e de li-
vros suplementares por 72 sábios dirigidos por Ptolo-
O meu II, séc. III a.C.
SIB. – Oráculos Sibilinos, coleção de oráculos de data in-
ORÁC. – Oráculos, em particular oráculos de Delfos ci- certa (séc. VII d.C.?)
tados por Heródoto. SIM. – Simônides de Ceos, poeta lírico, séc. VI-V a.C.
ORÍG. – Orígenes, teólogo e exegeta, séc. III d.C. SIM.AM. – Simônides de Amorgos, poeta, séc. VI a.C.
XIII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
SIN. – Sinésio de Cirene, orador, epistolográfico e poe- TIRT. – Tirteu, poeta lírico, séc. VII a.C.
ta, séc. IV-V d.C. TUC. – Tucídides, historiador ateniense, séc. V a.C.
SÓF. – Sófocles, poeta trágico, séc. V a.C.
SÓL. – Sólon de Atenas, poeta elegíaco, séc. VII-VI a.C. V
SUET. – Suetônio, historiador latino, séc. I-II d.C.
VAR. – Varrão, escritor latino polígrafo, séc. I a.C.
T
X
TAL. – Tales, matemático e filósofo, séc. VI a.C.
TEM. – Temístio, sofista, séc. IV d.C. XEN. – Xenofonte de Atenas, historiador, séc. IV a.C.
TEÓCR. – Teócrito, poeta helenístico, séc. III a.C. X.ÉF. – Xenofonte de Éfeso, romancista, séc. II d.C.
TEOFR. – Teofrasto, filósofo, séc. IV a.C. XENÓF. – Xenófanes, filósofo pré-socrático, séc.VI a.C.
TEÓG. – Teógnis, poeta elegíaco, séc. VI a.C.
TEOP. – Teopompo de Quios, historiador, séc. IV a.C. Z
TIMÁG. – Timágenes, historiador, séc. I a.C.
TIM. – Timóteo de Mileto, poeta lírico, séc. V-IV a.C. ZEN. – Zenão de Cítio, filósofo estóico, séc. IV-III a.C.
T.LOCR. – Timeu de Locres, filósofo, séc. V a.C.
Abreviaturas Gramaticais
XIV
A B REV IAT U R AS
XV
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
Abreviaturas Culturais
Sinais Diacríticos
XVI
ORGANIZAÇÃO
DOS VERBETES
Informação gramatical
Α, α (ἄλφα) (τό) indecl. 1 alfa, ª letra do alfabeto grego Explicação sobre a acepção
♦ num. 2 αʹ = ou º 3 ͵α = 000 ou 000º. [HEBR.] Estrangeirismo
XVII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S
Datação
ἀσύμφωνοϚ, ant. át. ἀξύμφωνοϚ, οϚ, ον 1 que não pro-
Informação dialetal
duz som harmonioso; dissonante 2 que está em de-
Regência
sacordo com, dat. 3 que não fala a mesma língua. 〈ἀ-,
Alfa privativo
σύμφωνοϚ〉
Tempos principais
ἀναχαιτίζω (fut. ἀναχαιτίσω, aor. ἀνεχαίτισα, perf. ἀνα-
Tipos particulares de sujeitos (indicados antes da acepção)
κεχαίτικα) 1 (cavalo) sacudir o jugo; sacudir a crina;
empinar-se 2 (mar) estar agitado; impedir a navega-
ção 3 (pessoa) recalcitrar; rebelar-se contra, gen. 4 fa-
Regência verbal
zer cair; atirar por terra; derrubar 5 puxar para trás;
reter. 〈ἀνά, χαίτη〉
XVIII