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A P R E S E N TA Ç Ã O

O DICIONÁRIO GREGO-PORTUGUÊS, elabo-


rado por uma equipe de experiência docen-
te em Língua Grega, pretende constituir uma fer-
ral, registrando, além de definições lexicográficas
e tradução, as informações gramaticais considera-
das necessárias à consulta. Por exemplo, a coloca-
ramenta de trabalho para o estudante e o leitor de ção do artigo definido ao lado da entrada do ver-
grego clássico. O que se pretendeu foi um dicio- bete é considerada suficiente para catalogá-lo co-
nário de finalidade prevalentemente pedagógica, mo substantivo.
destinado a todos os falantes de português que de- A delimitação do conjunto das entradas (ma-
sejam estudar e aprender a língua grega, ou, ainda, cro-estrutura do dicionário), especificamente quan-
dela servir-se para compreender textos gregos nas to à incorporação ou não de termos de determina-
diversas áreas do conhecimento. dos períodos, de determinados registros e de deter-
É um dicionário de língua, isto é, não-enciclo- minados autores, guiou-se pela grande experiência
pédico, e, como tal, visa a fornecer o significado dos dicionaristas europeus nesse campo, utilizan-
que as unidades lexicais da língua assumem nos do os resultados a que eles chegaram. A nomencla-
diversos contextos sintáticos. Entretanto, nomes tura do Dictionnaire Grec-Français, de A. Bailly, foi
próprios trazem as informações essenciais para considerada grande demais, a da edição Abridged
identificação do referente na cultura grega. do Liddell & Scott, muito pequena, para as neces-
É também um dicionário geral, isto é, não-es- sidades previstas. Em princípio, considerou-se ade-
pecializado, e, como tal, abriga as palavras de uso quado para servir de ponto de partida o acervo da
geral na língua, entre elas incluídos, por exemplo, edição do Dictionnaire Grec-Français Abrégé, de A.
os vocábulos técnicos e científicos de uso mais ge- Bailly, que, entretanto, foi ampliado segundo crité-

VII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

rios como: a decisão de incorporar o vocabulá- so de línguas que já não se falam, como o latim
rio grego do Novo Testamento; a conveniência de e o grego. Para preparar o Greek-English Lexicon
registrar as palavras citadas como étimos em al- de Liddell-Scott, diz o prefaciador, “os estudiosos
gum outro verbete; a necessidade de abrigar todas de Oxford tomaram como base de seu trabalho”
as palavras ocorrentes nos exemplos oferecidos, o o Lexicon de Francis Passow (p.iii), além de utili-
que também levou à ampliação dos gêneros literá- zar a edição de Paris do Thesaurus linguae graecae
rios abrangidos. de Henri Estienne. Mesmo assim, alterando-se as
Quanto ao estabelecimento da natureza da de- finalidades do trabalho e as especificidades da for-
finição lexicográfica de cada entrada (micro-es- mação dos autores, o natural e o desejável é que
trutura do dicionário), os verbetes do Bailly Abré- se produza uma obra com características próprias
gé pareceram insatisfatórios por sua relativa exi- que respondam àquelas necessidades do momento
güidade, enquanto os do Greek-English Lexicon, de que ensejaram a proposição da tarefa.
Liddell & Scott foram considerados demasiada- Desse modo, apesar do reconhecimento da ex-
mente desenvolvidos, para os objetivos da obra. A periência dos dicionaristas cujas obras foram con-
natureza das definições decidida, necessariamente sultadas, tomaram-se algumas decisões que nem
mais didática, aproxima-se, em princípio, do Dic- sempre seguem esses modelos e que visam a uma
tionnaire Grec-Français, de V. Magnien e M. La- maior praticidade, economia e adequação às fina-
croix, um dicionário escolar que se destaca pelo lidades básicas da obra. As principais diretrizes
arranjo prático de seus registros, característica que práticas iniciais do dicionário estabelecem o que
levou à sua escolha como ponto de inspiração para se explicita a seguir.
a redação dos verbetes. Sistematicamente se recor- Em relação à macro-estrutura, constituem en-
reu, entretanto, a todos os dicionários disponíveis, tradas independentes as formas irregulares das
especialmente o Dictionnaire Grec-Français, de A. declinações de substantivos, os substantivos femi-
Bailly, o Greek-English Lexicon, de Liddell & Scott, ninos que têm correspondente masculino, as for-
o Vocabolario della Língua Greca, de F. Montana- mas irregulares das conjugações dos verbos, os ad-
ri e o Diccionario Griego-Español, de Adrados, e, a vérbios derivados de adjetivos, as formas irregula-
partir daí, com a busca e o exame dos exemplos di- res dos comparativos e dos superlativos (tanto dos
retamente nos textos gregos, reorganizou-se a re- adjetivos como dos advérbios) e as variantes.
dação dos verbetes. Quanto à ordem de entrada de Em relação à micro-estrutura, há decisões es-
palavras, diferentemente do que se faz no dicioná- pecíficas ligadas a cada classe de palavra. Para os
rio de V. Magnien e M. Lacroix, que as agrupa por substantivos não se faz indicação explícita da clas-
famílias de cognatos, manteve-se a ordem tradi- se gramatical, a qual se depreende da colocação
cional, isto é, a alfabética, que é a da grande maio- do artigo logo após a entrada. O artigo cumpre, aí,
ria dos dicionários. também a função de indicação do gênero grama-
No campo da lexicografia grega e latina são co- tical. Também para os verbos se dispensa a indica-
nhecidas e compreensíveis as adoções de modelos. ção da classe gramatical, que se depreende das in-
Trata-se, afinal, do reconhecimento das qualida- dicações dos tempos principais, colocadas logo no
des de antecessores, e da conveniência de aprovei- início do verbete. Os adjetivos também dispensam
tar os bons resultados a que já se chegou. As pos- a indicação da classe. Para os adjetivos uniformes,
sibilidades de inovação, aliás, são pequenas no ca- coloca-se o nominativo e a desinência do genitivo;

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A PRE SE N TAÇ ÃO

a ausência do artigo bem como o registro do gêne- Os prefixos e os sufixos não constituem entra-
ro gramatical indicam tratar-se de adjetivo, e não das independentes.
de substantivo. Para os adjetivos biformes e trifor- Fazem-se indicações de registros ou de empre-
mes, registram-se as formas de todos os gêneros; gos especiais, como, por exemplo, “poético”, “coro”,
no caso dos contratos, a desinência contraída vem ou “dialeto”.
indicada logo após a forma não contraída, já que, Quanto às indicações etimológicas, quando a
por economia, prescinde-se do que é automático. etimologia não é depreendida da própria apresen-
Nos demais casos, à entrada segue-se a indicação tação da palavra na entrada, ela é indicada no final
da classe gramatical. do verbete. São eliminadas as etimologias remotas
Quanto às questões de declinação dos substan- e incertas, as referências a raízes indo-européias e
tivos, vêm indicados todos os genitivos, mesmo os a comparações com línguas desconhecidas. O sig-
regulares; havendo diferença na quantidade da vo- nificado do prefixo ἀ- é informado (cop., intens. ou
gal, aumenta-se a extensão da terminação de ge- protét.) quando não for privativo, que é o caso da
nitivo fornecida, de modo que abranja a vogal de maioria das ocorrências.
quantidade alterada. Vêm indicados os demais ca- Exemplos retirados de obras gregas são ofere-
sos, quando irregulares. cidos, em geral, nos casos em que a compreensão
Quanto às questões de conjugação dos verbos, do significado torna necessária a contextualização,
a natureza das entradas constituídas por formas para observação do uso, muito especialmente nos
irregulares depende das informações que já cons- casos de regência. Os nomes das obras de que os
tam do verbete principal, que é o que tem entra- exemplos são retirados não estão indicados, ape-
da pela primeira pessoa do singular do presente nas os nomes dos autores, considerados suficientes
do indicativo. Nos verbos contratos não se regis- para situar o uso na época e no gênero.
tram por extenso as formas contratas; usa-se ape- No caso de entradas particularmente comple-
nas o hífen e o ômega final para indicação do ca- xas, distribuem-se as informações em quadros que
ráter contrato desses verbos. abrem o verbete, formando uma espécie de sumá-
Não há nenhum destaque à acepção da voz rio que deixa ver com maior clareza a sua estrutu-
passiva dos verbos quando se trata de simples re- ra essencial e constitui guia para a compreensão
verso da ativa, na diátese do verbo. do seu conteúdo.
Os comparativos e superlativos irregulares, Já nessa proposta inicial estabeleceram-se con-
além de constituir entradas independentes, vêm venções com a finalidade de garantir a uniformi-
indicados logo após a entrada dos adjetivos na sua dade das apresentações. Desse modo, organiza-
forma normal. Do mesmo modo os comparativos ram-se listas de abreviaturas e de nomes de auto-
e superlativos irregulares dos advérbios, além de res de obras, além de um elenco de sinais diacríti-
constituir entradas independentes, vêm indicados cos com função indicativa, como, por exemplo, os
logo após a entrada da forma normal. parênteses (para o registro do gênero dos substan-
No caso dos advérbios derivados de adjetivos tivos por meio dos artigos definidos, e para expli-
não se explicita essa derivação quando ela se faz cações de sentidos).
por processo de grande regularidade na língua, O que se pretendeu, muito particularmente,
por exemplo no caso dos advérbios em -ωϚ deri- foi a obtenção de uma obra que, sem abrir mão
vados de adjetivos em -οϚ. de rigor científico e metodológico, se marcasse pe-

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DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

la clareza e simplicidade e oferecesse facilidade de quara), Gilda Maria Reale Starzynski (USP – São
consulta aos não-especialistas, fornecendo respos- Paulo), Maria Adília Pestana de Aguiar Starling
tas diretas, convenientemente dosadas para subsi- (UFRJ – Rio de Janeiro), Maria Celeste Consolin
diar as atividades de leitura e tradução do grego Dezotti (Unesp – Araraquara), Maria Helena de
clássico e bíblico. Moura Neves (Unesp – Araraquara e UPM – São
A decisão por oferecer ao público a obra em Paulo), Suzana Teixeira Mendes de Melo (UFRJ –
fascículos, em edição-piloto, resultou, em primei- Rio de Janeiro) e Teresa Virgínia Ribeiro Barbosa
ro lugar, do desejo de disponibilizar o quanto antes (UFMG – Belo Horizonte). Recentemente vincu-
aos usuários o material elaborado, especialmente laram-se ao projeto a Professora Cláudia Manoel
tratando-se de um trabalho que demanda longo Rached Féral (Unesp – Araraquara), e as Profes-
tempo de preparação. Desse modo, pode-se con- soras Doutoras Anise D’Orange Ferreira (Unesp
tar, ainda durante os trabalhos de continuação do – Araraquara e PUC – São Paulo), Glória Braga
preparo da obra, com a avaliação, a crítica, a opi- Onelley (UFRJ – Rio de Janeiro) e Sílvia Damasce-
nião dos helenistas, lexicógrafos e usuários em ge- no (UFF – Niterói); para este volume elas contri-
ral, cujas sugestões e observações terão grata e res- buíram auxiliando na revisão técnica dos verbetes
peitosa acolhida. das letras alfa e beta. Registre-se, ainda, a colabo-
O projeto de elaboração do Dicionário Gre- ração da doutoranda Jane Kelly de Oliveira e dos
go-Português (DGP), sediado no Departamento graduandos Vera Lúcia de Oliveira Cagnin e Le-
de Lingüística da Faculdade de Ciências e Letras andro Butier Leite, todos do Curso de Letras (área
da Unesp/Campus de Araraquara foi, desde o seu de Grego) da FCL – Unesp/Araraquara, que testa-
início, assumido por uma equipe de doze profes- ram a recepção do texto.
sores pesquisadores de diversas universidades do A equipe tem plena consciência de que em por-
país, todos doutores, que respondem pela realiza- tuguês nunca se empreendeu uma obra desse tipo,
ção do material que ora se publica neste fascículo: mas registra o importante papel que desempenhou
Adriane da Silva Duarte (USP – São Paulo), An- nos estudos de grego no país o Dicionário Gre-
na Lia Amaral de Almeida Prado (USP – São Pau- go-Português/Português-Grego, de Izidro Pereira.
lo), Clóvis Barleta de Morais (Unesp – Araraqua- No desenvolvimento dos trabalhos até agora
ra), Daisi Malhadas (Unesp – Araraquara), Ed- contou-se por duas vezes com auxílio obtido da
vanda Bonavina da Rosa (Unesp – Araraquara), Fapesp (Processos nº 94/4467-8 e nº 0/09897-6),
Fernando Brandão dos Santos (Unesp – Arara- que financiou os trabalhos de digitação.

X
A B R E V I AT U R A S

Nomes de Autores e Obras

A ARATO – Arato de Solos, poeta didático helenístico, séc.


III a.C.
A.APP. Appendix nova epigrammatum, complemento à ARET. – Areteu da Capadócia, médico, séc. II d.C.
Antologia Grega composta de duas antologias, a Anto- ARION – Arion, poeta lírico de Lesbos, séc. VII a.C.
logia Palatina e a Antologia de Planudes. ARISTÉIAS – Aristéias, poeta épico, séc. VI a.C.
A.P. – Antologia Palatina, coleção de epigramas consti- ARISTD. – Élio Aristides, retor, séc. II d.C.
tuída desde o séc. X d.C. e posteriormente. ARISTÓX. – Aristóxeno, filósofo e músico, séc. IV a.C.
A.PL. – Antologia de Planudes, séc. XIV d.C. ARQSTR. – Arquéstrato, poeta herói-cômico, séc. IV a.C.
A.R. – Apolônio de Rodes, poeta épico helenístico, séc. ARQUÍL. – Arquíloco, poeta lírico, séc. VII a.C.
III a.C. ARQUIT. – Arquitas de Tarento, filósofo pitagórico, séc.
A.TÁC. – Aquiles Tácio, romancista, séc. III ou IV d.C. V-IV a.C.
ALC. – Alceu de Lesbos, poeta lírico, séc. VI a.C. ARR. – Arriano, historiador, séc. II d.C.
ALCÍFR. – Alcífron, epistológrafo, séc. II d.C. ARSTN. – Aristeneto, epistológrafo, séc. VI d.C.
ALCM. – Alcman, poeta lírico, séc. VII a.C. ART. – Artemidoro de Daldis, autor da Oneirocrítica,
ANACR. – Anacreonte, poeta lírico, séc. VI a.C. séc. II d.C.
ANAX. – Anaxágoras, filósofo, séc. V a.C. ARTT. – Aristóteles, filósofo, séc. IV a.C.
AND. – Andócides, orador ateniense, séc. V a.C. AT. – Ateneu, sofista e gramático, séc. III d.C.
ANT. – Antifonte, orador ateniense, séc. V a.C.
ANTÍF. – Antífanes, poeta cômico, séc. IV a.C. B
ANTÍM. – Antímaco de Cólofon, poeta épico, fim do séc.
V a.C. BÁBRIO – Bábrio, poeta fabulista, séc. II d.C.
AP. – Apiano, historiador de Alexandria, séc. II d.C. BAQ. – Baquílides, poeta lírico, séc. V a.C.
AR. – Aristófanes, poeta cômico ateniense, séc. V a.C. BAS. – Basílio, bispo de Cesaréia, pai da Igreja, séc. IV d.C.

XI
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

BATR. – Batracomiomaquia, poema épico burlesco, de ESTES. – Estesícoro, poeta lírico, séc. VII-VI a.C.
data incerta (séc. VI a.C.?) ESTR. – Estrabão, geógrafo, séc. I-II d.C.
BÍBL. – Bíblia, Velho e Novo Testamento, cf. Septuagin- EUP. – Êupolis de Atenas, poeta cômico, séc. V a.C.
ta e Novo Testamento. EUR. – Eurípides, poeta trágico, séc. V a.C.
BÍON – Bíon, poeta bucólico helenístico, séc. III a.C. EUS. – Eusébio de Cesaréia, historiógrafo eclesiástico,
séc. III-IV d.C.
C
F
CAL. – Calímaco, poeta helenístico, séc. III a.C.
CAR. – Cáriton, romancista, séc. II d.C. FERÉC. – Ferécides, filósofo, séc. VI a.C.
CEB. – Cebes de Tebas, filósofo pitagórico, séc. V-IV a.C. FERÉCR. – Ferécrates, poeta cômico, séc. V a.C.
CLEM. – Clemente de Alexandria, doutor cristão, séc. II- FIL. – Filetas, poeta lírico helenístico, séc. IV-III a.C.
III a.C. FILON – Filon, o Judeu, filósofo e exegeta, início do séc.
COL. – Columela, escritor latino, autor de um tratado de I d.C.
agronomia, séc. I d.C. FILÓC. – Filócoro, historiador ateniense, séc. IV-III a.C.
COR. – Corina, poetisa lírica, séc. VI a.C. FILOD. – Filodemo, poeta e filósofo epicurista, séc. I a.C.
CRAT. – Cratino, poeta cômico, séc. V a.C. FILOL. – Filolau, filósofo e matemático, pitagórico, séc.
CRIS. – Crisipo de Solos, filósofo estóico, séc. III a.C. V a.C.
CRÍT. – Crítias, poeta e prosador, séc. V a.C. FILÓS. – Filóstrato, retor ateniense, séc. III d.C.; e Filós-
CT. – Ctésias, historiador, séc. V a.C. trato o Moço, seu neto.
FOC. – Focílides de Mileto, poeta lírico, séc. VI a.C.
D FR. – Frínico, poeta trágico, séc. V a.C.; e Frínico, poeta
cômico, séc. V a.C.
D.C. – Dion Cássio, historiador, séc. II-III d.C.
D.CRIS. – Dion Crisóstomo, filósofo e retor, séc. II d.C. G
D.H. – Dionísio de Halicarnasso, retor e historiador, séc.
I d.C. GAL. – Galeno, médico, séc. II d.C.
D.L. – Diógenes Laércio, historiador da filosofia, séc. III d.C.
D.S. – Diodoro da Sicília, historiador, séc. I d.C. H
DECR. – Decreto, freqüentemente citado por escritores.
DEM. – Demóstenes, orador ateniense, séc. IV a.C. HEC. – Hecateu de Abdera, historiador, séc. IV a.C.
DEMÓCR. – Demócrito, filósofo materialista, séc. V-IV a.C. HEL. – Heliodoro de Êmesa, romancista, séc. IV d.C.
DIN. – Dinarco, orador ateniense, séc. IV a.C. HER. – Heródoto de Halicarnasso, historiador, séc. V a.C.
DIÓG. – Diógenes de Sinope, filósofo cínico, séc. IV a.C. HERÁCL. – Heráclito de Éfeso, filósofo, séc. VI a.C.
DION. – Dionísio de Alexandria, poeta lírico, séc. II d.C. HERM. – Hermes Trismegisto, antigo sábio egípcio, de
DIOSC. – Dioscórides, médico, fim do séc. I d.C. época incerta.
HEROD. – Herodiano, historiador, séc. III d.C.
E HEROND. – Herondas, poeta helenístico, autor de mi-
mos, séc. III a.C.
EL. – Cláudio Eliano, sofista, séc. III d.C. HES. – Hesíodo, poeta didático, séc. VIII a.C.
EMP. – Empédocles, filósofo, séc. V a.C. HESÍQ. – Hesíquio de Alexandria, lexicógrafo, séc. V d.C.
EP. – Epicuro, filósofo, séc. IV-III a.C. HIN. – Hinos Homéricos, coleção de hinos litúrgicos,
EPIC. – Epicarmo, poeta cômico, séc. VI-V a.C. compostos em estilo homérico, de época incerta.
EPICT. – Epicteto, filósofo estóico, séc. I-II d.C. HIP. – Hipônax, poeta satírico, fim do séc. VI a.C.
EPIGR. – Epigramas diversos, citados por escritores. HIPÉR. – Hipérides, orador ateniense, séc. IV a.C.
ER. – Eratóstenes de Cirene, geógrafo, matemático, filó- HIPÓCR. – Hipócrates, médico, séc. V a.C.
sofo e poeta, séc. III a.C. HOM. – Homero, poeta épico, séc. IX ou VIII a.C.
ES. – Esopo, fabulista, séc. VI a.C.
ÉSQL. – Ésquilo, poeta trágico, séc. V a.C. I
ÉSQN. – Ésquines, orador ateniense, séc. IV a.C.
EST. – Estobeu, autor de antologia, sec. V-VI d.C. INSCR. – Inscrições diversas.

XII
A B REV IAT U R AS

ÍON – Íon, poeta trágico, séc. V a.C. ORF. – Orfeu, poeta lendário, a quem foram atribuídos
IS. – Iseu, orador, séc. IV a.C. poemas compostos em datas diversas: poemas místi-
ISÓCR. – Isócrates, orador ateniense, séc. IV a.C. cos (séc. VI a.C.), Hinos Órficos (séc. II d.C.), Argo-
náutica (séc. IV d.C.)
J
P
J.CRIST. – João Crisóstomo, pai da Igreja, séc. IV d.C.
JÂMBL. – Jâmblico, filósofo neoplatônico, séc. IV d.C. PAN. – Paníase, poeta épico, séc. V a.C.
JOS. – Flávio Josefo, historiador judeu, séc. I d.C. PARM. – Parmênides, filósofo pré-socrático, séc. V a.C.
JUL. – Juliano, imperador, orador e epistológrafo, séc. PART. – Partênio, poeta elegíaco, séc. I a.C.
IV d.C. PAUS. – Pausânias o Periegeta, geógrafo, séc. II d.C.
PÍND. – Píndaro, poeta lírico, séc. VI-V a.C.
L PIS. – Pisístrato (em D.L.), tirano de Atenas, séc. V a.C.
PIT. – Pitágoras, filósofo e matemático, séc. VI a.C.
LIB. – Libânio, orador, séc. IV d.C. PLAT. – Platão, filósofo, séc. IV a.C.
LIC. – Licurgo, orador ateniense, séc. IV a.C. PLAT. AP. – Diálogos apócrifos de Platão.
LÍCOFR. – Lícofron, poeta helenístico, séc. III a.C. PLAT. CÔM. – Platão o Cômico, poeta cômico, séc. V-
LÍS. – Lísias, orador, séc. V-IV a.C. IV a.C.
LÍSIS – Lísis, filósofo pitagórico, séc. V a.C. PLOT. – Plotino, filósofo neoplatônico, séc. III d.C.
LONG. – Longino, filósofo e retor, séc. III d.C. PLUT. – Plutarco, polígrafo, séc. I-II d.C.
LONGO – Longo, romancista, séc. IV d.C. PLUT. AP. – Textos apócrifos de Plutarco.
LUC. – Luciano de Samósata, polígrafo, séc. II d.C. POL. – Políbio, historiador, séc. II a.C.
POLN. – Polieno, filósofo epicurista, séc. III d.C.
M PÓLUX – Júlio Pólux, retor e gramático, séc. II d.C.
PÓRF. – Pórfiro, filósofo neoplatônico, séc. V d.C.
MACR. – Macróbio, gramático latino, séc. IV d.C.
PRÁT. – Prátinas, poeta dramático, séc. V a.C.
MAN. – Maneton, historiador e poeta, séc. IV a.C.
PROCLO – Proclo, filósofo neoplatônico, séc. V d.C.
M.AUR. – Marco Aurélio, imperador romano, filósofo
PROT. – Protágoras, sofista, séc. V a.C.
estóico, séc. II d.C.
PT. – Cláudio Ptolomeu, astrônomo e matemático, séc.
MÁX. – Máximo de Tiro, filósofo platônico, séc. II d.C.
II d.C.
MEL. – Meleagro, poeta helenístico, séc. II a.C.
MEN. – Menandro, poeta cômico ateniense, séc. III a.C.
MIMN. – Mimnermo, poeta lírico, séc. VII a.C.
Q
MOS. – Mosco, poeta helenístico, séc. II a.C.
QUINT. – Quintiliano, retor romano, séc. I d.C.
MUS. – Museu, poeta lendário a quem atribuíram obras
Q.ESM. – Quinto de Esmirna, poeta épico, séc. IV d.C.
de época tardia.

N S

NAZ. – Gregório de Nazianzo, teólogo, orador e poeta, SAFO – Safo, poetisa lírica, séc. VV-VI a.C.
séc. IV d.C. S.E. – Sexto Empírico, médico e filósofo cético, séc. II-
NIC. – Nicandro de Cólofon, poeta didático helenísti- III d.C.
co, séc. III a.C. SD. – Léxico de Suidas, séc. X d.C., que contém notas le-
NIS. – Gregório de Nissa, teólogo e exegeta, séc. IV d.C. xicográficas, biográficas e fragmentos de obras.
N.T. – Novo Testamento. SEPT. – Septuaginta, tradução da Bíblia hebraica e de li-
vros suplementares por 72 sábios dirigidos por Ptolo-
O meu II, séc. III a.C.
SIB. – Oráculos Sibilinos, coleção de oráculos de data in-
ORÁC. – Oráculos, em particular oráculos de Delfos ci- certa (séc. VII d.C.?)
tados por Heródoto. SIM. – Simônides de Ceos, poeta lírico, séc. VI-V a.C.
ORÍG. – Orígenes, teólogo e exegeta, séc. III d.C. SIM.AM. – Simônides de Amorgos, poeta, séc. VI a.C.

XIII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

SIN. – Sinésio de Cirene, orador, epistolográfico e poe- TIRT. – Tirteu, poeta lírico, séc. VII a.C.
ta, séc. IV-V d.C. TUC. – Tucídides, historiador ateniense, séc. V a.C.
SÓF. – Sófocles, poeta trágico, séc. V a.C.
SÓL. – Sólon de Atenas, poeta elegíaco, séc. VII-VI a.C. V
SUET. – Suetônio, historiador latino, séc. I-II d.C.
VAR. – Varrão, escritor latino polígrafo, séc. I a.C.
T
X
TAL. – Tales, matemático e filósofo, séc. VI a.C.
TEM. – Temístio, sofista, séc. IV d.C. XEN. – Xenofonte de Atenas, historiador, séc. IV a.C.
TEÓCR. – Teócrito, poeta helenístico, séc. III a.C. X.ÉF. – Xenofonte de Éfeso, romancista, séc. II d.C.
TEOFR. – Teofrasto, filósofo, séc. IV a.C. XENÓF. – Xenófanes, filósofo pré-socrático, séc.VI a.C.
TEÓG. – Teógnis, poeta elegíaco, séc. VI a.C.
TEOP. – Teopompo de Quios, historiador, séc. IV a.C. Z
TIMÁG. – Timágenes, historiador, séc. I a.C.
TIM. – Timóteo de Mileto, poeta lírico, séc. V-IV a.C. ZEN. – Zenão de Cítio, filósofo estóico, séc. IV-III a.C.
T.LOCR. – Timeu de Locres, filósofo, séc. V a.C.

Abreviaturas Gramaticais

A col. coletivo eól. eólico


comp. comparativo(a) ép. épico
abrev. abreviado compl. complemento epít. epíteto
abs. absoluto cond. condicional esp. especialmente
ac. acusativo conj. conjunção euf. eufonia, eufônico
adj. adjetivo(a) contr. contração eufem. eufemismo
adj. verb. adjetivo verbal constr. construção eufór. eufórico
adv. advérbio cop. copulativo exc. exceção
ant. antigo corresp. correspondente excl. exclamação, exclamativo.
aor. aoristo crist. cristão exort. exortativo
aor.2 aoristo segundo expl. expletivo
apóc. apócope D expr. expressão
art. artigo
at. ativo d. dual; 2a d. segunda F
át. ático pessoa do dual
aum. aumento dat. dativo fam. familiar
decl. declinação fem. feminino
B dem. demonstrativo fig. figurado
deriv. derivado freq. freqüente, freqüen-
beóc. beócio desus. desusado temente, freqüentativo
bíbl. bíblico dim. diminutivo fríg. frígio(a)
b. sent. em bom sentido distrib. distributivo fut. futuro
dór. dórico fut. ant. futuro anterior
C duv. duvidoso
G
c. cerca de E
causat. causativo gen. genitivo
cf. confira encl. enclítico ger. geral, geralmente

XIV
A B REV IAT U R AS

gr. grego meg. megárico(a) pron. pronome


gr. crist. grego cristão m.-q.-perf. mais-que-perfeito protét. protético
met. metáfora, metafórico prov. provérbio
H meton. metonímia
Q
h. homem N
hebr. hebraico qquer. qualquer
gram. gramática n. nome, neutro
hum. humano negat. negativo R
nom. nominativo
I n. pr. nome próprio r. raiz
num. numeral rad. radical
i.e. isto é rar. raramente
imper. imperativo O rec. recente
impes. impessoal red. redobro
impf. imperfeito obj. objeto ref. referência, referente
ind. indicativo obj. int. objeto interno refl. reflexivo
indecl. indeclinável op. oposição reg. regular
indet. indeterminado onomat. onomatopéia rel. relativo, relação
indir. indireto opt. optativo
inf. infinitivo or. oração S
instr. instrumental or. conj. oração conjuncional
intens. intensivo ord. ordinal seg. seguinte
inter. interrogativo(a), ss. seguintes
interrogação P semít. semítico
interj. interjeição sent. sentido
intr. intransitivo p. anal. por analogia sigm. sigmático
inv. invariável pal. palavra sin. sinônimo
iron. ironicamente part. particípio sing. singular
irreg. irregular partic. particularmente sinc. sincopado
iter. iterativo partíc. partícula subent. subentendido
partit. partitivo subj. subjuntivo
J p. ex. por exemplo subst. substantivo
p. ext. por extensão suf. sufixo
jôn. jônico pas. passivo suj. sujeito
jur. jurídico pejor. pejorativo superl. superlativo
perf. perfeito
L person. personificação T
pes. pessoa, pessoal
lac. lacônio pl. plural t. termo
laced. lacedemônio(a) poét. poético tard. tardio
lat. latim port. português temp. temporal
lg. língua pos. possessivo tr. transitivo
lit. literal, literalmente post. posterior, posteriormente
loc. locução pr. próprio V
pred. predicado,
M predic. predicativo v. vide, veja
pref. prefixo var. variante
m. mulher prep. preposição verb. verbal
maced. macedônico pres. presente voc. vocativo
masc. masculino princ. principalmente vog. vogal
méd. médio, média priv. privativo

XV
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

Abreviaturas Culturais

Anat. anatomia Geogr. geografia Métr. métrica


Arquit. arquitetura Geom. geometria Mil. militar
Astrol. astrologia Gram. gramática Mit. mitologia
Astron. astronomia Jur. jurídico Mús. música
Bot. botânica Lóg. lógica Náut. náutica
Dram. dramaturgia Matem. matemática Ret. retórica
Filos. filosofia Medic. medicina

Sinais Diacríticos

( ) para o artigo e as explicações gramaticais ou semânticas


[ ] para formas recuperadas ou subentendidas; para indicação de estrangeirismo
[hebr., egípcia, cita, persa etc.]
〈 〉 para a etimologia
♦ para marcar divisões, dentro dos verbetes
= para indicar equivalência

XVI
ORGANIZAÇÃO
DOS VERBETES

Entrada de substantivos (nominativo e genitivo)


Artigo definido (indica categoria do substantivo)
αἰχμητήϚ, οῦ (ὁ) 1 combatente armado de lança; guer-
reiro ♦ adj. 2 belicoso; terrível 3 pontiagudo. 〈αἰχμή〉 Etimologia
Acepções numeradas
Divisões internas de categorias (adjetivo)

Informação gramatical
Α, α (ἄλφα) (τό) indecl. 1 alfa, ª letra do alfabeto grego Explicação sobre a acepção
♦ num. 2 αʹ =  ou º 3 ͵α = 000 ou 000º. [HEBR.] Estrangeirismo

Entrada de adjetivos triformes (nominativo)


ἀντίοϚ, α, ον 1 que está ou se põe diante de, na fren-
Regência
te de ou do lado oposto de, gen., dat., πρόϚ e ac.: ἐκ
Exemplos
τῆϚ ἀντίηϚ jôn. do lado oposto 2 oposto; contrário: λόγοι
Tradução dos exemplos
ἀντίοι ἢ οὓϚ ἤκουον XEN. palavras contrárias àquelas que ouvi
Fonte dos exemplos
♦ οἱ ἀντίοι 3 os inimigos ♦ ἀντίον e ἀντία adv. 4 de seu
Artigo definido (indica a categoria do substantivo)
lado; por sua vez ♦ prep. com gen. 5 à frente; na presen-
Divisões internas de categorias
ça de 6 diante de 7 contra. 〈ἀντί〉

ἈβυδηνόϚ, ή, όν 1 de Abido ♦ ἡ Ἀβυδηνή [χώρη] 2 o ter-


Forma recuperada ou subentendida
ritório de Abido. 〈ἌβυδοϚ〉

XVII
DICIONÁRIO GREGO- P ORT U G U Ê S

ἀρχιερατικόϚ, όϚ, όν 1 bíbl. concernente ao sumo sa-


Bíblico (ocorrências na Bíblia)
cerdote dos judeus; pontifical. 2 crist. episcopal. 〈ἀρχιε-
Cristão (ocorrências na Bíblia e nos textos dos Padres da Igreja)
ράομαι〉

Datação
ἀσύμφωνοϚ, ant. át. ἀξύμφωνοϚ, οϚ, ον 1 que não pro-
Informação dialetal
duz som harmonioso; dissonante 2 que está em de-
Regência
sacordo com, dat. 3 que não fala a mesma língua. 〈ἀ-,
Alfa privativo
σύμφωνοϚ〉

Entrada de adjetivos uniformes (nominativo e genitivo)


Gênero gramatical (indica a categoria do adjetivo)
ἀδμήϚ, ῆτοϚ (masc., fem.) poét. 1 não domado; não sub-
Registro
metido ao jugo; não submetido a, gen. 2 não casada,
virgem (mulher). 〈ἀ-, δάμνημι〉

Ἀγαμέμνων, ονοϚ (ὁ) Agamenão, rei de Micenas, chefe


Informações enciclopédicas
dos gregos na guerra de Tróia. 〈ἄγαν, μένοϚ〉

ἀνασκευάζω 1 levar embora; transportar 2 desmante-


Entrada de verbos (ª pessoa do singular)
lar; devastar; demolir 3 reequipar; reconstruir; restau-
Divisões internas de categorias (diátese verbal)
rar ♦ méd. 4 levantar acampamento; partir 5 saquear;
Voz média
devastar; levar à bancarrota 6 construir; restaurar pa- Voz passiva (registradas apenas acepções que não correspon-
ra si ♦ pas. 7 ir à falência. dem simplesmente aos significados ativos)

Tempos principais
ἀναχαιτίζω (fut. ἀναχαιτίσω, aor. ἀνεχαίτισα, perf. ἀνα-
Tipos particulares de sujeitos (indicados antes da acepção)
κεχαίτικα) 1 (cavalo) sacudir o jugo; sacudir a crina;
empinar-se 2 (mar) estar agitado; impedir a navega-
ção 3 (pessoa) recalcitrar; rebelar-se contra, gen. 4 fa-
Regência verbal
zer cair; atirar por terra; derrubar 5 puxar para trás;
reter. 〈ἀνά, χαίτη〉

ἀνασκάπτω (fut. ἀνασκάψω, aor. ἀνέσκαψα) 1 arrancar


Tipos particulares de complementos (indicados após a acepção)
(plantas) 2 arrasar (cidade, construções) 3 abrir trin-
cheiras 4 escavar (solo).

XVIII

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