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Laboratório:

Criação e
Customização
de Pedais e
Efeitos
Sonoros.

Realização:

www.criandopedaiseefeitos.blogspot.com

Realização: www.criandopedaiseefeitos.blogspot.com
Agradecimentos
Agradeço pela oportunidade de compartilhar um pouco de um assunto o qual me desperta
bastante curiosidade, incentivando uma pesquisa profunda no desenvolvimento e montagem
de equipamentos musicais – priorizando uma troca de conhecimento .Esta obra está sob
licença Creative Commons, compartilhe e replique este conteúdo para fins educacionais
citando o presente autor (Eric Barbosa – Criação e Customização de Pedais e Efeitos).
Obrigado por seu incentivo e atenção.

Eric Barbosa

Introdução
Eletrônica e música, uma combinação que com certeza precisaria de muitos livros para ser
explorada em toda a sua complexidade, a intenção não será ensinar eletrônica de um modo
completo, o objetivo aqui é dar a base, ferramentas e idéias necessárias para que o
interessado possa compreender as instruções de montagem de um projeto (fx electronics) e
possa executá-lo corretamente. O aprendizado dos detalhes técnicos e o desdobramento
criativo fluirão a partir deste ponto e das questões que forem surgindo.

A Internet é a ferramenta primordial para qualquer pessoa que queira realmente adquirir mais
conhecimento sobre o assunto, desde já encorajo a pesquisa mais profunda em livros e em
sites especializados; muitos dos melhores documentos técnicos poderão ser acessados
gratuitamente neste ambiente. E sua constante renovação em termos de conteúdo, para
aqueles que pensam em aprofundar mais um pouco, o conselho que indico é de um curso em
eletrônica (básica / intermediário), que lhe dará bases mais sólidas para desenvolver futuros
projetos. Fóruns de Internet, Encontros de Grupo de Estudos, Faculdades, Escola Técnicas, etc.
Vale de tudo para ampliar o leque de referências.

Onde Aprender Mais


Abaixo é apresentada uma lista de websites que contém informações preciosas, novos
projetos e cultura relacionada a pedais de efeito e eletrônica em geral. Muitos desses projetos
podem ser montados por você mesmo, utilizando seus novos conhecimentos adquiridos nesta
oficina cultural:

www.tonepad.com (neste site específico você tem acesso a vários projetos de efeitos, inclusive pode fazer uma
contribuição/colaboração monetária).

www.diystompboxes.com

www.runoffgroove.com

www.generalguitargadgets.com

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Em searas brasileiras recomendo a visita no site da Reco Synth, aqui no Brasil. Atualmente,
estão desenvolvendo projetos de “synths modulares” – criando projetos de tradicionais
processadores e linhas próprias de produção em ascensão. Alien Amplificadores ( grande
incentivadores deste trabalho e nicho de apreciadores).

www.recosynth

www.alienamplificadores.com.br

Pedais de Efeitos
A função de um efeito é processar o sinal original do instrumento, isso significa uma infinidade
de novos timbres e possibilidades criativas para o músico. O tipo de alteração/efeito aplicada
no sinal pode variar muito, desde uma simples distorção ou filtro até complexos efeitos de
repetição, ambiência e modulação.

As milhares de seqüencias de variações de circuitos clássicos e alguns novos efeitos buscam


atender a cada vez mais pulverizada busca dos músicos por um timbre diferenciado e
característico, até mesmo produtores, sonoplastas, peformers e artistas visuais; podemos
dizer que os efeitos hoje em dia são parte integrante do timbre, concepção estética e muitas
vezes um dos fatores de definição do estilo de muitos artistas. Ressaltando e afirmando sua
identidade técnica e artística.

Nestes primeiros anos do século XXI nos encontramos em situação muito privilegiada, alguns
dos pedais e efeitos clássicos, peças raras dos anos 60, 70 e 80 ainda estão por aí, funcionando
e trazendo referências de timbre muito valiosas, assim como a moderna tecnologia permite a
criação de efeitos cada vez mais complexos e surpreendentes. Em meio a todas essas
possibilidades, o acesso a internet, ferramentas, equipamentos técnicos e componentes
eletrônicos permitem a qualquer pessoa construir seus próprios efeitos ou alterar circuitos já
existentes em busca de novos horizontes.

Nosso foco está exatamente aí, como somar todas essas ferramentas e obter a partir disto um
efeito funcional, como partir de um circuito inicial e modificá-lo a fim de alinhar suas
características a um músico ou gosto específico. Nos tópicos seguintes iremos explorar cada
assunto base que lhe darão uma visão abrangente em relação ao assunto:

Ferramentas Básicas: Ferramentas básicas para a construção de pedais de efeito.

Técnica de Soldagem: Uso do ferro de solda, técnica correta, segurança e erros comuns.

Leitura de Esquemas: Interpretação de esquemas eletrônicos e seus símbolos técnicos.

Componentes Base dos Pedais: Componentes mais comuns em pedais e suas aplicações.

Montagem de um Pedal Básico: Montagem real de um pedal de distorção simples.

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Criação e Personalização de Efeitos: Idéias e conceitos sobre a modificação de circuitos.

Ferramentas Básicas
Um dos fatores mais importantes para a execução de qualquer trabalho profissional é a
utilização das ferramentas adequadas, boas ferramentas podem tornar seu trabalho muito
mais preciso, bem acabado, responsável e seguro. Para a confecção de pedais de efeito não é
necessário possuir equipamentos caros, um pequeno grupo de acessórios como os listados
abaixo já são suficientes para o início. Entretanto na medida que sentir necessidade de
ampliar suas ferramentas e possibilidades de criação é uma escolha certa.

Ferro de Solda (30W) Alicate de Corte Rente

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Sugador de Solda Decapador de Fios

Além das ferramentas, alguns consumíveis também serão necessários: a solda, normalmente
de embalagem azul e liga de 60% de Estanho e 40% Chumbo e a esponja vegetal para a
limpeza da ponta de solda (deve ser utilizada sempre úmida).

Solda Esponja Vegetal

Solda
Este é um dos fatores mais importantes a ser observado, durante a montagem de sua placa, a
união mecânica e elétrica de cada componente do projeto depende da solda. Apesar de sua
importância é uma operação muito simples, basta seguir a técnica correta.

Antes de iniciar, aguarde alguns minutos até que o ferro de solda esteja completamente
aquecido. Aplique uma pequena quantidade de solda na ponta e depois limpe utilizando a
esponja vegetal umedecida. Verifique se a ponta está limpa e envolvida em uma fina camada
de estanho, se necessário efetue novamente a mesma operação.

Com a ponta preparada prossiga a solda posicionando a ponta e perna dos componentes
conforme a figura abaixo. Aguarde alguns segundos (2 a 3) e encoste o fio de solda. A solda
derretida deverá fluir igualmente nos dois pontos de aquecimento cobrindo-os de modo
homogêneo.

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Abaixo está representado o erro mais comum na execução da solda, temos aqui duas variações
da chamada “solda fria”, uma onde a ilha (base para fazer as conexões/ligações entre os
componentes) não foi aquecida corretamente e na seguinte a mesma situação, porém em
relação à perna do componente.

Esquemas Eletrônicos
Neste tópico iremos abordar a interpretação de esquemas eletrônicos focando os
componentes mais comumente utilizados na montagem de pedais de efeitos, os itens citados
aqui são apenas uma pequena fração do assunto.

Os símbolos eletrônicos têm a função de representar o tipo de componente utilizado em um


determinado ponto do circuito, essa notação é padronizada e facilita a interpretação e registro
do circuito como um todo. No esquema eletrônico estes símbolos aparecem em conjunto com
seus valores e interligados por linhas que representam as conexões elétricas do circuito.

Muitos componentes possuem mais de uma representação simbólica determinando


características específicas, este é o caso, por exemplo, dos transistores e capacitores.

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Observe e esteja atento também às diferenças entre as representações simbólicas americanas
e européias.

Capacitor Bateria

Capacitor Terra

Diodo Cruzamentos Não Conectado e Conectado

Resistor Chave

Potenciômetro Amplificador Operacional

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Transistores

Exemplo de Esquema (Easy Drive de Joe Davisson)

Atividade Proposta
Analisar com o grupo quais as ligações elétricas reais na montagem do circuito. Observar
detalhes específico relativos à circuitos de áudio como posicionamento das linhas de
alimentação e organização.

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Codificação de Componentes
Um dos tópicos importantes é a interpretação dos códigos de resistores e capacitores, devido
a suas dimensões reduzidas, tanto os resistores quanto capacitores utilizam notações de valor
codificadas de um modo especial. Os resistores apresentam seu valor resistivo utilizando
faixas coloridas, já os capacitores possuem uma codificação numérica.

Curiosidades sobre os componentes:

Capacitor: A principal função de um capacitor é armazenar cargas elétricas. A quantidade de


cargas elétricas que um capacitor pode armazenar é dada em uma unidade chamada coulomb.
A capacitância de um capacitor é a quantidade de cargas elétricas que ele consegue armazenar
quando uma tensão de um volt é aplicada a seus terminais, dada em uma unidade chamada
farad (F). Os capacitores usados em equipamentos eletrônicos têm capacitância muito abaixo
de 1 farad, normalmente na ordem de picofarad (pF, que equivale a 0,000.000.000.001 F) para
capacitores cerâmicos, na ordem de nanofarad (nF, que equivale a 0,000.000.001 F) para
capacitores de poliéster e na ordem de microfarad (µF, que equivale a 0,000.001 F) para
capacitores eletrolíticos.

Os capacitores são fabricados colocando-se duas placas metálicas paralelas com um material
chamado dielétrico entre elas. A depender do material dielétrico o capacitor pode armazenar
mais ou menos cargas elétricas e esse material usado determina o tipo do capacitor. Como
você pode ver no parágrafo anterior, os capacitores eletrolíticos podem armazenar mais cargas
elétricas do que os capacitores de poliéster, que por sua vez armazenam mais cargas elétricas
do que os capacitores cerâmicos. Tenha em mente que um capacitor que consegue armazenar
mais cargas elétricas não é melhor do que um capacitor que consegue armazenar menos
cargas elétricas. Cada capacitância tem uma aplicação diferente.

Resistor: Resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico muito


utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica
(efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser por exemplo carbono.

A seguir iremos explicar e discutir rapidamente estas notações:

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Código de Cores dos Resistores

1º anel 2º anel 3º anel 4º anel


Cores 1º dígito 2º dígito Multiplicador Tolerância
Prata - - 0.01 10%
Ouro - - 0.1 5%
Preto 0 0 1 -
Marrom 1 1 10 1%
Vermelho 2 2 100 2%
Laranja 3 3 1.000 3%
Amarelo 4 4 10.000 4%
Verde 5 5 100.000 -
Azul 6 6 1.000.000 -
Violeta 7 7 10.000.000 -
Cinza 8 8 - -
Branco 9 9 - -

O seu valor nominal é apresentado por faixas coloridas (código de cores), que obedecem ao
seguinte critério: partindo da extremidade, as duas primeiras cores formam um número com
dois algarismos; a terceira cor corresponde ao expoente da potência de 10 que multiplica o
número inicial; a quarta cor corresponde à tolerância que mostra, percentualmente, a faixa de
valores em que pode variar a resistência do resistor. Assim, temos:

(imagem ilustrativa de uma resistência(resistor) com o valor de 47000 Ohms +/- 10 %)

1 – Identificar os números correspondentes às duas primeiras faixas coloridas do resistor, estes


dois números representam os primeiros dois valores do resistor (a primeira faixa será a mais
próxima de qualquer um dos terminais do componente).

2 - Identificar a cor da terceira faixa. Determinar o valor para multiplicar o número formado
pelo item 1. Efetuar a operação e obter o valor da resistência.

3 - Identificar a cor do quarto anel e verificar a porcentagem de tolerância do valor nominal da


resistência do resistor.

Seguindo o mesmo conceito dos resistores temos abaixo a notação específica dos capacitores
e sua tabela de conversão de valores. O estudo desta também faz necessário, pois este tipo
de componente tem seus valores expressos em diferentes unidades nos esquemas
eletrônicos.

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Codificação de Capacitores

Terceiro Dígito Multiplicador


0 1
1 10
2 100
3 1000
4 10 000
5 100 000
6 --
7 --
8
9

Tabela de Conversão de Capacitores

Microfarads (µF) Nanofarads (nF) Picofarads (pF)


0.000001 0.001 1
0.00001 0.01 10
0.0001 0.1 100
0.001 1 1000
0.01 10 10000
0.1 100 100000
1 1000 1000000
10 10000 10000000
100 100000 100000000

Placa Circuito Impresso Caseira


As placas de circuito impresso são o modo mais simples, compacto e organizado de montar
seus pedais de efeito. Para começar basta escolher um dentre os muitos softwares para
desenho de circuitos impressos disponíveis na internet (FreePCB, ExpressPCB); faça o
desenho de seu layout e utilize uma impressora laser para fazer a impressão. Com a técnica
apresentada a seguir transfira seu desenho para a placa de cobre, faça a corrosão e em poucos
minutos obtenha sua placa.

Outro método mais artesanal e de certa forma bem tradicional é através de papel vegetal,
papel milimetrado e carbono. Dessa forma, você pode criar seu layout com precisão e
aprimorará um maior conhecimento em desenvolvimento dos mesmos. Por fim, o layout
traçado e desenhado na placa você utilizará com a Caneta para Traçagem para Circuito
Impresso. Muitos efeitos são criados a mão, dando o ar e caráter mais vintage em seus
equipamentos e acessórios.

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Mas, segue aqui um método que podes ser feita com uma boa impressora a laser. Procure
saber, meus amigos:

Inicialmente efetue a impressão de seu layout utilizando


uma impressora laser, impressões feitas com jato de
tinta não funcionarão para este processo. Se possível
utilize papel resistente ao calor e com superfície bem lisa
como as páginas de uma revista. Alguns tipos de papel
como aqueles que servem de base para adesivos
também apresentam bons resultados na transferência
térmica.

Após limpar a placa virgem com palha de aço e álcool


posicione a impressão com o desenho em contato com o
cobre da placa. O desenho deve ser fixo com fita crepe
ou outro artifício que o impeça de se mover. Com o ferro
já aquecido e no modo seco efetue várias passagens
sobre o papel exercendo pressão. Este processo será de
aproximadamente 3 minutos.

deve ser feito sobre todo o layout

Logo após o aquecimento com o ferro mergulhe a placa


em água fria e aguarde alguns minutos para que o papel
esteja totalmente úmido e comece a se soltar da placa.
Cuidado para não se queimar durante o manuseio da
placa, ela estará extremamente quente. Remova o resto
do papel cuidadosamente e retire os resíduos com a
ponta dos dedos.

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Após a remoção completa do papel e secagem sua placa
deverá ficar como a da imagem ao lado, o tonner da
impressão foi transferido termicamente para a superfície
de cobre da placa. Inspecione cuidadosamente e caso
encontre alguma trilha falha faça a correção utilizando
uma caneta para circuitos impressos. Algumas canetas
especiais para a marcação de CDs também funcionarão.

Para remover o cobre da placa utilize uma solução de


Percloreto de Ferro na proporção de 400g para cada litro
de água, a placa deve ficar mergulhada na solução por
aproximadamente 10 minutos. Retire a placa da solução
e lave em água corrente. Importante: Antes de utilizar o
percloreto leia atentamente todas as instruções da
embalagem do produto.

O resultado da corrosão deverá ser assim, apenas as


trilhas e áreas protegidas pelo tonner permanecerão
intactas. Verifique visualmente contra a luz para
certificar-se que não existam curtos entre as trilhas, caso
seja necessário utilize algum objeto pontiagudo para
cortar essas ligações indesejadas.

Remova o tonner das trilhas utilizando tinner, acetona


ou mesmo a palha de aço. Depois da limpeza utilize uma
micro retífica com broca fina ou uma ferramenta
específica para fazer as furações. Este processo simples
facilitará a prototipação de seus circuitos.

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Componentes Básicos do Pedal
Agora que já possuímos o conhecimento básico das funções de um pedal de efeitos podemos
analisar as peças mais utilizadas para a confecção dos circuitos. Cada um destes componentes
exerce uma função básica e serão encontrados na maioria dos projetos.

Jack Potenciômetro

Jack DC LED

Switch (3PDT) Clip de Bateria

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Curiosidades sobre os componentes – parte II:

Um potenciómetro ou potenciômetro é um componente eletrônico que possui resistência


elétrica ajustável, ele atua como um divisor de tensão (relembre na página 06, a
representação gráfica do mesmo).

ByPass do Efeito
Estamos prestes a montar nosso primeiro circuito, porém ainda falta compreender como
poderemos ligá-lo e desligá-lo durante a utilização. O “ByPass” ou “desvio” permite ao sinal do
instrumento passar pelo efeito ou então pular este circuito. Os switches ou chaves citados
anteriormente são os responsáveis por essa funcionalidade. Existem dois padrões básicos de
ByPass, vejamos abaixo como cada um deles funciona:

Em pedais antigos o sistema de ByPass se aproveitava do fato que o sinal elétrico sempre
buscará pelo caminho de menor resistência, uma chave simples permitia ao sinal seguir seu
caminho de modo direto ao invés de passar pelo processamento do circuito.

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Nos pedais mais modernos a utilização do True-ByPass é praticamente uma unanimidade,
neste tipo de circuito uma chave de pelo menos 6 pólos (DPDT) permite que o sinal siga para o
processamento no pedal ou siga inalterado por um condutor totalmente isolado do efeito.

Montagem Prática
O esquema elétrico abaixo, foi inspirado no Distortion Plus da marca MXR exemplo,
entretanto pensei em algumas substituições este efeito foi escolhido por sua simplicidade,
possibilidade de modificações e para que os alunos vejam como é possível e fácil reproduzir
um circuito mundialmente famoso:

Esquema eletrônico:

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Layout proposto:

OBS: Na oficina ministrada os alunos efetuam a montagem do circuito acima, aplicando as


técnicas discutidas anteriormente. A técnica de soldagem e apresentação real dos
componentes ocorre em conjunto nessa atividade.

Curiosidades sobre os componentes:


Capacitor: A principal função de um capacitor é armazenar cargas elétricas. A quantidade de
cargas elétricas que um capacitor pode armazenar é dada em uma unidade chamada coulomb.
A capacitância de um capacitor é a quantidade de cargas elétricas que ele consegue armazenar
quando uma tensão de um volt é aplicada a seus terminais, dada em uma unidade chamada
farad (F). Os capacitores usados em equipamentos eletrônicos têm capacitância muito abaixo
de 1 farad, normalmente na ordem de picofarad (pF, que equivale a 0,000.000.000.001 F) para
capacitores cerâmicos, na ordem de nanofarad (nF, que equivale a 0,000.000.001 F) para
capacitores de poliéster e na ordem de microfarad (µF, que equivale a 0,000.001 F) para
capacitores eletrolíticos.

Os capacitores são fabricados colocando-se duas placas metálicas paralelas com um material
chamado dielétrico entre elas. A depender do material dielétrico o capacitor pode armazenar
mais ou menos cargas elétricas e esse material usado determina o tipo do capacitor. Como
você pode ver no parágrafo anterior, os capacitores eletrolíticos podem armazenar mais cargas
elétricas do que os capacitores de poliéster, que por sua vez armazenam mais cargas elétricas
do que os capacitores cerâmicos. Tenha em mente que um capacitor que consegue armazenar
mais cargas elétricas não é melhor do que um capacitor que consegue armazenar menos
cargas elétricas. Cada capacitância tem uma aplicação diferente.

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Resistor: Resistor (chamado de resistência em alguns casos) é um dispositivo elétrico muito
utilizado em eletrônica, com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica
(efeito joule), a partir do material empregado, que pode ser por exemplo: carbono.

Diodo: Diodo tem a mesma função que um resistor; ou seja, ele fica no seu componente e não
o deixa queimar; se ouver um curto circuito, o diodo vai ser o primairo a queimar. Ele serve
também para inverter a polaridade da tomada: pode converter AC para DC, ou vice-versa,
dependendo em como o Diodo for ligado.

Criação, Modificação e Personalização


Estudando os conceitos básicos dos pedais de efeito fica bem claro que não existe mágica ou
complexidades extremas, em sua maioria os circuitos dos pedais são simples e diretos
(seguindo uma lógica de combinação, quebra cabeça). Seguindo este mesmo conceito,
podemos concluir que a modificação ou personalização destes efeitos também pode ser feita
de modo simples.

Muitos dos efeitos são subconjuntos e variações de outros, um booster de sinal pode ser
adaptado para gerar distorção com o aumento do ganho do circuito assim como uma distorção
pode virar um booster com a redução de seu ganho. Um booster limpo pode se transformar
em um booster de agudos com alterações em seus filtros ou equalização. Abaixo veremos os
pontos de mudança mais comuns:

Filtros de entrada e saída: Esses trechos dos circuitos determinam a faixa de sinal que o efeito
permitirá na entrada ou saída do circuito, pequenas mudanças aqui podem fazer grande
diferença, para adaptar muitos dos efeitos existentes para o uso com o baixo basta diminuir a
faixa de corte das freqüências graves, em outros casos, pedais pouco ou muito agudos podem
ser modificados para ter uma faixa de saída de acordo com o gosto do músico, todas essas
alterações podem ser feitas através desses filtros. Pesquisa adicional: Filtros de Passagem de
Alta e de Baixa freqüência.

Equalização Adicional: Uma das modificações mais comuns é a adição de novos controles de
equalização em efeitos já existentes, estes novos controles agregam flexibilidade ao efeito e
permitem que o mesmo se adapte com maior facilidade a diferentes instrumentos e
amplificadores. A ferramenta mais comum para este tipo de alteração é o TSC (Tone Stack
Calc), este programa gratuito permite visualizar as curvas de equalização, simular mudanças e
adaptações dos circuitos de equalização mais comuns. Depois de definir o circuito a ser
utilizado, basta adaptá-lo para o uso em outros efeitos.

Controles Adicionais: Consiste na adição de funções a um pedal já existente, o modo mais


comum de fazer isso é através de componentes diferentes em ByPass. Através de uma chave é
possível alterar a intensidade de um sinal que entra no circuito, basta que um resistor seja
adicionado no caminho; as possibilidades aqui são inúmeras, basta apenas uma chave e um
novo componente para que seu circuito possa mudar de acordo com a vontade do músico.

Combinação de Efeitos: Alguns dos circuitos mais interessantes partem da combinação de


outros circuitos, quando juntamos uma distorção e um emulador de falantes podemos definir

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um pré-amplificador que poderá ser ligado diretamente para gravação, do mesmo modo,
distorções combinadas com boosters de sinal facilitam a mudança do volume do instrumento
no momento do solo.

Criação: Utilizando os conceitos acima combinados com uma boa dose de criatividade
permitem que ainda hoje sejam criados novos efeitos, através do refinamento de circuitos
mais antigos ou de suas combinações. Boa parte da criação está ligada aos experimentos e
pesquisa, tanto na área técnica quanto em relação à opinião dos músicos em geral.

Customização: Aqui é por sua conta, encontre e crie um lugar bacana para suas idéias criativas.
Você pode pensar um “chassi” de metal, acrílico ou plástico - ou até em vários formatos: lata
de sardinha, chinelas, tênis .Dependendo da escolha, você pode aplicar uma pintura
eletroestática. A pintura eletrostática ou lacagem é um processo de pintura electrostática,
que tem como finalidade o revestimento do ferro, alumínio ou outros metais com uma película
de polímero termo-endurecível colorido (pó de poliester). Existem inúmeras cores que podem
ser utilizadas, sendo o branco, verde, cinza e castanho as mais habituais.Este processo de
pintura garante a flexibilidade da peça sem ofender a pintura. Quando uma peça é pintada a
tinta recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que ela se fixe na peça.

Criação e Customização de Pedais e Efeitos Sonoros:


Concepção/Criação: Eric Barbosa
Texto: Eric Barbosa
Produção Executiva / Artística/ Didática: Eric Barbosa
Revisão de Texto/Suporte: Eric Barbosa

Para mais informações, acesse:

Deliberarte – Núcleo de Arte & Cultura

deliberartecultura@gmail.com

www.deliberarte.wordpress.com

Eric Barbosa
Fone: + 55 11 95215.4743 / +55 85 97270565 / +55 85 8956. 8119
Skype: eric.barbosa.fossil
ericdsbarbosa@gmail.com / criandopedaisefeitos@gmail.com
www.ericbarbosa.com - www.criandopedaiseefetios.blogspot.com
São Paulo/SP – Brasil e Fortaleza/CE – Brasil

Realização: www.criandopedaiseefeitos.blogspot.com
>>> PATROCÍNIO:

>>> APOIO:

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