Centro de Educação
Universidade Aberta do Brasil
Curso de Pedagogia a Distância – Licenciatura Plena
TERCEIRO SEMESTRE
FAcÇÃo
(RESUMOS DA LOUCURA PARTE 3¹/ ) 2
RESUMOS PARA
AS PROVAS DO
DIA 07/10
Pedagogia
2017/2
SUMÁRIO
1. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA ............................................................. 4
Questionário 1 ..................................................................................................... 5
Questionário 2 ..................................................................................................... 8
Unidade 1 - História e historiadores: relembrar o primeiro semestre ............... 10
Unidade 2: Escolarização no Brasil colônia (1500 – 1822) .............................. 12
Unidade 3: Escolarização no Brasil império (1822- 1889) ............................... 15
2. PESQUISA EM EDUCAÇÃO II: BASES EPISTEMOLÓGICAS DA
PESQUISA ........................................................................................................................ 19
Unidade I - O papel da epistemologia na pesquisa em educação ..................... 20
Unidade I - O papel da epistemologia na pesquisa em educação (Tipos de
conhecimento) ................................................................................................... 24
Unidade II - Introdução à pesquisa em educação ............................................. 29
3. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO II........................................................................... 33
Unidade I – A teoria psicogenética de Jean Piaget ........................................... 34
Desenvolvimento, aprendizagem e educação: a influência da abordagem
piagetiana na escola .......................................................................................... 35
Os estágios do desenvolvimento cognitivo ....................................................... 37
As contribuições de Piaget no campo da moral ................................................ 40
Lev S. Vygotsky................................................................................................ 44
Vygotsky e a importância dos jogos no contexto educacional ......................... 45
4. SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II .......................................................................... 48
Texto A: Sociologia: uma introdução ............................................................... 49
Texto B: A sociologia do cotidiano .................................................................. 40
Texto complementar: Sociologia introdução à ciência da sociedade ............... 50
Texto C: Questões teóricas e metodológicas nas pesquisas sobre família e
escola................................................................................................................. 51
Texto complementar: A família nos dias de hoje ............................................. 52
Citações ............................................................................................................. 53
4
1 – HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
Nota: _____________
5
QUESTIONÁRIO 1
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
6) Com a expulsão dos jesuítas em 1859, o governo assumiu, pela primeira vez,
os encargos da escolarização, no entanto, mantiveram-se os métodos
pedagógicos jesuíta.
Selecione um:
Verdadeiro
Falso
7
Verdadeiro
Falso
Verdadeiro
Falso
8
QUESTIONÁRIO 2
Selecione um:
Verdadeiro
Falso
3) Em 1857, na cidade do Rio de Janeiro, foi criado o Colégio Pedro II. Este
colégio fornecia o diploma de bacharel, título necessário na época para cursar o
nível superior. Foram também criados colégios religiosos e alguns cursos de
magistério em nível secundário, exclusivamente masculinos.
Selecione um:
Verdadeiro
Falso
6) Uma das estratégias usadas neste período foi o ensino mútuo ou método
Lancaster, que se baseava no aproveitamento dos alunos mais adiantados como
auxiliares do professor no ensino de classes numerosas.
Selecione um:
Verdadeiro
Falso
10
Colonização e Catequese:
Princípios da Educação
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2 – PESQUISA EM
EDUCAÇÃO II:
BASES
EPISTEMOLÓGICAS
DA PESQUISA
Nota: _____________
20
1. Epistemologia:
2. O que é o conhecimento:
Para Chauí (2000, p.85), o empirismo “[...]afirma que a razão, com seus
princípios, seus procedimentos e suas idéias, é adquirida por nós através da experiência.
Em grego, experiência se diz: empeiria – donde, empirismo, conhecimento empírico,
isto é, conhecimento adquirido por meio da experiência.” Como defensores dessa
posição temos Locke, Berkeley e Hume;
Pensar
Pensar não é somente raciocinar ou calcular ou argumentar, como nos tem sido
ensinado algumas vezes, mas é, sobretudo, dar sentido ao que somos e ao que nos
acontece.
Palavra
Experiência
Experiência não é o que acontece, mas o que nos acontece, o que nos passa.
Nunca se passaram tantas coisas, mas as experiências são cada vez mais
raras.
Excesso de informação;
Excesso de opinião;
Falta de tempo;
Excesso de trabalho.
Parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, olhar mais
Abrir os olhos e ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar
aos outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e
espaço.
Sujeito da experiência
Paixão
Saber da experiência
Por vir
Posto que não se pode antecipar o resultado, a experiência não é o caminho até
um objetivo previsto, até uma meta que se conhece de antemão, mas é uma abertura
para o desconhecido, para o que não se pode antecipar, nem pré-ver, nem pré-dizer.
24
Características:
1. Do conhecimento em geral:
Certamente não temos uma explicação teórica imediata para o que seja o
conhecimento, apenas conhecemos; antes mesmo de formularmos qualquer explicação
para isto.
“Todos os homens têm sua gênese afim ao conhecer”. Com esta frase, o autor grego
expressa o parentesco do homem com o conhecimento; fazendo, mesmo, que
compreendamos o conhecimento como algo próprio a este.
2. Do senso comum:
Linhas de raciocínio que pesam sobre o senso comum (Todas elas são feitas em
vista de uma compreensão de ciência):
Contudo, as noções do senso comum são inválidas ao fazer científico, por não
atenderem as requisições deste modo específico de conhecimento, diverso do senso
comum, mas não de todo isoladas deste.
3. Do conhecimento científico:
MATERIAL DE APOIO
No entanto, Bunge (1980a, p. 19) afirma que “ninguém duvida do êxito sensacional do
método científico nas ciências naturais, mas nem todos concordam com o que seja o método
científico”, pois, a partir de Galileu, foram introduzidas várias modificações no método
científico tradicional que encontramos idealizado no pensamento de Descartes e de Bacon, por
exemplo. Bunge defende que a correta compreensão do método da ciência estaria entre dois
extremos: o determinismo metodológico, segundo o qual o investigador científico segue
cegamente as normas e regras que são ditadas pela metodologia vigente sem ter a possibilidade
de criar ou modificar nada; e o anarquismo metodológico, segundo o qual o investigador
científico teria total liberdade para investigar seguindo apenas suas convicções pessoais.
Bunge (1980a, p. 25) afirma que uma investigação procede de acordo com um método
científico que se cumpre, ou ao menos se propõe a cumprir, as seguintes etapas: (especificadas
anteriormente).
físico possuem técnicas específicas que são utilizadas para explicar e responder os
problemas em suas áreas. Elas constituem-se procedimentos peculiares para determi-
nada área ou assunto. Na maioria das vezes, tais procedimentos são incompatíveis ou
ineficientes na resolução de problemas de outras áreas. Assim, “muitas técnicas têm um
alcance restrito, isso é, elas não podem ser exportadas para outros campos de
pesquisa”(Bunge, 1983, p. 251). Em contrapartida, o método geral pode ser
compreendido como a atitude compartilhada ou uma “estratégia geral” que os cientistas
das diferentes áreas têm em relação aos problemas investigados. Bunge (1989, p.31)
argumenta que
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3 – PSICOLOGIA
DA EDUCAÇÃO II
Nota: _____________
34
O CONSTRUTIVISMO
A criança não deve ser guiada como propõe o ensino tradicional, nem entendida
como incapaz de raciocinar, ler e interpretar textos sem auxílio do professor. O aluno
precisa ser estimulado a descobrir princípios lógicos a partir de experiências elaboradas
e propostas pelo mestre.
Estratégias inatas: toda criança nasce com certas estratégias (regras básicas) para
interagir com o ambiente.
Mudanças nas estratégias: as estratégias se modificam gradualmente, em função
da relação da criança com o meio ambiente.
Exploração voluntária: durante os primeiros meses e anos, a criança começa a
explorar e examinar com propósito e direção, tentando novas combinações,
novas experiências.
Sequências: existe uma sequência específica nas descobertas das crianças (ao
agrupar e classificar).
O papel do ambiente: o ambiente no qual a criança cresce pode afetar o ritmo
segundo o qual ela percorre essas sequências.
apresenta uma inteligência prática por meio de suas ações e percepção. Divide-se em
seis subestágios:
irmão, ela fica novamente com cinco, ou seja, a subtração funciona como uma
operação que inverte a adição. Nesta fase do desenvolvimento cognitivo, a
criança ainda não tem maturação psíquica para compreender estes processos.
Anomia:
Segundo Piaget, a criança não tem como formar nenhuma noção de princípios
morais até os dois anos de idade. Como se encontra no período sensório-motor, ela
ainda não possui a concepção de representatividade e de cultura simbólica, sendo
incapaz de entender a fundamentação para o que é certo ou errado. A partir do final do
41
segundo ano, ela adentra no mundo cultural humano e simbólico, porém ela ainda se
encontra num estágio pré-moral; por estar num período marcado pelo egocentrismo, ela
tende a projetar seus desejos e impulsos sobre o mundo ao seu redor, não
compreendendo a relação entre intenção e consequência. Assim, é como se encontrasse
em um estado de anomia, ou seja, um estado de ausência de regras. A tendência da
criança, nessa fase, é a de projetar no mundo exterior os seus desejos e impulsos. As
ordens e proibições são simplesmente obedecidas. A criança é incapaz de julgar suas
ações e as alheias, desconhecendo, em grande parte, suas intenções e consequências
(COUTINHO, MOREIRA, 1999, p. 122). As experiências demonstraram que as
crianças deste estágio respondiam a estas questões preocupadas mais com as
consequências materiais que com as intenções.
A Heteronomia
A Autonomia
respeita o contrato estabelecido com os alunos, ele passa a ser visto como desonesto e
desprovido de confiabilidade, sendo questionado pelos seus aprendizes.
Cooperação e Autonomia:
Parecem existir na criança duas morais distintas [...] Estas duas morais são
devidas a processos formadores que, geralmente, se sucedem, sem, todavia, constituir
estágios propriamente ditos. É possível, além disso, notar a existência de uma fase
intermediária. O primeiro destes processos é a coação moral do adulto, coação que
resulta na heteronomia e, consequentemente, no realismo moral. O segundo é a
cooperação, que resulta na autonomia. Entre os dois, podemos distinguir uma fase de
interiorização e de generalização das regras e das ordens. A coação moral é
caracterizada pelo respeito unilateral. Ora, como M. Bovet o demonstrou claramente,
este respeito é a origem da obrigação moral e do sentimento do dever: toda ordem,
partindo de uma pessoa respeitada, é o ponto de uma regra obrigatória. É o que nosso
inquérito confirma abundantemente. A obrigação de dizer a verdade, de não roubar etc.,
tantos deveres que a criança sente profundamente, sem que emanem de sua própria
consciência: são ordens devidas ao adulto e aceitas pela criança. Por consequência, esta
moral do dever, sob sua forma original, é essencialmente heterônoma.
O bem é obedecer à vontade do adulto. O mal é agir pela própria opinião. Não
há lugar, numa tal moral, para o que os moralistas chamaram o “bem”, por oposição ao
“dever” puro, o bem sendo um ideal mais espontâneo da consciência e mais atraente que
coercitivo. Certamente, as relações da criança com os pais não são apenas relações de
coação. Há uma afeição mútua espontânea que impele a criança, desde o princípio, a
atos de generosidade e mesmo de sacrifício, a demonstrações comoventes que não estão
absolutamente prescritas. Aí está, sem dúvida nenhuma, o ponto de partida daquele
moral do bem que veremos desenvolve-se à margem daquela do dever e que triunfará
completamente em alguns indivíduos. O bem é um produto da cooperação. Mas a
relação de coação moral, que é geradora do dever, só poderia conduzir por si própria a
heteronomia. Em suas consequências extremas, ela resulta no realismo moral.
Depois vem uma fase intermediária, que M. Bovet sutilmente notou. A criança
não obedece mais somente às ordens do adulto, mas à regra em si própria, generalizada
43
LEV S. VYGOTSKY
Zonas de Desenvolvimento:
atitudes e valores da sociedade. Por meio dos jogos, a criança aprende atividades
diversas, sua curiosidade é estimulada, costuma ficar mais confiante e acaba
desenvolvendo também sua linguagem e capacidade de concentração. O uso dos jogos
requer planejamento, o que permite a aprendizagem de aspectos sociais, como conceitos
matemáticos e culturais. Neste sentido, o professor tem uma relevância crucial ao ser o
responsável por proporcionar as atividades lúdicas com caráter educativo, estimulando
as brincadeiras tão ausentes na maioria das escolas. As instituições de ensino tendem a
tratar os jogos na prática didática como perda de tempo.
Vygotsky
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4 – SOCIOLOGIA
DA EDUCAÇÃO II
Nota: _____________
49
Segundo Carlos Rodrigues Brandão: “Eu me vejo como um ser da natureza, mas
me penso como um sujeito da cultura” (2002, p.16), ou seja, somos sujeitos advindos da
Cultura. O próprio Aristóteles já nos definia como seres sociais por excelência,
portanto, nos tornamos humanos a partir da socialização (interação) com outros seres
humanos. Processo denominado de: Sociabilidade.
“O indivíduo aprende com o meio, mas também pode transformá-lo em sua ação
social”Oliveira (2007, p. 10), com isso temos a certeza de que o homem além de ser
fruto da cultura é também responsável por ela, podendo modificá-la e se modificar
através dela.
Émile Durkhein, por volta de 1978, vai publicar Educação e Sociologia, na qual
vai pontuar educação como a “ação exercida pelas gerações adultas sobre aquelas não
ainda amadurecidas para a vida social” (1978, p.10), tendo assim, o conceito de
educação pautado na humanização dos sujeitos envolvidos no processo educacional,
sendo esta alicerçada nas relações sociais aos quais os sujeitos estão inseridos, seja este
processo formal ou não.
Neste texto constam dois exemplos de ser humano como construto social o caso
do menino selvagem de Aveyron e o caso das Meninas Lobo. Cientistas que estudaram
os casos compreenderam que as crianças que não possuem contato social com humanos
eram desprovidas das capacidades humanas de linguagem e cognição. Não eram
deficientes mentais, apenas se comportavam de acordo com o meio ao qual foram
criados.
etc.”, segundo Oliveira (2007, p. 11). Ou ainda, que “(...) é o estudo da vida social
humana, dos grupos e das sociedades” (GIDDENS), 2005. p.24.
O texto busca explicar de uma forma complementar aos outros de que o homem
só é capaz de se humanizar através de experiências sociais. E é através da comunicação,
da linguagem que transmite seus conhecimentos de geração em geração.
Relações de dominação: podemos dizer que embora essa relação esteja presente
em outras esferas sociais e políticas, ela também está no âmbito familiar. Estas
relações que segundo, Max Weber, causam dependência e obediência, são
causadas pela autoridade que alguns indivíduos da família possam ter sobre os
outros, a violência, a opressão, a sedução, a educação, os valores, a dependência
financeira são fatores que influenciam a prática. A família (nuclear) se torna
uma instituição quando suas regras são postas em prática pelos indivíduos
pertencentes a mesma. Essas regras mantêm sua estrutura social instituída.
Sendo assim, a família possui papel fundamental na formação do sujeito, e é
responsável pelo seu processo de socialização.
Papeis sociais: são expectativas de comportamento que os indivíduos carregam
em suas relações uns com os outros.
A família patriarcal no Brasil: modelo de família na qual o pai (patriarca) é a
única autoridade, passando apenas a seus filhos homens. Os patriarcas eram
responsáveis não só por suas famílias, mas também, estruturavam as
organizações políticas e sociais dos arredores onde moravam.
53
A família, hoje no Brasil, passa por mudanças e podemos entender que estas
mudanças são frutos de novas organizações sociais. E nestas mudanças podemos
considerar a família como um local de luta entre a tradição e a modernidade. Os
movimentos de diversidade sexual têm colaborado para que novos conceitos familiares
surjam e sejam aceitos pela sociedade, com isso modificando-a.
Obra: CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Modos de Educação, Gênero e Relações
Escola-Família. Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr. 2004. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/cp/v34n121/a03n121.pdf. Acesso em: 19/09/17.
CITAÇÕES
Citações diretas:
“[...] A política de participação dos pais na escola gera concordância imediata e até
mesmo entusiasmada: parece correta porque se baseia na obrigação natural dos pais,
aliás, mães; parece boa porque sua meta é beneficiar as crianças; e parece desejável
porque pretende aumentar tanto a participação democrática quanto o aproveitamento
escolar. Além disso, tem eco na tradição cultural da classe média, especificamente na
crença de que a família influencia a política escolar (a qualidade do ensino), sobretudo
no contexto das escolas particulares, onde a relação entre pais-consumidores e diretores-
proprietários-produtores é direta e a dependência mútua é clara. [...]” (CARVALHO,
2004, p. 44)
“[...]Ocorre que família e pais não são categorias homogêneas e as relações entre
famílias e escolas, pais/mães (e outros responsáveis) e professoras/professores também
comportam tensões e conflitos. Algumas famílias e pais/mães participam mais do que
outras; e se as professoras, por um lado, desejam ajuda dos pais, por outro lado, se
ressentem quando este envolvimento interfere no seu trabalho pedagógico e em sua
autoridade profissional. [...]”(CARVALHO, 2004, p. 45)
“[...]O envolvimento dos pais na educação escolar é desejável apenas na medida em que
estes puderem se envolver com assuntos curriculares. Ocorre que esse envolvimento
tem se limitado à obrigação materna, no contexto de uma divisão sexual do trabalho
educacional que persiste e é tomada como natural pela própria escola e por seus
profissionais do sexo feminino [...]”(CARVALHO, 2004, p. 55)
Citações Indiretas:
Carvalho (2004) aborda em seu texto as estruturas familiares e escolares
históricas e contemporâneas, fazendo um paralelo entre as contribuições e atribuições da
família para a aprendizagem escolar dos educandos. Aponta as diferenças históricas que
originam essa distinção entre escola e família e os formatos que se estabeleceram ao
55
longo dos anos. Trazendo reflexões sobre a responsabilidade da escola também quanto
aos modelos pedagógicos utilizados.
Considerações:
Pensando no material lido podemos refletir que a escola e a família deverão, sim,
andar de mãos dadas, no entanto, tem de haver uma empatia por entre as partes para que
o trabalho possa ser bem-sucedido. Obviamente, a família possui um papel fundamental
na constituição do aluno enquanto sujeito, mas há também de se pensar que as
constituições familiares mudaram e que precisamos enxergar isso com outros olhos.
ANOTAÇÕES GERAIS
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