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DISPOSITIVO DE SURTO DE ACORDO COM

NBR 5419 NBR 5410

DPS – Dispositivo Proteção contra Surto


Os Dispositivos de Proteção contra Surtos podem ser utilizados em diversas
aplicações: em redes de distribuição de energia elétrica, para proteção de
transformadores e luminárias urbanas; linhas de telecomunicações; tubulações de
companhias de óleo e gás; painéis de energia solar fotovoltaica; quadros de
distribuição de edificações comerciais / residenciais e até mesmo conectados às
tomadas, acoplados aos equipamentos que desejamos proteger.

A norma ABNT 5410/2004, em seu item 5.4.2.1 estabelece que todas as


edificações dentro do território brasileiro, que forem alimentadas total ou
parcialmente por linha aérea, e se situarem onde há a ocorrência de trovoadas em
mais de 25 dias por ano, devem ser providas de DPS.

Quando partes da instalação estão situadas no exterior das edificações, expostas


a descargas diretas, o DPS também é obrigatório.

Existem três classes de DPS:

Classe I: DPS destinado à proteção contra sobretensões provocadas por


descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, com
alta capacidade de exposição aos surtos, com capacidade mínima de 12,5 kA de
corrente de impulso (Iimp) conforme a Norma ABNT 5410, item 6.3.5.2.4 – “d”;

Classe II: DPS destinado à proteção contra sobretensões de origem atmosféricas


transmitidas pela linha externa de alimentação, ou seja descargas indiretas, assim
também contra sobretensões de manobra, com capacidade mínima de exposição
aos surtos, de 5 kA de corrente nominal (In) conforme a Norma ABNT 5410, item
6.3.5.2.4 – “d”;

Classe III: DPS destinado à proteção dos equipamentos eletroeletrônicos, sendo


uma proteção fina, de ajuste, proporcionando uma menor tensão residual, com isso
uma proteção efetiva para os equipamentos. Indicado para proteção de redes
elétricas, de dados e sinais.
A proteção contra surtos é baseada no conceito de Zonas de Proteção contra
Raios (ZPR), onde a severidade do surto é compatível com a suportabilidade dos
sistemas internos existentes. Um projeto de proteção baseado na norma NBR
5419 é desenvolvido de forma que as delimitações de sucessivas ZPR se
caracterizem por significativas mudanças na severidade do surto.

Estevão Silas Jorge de Moraes


Engenheiro Eletricista
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Zonas Externas:

 ZPR 0 - Zona fora da estrutura e próxima ao volume de proteção imposto


pelo SPDA, subdividida em 0A e 0B;
 ZPR 0A - Zona em que os objetos estão expostos a descargas de raios
diretas, fora do volume de proteção do SPDA. Neste caso o campo
magnético não foi atenuado.
 ZPR 0B – Nesta zona os objetos também estão expostos a descargas de
raios diretas, porém o campo magnético foi atenuado, pela presença do
SPDA; portanto esta dentro do volume de proteção imposto pelo SPDA;
portanto exposta a correntes parciais do valor total da descarga
atmosférica;

Zonas Internas:

 ZPR 1 - Zona em que os objetos não estão expostos a descargas de raios


diretas. A corrente da descarga já foi atenuada pela zona 0B. Portanto
neste caso o campo magnético foi atenuado, pois houve uma distribuição
da corrente pelos elementos da edificação, SPDA e DPS Classe I, instalado
entre a ZPR 0B e ZPR1.
 ZPR 2 / ZPR 3- Zonas em que os objetos não estão expostos a descargas
de raios diretas, e a corrente da descarga já foram atenuadas pelas demais
zonas de proteção e divisões da corrente nos circuitos e por outros DPSs
instalados no sistema. Neste caso o campo magnético esta atenuado.

Estevão Silas Jorge de Moraes


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De acordo com a Norma 5419 o DPS pode ser instalado nos seguintes pontos:

- Na fronteira ZPR1 (por exemplo, no quadro de distribuição principal - QDP: QGD,


QGBT...);

- Nas fronteiras de ZPR2 ( por exemplo, nos quadros de distribuição secundária –


QDS:QDL, CCM...);

- No ou mais próximo dos equipamentos (por exemplo, nas tomadas);

Seção dos cabos para DPS segue abaixo:

Estevão Silas Jorge de Moraes


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Escolha do DPS
Item 6.3.5.2.4- “d” corrente nominal de descarga (In) e corrente de impulso (Iimp) -
Na seleção da corrente nominal de descarga e/ou da corrente de impulso do DPS
distinguem-se três situações:

 Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões de origem


atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação e contra
sobretensões de manobra, sua corrente nominal de descarga (In) não deve
ser inferior a 5 kA (8/20ms) para cada modo de proteção. Todavia, In não
deve ser inferior a 20 kA (8/20ms) em redes trifásicas, ou a 10 kA (8/20ms)
em redes monofásicas,quando o DPS for usado entre o neutro e PE, no
esquema de conexão 3 indicado na figura 13;
 Quando o DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas
por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
proximidades, sua corrente de impulso Iimp deve ser determinada com
base na IEC 61312-1; se o valor da corrente não puder ser determinado,
Iimp não deve ser inferior a 12,5 kA para cada modo de proteção. No caso
de DPS usado entre neutro e PE, no esquema de conexão 3, Iimp também
não deve ser inferior a 50 kA para uma rede trifásica ou 25 kA para uma
rede monofásica;
 Quando o DPS for destinado, simultaneamente, à proteção contra todas as
sobretensões relacionadas nas duas situações anteriores, os valores de
In e Iimp do DPS devem ser determinados, individualmente, como
especificado acima.

Estevão Silas Jorge de Moraes


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Conexão do DPS
Quando, além dos DPS especificados em 6.3.5.2.2, forem necessários DPS
adicionais, conforme previsto na nota 3 de 6.3.5.2.1, esses DPS devem ser
ligados, observando-se a mesma orientação contida na figura 13.

Assim, os DPS devem ser ligados:

a) em esquema TN-S, esquema TT com neutro e esquema IT com neutro:


 Entre cada fase e PE e entre neutro e PE (esquema de conexão 2); ou
 Entre cada fase e neutro e entre neutro e PE (esquema de conexão 3);
b) em circuitos sem neutro, qualquer que seja o esquema de aterramento:
 Entre cada fase e PE (esquema de conexão 1);
c) em esquema TN-C:
 Entre cada fase e PE (PEN) (esquema de conexão 1).

Estevão Silas Jorge de Moraes


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DP = Dispositivo de proteção: Disjuntor, fusível.


Obs: Para 1ª e 2ª Figura utilizar disjunto de 40 A na curva C. Para 2ª figura, é o
disjuntor principal do circuito, deve possuir corrente nominal inferior ou no máximo
igual à indicada pelo fabricante do DPS (In).

Exemplo Comercial:

VCL SLIM Classe I/II (Clamper)

Estevão Silas Jorge de Moraes


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VCL SLIM Classe II (Clamper)

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Coordenação e seleção do DPS
Sobredimensionado

Quando não se tem a intensidade do impulso da corrente elétrica causada pela


descarga atmosférica, segue a escolha de maior Iimp e In disponível pelo
fabricante para ZONA 1 e selecionar Iimp e In menor valor para as próximas
ZONAS internas. Em cada entrada na ZONA 1 utilizar DPS Classe I/II e nas
ZONAS internas utilizar Classe I/II ou somente II. Não existindo DPS para a tensão
nominal da barra, proteger o sistema elétrico ao menos para Classe II.

Exemplo:

 Baixa Tensão: 440V;


 3 Zonas concatenada;

Usando a tabela do fabricante Clamper obtém:

Observando a tabela abaixo, temos faixa de trabalho para 440V (U fase - neutro =
248 V)para Classe I/II

Para a tabela abaixo, encontramos o valor menor para In e Iimp para tensão de
Operação de 440V.

Estevão Silas Jorge de Moraes


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Imax através do Ng (frequência de tempestade) local

O primeiro passa da escolha do DPS Classe 2, é a determinação da capacidade


de corrente Imáx, onde tais dados são obtidos através da análise de risco (Ng).

Parâmetros ambientais (Ng): frequência de tempestades, representada pelo


número de raios por ano e quilômetro quadrado.

Tabela de referência para o Ng

Para região de Campinas o Ng é em torno de 7 raios por km² / ano. Então conclui
que:

 In (kA) = 30
 Imax (kA) = 100

A escolha mais próxima do DPS de acordo Tabela da Clamper será:

Estevão Silas Jorge de Moraes


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Iimp através da recomendação da Norma 5410

Admite para escolha do DPS para Classe I de acordo com a norma 5410 que
recomenda a corrente mínima para Iimp de 12,5 kA.

Estevão Silas Jorge de Moraes


Engenheiro Eletricista

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