Equilíbrio de uma

Partícula
C A P 3 – 3 . 1 CO N D I Ç Õ ES PA R A O EQ U I L Í B R I O D E U M A PA RT Í C U L A ;
3 . 2 D I A G R A M A D E CO R P O L I V R E
P RO F ª A M A N DA JA R E K
A M A N DA @ U F P R . B R - T U R M A C
Leis de Movimento de Newton
1. Primeira Lei (Princípio da Inércia): Uma partícula originalmente em repouso, ou em
movimento constante, permanecerá neste estado se não for submetida a uma força
desbalanceadora.
2. Segunda Lei: A aceleração adquirida por um corpo é proporcional à resultante das
forças responsáveis pelo movimento.
F = m.a
3. Terceira Lei: Para cada ação existe uma reação, de igual intensidade, mesma direção,
porém sentidos contrários.
Condição de Equilíbrio de uma partícula
➢ Uma partícula está em equilíbrio quando:
Está em repouso se originalmente se achava em repouso.
Está em movimento com velocidade constante.
➢ O termo “equilíbrio estático” é usado para descrever um objeto em repouso.
➢ Para manter o equilíbrio, é necessário satisfazer a primeira lei do movimento de Newton,
ou seja, a Força resultante que atua sobre uma partícula deve ser igual a zero.
෍ 𝐹Ԧ = 0

➢ Esta é uma condição necessária e suficiente para o equilíbrio.

Condição de Equilíbrio de uma partícula
➢ Se a partícula está em movimento:

➢ Segunda Lei de Newton: σ 𝑭 = 𝑚. 𝒂.

➢ Como o sistema de forças satisfaz a equação de equilíbrio, então, ma=0. A aceleração é

nula.

➢ Portanto, a partícula move-se com velocidade constante ou permanece em repouso.

Diagrama de Corpo Livre
➢ Esboço que mostra o ponto material, livre de seu entorno e com todas as forças que atuam
sobre ele.
➢ Todas as forças atuantes sobre uma partícula devem ser consideradas
Procedimento:
1. Desenhe o contorno da partícula a ser estudada;
2. Apresente todas as forças atuantes: Ativas: Tendem a colocar a partícula em movimento;
Reativas: Resultado das restrições ou apoios que tendem a impedir o movimento.
3. Indique cada força: devem ser marcadas com suas respectivas intensidades e direções.
Diagrama de Corpo Livre
A bobina tem um peso W e está suspensa pela
lança do guindaste.
Se quisermos obter as forças nos cabos AB e
AC, devemos considerar o diagrama de corpo
livre do anel em A.
Nesse caso, os cabos AD exercem uma força
resultante de W sobre o anel e a condição de
equilíbrio é usada para obter TB e TC.
Diagrama de Corpo Livre
Molas ou Fio
Se uma mola (ou fio) linearmente elástica, de comprimento não deformado l0, é utilizada para
sustentar uma partícula, o comprimento da mola varia em proporção direta à força F que atua
sobre ela.
𝐹 = 𝑘𝑠
𝑠 = 𝑙 − 𝑙0
onde:
𝑘 – constante de rigidez da mola;
𝑠 – variação de comprimento;
𝑙 – comprimento deformado;
𝑙0 – comprimento inicial.
Se s>0 F puxa a mola
Se s< 0 F empurra a mola
Diagrama de Corpo Livre
Cabos e Polias:
Assume-se que cabos ou cordas possuem peso desprezível e são indeformáveis, ou seja, não
podem esticar.
Cabos suportam apenas forças de tração.
Tração seria equivalente a uma força puxando o cabo e atua na direção do cabo.
Exemplo
3.1 A esfera tem uma massa de 6kg e é apoiada como mostra a figura. Desenhe o diagrama de
corpo livre da esfera, da corda CE e do nó em C.